Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

terça-feira, 20 de maio de 2025

Cine Dica: Em Cartaz - 'Em Rumo a Uma Terra Desconhecida'

Sinopse: Chatila e Reda, dois primos palestinos refugiados em Atenas, sonham com uma vida melhor. Determinados a reunir dinheiro suficiente para adquirir passaportes falsos e se mudarem para a Alemanha, eles recorrem a todos os meios possíveis.   

Em tempos de guerra, ou golpes de estado pelo mundo, muitas pessoas abandonam os seus países para obterem uma nova vida em outro país, mas mal sabem as adversidades que terão que enfrentar. "Eu, Capitão" (2023), por exemplo, revela uma cruzada infernal sobre dois jovens que desejam obter os seus sonhos, mas conhecendo o lado duro da realidade que torna esse objetivo muito mais distante do que imaginam. O palestino "Em Rumo a Uma Terra Desconhecida" (2024) nos revela a dificuldade de um imigrante sair de um determinado refúgio e tornando a sua debandada quase impossível.

Dirigido por Mahdi Fleifel, a trama se passa na Grécia, onde acompanhamos os primos palestinos Chatila (Mahmoud Bakri) e Reda (Aram Sabbah) sonhando em fugir para a Alemanha em busca de uma vida digna. Refugiados e marginalizados, eles economizam para comprar passaportes falsos, mas a trajetória para a liberdade é árdua e cheia de armadilhas. Por conta disso, eles decidem adentrar em certos esquemas para obter dinheiro para saírem de lá, mas correndo o risco de deixarem de ser eles mesmo no decorrer do tempo.

O filme é uma realidade nua e crua sobre o fato de os imigrantes perderem a sua própria identidade, não somente para obter passaportes falsos, como também sucumbirem aos delitos para obterem alguns recursos. Além disso, o submundo das drogas e do sexo fazem com que se tornem presas fáceis para um caminho sem volta e cabem os protagonistas serem resistentes antes que seja tarde. Se por um lado Chatila busca um equilíbrio para tentar sair da Grécia, por outro lado, Reda é o mais fraco para cair em certas tentações, mas não escondendo a inocência perante uma realidade que lhe suga aos poucos.

Através de cenários naturais, o cineasta Mahdi Fleifel cria para os protagonistas uma realidade de poucos recursos, onde a telinha de um celular se torna um único meio que os liga para os seus entes queridos que abandonaram no outro lado do mundo e ao mesmo tempo um recurso para obterem meios escusos. O filme procura não fazer com que a gente julgue os atos dos protagonistas, sendo que eles já se julgam pelas suas escolhas e fazendo com que qualquer fantasia que eles tenham com relação a um mundo melhor caia por terra. A inocência que uma vez tiveram em algum ponto de suas vidas é deixada de lado uma vez que são jogados à própria sorte para um futuro indefinido.

Tanto Mahmoud Bakri como Aram Sabbah estão ótimos em seus respectivos papéis, sendo que os seus personagens são dois lados da mesma moeda, ambos de personalidades distintas, mas tendo que conviver com as mesmas consequências. Reda, por exemplo, é a figura sucumbida perante as piores coisas criadas pelo sistema capitalista que deseja que os imigrantes não consigam obter a sua entrada para o novo mundo, mas sim que desapareçam em qualquer esquina e que sejam jogados para dentro do lixo. Já Chatila é aquele persistente que dribla as regras de todo sistema, mesmo quando não há quase nenhuma esperança.

Portanto, o ato final se torna simbólico para ambos os protagonistas, quando vemos eles irem em direção a um destino desconhecido e fazendo com que nós levantamos as inúmeras possibilidades com relação ao futuro. O final, por sua vez, me lembrou de clássicos americanos como "Perdidos na Noite" (1969) e "A Primeira Noite de um Homem" (1967), mas ali havia certo fio de esperança, enquanto aqui não há nada, a não ser a possibilidade de continuarem vivos em uma terra que não lhes pertence.  "Em Rumo a Uma Terra Desconhecida" vemos uma realidade árdua que o ocidente tenta ignorar, mas que se encontra lá doa o que doer.  

     Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  

Instagram: @ccpa1948 

 
Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin Instagram e Tik Tok 

Cine Dica: Cinemateca Capitólio - PROGRAMAÇÃO 22 a 28 de maio de 2025

Ed Wood


MOSTRA O CINEMA VAI AO CINEMA

De 22 de maio a 6 de junho, a Cinemateca Capitólio apresenta a mostra O cinema vai ao cinema, com obras que retratam as salas de cinema como receptáculos de memórias afetivas onde a vida de seus espectadores se confunde com as tramas projetadas na tela, e mostram diferentes perspectivas do ato de criação de imagens cinematográficas. A programação destaca filmes de realizadores como Ettore Scola, Tim Burton, Bigas Luna, Joe Dante e Woody Allen.


Mais informações: https://www.capitolio.org.br/novidades/8853/o-cinema-vai-ao-cinema/


FILME UNDERGROUND DOS ANOS 70 NO PROJETO RAROS

Na sexta-feira, 23 de maio, às 19h30, o Projeto Raros apresenta a estreia latino-americana da cópia restaurada de Hollywood 90028 (1973), único longa dirigido por Christina Hornisher. Após a projeção, ocorre um debate conduzido pelo Cineclube Academia das Musas, coletivo que pesquisa filmes dirigidos por mulheres. A sessão faz parte da mostra O cinema vai ao cinema. Entrada franca.


Mais informações: https://www.capitolio.org.br/eventos/8856/projeto-raros-hollywood-90028/


OS DRAGÕES EM CARTAZ

A partir de quinta-feira, 22 de maio, a Cinemateca Capitólio exibe Os Dragões, filme de Gustavo Spolidoro. Memórias de um Esclerosado e Inventário de Imagens Perdidas seguem em exibição durante a semana. O valor do ingresso é R$ 16,00.


Mais informações: https://www.capitolio.org.br/programacao/


GRADE DE HORÁRIOS

22 a 28 de maio de 2025


22 de maio (quinta-feira)

15h – Os Dragões

16h30 – Memórias de um Esclerosado

19h – Splendor


23 de maio (sexta-feira)

15h – Os Dragões

16h30 – Memórias de um Esclerosado

18h – A Rosa Púrpura do Cairo

19h30 – Projeto Raros: Hollywood 90028


24 de maio (sábado)

15h – Os Dragões

17h – Inventário de Imagens Perdidas

19h – Matinee - Uma Sessão Muito Louca


25 de maio (domingo)

15h – Os Dragões

16h30 – Memórias de um Esclerosado

18h – Demons - Filhos das Trevas + debate


27 de maio (terça-feira)

15h – Os Dragões

16h30 – Memórias de um Esclerosado

19h – Cine Estalo – 14ª Bienal


28 de maio (quarta-feira)

15h – Os Dragões

16h30 – Memórias de um Esclerosado

19h30 – A Rosa Púrpura do Cairo

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Cine Dica: Em Cartaz - 'Sex'

Sinopse: Dois faxineiros surpreendem um ao outro durante o almoço: um diz que fez sexo com um homem, enquanto o outro se preocupa com um sonho vívido no qual David Bowie o vê como uma mulher.   

Em tempos atuais certos tabus da sociedade têm sido quebrados, principalmente quando o tema é o sexo e sendo discutido de forma mais aberta nos últimos tempos. Porém, a questão ainda é difícil de ser dialogada, principalmente entre casais que ainda mantêm certos valores do passado intactos, mas que nem sempre corresponde com os seus verdadeiros sentimentos. "Sex" (2024) fala sobre intimidades, segredos e até que ponto é preciso ser sincero com relação a esse assunto.

Dirigido por Dag Johan Haugerud, acompanhamos a história de dois colegas de trabalho na meia-idade, ambos em casamentos heterossexuais, que, após duas experiências recentes e inusitadas, passam a questionar suas sexualidades e identidades de gênero. Enquanto um revela que teve a sua primeira experiência homossexual, o outro revela que anda tendo sonhos estranhos com o cantor David Bowie. Uma vez que ambas as versões de suas histórias são ouvidas pelos seus familiares é então que cada um deverá lidar com as suas sinceridades.

