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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Cine Dica: Cinedrome apresenta Rocky Horror Picture Show

    ROCKY HORROR PICTURE SHOW NA SESSÃO DE UM ANO DO CINEDROME

  
Para comemorar a programação de aniversário de um ano do Cinedrome, o cineclube do Curso de Realização Audiovisual da Unisinos, na sexta-feira, 8 de novembro, às 20h, será realizada uma sessão especial na Sala P.F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar), com o filme Rocky Horror Picture Show (1975). Dirigido por Jim Sharman, a comédia musical de horror se tornou um cult movie instantâneo, sendo exibido anualmente em cinemas do mundo todo em sessões especiais onde participação do público dá o tom. Portanto, fique à vontade para vestir sua fantasia, solte o Dr. Frank N. Furter que existe dentro de você, e venha para a sessão! A entrada é franca, com projeção em blu-ray.
 Influenciado pelo matrimônio de um grande amigo, Brad Majors (Barry Bostwick) decide pedir sua noiva, Janet Weiss (Susan Sarandon), em casamento. Antes da cerimônia, eles partem em uma viagem de carro, mas acabam se perdendo. Para piorar a situação, o carro quebra e está chovendo bastante. Eles vão até um castelo próximo, em busca de ajuda, e são recepcionados por Riff Raff (Richard O'Brien), o criado do dr. Frank N Furter (Tim Curry), dono do local. Brad e Janet estranham o visual e o comportamento de todos, sem imaginar que Frank N Furter dedica a vida à libido e o prazer. Seu novo plano é criar um homem musculoso, Rocky (Peter Hinwood), que possa atender aos seus anseios sexuais.


Sobre o Cineclube

O Cinedrome é o cineclube do Curso de Realização Audiovisual da Unisinos. Realizado por alunos, as sessões, em geral seguidas de debate, se realizam tanto em campus quanto fora dele.
 Desde novembro de 2012 o Cinedrome já exibiu no Campus Unisinos filmes como Zelig, Alma Corsária, 8 ½, F for Fake, A Febre do Rato, Tudo Sobre Minha Mãe, entre outros. Em Porto Alegre, o Cinedrome já promoveu debates de filmes como A Caverna dos Sonhos Esquecidos (de Werner Herzog, no Espaço Itaú), Maldição (de Béla Tarr, na Sala P. F. Gastal), Depois de Maio (de Olivier Assayas, na Sala Paulo Amorim), La Nave Va (de Federico Fellini, na Sala Redenção), Holy Motors (de Leos Carax, no Instituto NT), entre outros.

As exibições e os debates são abertos a todos os interessados.

Contato: cinedromeunisinos@gmail.com
https://www.facebook.com/cinedromecrav?fref=ts


08/11, às
20h
Rocky Horror Picture Show (1975), de Jim Sharman
Sessão Especial de 1 ano do Cinedrome
Local: Sala P.F. Gastal – Usina do Gasômetro (João Goulart, 551)
Entrada Gratuita.

Exibição em blu-ray

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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: Thor: O Mundo Sombrio

MELHOR QUE O ANTERIOR, MARVEL NOVAMENTE ACERTA EM SUA FORMULA DE SUCESSO.  

Sinopse: Enquanto Thor (Chris Hemsworth) liderava as últimas batalhas para conquistar a paz entre os Nove Reinos, o maldito elfo negro Malekith (Christopher Eccleston) acordava de um longo sono, sedento de vingança e louco para levar todos para a escuridão eterna. Alertado do perigo por Odin (Anthony Hopkins), o herói precisa contar com a ajuda dos companheiros Volstagg (Ray Stevenson), Sif (Jaimie Alexander), entre outros, e até de seu irmão, o traiçoeiro Loki (Tom Hiddleston), em um plano audacioso para salvar o universo do grande mal. Mas os caminhos de Thor e da amada Jane Foster (Natalie Portman) se cruzam novamente e, dessa vez, a vida dela está realmente em perigo.
  
