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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 20 de março de 2024

Cine Dica: Em Cartaz - 'As 4 Filhas de Olfa'

Sinopse: A partir do desaparecimento de duas de suas quatro filhas, a história da família de Olfa é contada através de uma jornada de rebelião, violência e esperança.  

Kaouther Ben Hania chamou atenção do mundo através do seu genial "O Homem Que Vendeu a Sua Pele" (2021). Porém, se percebe que a realizadora tem uma predileção por filmes que transitam entre a ficção e o documentário e criando assim um verdadeiro jogo cinematográfico. "As 4 Filhas de Olfa" (2023) surpreende aos nos apresentar diversas camadas de uma mesma história e nos levando em situações que nos leva contra as nossas expectativas.

Premiado em Cannes e indicado ao Oscar 2024 como melhor documentário em longa-metragem, o documentário aborda sobre Olfa Hamrouni, uma mulher tunisiana mãe de quatro filhas. Certo dia duas filhas mais velhas desaparecem. Para contar sobre isso, a diretora escalou duas atrizes que passaram a viver com Olfa por um tempo. Assim, o filme transita entre o documentário e ficção e revelando algo até mesmo revelador.

Kaouther Ben Hania entra de cabeça sobre a cruzada dessa mulher e da qual não esconde as cicatrizes emocionais e físicas que obteve ao longo da vida. É curioso observar a interação entre atriz que faz a verdadeira Olfa em determinadas cenas e vendo elas se interagirem. Em um determinado momento, por exemplo, observamos determinada cena em que a verdadeira Olfa está falando com a gente, para logo em seguida as mesmas palavras serem ditas pela atriz, porém, o resultado acaba sendo diferente.

Além disso, o surgimento de duas jovens atrizes que fazem as duas irmãs mais velhas ausentes faz com que as verdadeiras filhas mais novas e Olfa se emocionem na primeira interação entre elas e fazendo com que haja certa química entre todas. Em um determinado momento, por exemplo, nos passa a sensação de que elas acabam se tornando parte da família, ao se entregarem para tentar entender as dores que aquelas mulheres estão passando e obtendo assim um grande resultado.

Além disso, o documentário aborda a trajetória de uma mulher moldada pela violência do homem, o que fez ela se fortalecer e não recuar perante o terror que poderia lhe assombrar. Por conta disso, vemos ela cuidar de suas filhas de forma dura e por vezes, inconsequente, mas desejando o melhor para elas. Infelizmente a influência religiosa, mesmo em um país como a Tunísia que é atualmente democrática, fez com que as duas filhas irei para um caminho sem volta.

Curiosamente, o documentário é construído de uma forma que a gente já imagine sobre os destinos das duas filhas, quando na verdade é algo completamente diferente do que a gente imagina, mas não menos chocante diga-se de passagem. Kaouther Ben Hania procura nos passar a questão que essas mulheres passaram por uma série de testes de sobrevivência, seja nas mãos de homens inconsequências, como também de uma doutrinação retrógrada que não ousa morrer tão cedo. Um mal que não somente aflige a vida dessas personagens, como também de toda pessoa que busca refúgio através da religião, mas somente encontra falsos profetas.

"As 4 Filhas de Olfa" é um retrato delicado da vida e jornada de uma mulher na criação de suas filhas, mas mal sabendo que as adversidades falariam mais alto perante ela. 

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Cine Dica: Próxima Sessão do Clube de Cinema - 'Hamlet'

 Segue a programação do Clube de Cinema no próximo sábado. Apresentaremos uma sessão comentada de "Hamlet" com a presença do diretor Zeca Brito.

SESSÃO COMENTADA CLUBE DE CINEMA

Evento com a presença do diretor do filme

Local: Sala Eduardo Hirtz, Cinemateca Paulo Amorim, Casa de Cultura Mario Quintana 

Data: 23/03/2024, sábado, às 10:15 da manhã


"Hamlet"

Brasil, 2022, 87 min, 12 anos

Direção: Zeca Brito 

Elenco: Fredericco Restori, Jean-Claude Bernardet, Marcelo Restori

Sinopse: O filme combina ficção e documentário para mostrar os dilemas do jovem Hamlet diante de questões pessoais e sociais. O cenário é o caos político no Brasil de 2016, quando os estudantes secundaristas se uniram aos movimentos sociais e tomaram as ruas em protestos. A produção conquistou cinco Kikitos na Mostra de Longas Gaúchos do Festival de Cinema de Gramado (melhor filme, direção, ator, fotografia e montagem), além do prêmio de melhor direção no Festival Internacional de Cine Documental de Buenos Aires.