Dag Johan Haugerud já pode facilmente ser observado mais de perto pelos críticos e cinéfilos de plantão, principalmente para aqueles que apreciam um cinema mais autoral. O Filme é o primeiro capítulo de uma trilogia que o realizador desenvolveu, sendo que o papel do sexo é usado como motor pulsante nas tramas, mas que, curiosamente, são através dos diálogos que o assunto se torna mais interessante do que qualquer ato carnal visto em cena. O trunfo está na naturalidade dos personagens em falar sobre o assunto, ao ponto dos dois amigos se surpreenderam com a revelação um do outro, mas jamais recuarem com relação ao que haviam sentido em suas experiências distintas uma da outra.

Nota-se, por exemplo, que há uma preocupação da parte do cineasta em fazer um enquadramento cada vez mais fechado a partir da conversa da dupla principal da trama. É como se o cineasta procura se focar na ação e reação dos personagens, sendo que boa parte dessa passagem quase não há corte e fazendo com que a conversa se torne ainda mais interessante. Isso se intensifica ainda mais quando um deles volta para casa e é revelado que ele havia confessado a sua esposa que havia feito sexo com outro homem.

Por vários minutos Dag Johan Haugerud não opta em mostrar a expressão da esposa, sendo que somente isso ocorre quando há corte brusco e revelando uma expressão cansada da mulher uma vez que passou o dia inteiro pensando no assunto. Enquanto o marido procura explicar que isso foi uma forma natural de isso acontecer, por outro lado, a esposa representa aquele lado mais conservador que não aceita facilmente a questão, mas que não esconde certa dor e uma paixão ainda pulsante pelo marido. É através dos dois que o filme nos leva há bastante questionamentos sobre até que ponto é realmente necessário ser aberto sobre determinados assuntos, pois por mais que quebremos certos tabus, sempre haverá aqueles que nunca aceitam de modo tão fácil.

Embora delicado em alguns momentos, Dag Johan Haugerud  procura construir uma narrativa que transite entre momentos dramáticos, para um humor mais refinado, principalmente quando o outro protagonista começa a ser cada vez mais assombrado pelos sonhos onde se encontra o cantor David Bowie. Vale destacar a divertida química entre ele e o seu filho, sendo que o último está à frente do seu pai com relação a certos assuntos e fazendo com que ambos protagonizem os momentos mais divertidos do filme como um todo. Atenção para passagem em que eles visitam uma médica, sendo que ela conta uma história que sintetiza todos os dilemas que os personagens convivem dentro da trama.

Os intérpretes Jan Gunnar Røise e Thorbjørn Harr se saem muito bem em seus respectivos papéis, sendo que a primeira rodada de conversa de ambos juntos em cena é o que faz o filme nos conquistar de forma imediata. Siri Forberg, porém, não fica muito atrás, ao interpretar a esposa do primeiro e carregando o peso de não saber como processar essa informação vinda do marido. Ambos em cena fazem com que o filme gere até mesmo certa tensão, já que eles se defrontam com o posicionamento distinto de cada um.

Ainda não assisti aos demais títulos que formam essa trilogia, mas essa desperta já a nossa curiosidade e isso graças aos diálogos afiados e uma incrível direção que faz a gente desejar observá-la mais de perto. O sexo, portanto, não precisa necessariamente ser discutido com cenas da ação, mas sim através de diálogos bem construtivos e que nos levam as mais diversas reflexões durante a sessão. Nada mal para um cineasta que ainda tem muito a nos oferecer nos próximos anos.

"Sex" é mais do que aparenta ser, ao colocar em pauta um assunto de forma aberta, mesmo sendo um tabu para aqueles que ainda não sabem como encará-la. 

     Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  

Instagram: @ccpa1948 

 
Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin Instagram e Tik Tok 

Cine Dica: Sala Redenção apresenta mostra sobre colapso ecológico

Do dia 19 ao dia 23 de maio, com sessões às 16h e às 19h, a Sala Redenção apresenta a mostra “Territórios em Transformação: Cinema e Meio Ambiente”. A programação reúne filmes que exploram os efeitos da crise ambiental sobre os corpos, as paisagens e as formas de imaginar o mundo. De dramas íntimos a thrillers políticos, as obras selecionadas traçam um panorama das disputas simbólicas e concretas que moldam os territórios contemporâneos.

A programação contempla sessões de cinco longa-metragens e uma sessão de curtas. As exibições de abertura, de “Enquanto o sol bate” e “Planeta Feminino” são seguidas de conversas com especialistas. Dentre os filmes em cartaz também estão “Salgueiros Cegos, Mulher Adormecida” (2022), animação baseada em contos de Haruki Murakami, e “Rouge” (2020), drama político que acompanha duas personagens em uma jornada contra o despejo irregular de resíduos industriais.

Algumas das sessões têm previstas conversas com especialistas na área ambiental e a sessão de encerramento exibe cinco curtas-metragens, indicados pelas entidades realizadoras da 10ª FestA dA BioDiverSidadE – evento organizado por mais de 25 organizações sociais. Os filmes compõem o calendário de atividades do evento, junto com diversas outras ações ao longo da semana. Mais detalhes na página da 10ª FestA dA BioDiverSidadE.

A entrada é franca e aberta à comunidade em geral. A Sala Redenção está localizada no campus centro da UFRGS, com acesso mais próximo pela Rua Eng. Luiz Englert, 333. 

Confira a programação completa no site oficial da sala clicando aqui. 

domingo, 18 de maio de 2025

Cine Dica: O cinema francês volta ao Cineclube Torres com "Não, Minha Filha, Você Não Irá Dançar"

 Mais uma exibição no âmbito da programação continuada do Cineclube na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, junto da UP Idiomas.

Mais conhecido pelas suas joviais comédias musicais, o diretor Chistophe Honoré propõe uma comédia dramática, cheia de alegorias, mantendo seus atores fetiches: os filhos d'arte Chiara Mastroianni, filha de Marcello e de Caterine Deneuve, e Louis Garrel, filho do cineasta Philippe Garrel e da atriz Brigitte Sy. Lena (Chiara Mastroianni) recém está separada e vai com seus dois filhos passar um tempo na casa dos pais no interior da França. Mas a esperança de relaxar e refletir junto dos filhos é ameaçada não só pela pressão de uma mãe controladora, como pela inesperada presença de antigos e novos pretendentes.

"Com o filme, Honoré confirma de vez posição estratégica no país da nouvelle vague. Se, inicialmente, foi rotulado como herdeiro direto de Truffaut e seus temas de amor romântico, agora se mostra cronista de uma geração."(Bruno Yutaka Saito, A Folha de S.P.). A sessão, com entrada franca, integra o ciclo "Maternidade" na programação continuada realizada na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, pelo Cineclube Torres, associação sem fins lucrativos com 13 anos de história, em atividade desde 2011, Ponto de Cultura certificado pela Lei Cultura Viva federal e estadual, Ponto de Memória pelo IBRAM, Sala de Espetáculos e Equipamento de Animação Turística certificada pelo Ministério do Turismo (Cadastur), contando para isso com a parceria e o patrocínio da Up Idiomas Torres.

Serviço:

O que: Exibição do filme  "Não, Minha Filha, Você Não Irá Dançar", de Chistophe Honoré (França - 2009) - 1h45m

Onde: Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, junto à escola Up Idiomas, Rua Cincinato Borges 420, Torres

Quando: Segunda-feira, 19/5, às 20:00

Ingressos: Entrada Franca, até lotação do local (aprox. 22 pessoas).

