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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: Bumblebee

Sinopse: 1987, Bumblebee encontra refúgio em um ferro-velho de uma pequena cidade praiana da Califórnia. Uma jovem chamada Charlie, que vive uma fase em busca por um lugar mp mundo, encontra Bumblebee desmemoriado. Quando ele acorda, Charlie logo percebe que este não é qualquer fusca amarelo. 

Embora a saga Transformers seja uma franquia multimilionária, convenhamos, ela sofre do mal da visão autoral de Michael Bay. Dono de uma peculiaridade em querer sempre fazer dos seus filmes uma verdadeira montanha russa, Bay usou e abusou ao longo de cinco filmes, sendo que o Último Cavaleiro foi o ápice dessa mediocridade em querer fazer uma ação vertiginosa do começo ao fim dela. Felizmente os produtores decidiram, finalmente, tirar o pé do acelerador e o derivado Bumblebee é, sem sombra de dúvida, o melhor filme da franquia até aqui.
Dirigido por Travis Knight (Kubo e as cordas Mágicas), a trama se passa em 1987, onde testemunhamos Bumblebee se refugiar na terra, pois os seus inimigos, os Decepticons, estão em seu encalço. Quando ele se esconde num ferro velho, disfarçado na forma de um fusca, logo é encontrado pela jovem Charlie (Hailee Steinfeld). Juntos eles criam uma forte amizade, mas os problemas dessa união logo vão surgindo.
O grande trunfo do filme é não fazer com que a pessoa tenham a obrigação de assistir a todos os filmes anteriores, já que a trama se passa muito antes do início da saga do cinema iniciada em 2007. Além disso, o filme se passa nos anos 80, época em que os primeiros desenhos animados de Transformers faziam um enorme sucesso. Não é à toa, portanto, que o visual dos robôs vistos aqui remete aquele tempo e fazendo a gente se esquecer de todos os exageros de Bay dos filmes anteriores.
Mas o trunfo da produção se encontra na forma de conduzir o cinéfilo a uma trama nostálgica e que facilmente a gente se identifica com ela. Além das velhas e deliciosas referências a cultura pop oitentista, o filme segue a velha fórmula de sucesso que é sobre superação perante os obstáculos. Charile, por exemplo, é uma jovem que não consegue superar um trauma vindo do seu passado, mas sendo através da amizade com Bumblebee que faz com que se desperte o seu talento, então, adormecido.
Aliás, principalmente para o cinéfilo de olho atento, amizade de ambos os personagens em cena remete aos velhos clássicos Sessão da Tarde daqueles tempos dourados. Ao vermos, por exemplo, Charlie tentar esconder Bumblebee dos demais humanos é uma referência mais do que explicita ao clássico ET de Steven Spielberg. E se isso já não bastasse, não se surpreenda também se uma determinada cena perto do final do filme lhe faça se lembrar da cultuada animação O Gigante de Ferro.
Falando em seu final, as cenas de ação, tão frenéticas nos filmes anteriores da franquia, só acontecem em um grau elevado nos minutos finais da obra. Se por um lado isso possa parecer um choque para os fãs de Michael Bay, por outro, isso se cria um verdadeiro refresco para os olhos de quem assiste. Em tempos de hoje em que o público se incomoda cada vez mais da abundância de efeitos visuais desnecessários, ao menos aqui, os realizadores parecem que finalmente entenderam o recado.
Bumblebee não é somente o melhor filme da Franquia Transformers, como também ele é nostálgico, colorido  e gostoso de se assistir do seu começo ao fim.  

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

NOTA: UM FELIZ NATAL, BOAS FESTAS E BOAS SESSÕES DE CINEMA PARA TODOS


bons tempos natalinos que eu relembro abaixo. 



Cine Dicas: Em Blu-Ray - DVD – VOD: Entre os erros e acertos da Netflix


Não se pode duvidar que a Netflix é hoje uma das maiores marcas de entretenimento ao lançar inúmeros atrativos em seu cardápio. Porém, quantidade não significa qualidade e os realizadores da plataforma tem feito alguns filmes e séries dispensáveis para os nossos olhos.  A questão é porque acontece isso?
Difícil tirarmos uma rápida conclusão, já que qualquer uma levantada pode se tornar um tanto que precipitada. Mas há algo a ser observado e do qual se torna no mínimo curioso. Nos últimos tempos, por exemplo, a Netflix tem investido em títulos de filmes e séries com um enorme alarde, mas tendo um resultado aquém do esperado. Em contrapartida, títulos que quase não tiveram uma propaganda em grande escala acabaram caindo no gosto do público.
Pegamos, por exemplo, a série Altered Carbon, da qual foi alardeada como uma espécie de novo Blade Runner e que, no princípio, chamou atenção da crítica e do público. Porém, o tempo passou e não ouço ninguém falar sobre a série, sendo que eu, por exemplo, assisti ao primeiro episódio, mas que não me atraiu em querer assistir aos outros seguintes. Em contrapartida, La Casa de Papel, série que até mesmo foi desprezada pelos próprios realizadores na Espanha, acabou sendo comprada pela Netlix sem muito alarde, mas acabou se tornando a série mais cultuada de 2018.
Claro que a própria história vista dentro do cinema nos mostrou que propagandas de larga escala podem acabar atraindo os olhares para determinados projetos com potencial de sucesso. Porém, hoje se tem um público com um olhar, por vezes, apurado e que acabam não caindo facilmente no conto do vigário. Mas se determinado filme, ou série, teve um determinado tratamento Vip, infelizmente outros títulos, ótimos aliás, acabam ficando no meio do caminho. Abaixo, segue dois exemplos que representam os dois lados da moeda com relação a esse assunto.  

