Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Cine Dica: Cinemateca Capitólio Petrobras recebe o Fantaspoa 2018

O festival homenageia os diretores Mick Garris e William Lustig, as atrizes Elina Löwensohn e Oldina do Monte e investe no desenvolvimento da indústria cinematográfica latino-americana
 Mata Negra



Ao longo dos seus 14 anos de história é perceptível como, a cada edição, o evento amplia sua presença na cidade, por meio da realização de atividades dentro e fora do cinema, envolvendo cada vez mais os realizadores e o público. Em seus 18 dias, a cidade de Porto Alegre se torna uma referência: a verdadeira capital de cinema fantástico do mundo. A décima quarta edição, apresentada pelo Ministério da Cultura e patrocinada pelo BRDE e pelo Banrisul, terá em sua programação 106 filmes, entre longas e curtas-metragens, provenientes de 32 países. Serão mais de 100 sessões de exibição, sendo 33 com presença de diretores, produtores, atores ou roteiristas dos filmes apresentados, que conversarão com o público, de forma a aproximar os espectadores aos realizadores de cinema. Os ingressos para as sessões da Cinemateca Capitólio Petrobras possuem um valor promocional único de R$ 10,00 (dez reais), exceto o Madrugadão Fantaspoa, que custará o valor promocional único de R$ 40,00 (quarenta reais).



A PROGRAMAÇÃO COMPLETA ESTÁ DISPONÍVEL EM: http://www.fantaspoa.com/2018/programacao



Reafirmando o seu foco curatorial e mantendo o compromisso de disponibilizar ao público filmes que dificilmente encontrariam distribuição nacional, 52 longas-metragens serão exibidos pela primeira vez no Brasil durante o Fantaspoa. Desses, cinco terão sua primeira exibição pública no mundo, enquanto que 31 estarão em première latino-americana e 16 em première nacional. As obras já exibidas nacionalmente nunca foram disponibilizadas ao público em nenhum cinema de Porto Alegre.



A abertura do Fantaspoa será com a première mundial de "A Mata Negra", quinto longa de Rodrigo Aragão. A primeira exibição mundial de "Pedra da Serpente", primeiro longa-metragem de Fernando Sanches, marcará o encerramento desta edição. A celebração de abertura será no Groova, num baile de máscaras inspirado em "De Olhos Bem Fechados";  e o encerramento do festival ocorrerá no Cisne Branco, na "Toda La Noche en El Barco": uma deliciosa festa navegando pelo Guaíba, na tradicional embarcação portoalegrense.



 Outra novidade do festival é o Madrugadão Fantaspoa, que ocupará a Cinemateca Capitólio Petrobras na madrugada do dia 26 a 27 de maio. Serão exibidos três longas e dois curtas-metragens inéditos na capital e, nos intervalos, o público poderá se servir de chope da Cervejaria Bardos e de comidas do Justo, num ambiente embalado por DJsets de Jade Primavera.



 Homenageados desta edição:



O Fantaspoa homenageará quatro personalidades por sua contribuição à sétima arte: a brasileira Oldina do Monte, provavelmente a "rainha do grito" com mais idade em atividade e estrela dos filmes do diretor barbosense Felipe M. Guerra; a belga Elina Löwensohn, atriz recorrente nos filmes de Hal Hartley e que trabalhou com nomes como Spielberg, Abdellatif Kechiche, Michael Almereyda, entre outros; e os norte-americanos Mick Garris, cultuado diretor/roteirista/produtor que criou a emblemática série "Mestres do Horror", uma reunião dos nomes mais respeitados do cinema de horror; e William Lustig, diretor de filmes cultuados como "O Maníaco" e "Maniac Cop" e dono da distribuidora Blue Underground.



Obras brasileiras de bastante projeção internacional, "O Animal Cordial" e "Mal Nosso" serão exibidas no Fantaspoa, em sessões com debates com os realizadores Gabriela Amaral Almeida e Samuel Galli. O primeiro, um thriller impactante e ensaio cruel sobre o comportamento humano, deu a Murilo Benício o prêmio de melhor ator no Festival do Rio e foi exibido em grandes festivais internacionais. "Mal Nosso", que terá sua primeira exibição brasileira no Fantaspoa, estreou mundialmente no prestigiado festival de Moscou e foi aclamado por público e crítica, sendo apontado como um dos melhores filmes de horror de 2017 e colecionando elogios de publicações como The Hollywood News e Screen Daily.



