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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Cine Especial: Mestres & Dragões: Parte 4

Na minha 30ª participação no Cena Um, essa atividade ministrada pelo escritor e editor César Almeida, que irá ocorrer nos dias 07 e 08 de setembro no Santander Cultural, irá desvendar um pouco mais sobre o universo das artes marciais no cinema e que conquistou o ocidente durante as décadas de 70 e 80. Enquanto os dois dias da atividade não chegam, irei postar aqui um pouco mais desse gênero, cuja a sua influencia é sentida até hoje.  
Operação Dragão 

Sinopse: Lee (Bruce Lee) foi recrutado para investigar um torneio organizado por Han (Kieh Shih), que serve de fachada para a venda de ópio. Roper (John Saxon) e Williams (Jim Kelly) lutaram na Guerra do Vietnã e resolveram competir no torneio devido a problemas distintos. Enquanto Roper está fugindo da máfia, devido a dívidas de jogo, Williams está cansado de ser atormentado por policiais racistas e resolveu usar o carro para fugir deles. Lee também entra no torneio e, além de desmascarar Han, tem como objetivo retirar Roper e Williams do local com vida.

Operação Dragão foi o último filme protagonizado Lee antes de morrer, o que é algo que faz deste um dos filmes mais importantes de sua filmografia. Além de ser o filme mais ambicioso de sua época, tratando-se do gênero ao qual faz parte (foi o primeiro filme realizado com a contribuição de um grande estúdio norte-americano, neste caso, Warner Bros), é uma pequena máquina de atores; acredite se quiser, mas um dos dublês do filme é ninguém menos que Jackie Chan (ainda lutando em busca da fama que possui hoje) e a presença de Bolo Yeung que viria mais tarde há se tornar vilão em inúmeros filmes de ação, incluindo alguns protagonizados por Jean Claude Van Damme.
Mas, para falar a verdade, não gosto muito dos ares norte-americanos que este filme tem, até mesmo porque tira um pouco da identidade chinesa que muitos gostariam que ele tivesse. O filme pega atores de todos os lugares do mundo (China, Jamaica, EUA, etc…). Mas isso é o de menos, pois o que realmente não me agradou neste foi o fato do próprio procurar vestir Bruce Lee como uma espécie de agente 007.
O título ‘’Operação Dragão’’ é bastante significativo, pois é com ele que as coisas realmente giram. A trilha sonora, por exemplo, remete ao espectador mais atento a recordar dos grandes clássicos pertencentes à série de filmes 007, sobretudo o primeiro filme, 007 Contra o Satânico Dr. No (1962), protagonizado por Sean Connery. No caso de Operação Dragão, 007 seria Bruce Lee, Dr. No seria Shih Kien (o vilão, Han) e a ilha (o principal palco para toda a trama) seria… a ilha, que havia uma nos primeiros filmes do agente britanico.   
É interessante que até mesmo ocorre a proposta feita pelo vilão ao mocinho, para trabalhar com ele nos seus planos malignos, só que, claro, o mocinho recusa da melhor forma possível. Mas há partes geniais, como quando Lee enfrenta dúzias de seguranças e da um verdadeiro show de artes marciais, ou no grande clímax, onde o nosso herói enfrenta o seu adversário dentro de uma sala de espelhos. Essa cena, aliás, é aquele tipo de seqüência que entra para historia, pois o que vemos ali não é somente um jogo de espelhos, como também um incrível jogo de câmera, montagem e fazendo com que até mesmo ficamos confusos junto com o protagonista, para saber onde está escondido o vilão na sala.    

Por fim, se você quer se aprofundar mais sobre Bruce Lee, não perca este por nada. Há pequenas falhas, mas a ação e o desenvolvimento narrativo bem-sucedido fazem valer a pena, e claro, só por ser um clássico vale a pena.

