Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

domingo, 6 de julho de 2025

Cine Dica: Cineclube Torres apresenta filme francês cult "Sem Teto Sem Lei" da Agnès Varda

O filme inaugura o ciclo de julho com filmes relacionados com pessoas em situação de rua, na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, junto da UP Idiomas. Recentemente na cidade se acendeu a discussão sobre a população em situação de rua, com direito a audiência pública e muitas manifestações, algumas abertamente violentas e inumanas, nas redes sociais.

O Cineclube Torres, seguindo a sua tradição de defensora dos Direitos Humanos e dos valores humanistas característicos de quem opera na esfera cultural, fez um recorte a partir de autênticas gemas da cinematografia europeia e brasileira.São obras sensíveis que levam a repensar ideias e preconceitos ao colocar o espectador em perspectivas inusitadas, em histórias que envolvem exclusão e marginalização social.

Na primeira sessão, a obra prima da principal diretora da Nouvelle Vague, Agnès Varda, "Sem Teto Nem Lei" de 1985, com a atriz Sandrine Bonnaire no papel de uma andarilha perambulando pelas campanhas francesas. A história e a personalidade dela é reconstruida através de encontros e desaventuras, num registro sensível e semi documental da busca de uma plena liberdade.

"Não apenas é um lindo road movie sobre uma pessoa viajando pelos arredores da França, é, antes de tudo, um filme sobre uma mulher andarilha, como o título diz “sem teto nem lei”, isto é, em uma sociedade em que as mulheres devem estar sempre “resguardadas” por uma instituição ou outra (família, marido, igreja, escola, trabalho), uma mulher que escolhe largar tudo para viajar por aí sozinha, é algo bastante raro de se encontrar" (Larissa Goya Pierry, Medium).

A sessão, com entrada franca, integra a programação continuada realizada na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, pelo Cineclube Torres, associação sem fins lucrativos com 13 anos de história, em atividade desde 2011, Ponto de Cultura certificado pela Lei Cultura Viva federal e estadual, Ponto de Memória pelo IBRAM, Sala de Espetáculos e Equipamento de Animação Turística certificada pelo Ministério do Turismo (Cadastur), contando para isso com a parceria e o patrocínio da Up Idiomas Torres.

Serviço:

O que: Exibição do filme  "Sem Teto Nem Lei", de Agnès Varda (França - 1985) - 1h46m

Onde: Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, junto à escola Up Idiomas, Rua Cincinato Borges 420, Torres

Quando: Segunda-feira, 7/7, às 20:00

Ingressos: Entrada Franca, até lotação do local (aprox. 22 pessoas).

Cineclube Torres

Associação sem fins lucrativos

Ponto de Cultura – Lei Federal e Estadual Cultura Viva

Ponto de Memória – Instituto Brasileiro de Museus

Sala de Espetáculos e Equipamento de Animação Turística - Cadastur


CNPJ 15.324.175/0001-21

Registro ANCINE n. 33764

Produtor Cultural Estadual n. 4917

sexta-feira, 4 de julho de 2025

Cine Especial: De Ray Harryhausen - 'Fúria de Titãs'

George Lucas a recém havia sacudido o mundo com o seu primeiro filme da franquia "Star Wars" (1977) e que acabou mudando a forma de fazer filmes de aventura e fantasia para sempre. Contudo, muitos realizadores mantiveram as suas raízes de se fazer cinema naquela época, como foi no caso do mestre de efeitos visuais Ray Harryhausen, responsável por filmes como "Jasão e o Velo de Ouro" (1963) e que muitos acabam se lembrando graças aos efeitos "stop motion" em que representavam as criaturas da trama. Em "Fúria de Titãs" (1981)  Harryhausen criou na sua forma em realizar mundos fantásticos, uma trama vinda da mitologia grega, em que o grande herói era Perseus (Harry Hamlin) que luta com inúmeros seres mitológicos para salvar a vida de Andrômeda (Judi Bowker).

São inúmeros momentos de pura fantasia e boa aventura de antigamente em que heróis e vilões eram bem definidos, Ray Harryhausen cria momentos antológicos como o confronto da Medusa que dá de dez a zero contra a refilmagem lançada em 2010 e o confronto do protagonista com o monstro Kraken é muito mais emocionante. Destaque para Laurence Olivier como Zeus em um dos seus últimos papeis de sua carreira. Embora o filme tenha sido dirigido pelo diretor Desmond Davis a maioria dos cinéfilos de hoje sempre associam esse filme a Ray Harryhausen, pois o coração e a alma do longa se encontra em sua ténica de stop motion como um todo.