Sempre buscando valorizar obras da América Latina, a curadoria, realizada por João Fleck e Nicolas Tonsho, selecionou obras de impacto que passeiam por diversos gêneros. O Chile é representado por "O Habitante", de Guillermo Amoedo, que estreou no festival de Sitges e lida com temas escabrosos, como incesto, abusos, eutanásia e corrupção; e por "Trauma", de Lucio A. Rojas, elogiada obra repleta de violência gráfica e que é apontada como a mais chocante desde o censurado "A Serbian Film". País com relevante produção fílmica de gênero, a Argentina marca presença com "Aterrados", de Demián Rugna, um dos filmes de terror argentino mais incensados pela crítica nos últimos anos; "Madraza", de Hernan Aguilar, exibido e premiado no festival de Sitges e que conta a história de uma dona de casa que se torna assassina de aluguel; e "Luciferina", de Gonzalo Calzada, recém-exibido no festival BIFFF, em Bruxelas, sobre uma noviça com o poder de ver a aura das pessoas. Do Uruguai, que não tem muita tradição na produção de filmes de gênero, será apresentado o hilário "Festa Nibiru", de Manuel Facal, exibido no festival de Sitges. "Framed", de Marc Martínez Jordán; "Matar a Deus", da dupla Albert Pintó e Caye Casas; e "Errementari", de Paul Urkijo Alijo; são algumas das produções vindas da Espanha. "Framed" é a e aguardada estreia do premiadíssimo Marc na direção de um longa-metragem; "Matar a Deus" foi considerado, pelo público, o melhor filme no festival de Sitges; e "Errementari" é uma fantasia obscura produzida pelo célebre Álex de la Iglesia.



A décima quarta edição será marcada pelo maior número de títulos japoneses em exibição no certame do festival. "Argila Vampira", de Sôichi Umezawa, traz o terror na forma de uma argila possuída e assassina; "Funôhan", de Kôji Shiraishi, é um thriller sobre um assassino que manipula as mentes das pessoas; o sombrio "Sanî/32", dirigido por Kazuya Shiraishi, trata de uma criança assassina; "Plano-Sequência dos Mortos", de Shin'ichirô Ueda, é uma irreverente comédia que brinca com o gênero fantástico; e a fantasia com robôs gigantes "BraveStorm", assinada por Jun'ya Okabe, mostra uma família que viaja no tempo e constrói robôs gigantes para enfrentar alienígenas.



Da Alemanha, Adolfo Kolmerer e William James assinam o tarantinesco "Floco de Neve", que mostra uma Berlim anárquica do futuro; Tilman Singer dirige "Luz", atmosférico filme rodado em 16mm e exibido na Berlinale; Lukas Feigelfeld conta uma sombria história envolvendo bruxas e lendas pagãs, em "Hagazussa"; e Ken Duken apresenta o thriller "Berlin Falling", sobre um homem - interpretado por Tom Wlaschiha (Game of Thrones), que estará presente no Fantaspoa - que planeja realizar um atentado terrorista na capital alemã.