Muitos se perguntam qual é a formula do sucesso da Marvel no cinema, principalmente nos filmes nos quais eles próprios comandam e que atualmente existe uma forte interligação entre as produções. A meu ver o estúdio não está a fim de mudar a vida de ninguém, tão pouco mudar a linguagem das adaptações de HQ para o cinema, mas sim criar boas histórias, nas quais tanto pode entreter os pequenos como também o publico mais maduro e que cresceu lendo boas HQ. Thor – O Mundo Sombrio é mais ou menos isso: supera o seu antecessor, mas mantém o mesmo ritmo apresentado nos outros filmes solos da casa de idéia e dando a entender que o melhor sempre ficara para depois (em Vingadores 2?).
Praticamente a trama é uma continuação dos eventos vistos em Vingadores, começando com a prisão perpetua de Loki (Tom Hiddleston, ótimo), mas se concentrando no retorno dos Elfos negros, liderados pelo tirano Malekith (Christopher Eccleston), cujo objetivo é conquistar uma energia escura, que acaba possuindo Jane Foster (Natalie Portman) e levar os nove reinos a escuridão eterna. Diferente do filme anterior, o filme se concentra mais nos nove reinos e fazendo com que o filme se torne muito mais grandioso e épico. Mas isso já era o esperado, pois a direção ficou a cargo de Alan Taylor,  responsável por seis dos melhores episódios da série Game of Thrones e ter então injetado um tom mais sombrio na trama.
Mas embora Taylor esteja no comando, não espere uma produção séria, pois o filme é direcionado a todas as idades. Embora isso possa soar um tanto que perigoso, por outro se mostrou eficaz, pois O Mundo Sombrio se alterna em momentos dramáticos, para logo em seguida surgir momentos de humor certeiros, principalmente protagonizados pela personagem Darcy (Kat Dennings) e por um amalucado Dr. Selvig (Stellan Skarsgård). Contudo, são os momentos de emoção que me conquistaram, pois o filme possui passagens emocionantes, principalmente na seqüência de um funeral após o ataque dos Elfos negros e que com certeza é disparado um dos momentos mais tristes e bonitos dos filmes comandados pela Marvel até agora.
Diferente do filme anterior, alguns personagens ganharam mais tempo na tela: mesmo em pouco tempo, Jaimie Alexander novamente nos conquista com sua guerreira Sif e nos faz torcer para que ela seja a Mulher Maravilha do cinema futuramente. Heimdall (Idris Elba) larga por um tempo a sua tarefa de porteiro de Asgard e demonstra que o seu poder vai muito além. Mas é Frigga (Rene Russo), que se comparado ao filme anterior, é a personagem que ganha mais importância e se torna protagonista de um dos momentos mais dramáticos da trama.     
Com relação aos piões principais, Chris Hemsworth está mais a vontade do que nunca como Thor e prova que tão cedo não largará o martelo do personagem. Mas se por um lado Anthony Hopkins está “mais do mesmo” como Odin, Christopher Eccleston infelizmente acaba se tornando uma decepção como Malekith, pois embora o visual e poder do personagem seja ameaçador, ele não transmite nada com que faça com que o publico tenha simpatia por ele. Felizmente a galeria de vilões é muito bem representada novamente pela presença de Loki e muito se deve a contagiante interpretação de Tom Hiddleston, que cada vez mais está encarnando melhor o personagem e fazendo com que o cinéfilo sempre torça para ele surgir em cena, pois com ele presente tudo pode acontecer, rendendo tanto em momentos de tensão como também de puro humor.    
Embora ainda ache que as melhores cenas de ação da Marvel estejam no filme dos Vingadores, Thor - O Mundo Sombrio chegou perto de superar, tanto na seqüência do ataque contra Asgard, como também no ato final da luta do herói contra o vilão elfo. Essa seqüência, aliás, é uma verdadeira montanha russa, pois os personagens se confrontam de corpo a corpo, mas ao mesmo tempo seus corpos voam e soltam no espaço tempo e sendo jogados em diversos lugares, proporcionando momentos inesperados, mas ao mesmo tempo muito engraçados. Com começo, meio, fim bem amarrados e deixando as irregularidades do filme anterior de lado, Thor – O Mundo Sombrio surpreende principalmente nos minutos finais da historia, onde deixa duvida com relação ao destino de um dos personagens e principalmente sobre qual caminho esse gancho inesperado irá ser finalizado: será em Vingadores 2? Guardiões das Galáxias? Thor 3? Só a Marvel (ou não) sabe!  