Curiosamente, o personagem amaldiçoado Calibos seria do começo ao fim um personagem 100% em stop motion. Porém, os realizadores haviam criado um roteiro em que o personagem falasse diversas vezes e portanto era necessário um ator nestas cenas. Coube ao interprete Neil McCarthy dar vida ao personagem nestas cenas, mas que ao mesmo tempo se intercalava com o boneco em stop motion e cujo resultado surpreende até hoje.

Aliás, os efeitos visuais ainda impressionam nos dias de hoje, mesmo em uma época pós "Star Wars" e que muitos não sabiam ao certo em qual caminho correto a trilhar. Tanto Desmond Davis como  Ray Harryhausen optaram em manter o que faziam de melhor antigamente e por conta disso podemos ver, por exemplo, maquetes muito bem feitas, tanto de Olympus a casa dos Deuses, como também as principais cidades mitológicas que aparecem na trama. Destaque para a cidade que é destruída pelas ondas gigantes provocadas pelo monstro Kraquen.

Neste último caso, a criatura visualmente me lembrou muito aquela que foi vista em "Vinte Milhões de Milhas da Terra" (1957). Se por um lado faltou um pouco de mais originalidade da parte de  Ray Harryhausen, do outro, ao menos ele superou as expectativas na criação da Medusa, já que em outras adaptações a personagem era sempre interpretada por uma mulher bonita e cuja as cobras na cabeça eram muito artificiais. Aqui, a personagem ganha vida através do stop motion, cujo visual aterroriza até hoje e sendo um dos maiores feitos da carreira de Ray Harryhausen.

Num ano como 1981, marcado por sucessos como "Oss Caçadores da Arca Perdida", "Superman II: A Aventura Continua" e "007 Somente para Seus Olhos", "Fúria de Titãs" conseguiu a honrosa décima primeira posição entre os mais assistidos, tendo arrecadado mais de US$ 40 milhões contra um orçamento de U$$ 15 milhões. O filme acabou sendo revisitado não somente em VHS, como também diversas vezes pela TV e conquistando uma geração que cresceu assistindo essa incrível aventura baseado na mitologia grega. Outro grande fator positivo para o filme foi sua ótima trilha musical aventuresca composta por  Laurence Rosenthal.

O filme foi um dos últimos trabalhos de  Ray Harryhausen que após isso se aposentou do mundo artístico. O seu stop motion somente seria relembrado através de cineastas que cresceram e se tornando grandes fãs do realizador como foi no caso do diretor Tim Burton e que trouxe a técnica de volta a partir do seu clássico "Os Fantasmas se Divertem".  Ray Harryhausen viria a falecer em 07 de Maio de 2013, mas cujo seu legado continuaria vivo até nos dias de hoje.

"Fúria de Titãs" é um exemplo de um grande filme de aventura e fantasia que não envelhece através do tempo e isso se deve graças a genialidade de grandes artistas ténicos como no caso de Ray Harryhausen.

     Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  

Instagram: @ccpa1948 

 
Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin Instagram e Tik Tok 

Cine Dica: Sessão Clube de Cinema (05/07): "Memórias de um Caracol" na Cinemateca Paulo Amorim

Nosso encontro deste sábado será às 10h15 da manhã, na Sala Eduardo Hirtz da Cinemateca Paulo Amorim (CCMQ), com a exibição de "Memórias de um Caracol", a mais recente animação do premiado cineasta australiano Adam Elliot, conhecido por "Mary & Max – Uma Amizade Diferente". O filme é uma história agridoce de resiliência, perdas e reencontros, narrada com o inconfundível estilo de Elliot. Acompanhamos Grace (Sarah Snook), uma menina sensível que cresce em meio à solidão, tragédias familiares e adoção forçada, até encontrar uma inesperada amizade com Pinky (Jacki Weaver), que a ajuda a redescobrir a beleza da vida.

Com sua técnica artesanal de stop motion, sem o auxílio de efeitos digitais, o diretor entrega um filme visualmente marcante e emocionalmente poderoso. Apesar da estética aparentemente simples, a obra é profunda em temas e complexa em emoções – e talvez ainda mais pungente do que seu trabalho anterior. A beleza, aqui, é quase sempre rústica e melancólica, mas absolutamente tocante.