GRADE DE PROGRAMAÇÃO

17 de maio a 03 de junho de 2018



17/mai

21:30 - Mata Negra



18/mai

13:30 - Bravestorm

15:00 - Inuyashiki

17:00 - O Cita

19:00 - Aterrorizados

21:30 - Mal Nosso



19/mai

13:30 - 27: O Clube dos Malditos

15:00 - Trincheira 11

17:00 - Festa Nibiru

19:00 - Luciferina

21:30 - O Animal Cordial



20/mai

13:30 - The Dark

15:00 - Crescente

17:00 - Rabbit

19:00 - Madraza

21:30 - O Habitante



22/mai

13:30 - Aterrorizados

15:00 - Rabbit

17:00 - Ederlezi Rising

19:00 - Rock Steady Row  

21:30 - Sessão Musicada Frankenstein



23/mai

13:30 - Framed

15:00 - Hagazussa

17:00 - O Homem da Caixa Mágica

19:00 - Família

21:30 - Matar a Deus



24/mai

13:30 - The Witch Files

15:00 – Hostil

17:00 - Plano-Sequência dos Mortos

19:00 - Berlin Falling

21:30 - Vidar, o Vampiro



25/mai

13:30 - Berlin Falling

15:00 - The Dark

17:00 - O Demônio de Laplace

19:00 - Framed

21:30 - A Próxima Morte



26/mai

13:30 - Prodigy

15:00 - Black Hollow Cage

17:00 - Após a Letargia

19:00 - O Maníaco

21:30 - Floco de Neve

23:55 -   Madrugadão Fantaspoa



27/mai

13:30 - Próxima Morte

15:00 - Plano-Sequência dos Mortos

17:00 - All You Can Eat Buddha

19:00 - Knuckleball

21:30 - The Witch Files



29/mai

13:30 - Após a Letargia

15:00 - Matar a Deus

17:00 - Floco de Neve

19:00 - Sanî/32

21:30 - Errementari



30/mai

13:30 - Knuckleball

15:00 - A Quatro Mãos

17:00 - Inuyashiki

19:00 - Trauma

21:30 - Nadja



31/mai

13:30 - Puppet Master: The Littlest Reich

15:00 - Kyrsyä - Tuftland

17:00 - Luz

19:00 - Mohawk

21:30 - Os Tigres não têm Medo



01/jun

13:30 - Os Tigres não têm Medo

15:00 - O Cita

17:00 - Argila Vampira

19:00 - Os Garotos Selvagens

21:30 - The Ranger



02/jun

13:30 - Rock Steady Row

15:00 - Os Garotos Selvagens

17:00 - Funôhan

19:00 - The Endless

21:30 - Blood Fest



03/jun

13:30 - Blood Fest

15:00 - The Endless

17:00 - Ederlezi Rising

19:00 - Criaturas II                    

21:30 - A Pedra da Serpente

 

Acompanhe:






XIV Fantaspoa

De 17 de maio a 03 de junho



Exibições:

Cinemateca Capitólio – Rua Demétrio Ribeiro, 1085. Centro Histórico.

Sala Redenção - Av. Paulo Gama, 110 - Campus Centro UFRS. Centro Histórico



Ingressos:

As sessões da Sala Redenção - Cinema Universitário do XIV Fantaspoa  são gratuitas e a entrada é liberada 30 minutos antes do início das sessões.

Os ingressos para as sessões da Cinemateca Capitólio Petrobras possuem um valor promocional único de R$ 10,00 (dez reais), exceto o Madrugadão Fantaspoa, que custará o valor promocional único de R$ 40,00 (quarenta reais).

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: Todos os Paulos do Mundo



Sinopse: Uma homenagem aos 60 anos de carreira do ator Paulo José, completados em 2017. Um compilado com diversas cenas marcantes da carreira de Paulo, narradas por depoimentos escritos por ele.