NOTA: Assim como nos seus filmes anteriores, a Marvel novamente lança uma pequena cena pós créditos, que além de ser curiosa, quem é fã de HQ já tem uma idéia do que pode vir no futuro.   

Leia também: sobre o primeiro filme de Thor e sua participação no filme Vingadores clicando aqui e aqui. 

    
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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Cine Especial: "NARRATIVAS SERIADAS: DA TV ÀS NOVAS MÍDIAS" Parte 4

Nos dias 21 e 22 de novembro, eu estarei participando do curso Narrativas Seriadas: Da TV ás novas mídias, criado pelo CENA UM  e ministrado pela professora e publicitária Sheron Neves. Enquanto os dois dias não chegam, por aqui, estarei me relembrando e compartilhando com vocês, sobre as series que eu assisti ao longo desses anos e que entraram para á historia da televisão.  


 Esquadrão Classe-A 

Sinopse: Esquadrão Classe-A (The A-Team) foi uma série de televisão americana, sobre um grupo de ex-comandos do Exército dos Estados Unidos que atuavam como mercenários, utilizando práticas comuns da Guerra do Vietnã.

No Brasil, o Esquadrão Classe-A foi exibido às sextas à noite no SBT entre 1984-1986, sendo uma das séries mais populares da década de 80. A série foi exibida também no início da década de 90, nas tardes da Sessão Aventura na Rede Globo. Curiosidade:  O termo "A-Team", do título original, refere-se à designação das subunidades básicas das Forças Especiais do Exército dos EUA (conhecidas como os "Boinas Verdes"), a que, supostamente, as personagens da série teriam pertencido.
  

O Homem Que Veio do Céu  

Sinopse: Jonathan Smith é um anjo na Terra, que normalmente está na Califórnia ajudando as pessoas, é capaz de falar com Deus e é dotado de certos poderes sobrenaturais, como fazer as coisas aparecerem ou desaparecem ou moverem-se sem serem tocadas. Apesar de sua resistência à dor física, muitas vezes a série mostra a sua capacidade de sentir e compartilhar o sofrimento das pessoas. Antes de se tornar um anjo, entende-se que, por suas boas ações, era um ser humano normal. 

O Homem Que Veio do Céu (Highway to Heaven) é uma série de televisão norte-americana. No Brasil foi transmitida pelo SBT durante a década de 80 e pela Tv Bandeirantes no início da década de 90. Foi estrelada pelos falecidos atores Michael Landon (o anjo Jonathan Smith) e Victor French (seu companheiro Mark Gordon).
Além de protagonista, Michael Landon foi o produtor, diretor e roteirista da série. Landon teria se baseado no filme A Felicidade Não Se Compra para escrever o enredo da série. O Homem Que Veio do Céu foi apresentado originalmente nos Estados Unidos pela rede NBC, entre 19 de setembro de 1984 a 4 de agosto de 1989, num total de 111 episódios.
  

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Cine Dica: Em Cartaz: O Mordomo da Casa Branca


Sinopse: A história ficcional de Cecil Gaines jovem negro do sul dos Estados Unidos que em 1957 conseguiu um emprego como mordomo da Casa Branca posto que ocupou até sua aposentadoria em 1986. Cecil foi testemunha dos bastidores e dramas do poder de presidentes como John Kennedy Richard Nixon e Ronald Reagan. Sua posição lhe trouxe também problemas em casa com a esposa Gloria e com seu filho Louis um jovem engajado em movimentos antissistema. O filme marca o retorno do diretor Lee Daniels às questões de igualdade racial e social depois do sucesso de Preciosa Uma história de esperança.