NOTA: Mal foi divulgado, mas recentemente morreu Jim Kelly aos 67 e que havia se consagrado como um dos lutadores principais de Operação Dragão. Com cabelão black power e 1m88cm de altura, Kelly chamou logo atenção e foi escalado para atuar no filme Operação Dragão (1973), protagonizado por Bruce Lee. Na mesma década, Kelly participou de uma série de filmes de ação do gênero blaxploitation. A seguir, iniciaria carreira profissional no tênis.


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NOTA: MESTRES E DRAGÕES EM DESTAQUE

CURSO DO CENA UM EM SETEMBRO FOI DESTAQUE NO JORNAL DO COMÉRCIO DE HOJE 

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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Cine Especial: Mestres & Dragões: Parte 3

Na minha 30ª participação no Cena Um, essa atividade ministrada pelo escritor e editor César Almeida, que irá ocorrer nos dias 07 e 08 de setembro no Santander Cultural, irá desvendar um pouco mais sobre o universo das artes marciais no cinema e que conquistou o ocidente durante as décadas de 70 e 80. Enquanto os dois dias da atividade não chegam, irei postar aqui um pouco mais desse gênero, cuja a sua influencia é sentida até hoje. 

 O Vôo do Dragão 

Sinopse: Estamos em Roma, e o couro vai comer! O jovem Tang Lung (Bruce Lee) acaba de chegar para proteger sua amiga e dona de restaurante Cheng Ching Hua (Miao) da extorsão de um bando. A Máfia seqüestra uma criança e tenta mandá-lo de volta para China. O chefe do bando manda vir dos EUA um perigoso mestre japonês de Hap Ki Do, com o reforço do melhor discípulo do campeão norte-americano de karatê. Tang enfrenta a dupla e esmigalha os dois adversários. O que Lee não sabe é que, um suposto amigo (na verdade um traidor), vai conduzi-lo ao Coliseu, onde o próprio campeão mundial de karatê (Chuck Norris) o espera.

Esse foi o primeiro (e ultimo) que Bruce Lee escreveu, dirigiu e atuou. Com isso ficamos desconfiados se a qualidade não ficou aquém do esperado. Verdade seja dita: se por um lado a historia é fraquinha se comparado aos filmes anteriores, por outro Lee explora o seu lado cômico de uma forma bem divertida e descontraída.
Seu personagem é um peixe fora d’água nas ruas de Roma, não consegue sequer se comunicar com quem quer que seja, a não ser com seus conterrâneos, e acaba se metendo em muita confusão, numa verdadeira comédia de diferenças culturais. Seus problemas começam já no aeroporto ao fazer um pedido no restaurante local ou tentar ir ao banheiro. Mais tarde, acaba indo parar no quarto de uma garota de programa e só percebe quando a moça está nua na sua frente.
Bruce Lee também foi responsável pela coreografia das lutas. Aliás, seu personagem acaba se impondo perante todos com a única coisa que parece saber fazer: lutar kung fu! O caso que a máfia italiana apresentada aqui não aparenta nenhuma ameaça e sofrem maus bocados nas mãos do personagem de Lee.
 Devido a isso, o filme poderia ser um fracasso total, por não ter nenhum desafio há altura de Lee. Mas eis que entra em cena ninguém menos que Chuck Norris, como um lutador campeão de karate e a serviço da gangue. O confronto entre ambos ocorre nas ruínas do Coliseu, sendo que são quase dez minutos de luta, onde se explora o melhor de cada um deles e se tornando uma verdadeira luta clássica de dois grandes astros de filmes de ação.

Vale lembrar que Chuck Norris nem era ainda um astro de filmes de ação consagrado naquele tempo, mas tudo isso mudou, quando Bruce Lee assistiu uma exibição de Karatê na praia e se impressionou com o jovem campeão. Graças a essa participação marcante é que lhe serviu para outras portas se abrirem e se consagrar em definitivo em filmes de ação como a trilogia Braddock.   