Mary Shelley 

Sinopse: A história do romance entre o carismático poeta Percy Shelley e Mary Wollstonecraft, uma jovem de 17 anos que viria a se tornar a aclamada escritora Mary Shelley. 

Lançado em circuito restrito nos cinemas, além de ter sido lançado na grade da Netflix sem nenhuma divulgação decente, A diretora Haifaa Al Mansour e a roteirista Emma Jensen assinam essa adaptação sobre a história real da escritora Mary Shelley para, além de contar a jornada de um dos mais importantes nomes da literatura, comprovar a importância da representatividade atrás das câmeras.  Portanto, a via crucis que a jovem escritora teve que enfrentar para lançar a sua obra máxima é algo que precisa ser visto e revisto em tempos contemporâneos. Se hoje é comum testemunharmos escritoras fazendo sucesso avassalador com as suas obras literárias, porém, houve tempos em que, infelizmente, elas não obtinham o seu lugar ao sol.
Entre a vida dura e sonhos possíveis, a talentosa atriz  Elle Fanning (Malévola) sintetiza toda a doçura e raiva que a escritora guardava dentro de si em meio a uma realidade em que somente os homens obtinham o sucesso literário. Douglas Booth e Tom Sturridge dão aos seus respectivos personagens Shelley e Lord Byron uma dose de pretensão e arrogância fazendo com que fique até mesmo difícil de acreditar que houve um tempo em que mulheres talentosas como Mary tiveram que aguentar uma realidade tão machista e pretenciosa.
É dessa realidade nua e crua que Mary Shelley criou o seu mostro, através das dores nascidas de perdas e decepções. Embora romanceado em alguns momentos, os realizadores foram prudentes ao focar na verdade sobre os fatos e que realmente ocorreram. Gradualmente, se percebe os elementos que vão surgindo na tela e que serviram de inspiração para que a escritora criasse a sua maior obra prima.
Em tempos em que a representatividade feminina é cada vez mais necessária, tanto nas séries como também no cinema, Mary Shelley é um belo tributo a uma das maiores mentes do universo literário e que por pouco foi perdido.  


Bird Box 

Sinopse: Numa realidade apocalíptica  Malorie (Sandra Bullock) e seus dois filhos precisam chegar em um refúgio para escapar de um  perigo que não se pode ser visto, pois as pessoas acabam  se tornando violentas e suicidas.  

Num primeiro momento Bird Box pode ser mal interpretado, já que a sua premissa lembra por demais do recente longa de terror Um Lugar Silencioso. Porém, o filme é baseado na obra de Josh Malerman e que havia sido lançado em 2014, ou seja, muito antes do filme de John Krasinski. Mas se por um lado o filme pode escapar dessa comparação, porém, há elementos que o fazem se tornar problemático.
Dividido em duas linhas temporais, o filme possui os típicos elementos de sucesso de outros clássicos de horror como, por exemplo, A Noite dos Mortos Vivos e de filmes recentes como O Nevoeiro. Nada contra ao usar velhas fórmulas de sucesso, mas o problema se encontra na maneira de conseguir manter a atenção daqueles que se prezam em assisti-lo. Quando você começa a questionar sobre o que realmente está acontecendo na trama, os realizadores não nos dão um tempo necessário para refletirmos, pois já somos jogados na teia de eventos.
Se por um lado isso atrapalha, do outro, Sandra Bullock consegue se tornar uma espécie de representação da nossa confusão mental sobre as situações que vão ocorrendo. A sua personagem Malorie é a típica pessoa comum, cheia de dúvidas com relação a determinadas escolhas, mas que terá que amadurece-las para sobreviver em meio a loucura. Se por um lado a sua personagem compensa as falhas do longa, do outro, os demais coadjuvantes são tão fracos em cena que até mesmo a gente já sabe os que irão viver ou morrer na trama.  
Há algumas ressalvas, mesmo quando essas possuem poucos momentos em cena. Ao viver a irmã de Malorie, Sarah Paulson (American Crime Story) nos faz desejar que a sua personagem dure muito mais na trama. Em contrapartida, John Malkovich se sobressai em meio aos personagens descartados dentro de um cenário claustrofóbico, mesmo quando o seu personagem se apresente como uma pessoa pouco sociável.
Dividindo a trama em duas linhas temporais, sendo elas localizadas no presente e passado, os realizadores foram infelizes ao não conseguir um bom ritmo na edição, ao ponto da gente sempre desejar para que o filme volte com Marlorie e seus filhos em cena e desprezando os eventos do passado vistos dentro da casa. Isso acontece pelo fato de já temos uma nítida ideia do que irá acontecer naquele lugar e fazendo com que o efeito surpresa se perca pelo caminho. Ao menos, os minutos finais do arco final se tornam emocionantes na medida do possívelmesmo quando o seu minuto final se torne um tanto que previsível.
Bird Box é a típica grande produção elaborada pela Netlfix com grande alarde, mas cujo brilho vai se perdendo no seu devido tempo.  