Atenciosamente,

Carlos Eduardo Lersch

Diretor de Programação CCPA.

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terça-feira, 19 de março de 2024

Cine Dica: O cinema de Zé Celso Martinez Corrêa

Mostra Petrobras/POA Em Cena Zé Celso Martinez Corrêa

de 21 a 24 de março

Cinemateca Capitólio – R. Demétrio Ribeiro, 1085

Entrada gratuita de acordo com a capacidade de lotação do espaço.


O Em Cena apresenta uma Mostra de Cinema dedicada à vida e obra de Zé Celso Martinez Corrêa, um dos nomes mais importantes do teatro brasileiro. A curadoria, feita por Marcelo Drummond, inclui obras que destacam a trajetória e os trabalhos do Teatro Oficina Uzyna Uzona, bem como filmes raros que mostram a colaboração entre Zé Celso e Celso Luccas em Portugal após a Revolução dos Cravos, e em Moçambique durante as comemorações que seguiram à independência. A presença de Celso Luccas para um bate-papo entre as sessões promete enriquecer ainda mais a experiência dos espectadores sobre essa colaboração tão significativa.

Os filmes serão exibidos na Cinemateca Capitólio nos seguintes horários:


21/03 (qui) às 19h

Máquina do Desejo

Direção, Roteiro e Montagem: Joaquim Castro e Lucas Weglinski

Brasil | 2023 | 109 min


23/03 (sáb) às 19h

O Rei da Vela

Direção: Zé Celso e Noilton Nunes

Brasil | 1982 | 160 min


24/03 (dom) às 18h

O Parto

Direção: Zé Celso Martinez Corrêa e Celso Luccas

Brasil, Portugal | 1975 | 31 min.

+ Debate com o Diretor Celso Luccas (entre sessões às 18h40)


24/03 (dom) às 19h30

25

Direção: Zé Celso Martinez Corrêa e Celso Luccas

Brasil, Moçambique |1975 | 140 min


GRADE DE HORÁRIOS

21 a 27 de março de 2024


21 de março (quinta-feira)

15h – Lupicínio Rodrigues - Confissões de um Sofredor

16h45 – Viver Mal

19h – Máquina do Desejo


22 de março (sexta-feira)

15h – Lupicínio Rodrigues - Confissões de um Sofredor

16h45 – Viver Mal

19h30 – Cidade Fantasma + Hausu


23 de março (sábado)

15h – Lupicínio Rodrigues - Confissões de um Sofredor

16h45 – Viver Mal

19h – O Rei da Vela


24 de março (domingo)

15h – Lupicínio Rodrigues - Confissões de um Sofredor

18h – O Parto + debate

19h30 – 25


26 de março (terça-feira)

15h – Lupicínio Rodrigues - Confissões de um Sofredor

16h45 – Viver Mal

19h30 – Homenagem a Antonio Carlos Textor


27 de março (quarta-feira)

15h – Lupicínio Rodrigues - Confissões de um Sofredor

16h45 – Viver Mal

19h30 – Peréio, Eu Te Odeio

Cine Dica: Sessão 'O Véu de Amani'

 


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segunda-feira, 18 de março de 2024

Cine Especial: Clube de Cinema - 'Eu, Capitão'

Nota: Filme exibido para os associados no último Domingo (17/03/24) 

Sinopse: A jornada dos jovens irmãos Seydou e Moussa, que anseiam por um futuro melhor. 

Matteo Garrone já é um nome conhecido vindo do cinema italiano e que, curiosamente, consegue transitar tanto para o cinema realístico como também para o gênero fantástico. É dele, por exemplo, uma de muitas versões de "Pinóquio" (2021) que haviam sido lançados ao longo dos anos, mas cuja fantasia transitava para algo verossímil e fazendo com que os adultos até mesmo se surpreendam. "Eu, Capitão" (2024) é um filme mais cru, mesmo quando o mesmo possui umas pinceladas fantasiosas para deixar tudo menos tenso nesta incrível jornada por um sonho impossível.