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Cine Dica:Em DVD e Blu-Ray: O Massacre da Serra Elétrica 3D - A Lenda Continua

Leia a minha critica já publicada clicando aqui.

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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Cine Especial: Mestres & Dragões: Parte 2

 Na minha 30ª participação no Cena Um, essa atividade ministrada pelo escritor e editor César Almeida, que irá ocorrer nos dias 07 e 08 de setembro no Santander Cultural, irá desvendar um pouco mais sobre o universo das artes marciais no cinema e que conquistou o ocidente durante as décadas de 70 e 80. Enquanto os dois dias da atividade não chegam, irei postar aqui um pouco mais desse gênero, cuja a sua influencia é sentida até hoje. 

A Fúria do Dragão 

Sinopse: Ao retornar para Shangai, Chen Zhen (Bruce Lee), um jovem estudante de artes marciais, descobre que Fok-Kap, seu mestre do Kung-fu, morreu sob misteriosas circunstâncias. Em sua procura pela verdade e desejo de vingança, Chen descobre que uma grande operação de tráfico de drogas, uma escola de lutadores rivais e a tensão entre chineses e japoneses foram os fatores que provocaram a morte de seu mestre.
Agora, em combates brutais e usando somente a força de seus punhos, ele terá que enfrentar os assassinos de seu mestre e lutar contra as forças imperialistas japonesas que querem dominar seu povo.
  
Embora rodado em 1972, a ação de ‘A Fúria do Dragão’ decorre no início do século XX, o que explica um pouco a rivalidade histórica entre japoneses e chineses. Inclusive a cidade de Shangai estava tomada pelos nipônicos e os nativos sofriam preconceitos na sua própria terra. Há uma cena no filme em que o personagem de Bruce Lee é impedido de entrar em uma praça, pois ela era exclusiva pra japoneses e que visto hoje, seria algo bem politicamente incorreto.
Bruce Lee, como sempre, está impecável nas artes marciais, mas ao mesmo tempo nos brinda com uma interpretação intensa, onde ele passa toda a fúria e ódio que sente perante os antagonistas. Difícil dizer qual é a melhor cena de luta com ele, já que todas são espetaculares, mas posso citar duas essenciais: o primeiro confronto de Lee com a escola japonesa em que ele deixa todos no chinelo e no ato final, onde ele faz o famoso movimento de borboleta com os braços.   
 Embora em muitos momentos ficasse obvio que o filme foi todo filmado em estúdio, a produção acabou sendo reconhecida em 1972 com o prêmio de Melhor Filme Mandarim nos Golden Horse Awards, “A Fúria do Dragão” foi realizado por Lo Wei, o mesmo diretor do filme estrelado pelo astro anteriormente (O Dragão Chinês) e quebrou todos os recordes de bilheterias naquele tempo na China.    

Mais informações e inscrição para o curso, vocês conferem clicando aqui.

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Sessão Plataforma Exibe Filmes Inéditos na Sala P. F. Gastal