A diversidade de um ator, talvez, não se encontre somente na forma dele construir um personagem, mas sim dele ser ele mesmo durante a sua interpretação. O que faz então da atuação se diferenciar de seus outros trabalhos, talvez, seja no fato dele liberar a sua fera interior e  deixar ela tomar conta do seu próprio corpo no momento da atuação. Todos os Paulos do Mundo levanta essa teoria, ao colocar na tela passo a passo da carreira do nosso interprete Paulo José, onde podemos desfrutar um trabalho poderoso, diversificado, criativo e sendo ele mesmo como pessoa em todos os seus trabalhos.
Dirigido por Gustavo Ribeiro (Pássaros na Boca) e Rodrigo de Oliveira, o filme se resume em diversas imagens de arquivos de inúmeros filmes clássicos estrelados por Paulo José, assim como novelas e mini séries. O filme destrincha, não somente a carreira do ator, como também da maneira como ele frequentou as mais diversas fases da história da nossa cultura brasileira. Em seus 81 anos de vida, Paulo José ainda é o mesmo grande interprete, mesmo com os problemas de saúde que o abateram nesses últimos anos.
Assim como o recente documentário Cinema Novo, os cineastas Gustavo Ribeiro e Rodrigo de Oliveira decidem não focar em rostos de pessoas próximas a Paulo José para serem entrevistadas, mas sim banhar a tela somente com cenas das obras estreladas pelo ator, onde se cria, então, um mosaico de inúmeros personagens diferentes dentre si, mas possuindo o mesmo domínio de cena em cada uma delas. Porém, a todo o momento, surge em narração off vozes de pessoas conhecidas, desde Fernanda Montenegro, Selton Mello, Dina Sfat e dentre outros onde, não somente destacam a importância do ator na história do nosso cinema brasileiro, como também o dia a dia deles no trabalho perante a presença do interprete. O próprio Paulo José é ouvido em cena, seja em arquivos gravados, seja num áudio onde podemos reconhecer a sua voz jaz envelhecida, mas ao mesmo tempo cheia de vida.
Curiosamente, os cineastas criam uma espécie de simetria continua entre as cenas clássicas estreladas pelo interprete, como se o ator saísse de uma cena e embarcasse em outra. Isso, então, sintetiza a teoria dele sempre ter sido ele mesmo em suas atuações, mas conseguindo se misturar com o cenário e a proposta principal de cada um das obras da qual participou. É prazeroso, por exemplo, vermos cenas como Macnaíma se casar com cenas vistas no filme O Padre e a Moça, ou se enlaçando com momentos vistos em Todas as Mulheres do Mundo, As Amorosas e assim por diante.
Embora os altos e baixos da história do Brasil pós-golpe de 64 tenham lhe prejudicado a carreira como ator, isso não lhe impediu de tentar os outros meios de atuação. Os dois cineastas fazem questão de retratar esse período, onde não somente Paulo José, como também outros talentos vindos do Cinema Novo, por exemplo, trouxeram o que sabiam fazer de melhor nas telas para serem vistos nas telinhas dos lares brasileiros. Em tempos atuais, em que as novelas de televisão estão cada vez mais plásticas e menos realistas, se percebe como Paulo José e seus companheiros em cena estavam dispostos a dar mais sangue e realismo num tempo em que a TV ainda era novidade para todos os lares brasileiros.
Em sua reta final, os realizadores sedem ao Paulo José atual surgir em cena, onde testemunhamos os seus muitos anos de vida jaz lhe abatendo, além de sofrer com o Mal de Parkinson. Isso não lhe impede, porém, de se abrir e desfrutar do que mais ama que é o cinema, além de poder contar com família, amigos e de todos que colaboraram para a realização desse documentário. As últimas cenas são de um homem com o dever cumprido e de seus desejos terem sido todos realizados. 
Todos os Paulos do Mundo é um delicioso documentário para ser visto e revisto, onde não só testemunhamos o trabalho de um grande talento, como também de um tempo melhor e mais corajoso do nosso cinema brasileiro.


Onde assistir: Cinebancários: Rua General da Câmara Nº 424, centro de Porto Alegre. Horário: 17h 

Cine Dica: "O Processo" estreia dia 17 de maio no CineBancários



Premiado em Berlim e Suíça, documentário O PROCESSO estreia dia 17 de maio no CineBancários
 
“O Processo”, de Maria Augusta Ramos, venceu no dia 20 de abril o prêmio de Melhor Longa Metragem da Competição Internacional do Festival Internacional de Documentários Visions du Reel em Nyon, na Suíça, e participou do Hot Docs - Festival Internacional de Documentários de Toronto, dias 29 de abril e 1º e 6 de maio, no Canadá. Também esteve no Festival Indie Lisboa, em Portugal, dias 1º e 6 de maio, e no Documenta Madri – XV Festival Internacional de Cinema Documental, dias 4 e 9 de maio, na Espanha. Depois, participa dos festivais de Munique, na Alemanha, e Sheffield, na Inglaterra.
 