  
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sábado, 22 de dezembro de 2018

Cine Especial: Cinematv: O Ambiente Sonoro de Era Uma Vez no Oeste.

Confira a minha analise sobre abertura de um dos melhores filmes do mestre Sergio Leone.



Cine Curiosidade: Inauguração do Pub Galpão 58 tem casa lotada e recebe celebridades em São Paulo na cidade turística de São Miguel Arcanjo


A atriz internacional Cris Lopes e o diretor de cinema Rodney Borges marcaram presença como convidados especiais com amigos. O Pub Galpão 58 inaugurou em grande estilo com presença de artistas e convidados especiais em sua sede no estado de São Paulo na cidade turística de São Miguel Arcanjo. Estiveram presentes na inauguração: atriz internacional de cinema e tv premiada Cris Lopes, o diretor de cinema Rodney Borges, Secretário de Cultura e Turismo Aelson Apolinário e sua esposa Camila G. Ferreira, o cantor Edinho Ribeiro, o fotógrafo Eigi Iwasaki (Mostra Fotográfica Inspirações), a produtora de eventos Eliana Lopes Nogueira e o Dr. José Antonio Moura Lopes que atua na segurança pública.
A chopperia já conquistou o público e se tornou o novo point do verão, com casa lotada e muitos elogios.Com amplo espaço rústico e moderno, paisagismo e iluminação aconchegante, o Galpão 58 tem diversos ambientes para relaxar, se divertir e reunir amigos e oferece uma ótima estrutura para eventos com área ao ar livre, além de muito chopp e diversas porções de petiscos com direção da casa de Alessandro Pereira Lopes e Edson Ivasaki. Com som ao vivo, a casa teve esta semana a presença especial do cantor Edinho Ribeiro que está lançando seu novo CD.

Próximo a Sorocaba e Itapetininga, o destino turístico de São Miguel Arcanjo está crescendo cada vez mais e se destacando pelo turismo ecológico, com grandes áreas verdes, cachoeiras com reservas naturais com Mata Atlântica Preservada como o Parque Estadual Carlos Botelho e o Parque do Zizo, e o turismo religioso com milhares de devotos do padroeiro da cidade que se deslocam de diversos pontos do país para visitar a Basilica de São Miguel Arcanjo reconhecida pelo Vaticano este ano.

Mais informações: Pub Galpão 58: www.facebook.com/galpao58sma
Fan Page Cine & TV @crislopesoficial Atriz internacional Cris Lopes (tv, entrevistas e trailers Brasil e exterior): https://www.facebook.com/crislopesoficial
Crédito Fotos: Foto 1: Atriz internacional Cris Lopes, Diretor Rodney Borges, Eigi Iwasaki, Eliana Lopes e Dr. José Antonio Lopes

Divulgação: 
Brasil/Portugal/Argentina/Canadá/USA/Japão:IMPRENSACL:(5511) 3582.7654/3835.7205  - Entrevistas WHATSAPP: (5511) 99653.0651                                            email: imprensacl@terra.com.br 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Cine Dicas: Estreias do final de semana (20/12/18)

O RETORNO DE MARY POPPINS

Sinopse:  Mary Poppins desce mais uma vez dos céus para reencontrar seu fiel amigo Jack e ajudar Michael e Jane Banks, agora adultos trabalhadores, que sofreram uma perda pessoal. 

ASAKO I & II

Sinopse: Asako tem 21 anos e mora em Osaka. Ela se apaixona por Baku, um rapaz de espírito livre e misterioso. Porém, ele desaparece de sua vida de repente. 


CONQUISTAR, AMAR E VIVER INTENSAMENTE

Sinopse: Jacques é um escritor e dramaturgo que vive em Paris. Arthur é um jovem estudando em Rennes. Eles se encontram na esquina entre um teatro e cinema.

DETETIVES DO PRÉDIO AZUL 2: O MISTÉRIO ITALIANO

Sinopse: Durante a Expo-Bruxos, a maior feira de bruxos do mundo, Pippo, Bento e Sol viajam até a Itália para investigar o sumiço da feiticeira Berenice, que foi sequestrada pelos bruxos Máximo e Mínima Buongusto. 


DIAMANTINO

Sinopse: Diamantino é uma estrela do futebol mundial, até que, de repente, perde todo o seu talento e se aposenta como um fracasso aos olhos da opinião pública.