Confira os detalhes da sessão:


SESSÃO DE SÁBADO NO CLUBE DE CINEMA

📅 Data: Sábado, 05/07/2025, às 10h15 da manhã

📍 Local: Sala Eduardo Hirtz, Cinemateca Paulo Amorim (CCMQ)

Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico, Porto Alegre


Memórias de um Caracol (Memoir of a Snail)

Austrália, 2024, 94 min, classificação livre

Direção e roteiro: Adam Elliot

Elenco (vozes): Sarah Snook, Kodi Smit-McPhee, Jacki Weaver, Eric Bana, Dominique Pinon, Nick Cave

Sinopse: Na Austrália dos anos 1970, Grace cresce em uma família marcada por perdas e solidão. Após ser separada de seu irmão gêmeo e viver anos de isolamento, encontra apoio em uma amizade improvável com Pinky, uma mulher idosa e excêntrica. Juntas, constroem um laço de afeto que transforma suas vidas.

     Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  

Instagram: @ccpa1948 

 
Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin Instagram e Tik Tok 

quinta-feira, 3 de julho de 2025

Cine Dica: Streaming - 'Duna: A Profecia'

Sinopse: Ambientada 10 mil anos antes do nascimento de Paul Atreides, a trama acompanha duas irmãs da Casa Harkonnen na luta contra forças que ameaçam a humanidade e na fundação da mística seita Bene Gesserit.

Uma coisa que eu reparo com relação a tudo o que já foi criado do universo "Duna", tanto a partir do livro escrito por Frank Herbert, como das adaptações recentes e comandadas por Denis Villeneuve, é que elas obtêm um grande sucesso, mas através de um público que aprecia mais a ficção científica como um todo. Por mais que a história possua o seu teor subliminar com relação aos dilemas do mundo real, a saga não atrai um público em geral e fazendo eu me perguntar até onde irá se sustentar. A série "Duna: A Profecia" (2024) é um teste de fogo deste universo criado por Frank Herbert.

A trama se passa mais de dez mil anos antes dos eventos vistos na trama dos dois últimos longas, onde conhecemos as origens da seita Bene Gesserit. No decorrer da trama, conhecemos não somente os principais protagonistas desta seita, como também os principais líderes das casas que formam esse império galáctico. Ao mesmo tempo, jogos políticos levam ao conflito e fazem todos adentrarem em uma guerra inevitável.

A série procura ser fiel a sua fonte original, mas ao mesmo tempo buscando atrair um público leigo e que jamais leu uma página sequer do livro clássico. A diretora Diane Ademu-John, portanto, teve a missão ingrata de atrair esses dois mundos, ao ponto de elaborar um roteiro convidativo, mas que não abandonasse todo o lado complexo que conquistou uma parcela do público. O resultado é eficaz, porém, até certo ponto.

O problema talvez seja fazer com que a gente se identifique com personagens que para um público mais amplo soe como novidade e por conta disso demora para nós simpatizamos com eles. A irmandade das mulheres, por exemplo, é o ponto principal da trama como um todo, mas nenhuma ali consegue atrair a nossa atenção de forma imediata, sendo que isso somente o programa obtém na medida que a história vai avançando. Até lá, a série é moldada por conspirações, traições, sexo e revelações.

Do elenco, se destaca realmente Travis Fimmel, ao interpretar o personagem Desmont Hart e se tornando braço direito do Imperador. Porém, ele é incrivelmente complexo, colocando em dúvida sobre quais são as suas reais intenções e culminando em decisões que nos fazem questioná-lo. A sua origem, por sua vez, é algo guardado até o último minuto da série e sendo o ponto alto diga-se de passagem.

Tendo sido anunciada a segunda temporada recentemente, os realizadores precisarão se empenhar cada vez mais caso desejem, não somente manter o público fiel a "Duna", como também ter a chance de atrair uma maior massa. Não basta somente se inspirar em sucessos do passado como "Game of Thrones", como também saber obter alma própria. "Duna: A Profecia" é uma série que atrai os fãs mais ferrenhos e fazendo do seu futuro algo indefinido. 