O longa, que estreou mundialmente em fevereiro, no Festival de Berlim e foi escolhido pelo público como o terceiro melhor documentário da mostra Panorama, retrata o processo que culminou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff,  em 31 de agosto de 2016.
Diretora dos longas premiados "Futuro Junho" (2015), "Seca" (2015), "Morro dos Prazeres" (2013), "Juízo" (2007), "Justiça" (2004) e "Desi" (2000), em seu novo trabalho, Maria Augusta Ramos busca compreender e refletir sobre o atual momento histórico brasileiro. A diretora dá continuidade às abordagens desenvolvidas a partir do sistema judiciário do país na trilogia formada por "Justiça", "Juízo" e "Morro dos Prazeres".
 Para realizar "O Processo", Maria Augusta passou vários meses em Brasília, sua cidade natal, acompanhando cada passo do processo de impeachment, somando 450 horas de material filmado. Sem fazer entrevistas ou intervir nos acontecimentos, ela e sua equipe circularam por corredores do Congresso Nacional, filmaram coletivas de imprensa, registraram as votações na Câmara dos Deputados e no Senado e testemunharam bastidores nunca mostrados em noticiários.
O longa é produzido por NoFoco Filmes, coproduzido pelo Canal Brasil, pela produtora alemã Autentika Films e pela holandesa Conijn Film e tem distribuição da Vitrine Filmes. A estreia nos cinemas está marcada para 17 de maio.

Sinopse: "O Processo" oferece um olhar pelos bastidores do julgamento que culminou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 31 de agosto de 2016. O filme testemunha a profunda crise política e o colapso das instituições democráticas no país.

 Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema ou no site www.ingresso.com/porto-alegre/home/cinemas/cinebancarios .
Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados e pessoas com deficiencia pagam R$ 6,00.


Ficha Técnica:
Direção e Roteiro: Maria Augusta Ramos
Direção de Fotografia: Alan Schvarsberg
Duração: 2h17min
Som: Marta Lopes
Montagem: Karen Akerman
Edição de Som: Bernardo Uzeda
Mixagem: Gustavo Loureiro
Direção de Produção: Paula Alves
Produção Executiva: Maria Augusta Ramos
Uma Produção de: Nofoco Filmes
Uma Coprodução de: Autentika Films, Conjin Film e Canal Brasil
Ditribuição: Vitrine Filmes

Grade de horários:
* Não abrimos segundas-feiras
 
17 de maio (quinta-feira)
15h - Todos os Paulos do Mundo
17h - Guarnieri
19h - O Processo

18 de maio (sexta-feira)
15h - Todos os Paulos do Mundo
17h - Guarnieri
19h - O Processo

19 de maio (sábado)
15h - Todos os Paulos do Mundo
17h - Guarnieri
19h - O Processo

20 de maio (domingo)
15h - Todos os Paulos do Mundo
17h - Guarnieri
19h - O Processo

22 de maio (terça-feira)
15h - Todos os Paulos do Mundo
17h - Guarnieri
19h - O Processo

23 de maio (quarta-feira)
15h - Todos os Paulos do Mundo
17h - Guarnieri
19h - O Processo

Sobre a Diretora / Maria Augusta Ramos
Maria Augusta Ramos é uma diretora de cinema premiada internacionalmente. Em 2014, recebeu o Prêmio Marek Nowicki outorgado pela Helsinki Foundation of Human Rights pela sua obra. Formou-se em música na Universidade de Brasília e cinema na Netherlands Film and Television Academy, em Amsterdã. Seus documentários foram exibidos nos mais importantes festivais de cinema e documentário do mundo, incluindo retrospectivas.

Seu filme "Desi" (2000) recebeu o ‘Bezerro de Ouro’, prêmio mais importante do cinema holandês. Foi também vencedor do Prêmio de Público no Festival Internacional de Documentários de Amsterdã (IDFA) em 2000, festival considerado a Cannes do cinema não-ficcional.