UMA PLATAFORMA PARA O LANÇAMENTO
DE BONS FILMES NA SALA P. F. GASTAL 

A Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria da Cultura de Porto Alegre, em parceria com as produtoras Tokyo Filmes e Livre Associação, dá início no dia 27 de agosto próximo ao projeto Sessão Plataforma. Realizada mensalmente na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar), a Sessão Plataforma irá exibir filmes de produção recente, de diferentes nacionalidades, com caráter predominantemente independente e sem distribuição comercial garantida no Brasil. Com curadoria de Davi Pretto e Giovani Borba, e produção de Paola Wink, a Sessão Plataforma já tem confirmada para os próximos meses a exibição de importantes filmes que circularam nos principais festivais do mundo todo e no Brasil passaram apenas pela Mostra de Cinema de São Paulo ou pelo Festival do Rio, como Room 237, de Rodney Ascher, Bestiaire, de Denis Cotê,  The Invader, de Nicolas Provost, e Leviathan, de Lucien Castaing-Taylor e Verena Paravel. A cada sessão, a Plataforma vai anunciar o filme seguinte da programação, em um trabalho que procura difundir um novo cinema e uma busca de realizadores com outros olhares, aproximando Porto Alegre do circuito de exibição do centro do país, do qual atualmente a capital gaúcha se vê ainda muito distante.
 O filme escolhido para inaugurar a Sessão Plataforma é o cultuado documentário Room 237, de Rodney Aschner, que participou dos festivais de Cannes, Sundance e Berlim. O documentário de Aschner explora os labirintos das inúmeras teorias obsessivas sobre o clássico filme O Iluminado, de Stanley Kubrick. Um filme sobre a paixão por um filme, por um realizador e, acima de tudo, pelo cinema, um filme sobre a cinefilia como única saída para se livrar dos fantasmas de um filme sobre fantasmas. Room 237 será exibido dia 27 de agosto, às 20h, com reprise no sábado, dia 31 de agosto, às 17h. O valor do ingresso é de R$ 3,00.

Room 237. Estados Unidos, 2012, 102 minutos. Direção de Rodney Aschner. Documentário. Exibição em Blu-ray, com legendas em português.
 
Abaixo, texto dos curadores Davi Pretto e Giovani Borba e da produtora Paola Wink sobre o projeto Sessão Plataforma:

BASE
Uma base para se estar mais próximo aos filmes, pensando os filmes e pensando o cinema.

Foi com esse desejo que concebemos a Plataforma; imaginando uma estrutura horizontal, praticamente suspensa, onde se pode ir além. Um espaço para compartilhar a experiência cinematográfica da sala, e que vai além dela, e a descoberta de novos filmes, de novos realizadores. Lugar que nos aproxima do horizonte e nos convida a contemplar, nos convida a refletir.
A Plataforma carrega um conjunto de ideias e ações que venham a encontrar novos caminhos para a situação paradigmática que nos encontramos atualmente na cinematografia brasileira. Vemos uma quantidade grande, ainda que desigual, de ações e investimentos governamentais, aliado com a facilidade trazida pela transformação para os equipamentos digitais (câmeras, projetores, etc). Vemos uma quantidade bastante significativa, e que cresce exponencialmente, de filmes nacionais lançados, inúmeros novos realizadores de lugares que antes eram desprovidos da possibilidade de produzir. Vemos a formação e crescimento de movimentos e realizadores que buscam uma produção mais horizontal e igualitária de criação coletiva, que corre em paralelo e independente de um modelo industrial. Porém há ainda um abismo que distancia a possibilidade de diálogo e inclusão desses filmes e cineastas com produções de grande orçamento e o circuito comercial “de shopping”. Nessa inclusão, quando ocorre, essas obras são forçadas a se enquadrar em um modelo industrial, que se propuseram a contrapor. A democratização das salas de cinema não legitimaria esse novo cinema, afinal essas obras já percorrem um circuito completo por si só. Festivais, mostras, cineclubes e exibições online que já somam números de público para essas obras, maiores que filmes de grande orçamento que pairam apenas em uma rede convencional de exibição. É imprescindível pensarmos como esses dois modelos de fazer cinema podem interagir sem a necessidade de nenhum deles perder sua personalidade.
 Essa questão da afirmação e preservação do âmago desse novo cinema também é indiretamente abalada quando ações do estado de financiamento fazem realizadores submeter seus projetos em modelos clássicos, onde são exigidos documentos dignos de uma proposta industrial. Roteiros, metas e justificativas. Projetos de realizadores internacionais renomados que trabalham com propostas fluídas e híbridas de encontro e acaso dificilmente seriam aprovados em editais no modelo encontrado no Brasil. Ainda parece que esbarramos em um pensamento de criação de um produto óbvio, como uma linha de montagem. Mais uma vez, vemos uma tentativa inadequada de controlar e definir o descontrole.
 A diversidade cinematográfica atravessa as fronteiras entre gêneros, bitolas, formatos, meios de exibição, de linguagem e metragem. Desta mesma maneira, pensamos que uma janela para este outro cinema pode se apresentar de maneiras também diversas, onde o formato com que se apresentam os filmes é parte de uma proposta artística.
 Foi deste pensar os filmes que queremos mostrar e como mostrá-los, que surge a Sessão Plataforma. Com o entendimento de que a Plataforma não está para uma mostra, tampouco festival de filmes. Nossa proposta é oferecer uma sessão única, e mesmo exibindo regularmente, essa premissa da sessão única faz de cada uma das sessões, uma nova edição, para um pequeno universo específico de cinema. Onde cada filme traz uma reflexão, imprime uma ideia, aponta novos caminhos, proporciona um outro olhar. Uma experiência cinematográfica periódica e extensiva; um formato horizontal, ao invés do formato vertical, intensivo e anual de eventos do gênero.
 A Sessão Plataforma é apenas uma das vertentes desta rede maior que propomos para refletir, exibir, escrever e produzir junto com esse novo cinema. Desta Plataforma, nosso olhar se lança neste horizonte, em busca da produção contemporânea ao redor do mundo que explora nas possibilidades narrativas e estéticas, sem artifícios mirabolantes, que atritam, provocam e instigam; que possam reinventar o fazer cinematográfico, sob a ótica das mais diferentes culturas, de onde volta e meia nos surpreendem as cinematografias pouco conhecidas.
  