O filme conta a história de dois primos, Seydou (Seydou Sarr) e Moussa (Moustapha Fall). Ansiando por um futuro melhor, os dois decidem deixar Dakar, no Senegal, e partir rumo à Europa em uma épica e dramática aventura. O que antes era um sonho se torna em diversos pesadelos para os dois jovens, mesmo quando eles não desistem e e decidem seguir em frente.

Matteo Garrone criou a trama inspirada nas mais diversas histórias sobre imigrantes que cruzaram os países da África para desembarcar na Europa. Se no primeiro ato testemunhamos os dois personagens perseverantes perante o caminho que irão trilhar, por outro lado, nós daqui do outro lado da tela já temos uma noção do que eles irão enfrentar. Uma vez que as adversidades acontecem é então que Matteo Garrone cria o seu cinema na sua maneira.

Com uma belíssima fotografia, o filme nos transmite toda a jornada árdua que os personagens irão passar, fazendo que sintamos até mesmo o cheiro da areia quente do deserto e fazendo a gente já antecipar o que iremos ver. É então que o realizador opta por algo mais fantasioso, afim que tenhamos esperança de que eles irão chegar ao seu tão desejado destino e, portanto, aguardem cenas surreais de determinado personagem até mesmo flutuando. São esses e outros momentos que fazem com que a obra se torne menos penosa ao assisti-la, mas não aliviando o fato que a realidade crua bate mais forte ao longo desta jornada.

O filme vem em um momento que a imigração chegou em um patamar incontrolável, onde diversos países estão caindo devido aos seus conflitos internos e fazendo com que milhares de pessoas sejam obrigadas a entrar em uma cruzada perigosa para atravessar o mundo. Talvez o filme falhe ao fazer de um dos dois personagens alguém que ande através da fé e obtendo assim ajuda até mesmo milagrosa ao longo do percurso. Se por um lado isso soe inverossímil, do outro, o nosso desejo para que ele e seu primo possam se salvar acabe falando mais alto, mesmo quando o ato final nos reserva um caminho aberto com relação ao seu indefinido destino.

Indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional, "Eu, Capitão" é sobre uma jornada em busca da terra prometida, mas cujo sacrifício pelo próximo se torna algo ainda mais valioso no decorrer do percurso. 



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Cine Dica: Mês da Mulher e Dia da francofonia Na Sala Redenção

Annie Colère

Dando continuidade às homenagens ao mês da mulher, a Sala Redenção apresenta a mostra “Francofonia: Diretoras em foco”. A programação também comemora o Dia Internacional da Francofonia (20 de março), que busca celebrar a língua francesa e sua pluralidade. Em cartaz de 11 a 22 de março, a mostra exibe quatro longas-metragens de diretoras contemporâneas, produzidos em países francófonos.

Na abertura da mostra, “Annie Colère” apresenta uma protagonista que participa do movimento pelo direito ao aborto, na França militante dos anos 1970. Já “Libre Garance!” narra uma história familiar da década de 1980, pela perspectiva da protagonista de onze anos. “Falcon Lake”, coprodução entre Canadá e França, apresenta dois jovens construindo uma ligação ao longo de um verão. Por fim, a sessão de encerramento apresenta “La Ligne”, produção da Bélgica, França e Suíça, que retrata a tentativa de recuperar uma relação entre mãe e filha.

“Francofonia: Diretoras em Foco” é uma realização da Sala Redenção, em parceria com a Aliança Francesa de Porto Alegre, a Embaixada da França no Brasil, o Institut Français, a Cinemateca da Embaixada da França, o Consulado da Bélgica, a Embaixada de Luxemburgo em Brasília e o Consulado da Suíça.

As sessões têm entrada franca e são abertas à comunidade em geral. O cinema da UFRGS está localizado no campus central da Universidade, com acesso mais próximo pela Rua Eng. Luiz Englert, 333.

Além da mostra de cinema, outras atividades também celebram a francofonia ao longo do mês de março. Em Porto Alegre, a Aliança Francesa apresenta uma programação que inclui apresentações musicais e debates, que pode ser conferida no site afpoa.com.br. 