Lee Daniels se consagrou dirigindo “Preciosa”, um conto de fadas contemporâneo, sombrio, mas que havia ali um sinal de esperança e superação. Esses ingredientes novamente ele usa em “O Mordomo da Casa Branca”, que é baseado em uma reportagem de jornal. O filme se inspira na história real de um mordomo negro que serviu os presidentes dos Estados Unidos entre os anos 50 e 80. Cecil (Whitaker) surge como uma espécie de Forrest Gump da capital americana, onde fica observando de perto os principais momentos  políticos do país, principalmente com o começo dos direitos civis dos negros que intensificou no inicio dos anos 60.
Enquanto o protagonista fica em cima do muro somente observando, a trama coloca o filho como um jovem revolucionário, atuando ao lado de personalidades como Martin Luther King, Malcom X e com o partido Panteras Negras. Isso acaba servindo para  mostrar como a raça negra, ou qualquer outra daquela época, sofria com hipocrisia de  um governo que valorizava  o discurso da liberdade. Há então um equilíbrio entre o negro pai que serve aos brancos e o filho que luta pela igualdade, em meio aos principais acontecimentos da historia americana, o que faz por demais lembrar um pouco Forrest Gump, mas que no geral, essa formula funciona. O elenco de estrelas por vezes rouba a cena em diversos momentos, sendo que os Presidentes são interpretados por grandes talentos. Contudo, o mais importante deles (Kennedy), é interpretado pelo sem sal James Marsden (X-Men), que quase compromete uma das principais partes da trama. Mas o destaque fica mesmo para Forrest Whitaker (O Ultimo Rei da Escócia), que atravessa as várias décadas de vidas de Cecil de forma convincente e por vezes emocionante. “O Mordomo da Casa Branca” é o típico filme que os membros da academia do Oscar gostam: defesa de direitos civis, história americana e acima de tudo, uma trama sobre superação.
É claro que o principal propósito de todo esse épico era fechar a saga de servidão e luta com a eleição de Barack Obama. Acontece que os recentes equívocos que mancharam a imagem do presidente tiram um pouco da graça no ato final que pretendia ser inesquecível. Apesar de ser um tema importante que não pode ser esquecido, de uma trilha imponente e de uma ótima reconstituição de época, o filme meio que quebra á cara por soar meio que pretensioso demais nos seus minutos finais cruciais.
Mas se formos esquecer os erros políticos americanos da realidade, o filme pode sim ser bem visto.

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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Cine Especial: "NARRATIVAS SERIADAS: DA TV ÀS NOVAS MÍDIAS" Parte 3

Nos dias 21 e 22 de novembro, eu estarei participando do curso Narrativas Seriadas: Da TV ás novas mídias, criado pelo CENA UM  e ministrado pela professora e publicitária Sheron Neves. Enquanto os dois dias não chegam, por aqui, estarei me relembrando e compartilhando com vocês, sobre as series que eu assisti ao longo desses anos e que entraram para á historia da televisão.   


AS PANTERAS 

Sinopse: A série Charlie's Angels, que no Brasil recebeu o nome de As Panteras narrava as aventuras de três lindas garotas, graduadas com honras pela Academia de Polícia, que depois de atuarem como simples policiais vão trabalhar para agência de investigação denominada Charlie Townsend, cujo chefe era conhecido apenas por Charlie, um misterioso milionário anônimo que as coordenavam através de um "viva-voz".

As Panteras foi apresentado originalmente nos Estados Unidos, pela rede ABC, entre 22 de setembro de 1976 a 24 de junho de 1981, num total de 116 episódios, de aproximadamente 50 minutos, em cinco temporadas. Assim como outras séries da época, ela foi exibida por aqui pela saudosa Sessão Aventura e se tornando também um grande sucesso. No inicio do ano 2000, a Columbia lançou uma versão cinematográfica, mas que sinceramente nem precisava ter existido.