Cineclube Torres

Associação sem fins lucrativos

Ponto de Cultura – Lei Federal e Estadual Cultura Viva

Ponto de Memória – Instituto Brasileiro de Museus

Sala de Espetáculos e Equipamento de Animação Turística - Cadastur

CNPJ 15.324.175/0001-21

Registro ANCINE n. 33764

Produtor Cultural Estadual n. 4917

Cine Dica: Próximo Cine Debate - 'Meu Bolo Favorito'

Sobre o Filme: Existe o antes e o depois da Revolução Iraniana, sendo que a maioria de nós ocidentais conhecemos mais os “pós” através de filmes como do mestre Abbas Kiarostami. Porém, nos últimos tempos, temos assistido a um outro tipo de Irã através de coproduções vinda de outros países como foi no caso de "A Semente do Fruto Sagrado" (2024). Em "Meu Bolo Favorito" (2024) é tratado sobre o antes e depois da Revolução Iraniana e através da perspectiva de duas pessoas solitárias que buscam saborear um pouco a vida.

Dirigido por Maryam Moghadam e Behtash Sanaeeha, o filme conta a história de uma senhora de 70 anos chamada Mahin (Lili Farhadpour), que vive sozinha em Teerã após a morte do marido e a ida da filha para a Europa. Seguindo sua rotina, regando as plantas, lavando as louças, vendo televisão à noite, Mahin é uma mulher solitária. Porém, certo dia em uma cafeteria, ela conhece um senhor taxista chamado Faramarz (Esmaeel Mehrabi) e decide lhe convidar para ir à sua casa. 

Confira a minha crítica já publicada clicando aqui e participe do próximo Cine Debate. 

     Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  

Instagram: @ccpa1948 

 
Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin Instagram e Tik Tok 

sexta-feira, 16 de maio de 2025

Cine Especial: Próxima Sessão Clube de Cinema - 'Decameron'

Neste sábado, nosso encontro será às 10h15 na Cinemateca Capitólio para assistirmos Decameron, primeiro filme integrante da Trilogia da Vida do cineasta Pier Paolo Pasolini. Baseado em episódios extraídos do clássico Decamerão (1348-1353), do italiano Giovanni Boccaccio, Pasolini tece, com muita poesia e erotismo, um divertido, sensual e popular mosaico da Idade Média, abordando também as desigualdades sociais e a corrupção religiosa do período. Vencedor do Urso de Prata no Festival de Cinema de Berlim.


Confira os detalhes da sessão:

SESSÃO SÁBADO CLUBE DE CINEMA

📅 Data: Sábado, 17/05/2025, às 10h15 da manhã

📍 Local: Cinemateca Capitólio (Rua Demétrio Ribeiro, 1085 – Centro Histórico, Porto Alegre)


Decameron

(Itália / França / Alemanha Ocidental, 1971, 112 minutos, 18 anos)

Direção: Pier Paolo Pasolini 

Elenco: Franco Citti, Ninetto Davoli, Jovan Jovanovic,  Pier Paolo Pasolini 

Sinopse: Coletânea de nove contos do Decamerão de Giovanni Boccaccio: um jovem rico é duplamente enganado; um rapaz finge ser surdo-mudo para conseguir emprego como jardineiro num convento; uma mulher tenta esconder seu amante quando o marido chega mais cedo em casa; um malandro engana um padre em seu leito de morte; irmãos que querem se vingar do amante da sua irmã; um padre astuto tenta seduzir a mulher de seu amigo; dois pilotos com medo do inferno; uma jovem dorme no telhado para encontrar o namorado à noite e um pintor em busca de inspiração para criar uma obra de arte.

Sobre o Filme: "Decameron" é um filme italiano de Pier Paolo Pasolini que estreou em 1971. Uma adaptação de nove histórias do Decameron de Giovanni Boccaccio, coleção de cem novelas escritas entre 1348 e 1353, que é considerada marco literário na ruptura entre a moral medieval e o realismo, substituindo o divino pela natureza como móvel da conduta humana. Lançando mão de doses de humor satírico, o filme é dividido em nove histórias, que compõem um painel da vida social na Itália medieval. "Decameron" acaba sendo uma adaptação para o cinema bem divertida, exibido sem pudores visuais, interpretado por uma série de pessoas comuns sem formação interpretativa entre os atores – em nome da expressão da realidade – e apresentando um contexto peculiar cronologicamente tão distante mas, ao mesmo, ideologicamente tão próximo da vida atual.

     Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  

Instagram: @ccpa1948 

 
Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin Instagram e Tik Tok