"Justiça" (2004) foi exibido em mais de 50 festivais internacionais e recebeu 9 prêmios, entre eles: o Grand Prix, prêmio de melhor filme, no Festival Internacional de Cinema ‘Visions du Réel’, na Suiça; Grand Prize no Festival Int. de Documentários de Taiwan; La Vague d'Or de melhor filme no Festival Internacional de Cinema de Bordeaux, França; Prêmio da Anistia Internacional no CPH Dok - Festival Int. de Documentários de Copenhagen, e o Prêmio de Melhor Filme no Play-Doc - Festival Internacional de Documentários de Tui, Espanha.

"Juízo" (2013), foi exibido na competição oficial do Festival internacional de Locarno, assim como no Festival de Rotterdam, na Viennale, no IDFA. Recebeu o Prêmio FIPRESCI (da Crítica) de melhor filme no DOK Leipzig -Festival Int. de Documentário na Alemanha e os Prêmios de Melhor Filme no One World Int. Documentary Festival em Praga e no Watch Docs Int. Film Festival em Varsóvia.

"Morro dos Prazeres" (2013) estreou no Festival de Rotterdam e recebeu os prêmios de melhor direção, melhor fotografia e melhor som no 46o. Festival de Cinema de Brasília.
"Futuro Junho" (2015) recebeu o Prêmio de Melhor Filme no VIII Janela Int. De Cinema de Recife e o Prêmio de Melhor Direção no Festival de Cinema do Rio.

"Seca" (2015), seu sétimo longa, foi exibido na Competição Internacional do Festival Int. “Visions du Reel’ na Suiça e recebeu o ‘Merit Prize’ – Prêmio especial do Júri no Festival Int. de Doc. de Taiwan.

Em 2017, dirigiu o curta "Alvo" para a série “A Olimpíada passou por aqui”, produzida pela Casa de Cinema de Porto Alegre e pelo canal SPORTV.
 
Sobre a produtora / NoFoco Filmes
Nofoco Filmes, criada por Maria Augusta Ramos em 2006, produziu quatro longas-metragens documentais: "Seca" (2015), "Futuro Junho" (2015) e "Morro dos Prazeres" (2013) em coprodução com a TV Holandesa VPRO, "Juízo" (2006) com a Diler Produções. Os quatro filmes foram exibidos e premiados no Brasil e no exterior. Em 2015, também produziu o curta "Ritos" em coprodução com a Casa de Cinema e o SPORTV. "O Processo" é o projeto mais recente da Nofoco Filmes e é feito em coprodução com o Canal Brasil.
 
Sobre a coprodutora / Canal Brasil
O Canal Brasil tem um papel fundamental na produção e coprodução de longas-metragens, história que começou em 2008 com “Lóki – Arnaldo Baptista”, de Paulo Henrique Fontenelle, que mostrou a vida do eterno mutante. Agora em 2017, o canal atinge a marca de 250 filmes. Sair do campo da exibição e partir também para feitura fez com que o Canal Brasil atingisse em poucos anos uma importância imensurável dentro do cenário do cinema brasileiro recente. Entre os longas recém coproduzidos estão “Animal Cordial” de Gabriela Almeida; “Divinas Divas”, de Leandra Leal; “Não Devore o Meu Coração” de Felipe Bragança e “Pendular” de Julia Murat.
 
Sobre a distribuidora / Vitrine Filmes
Em oito anos, a Vitrine Filmes distribuiu mais de 120 filmes. Entre seus maiores sucessos estão "Aquarius" e "O Som ao Redor", de Kleber Mendonça Filho, "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho", de Daniel Ribeiro e o americano "Frances Ha", dirigido por Noah Baumbach, indicado ao Globo de Ouro em 2014. Em 2017, a Vitrine lançou "O Filme da Minha Vida", terceiro longa do ator e diretor Selton Mello, e "Divinas Divas", dirigido por Leandra Leal, o documentário mais visto no ano. Neste ano, os principais lançamentos da distribuidora serão "Benzinho", exibido em nos festivais de Sundance e Rotterdam, dirigido por Gustavo Pizzi e protagonizado por Karine Teles, "Paraiso Perdido", de Monique Gardenberg e “O Processo”, de Maria Augusta Ramos.

C i n e B a n c á r i o s
Rua General Câmara, 424, Centro
Porto Alegre - RS - CEP 90010-230
Fone: (51) 34331204