Davi Pretto, Giovani Borba, Paola Wink


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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Cine Especial: Mestres & Dragões: Parte 1


Na minha 30ª participação no Cena Um, essa atividade ministrada pelo escritor e editor César Almeida, que irá ocorrer nos dias 07 e 08 de setembro no Santander Cultural, irá desvendar um pouco mais sobre o universo das artes marciais no cinema e que conquistou o ocidente durante as décadas de 70 e 80. Enquanto os dois dias da atividade não chegam, irei postar aqui um pouco mais desse gênero, cuja a sua influencia é sentida até hoje.

O DRAGÃO CHINÊS

Sinopse: Prostituição e tráfico de drogas estão por trás da inocente fachada de uma fábrica de gelo dirigida por um chefão do crime organizado. La trabalha o jovem Cheng, que vive com o primo. Tudo está calmo, até acontecer o misterioso desaparecimento de dois operários, seguido de cruéis assassinatos, e o pior o seqüestro do primo de Cheng e o extermínio de toda sua família. Isso faz com que agora, apesar de sozinho, Cheng mostre o que sabe dos segredos mais ocultos das artes marciais para acabar com a quadrilha e seu mandante.

Após tentativas frustradas em se consagrar como ator em filmes de ação no cinema americano, Bruce Lee retornou para China, onde atuou no seu primeiro grande sucesso da carreira, O Dragão Chinês. Embora seja visualmente uma produção precária, o filme surpreende pelo teor violento, não pelas cenas de lutas, mas pela crueldade de seus vilões, que não medem esforços para acobertar seus crimes ilícitos. Em meio a isso, temos um Bruce Lee que surge na historia de uma forma tímida, mas que aos poucos se revela um verdadeiro lutador de artes marciais que nos conhecemos até hoje.
Em meio a lutas fantásticas protagonizadas por Lee, o que talvez tenha conquistado mais o publico Chinês assistindo á esse filme, foi o fato de tanto o herói como os personagens próximos a ele, serem pessoas humildes e que representava boa parte da população Chinesa daquela época. Com certeza o ato final, onde vemos o herói sozinho e com o desejo de vingança por tudo que aconteceu anteriormente, fez com que os Chineses vibrassem a cada cena, mas que ao mesmo tempo chorasse pelo destino trágico do protagonista. A partir daí, Bruce Lee se tornaria um ídolo popular de toda China e mais filmes protagonizados por ele seria uma questão de tempo.              

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