Ilha da Fantasia

Sinopse: A série conta a história de uma ilha paradisíaca onde qualquer desejo pode ser realizado. O anfitrião dessa ilha é o senhor Roarke, juntamente com seu auxiliar, o pequeno Tattoo, um anãozinho muito simpático.


Produzida por Aaron Spelling e Leonard Goldberg de 1978 a 1984, a série foi outro grande sucesso no programa Sessão Aventura na época. Engraçado que quando me lembro dela, eu nunca entendia direito as tramas, já que sempre eram com personagens diferentes quando chegavam à ilha em cada episódio e somente  senhor Roarke e Tattoo é que permaneciam em toda a serie. Curiosamente, Hervé Villechaize (o Tatto) viria a ser um pequeno vilão no horrível 007 Contra o homem da Pistola de Ouro e Ricardo Montalbán (Sr. Roarke) viria a se tornar um dos maiores vilões da série cinematográfica de Jornada nas Estrelas em A Ira de Khan.



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Cine Dica: CAPITÃO PHILLIPS


Sinopse: Richard Phillips (Tom Hanks) é um comandante naval experiente, que aceita trabalhar com uma nova equipe na missão de entregar mercadorias e alimentos para o povo somaliano. Logo no início do trajeto, ele recebe a mensagem de que piratas têm atuado com frequência nos mares por onde devem passar. A situação não demora a se concretizar, quando dois barcos chegam perto do cargueiro, com oito somalianos armados, exigindo todo o dinheiro a bordo. Uma estratégia inicial faz com que os agressores recuem, apenas para retornar no dia seguinte. Embora Phillips utilize todos os procedimentos possíveis para dispersar os inimigos, eles conseguem subir à bordo, ameaçando a vida de todos. Quando pensa ter conseguido negociar com os piratas, o comandante é levado como refém em um pequeno bote. Começa uma longa e tensa negociação entre os sequestradores e os serviços especiais americanos, para tentar salvar o capitão antes que seja tarde.

Se a trilogia do Borne, estrelado por Matt Damon fez sucesso, tanto de publico como de critica e ter conquistado três Oscars no terceiro filme, muito se deve a uma pessoa: Paul Greengrass. Ao lado de Christopher Nolan (Cavaleiro das Trevas) Greengrass talvez seja um dos poucos cineastas atuais que consiga trazer uma verossimilhança nas seqüências de ação, nas quais faz com que o publico que assiste acredite nelas e ao mesmo tempo sinta uma tensão genuína. Por conta desse talento, dirigindo uma trama baseada em fatos verídicos surpreendentes, o resultado final seria no mínimo positivo.
 Baseado no livro "A Captain's Duty : Somali Pirates, Navy SEALs, and Dangerous Days at Sea", sendo escrito pelo verdadeiro Richard Phillips, acompanhamos a historia desse ultimo (interpretado com intensidade por Tom Hanks), tendo o seu navio atacado por apenas quatro piratas da Somália, mas que é o suficiente para a trama se descarrilar para momentos de pura tensão. A situação somente piora, no momento que os quatro piratas sequestram o capitão, ficam presos dentro de um bote, onde dai então começa a longa negociação com os serviços especiais americanos.   
Tudo é muito bem orquestrado, sendo que Greengrass reserva o tempo na tela para a construção dos personagens principais: Phillips (Hanks) é veterano no mar, profissional em todos os sentidos e que acima de tudo arrisca a vida para proteger a sua tripulação. Já do lado dos piratas da Somália temos o líder Muse (Barkhad Abdi, ótimo) que não poupara os meios que forem necessários para adquirir o que quer no navio, nem que para isso arrisque tudo. O que é apresentado na tela são dois lados da mesma moeda, mas que as circunstâncias os colocaram em vidas diferentes.
Embora nos torçamos para que capitão Philips saia bem dessa, ao mesmo tempo o roteiro não entrega a velha formula de mocinho e bandido que tanto vemos nos filmes americanos. Aqui nos é apresentado pessoas comuns, que tentam sobreviver no seu dia a dia, mas que infelizmente as circunstâncias fazem que seus mundos diferentes um do outro se colidem de tal forma que simplesmente não há volta. Os piratas estão ali saqueando, pois acreditam que não há escolha para eles na vida e que a pirataria é o seu único meio de vida.
Culpamos quem nessa situação? Os países que não ajudaram a Somália? O próprio governo daquele país? As escolhas erradas que aqueles indivíduos tomaram? Cada um que assiste a trama tira suas próprias conclusões!     
Polemicas a parte, do segundo ao terceiro ato da trama é uma verdadeira claustrofobia, já que os protagonistas principais ficam presos dentro de um bote e é onde que os destinos de cada um deles está selado. Até lá, Greengrass cria uma verdadeira montanha russa emocional, na qual só aumenta essa sensação graças a sua câmera movimentada, sempre passando a sensação documental, embalado com uma montagem ligeira e que da uma verdadeira aula de como se faz as cenas. Tudo isso se da de encontro nos minutos finais da trama, onde os momentos cruciais se aproximam e Greengrass passa a mesma sensação de um terrível e amargo fim, assim como foi visto nos duros minutos finais de Vôo United 93.
Não tenho duvidas que o filme se torne o franco favorito em montagem, além de claro de uma indicação para o cineasta e para Hanks, que pode se tornar o franco favorito no ano que vem. Filme indispensável, para aqueles que buscam ação e suspense, mas tudo na medida certa e muito bem dirigida.