Onde Assistir: HBOMax 

     Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  

Instagram: @ccpa1948 

 
Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin Instagram e Tik Tok 

Cine Dicas: Estreias do Final de Semana (03/07/25)

 JURASSIC WORLD: RECOMEÇO

Sinopse: Novo capítulo da franquia Jurassic World, Jurassic World: Recomeço acompanha uma equipe intrépida em uma missão para obter amostras de DNA das três criaturas mais colossais da terra, mar e ar.



Stella: Vítima e Culpada

Sinopse: Stella é uma jovem judia alemã que cresce em Berlim durante o regime nazista. Apesar da repressão no país, ela sonha em ser cantora de jazz. A vida da garota se transforma em uma tragédia quando, em fevereiro de 1943, ela é forçada a se esconder com os pais. Porém, após ser capturada e torturada pela Gestapo, Stella aceita uma condição para evitar que ela e a família sejam mandados para o campo de concentração de Auschwitz: trair e deletar outros judeus. 

     Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  

Instagram: @ccpa1948 

 
Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin Instagram e Tik Tok 

Cine Dica: Cinemateca Capitólio - PROGRAMAÇÃO 3 a 9 de julho de 2025

 CHAPLIN RESTAURADO

Em comemoração aos 100 anos da estreia de Em Busca do Ouro (The Gold Rush), a Cinemateca Capitólio e a distribuidora Filmes do Estação exibem a obra-prima de Charles Chaplin em cópia restaurada em 4K, no sábado, 05 de julho, às 19h. O valor do ingresso é R$ 16,00.


Mais informações: https://www.capitolio.org.br/eventos/9006/em-busca-do-ouro/


NOIR ARGENTINO NO PROJETO RAROS

Na sexta-feira, 4 de julho, às 19h30, a Cinemateca Capitólio apresenta uma edição do Projeto Raros com um marco do cinema noir argentino: Se Eu Morrer Antes de Acordar, de Carlos Hugo Christensen. Com entrada franca, a sessão será apresentada pelo crítico Carlos Thomaz Albornoz.


Mais informações: https://www.capitolio.org.br/eventos/9001/projeto-raros-se-eu-morrer-antes-de-acordar/


PRÊMIO GRANDE OTELO

A partir de quinta-feira, 3 de julho, a Cinemateca Capitólio apresenta sessões gratuitas dos filmes finalistas das categorias Longa-Metragem Ficção, Longa-Metragem Comédia e Longa-Metragem Documentário do Prêmio Grande Otelo 2025.


Mais informações: https://www.capitolio.org.br/programacao/


GRADE DE HORÁRIOS

3 a 9 de julho de 2025


3 de julho (quinta-feira)

14h30 – Cinema Negro na Escola

17h – O Império

19h – O Auto da Compadecida 2


4 de julho (sexta-feira)

14h30 – Cinema Negro na Escola

17h – Estômago 2 – O Poderoso Chef

19h30 – Projeto Raros: Se Eu Morrer Antes de Acordar


5 de julho (sábado)

15h – Leitura do roteiro: Nós, que nos queremos tão pouco

16h30 – Kasa Branca

19h – Em Busca do Ouro


6 de julho (domingo)

15h – O Dia que Te Conheci

16h30 – Grilhões do Passado

18h30 – A Paixão de uma Vida


8 de julho (terça-feira)

14h30 – Cinema Negro na Escola

17h – A Paixão de uma Vida

19h15 – Grilhões do Passado


9 de julho (quarta-feira)

14h30 – Cinema Negro na Escola

17h – Câncer com Ascendente em Virgem

19h – Mostra de Filmes – PUC-RS

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Cine Dica: Streaming - 'Star Wars, Ahsoka e Skeleton Crew'

O universo expandido da franquia Star Wars se torna muito difícil de acompanhar mesmo eu sendo um fã, pois sempre optei mais em acompanhar os filmes para o cinema. Porém, com advento do Dsney+, e devido a fome de riqueza da casa do Mickey Mouse, era inevitável que surgissem mais filmes e séries ao longo desses últimos anos e explorando cada vez mais aventuras de uma galáxia distante. Desses derivados, surge do nada a série “Ahsoka” (2023), cuja personagem central havia surgido lá atrás nas séries de desenhos animados das Guerras Clónicas e que aqui ganha o papel de grande protagonista.