Confira a programação completa no site oficial clicando aqui. 

sexta-feira, 15 de março de 2024

Cine Especial: Revisitando 'Meus Vizinhos São Um Terror'

Existem vários motivos dos quais me levaram a me tornar um cinéfilo e a "Sessão da Tarde" foi uma delas. Em tempos em que a tv aberta possuía uma programação realmente boa a sessão de filmes do horário da tarde da Rede Globo foi palco de tardes inesquecíveis e das quais jamais me esqueço. Filmes como "Curtindo a Vida Adoidado" (1986), "O Clube dos Cinco"(1985), "Te Pego Lá Fora"(1987) e tantos outros serviram para fazer da minha infância mais colorida, mesmo em tardes de chuva naquela época. Desses tempos longínquos um que nunca me esqueço é do filme "Meus Vizinhos São Um Terror" (1989) e que tive a chance de revisitá-lo graças ao lançamento de uma edição especial em Blu-Ray pela Star Vídeo.

O filme conta a história de Ray Peterson (Tom Hanks), um cidadão comum que deseja passar as suas férias de forma tranquila ao lado de sua esposa (Carrie Fisher]) e seu filho em sua casa. Porém, os Klopek, uma família um tanto que estranha, se muda para a casa ao lado e fazendo o protagonista e os demais vizinhos desconfiarem deles. A situação piora quando outro vizinho desaparece e dando início a uma verdadeira paranoia latente.

O filme foi dirigido por Joe Dante, que fez dentre outras coisas clássicos como "Piranha" (1978), "Gremlins" (1984) e "Viagem Insólita" (1987), sendo, portanto, um diretor que seguia a cartilha da época, ao fazer aventuras juvenis que atraísse o público e pegando carona com a maioria dos filmes de aventura, seja eles produzidos ou dirigidos por Steven Spielberg da época. Vale destacar que Tom Hanks naquele período era um ator voltado mais para as comédias e que vinha de sucessos como "Quero ser Grande" (1988) e, portanto, era uma escolha mais do que óbvia. Vale destacar que o longa ainda tinha a participação do até então jovem ator Corey Feldman, carinha carimbada daqueles tempos e que havia participado do já citado "O Clube dos Cinco", "Conta Comigo" (1986), "Garotos Perdidos" (1987) e "Goonies" (1985).

Com todos esses ingredientes daquele período não é à toa que o filme fez um certo sucesso no cinema na época, mas se tornando um verdadeiro clássico Sessão da Tarde. O longa em si fala sobre o cidadão comum norte americano, que vive em um bairro aparentemente perfeito demais e que uns conhecem os outros. Uma espécie de cartão de visita que o governo norte americano sempre vendia para época no mundo a fora, sendo algo vendido desde os tempos do fim da Segunda Guerra, mas que vistos hoje soam extremamente hipócritas. Revisto hoje, se percebe que o filme é uma sátira camuflada com relação a essa mensagem, onde percebemos determinados personagens estereotipados, seja aquele defensor da lei e da ordem, ou aquele vizinho paranoico que qualquer coisa estranha acharia que é coisa de comuna.

O filme começa extremamente colorido, sendo que o bairro onde se passa os principais eventos parecem que foram tirados de filmes como "ET" (1982), tudo muito colorido e sintetizando o sonho americano. Porém, de forma gradual, as cores dão lugar tons mais escuros, principalmente quando o personagem de Hanks e seus amigos começam adentrar a casa dos estranhos vizinhos. Vale destacar que o cenário interior desta casa, principalmente que dá ligação ao porão, é mais pura homenagem que os realizadores fazem ao clássico "Psicose" (1960) do mestre Alfred Hitchcock.

Revisto hoje se percebe que o filme foi todo construído para acharmos que os protagonistas estão paranoicos e que os vizinhos estranhos do lado não eram isso tudo. O final é recheado de inúmeras reviravoltas e todas orquestradas de uma forma para que nos pegue desprevenido e nos rendendo boas risadas. Pode ter envelhecido mal em alguns pontos, mas os motivos que levaram a não me esquecer do filme ainda se encontram lá intactos e que merece ser revisitados.

"Meu Vizinho São Um Terror" é uma comédia puramente oitentista, da qual fez muita criança parar na frente da tv em uma tarde qualquer e se deliciar com as inúmeras referências dos filmes de horror de tempos longínquos. 



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