NOTA: Eu assisti o filme numa pré-estréia mas já irá estrear neste final de semana.  

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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Cine Especial: "NARRATIVAS SERIADAS: DA TV ÀS NOVAS MÍDIAS" Parte 2

Nos dias 21 e 22 de novembro, eu estarei participando do curso Narrativas Seriadas: Da TV ás novas mídias, criado pelo CENA UM  e ministrado pela professora e publicitária Sheron Neves. Enquanto os dois dias não chegam, por aqui, estarei me relembrando e compartilhando com vocês, sobre as series que eu assisti ao longo desses anos e que entraram para á historia da televisão.    
  
SUPER MAQUINA
  
Sinopse: (David Hasselhoff)  Michael Knight, um justiceiro que, com a ajuda de KITT (Knigh Industries Two Thousand), um carro super tecnológico com inteligencia aritificial e personalidade, lutava contra o crime.

Criado pelo canal NBC, a série teve quatro temporadas e no total de 90 episódios. Poucas pessoas se lembram, e não acreditam quando eu digo, mas me lembro claramente que os primeiros episódios foram exibidos na saudosa Sessão Aventura da Globo, para depois ser comprada pela TVS (que viria se tornar o SBT). Me lembro que como a série virou mania na época, principalmente entre os jovens que adorariam ter um carro como Kitt.
A série gerou de tudo um pouco, desde álbum de figurinhas e brinquedos, sendo que todo moleque que se preze na época (como eu), queria um Kitt e um boneco do Michael Knight para brincar adoidado no quintal. Bons tempos.    


DURO NA QUEDA

Sinopse: estrelado por Lee Majors, Douglas Barr e Heather Thomas. A história girava principalmente em torno de Colt Seavers (Majors), um dublê de Hollywood que dividia seu tempo entre o cinema e resolver crimes e mistérios para colher à recompensa.

Criado pelo canal ABC, a série oitentista teve cinco temporadas e no total de 113 episódios. Lee Majors já era mundialmente conhecido pela clássica série do Homem de Seis Milhões de dólares, sendo que ambas as series fizeram o maior sucesso aqui no Brasil e tornou cara conhecida por todos os brasileiros. Misturando boas doses de aventura e ao mesmo tempo uma divertida homenagem com relação à profissão de duble do cinema americano, a série se tornou sucesso absoluto entre a garotada.  
Quem viveu naquela época, sabe muito bem que todas as crianças queriam a poderosa pick-up 4×4 para brincar dentro ou fora de casa. Aqui no Brasil a Glasslite lançou, na mesma época, um carrinho inspirado no veiculo, que funcionava à fricção e tinha tração nas quatro rodas. 


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