Interpretada por Rosario Dawson, Ansoka surgiu em carne e osso pela primeira vez em "O Mandaloriano", mas sendo o suficiente para os fãs salivarem em ver a sua jedi preferida em uma série somente sua. O pedido foi atendido e o estúdio lança essa série carregada da mitologia do universo criado por George Lucas, mas cujas diversas informações acabam confundindo o marinho de primeira viagem. A série está longe de ser ruim, sendo que ela chega a ser até tão boa quanto a última temporada de "O Mandaloriano".

Porém, pelo fato da protagonista e os demais personagens já tenham sido apresentados em outras mídias a gente demora um pouco para assimilar diversas informações que vão sendo lançadas na nossa frente, além de claro tentar compreender as motivações dos respectivos personagens. Ficamos nos perguntando, por exemplo, o conflito pessoal envolvendo Ahsoka e sua aprendiz Sabine e que, curiosamente, é tanto uma Jedi como uma Mandaloriana.

Claro que isso é tudo uma forma de manter fiel os fãs já antigos da franquia, mas ao mesmo tempo de atrair uma nova leva, mesmo quando a mesma irá demorar para assimilar tantas informações. Porém, separando essa observação, a série é um colírio para os olhos, cujo efeitos visuais que moldam a ação não deve nada para uma superprodução para o cinema e cujo algumas cenas são realmente fantásticas. Pode-se dizer que a cena das baleias alienígenas voadoras irá facilmente entrar entre os melhores momentos de toda a franquia dos últimos anos e quem assistiu sabe do que eu estou falando.

Com a participação mais do que especial Hayden Christensen, "Ahsoka" expande o universo Star Wars para uma nova fronteira, mesmo trazendo consigo diversas informações que podem assustar determinados padawans iniciantes.    

    

"Star Wars: Skeleton Crew"

Nas mãos na Disney o universo expandido de Star Wars alcançou novas esferas e atraindo até mesmo pessoas que nunca haviam dado bola para essa fantasia fantástica criado por George Lucas. Porém, se houve acertos como "O Mandaloriano", por outro lado, a série "The Acolyte" dividiu a opinião do público e da crítica. "Star Wars: Skeleton Crew" (2024), por outro lado, é uma série despretensiosa e que nasceu somente para entreter o público mais jovem na medida certa.

A trama segue quatro jovens que, após se perderem na galáxia, embarcam em uma jornada perigosa e emocionante para encontrar o caminho de volta para casa. Nessa jornada, eles enfrentam desafios e descobrem segredos ocultos do universo, enquanto aprendem a confiar uns nos outros e a superar suas próprias limitações. No meio do caminho, o pirata espacial Jod (Jude Law) que decide ajudar o jovens, mas tendo desejos ocultos que serão revelados aos poucos na história.

Quando a primeira trilogia de  "Star Wars" foi lançada o cinema vivia uma nova fase com relação aos longas de aventura, onde em alguns casos haviam crianças como protagonistas e sempre se metendo em altas aventuras. "Os Goonies" (1985) é um ótimo exemplo a ser lembrado e acredito eu que os realizadores de "Star Wars: Skeleton Crew" tenham crescido assistindo a esses filmes e servindo de base para a criação da série. Você pode não ter nenhum conhecimento prévio do universo expandido de "Star War" que irá compreender e se identificar com os personagens centrais da história.

Com ótimos efeitos visuais, a série é leve, descontraída, com ótimas cenas de ação e sendo protagonizado por personagens cativantes. As crianças, por exemplo, cada uma tem uma personalidade distinta e sendo bem construídas na medida de cada episódio que passa. Porém, o grande destaque fica para atuação de Jude Law, que aqui é uma espécie de anti-herói e que se difere de outros que já apareceram neste universo expandido.

O lado bom disso tudo é que a série possui começo, meio e fim bem amarrados e portanto pode muito bem se encerrar por aqui. Contudo, como falamos de uma franquia bilionária, não me surpreenderia se a Disney decidisse criar um segundo ano e com uma nova leva de aventuras para esses pequenos personagens. Resta, porém, saber o quanto de pessoas assistiram no decorrer de cada episódio.

"Star Wars: Skeleton Crew"  é uma agradável surpresa para os fãs de Star Wars que aguardavam uma boa aventura e nenhum pouco pretensiosa

Onde Assistir: Disney+   

     Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  

Instagram: @ccpa1948 

 
Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin Instagram e Tik Tok