Quem sou eu
- Marcelo Castro Moraes
- Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
- Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Pesquisar este blog
domingo, 14 de abril de 2013
NOTA: EM BREVE NO MEU BLOG.....
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
sábado, 13 de abril de 2013
NOTA: EM BREVE NO MEU BLOG.....
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Cine Especial: "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA": FINAL
O curso é amanha,
portanto encerro essas postagens por aqui, com a ultima e grande super produção
da Marvel para o cinema.
Os Vingadores
Sinopse: Em Os
Vingadores quando um inimigo inesperado surge ameaçando a segurança global Nick
Fury diretor da agência internacional de paz conhecido como SHIELD recruta uma
equipe para livrar o mundo de uma possível destruição Homem de Ferro Capitão
América Thor Hulk Gavião Arqueiro e Viúva Negra.
Quando Nick Fury (Samuel
Le Jackson) ofereceu uma proposta sobre o projeto “Vingadores” há Tony Stark
(Robert Downey Jr), no final do filme do Homem de Ferro, teve inicio a um dos
mais audaciosos projetos dos últimos anos e que muitos acreditaram que não
daria muito certo. Após cinco anos, percebe-se que a formula da Marvel Studio,
de apresentar cada personagem com o seu próprio filme, para então reuni-los
todos juntos em Os Vingadores, foi mais do que certeiro, pois com os piões já
apresentados no tabuleiro, bastava fazer um bom jogo, desde que tivesse um
ótimo jogador no comando e esse alguém foi Joss Whedon: vindo dos sucessos de
séries de TV como Buff: Caça Vampiros, Whedon tem a capacidade de desenvolver
uma ótima historia, em meio a tantos personagens e o melhor de tudo, o diretor
é fã de carteirinha desse universo e sabia muito bem no vespeiro que estava
mexendo.
A grande sacada desse
épico foi dar o grande destaque as personalidades distintas de cada um dos
personagens, pois além de serem seres poderosos, são ao mesmo tempo humanos e
com opiniões diferentes sobre o que estão enfrentando. Com isso, espere só para
ver as desavenças que rola entre os protagonistas no primeiro ato, mas quem é
familiarizado com o universo das HQ, sabe muito bem que é sempre assim: heróis
se encontram, brigam, para então depois se aliarem para um bem maior. Até lá,
curtimos as apresentações de cada um deles um com outro, rendendo cenas
impactantes e inesperadas, principalmente para aqueles que não estão muito
acostumados com esse tipo de formula. Como sempre, Homem de Ferro (Robert
Downey Jr) é que da um verdadeiro show, graças ao ator cada vez mais e mais a
vontade no seu personagem, que sempre quando pode, tira sarro dos seus colegas
de cena, principalmente do Capitão America (Chris Evans), que por mais que se
esforce, fica impotente perante a aura dominante do ferroso, embora não desista
de uma briga verbal.
Com o fato do grande
vilão da trama ser Loki (Tom Hiddleston, ótimo), Thor (Chris Hernsworth)
retorna para deter e tentar levar para casa seu irmão ardiloso. Devido a isso,
o Deus do Trovão tem um papel fundamental, onde ele simplesmente enlaça todas
as pontas soltas que ficaram nos filmes anteriores. O que muitos ficaram
preocupados era o fato que alguns personagens secundários ficarem apenas de
figurantes em meio a tantos titãs, mas tanto Viúva Negra (Scarlett Johansson)
como Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) tem os seus grandes momentos de
importância, sendo que esse ultimo, aliás, se torna (mesmo sem querer) o
catalisador para o grande conflito do segundo ato.
Mas sem sombra de
duvida, a grande surpresa de toda a trama, ficou justamente para um personagem
que até hoje não havia emplacado direito no cinema, que foi Hulk: depois da
visão pessoal (incompreendida) de Ang Lee em Hulk (2003) e do apenas “bom”
filme de O Incrível Hulk (versão de 2008 e que já pertencia ao universo criado
pela Marvel Studio no cinema), o personagem finalmente consegue dar o seu show
na tela grande, seja quando está na forma humana (Mark Ruffalo, à vontade no
papel) seja quando está transformado e desferindo sua força, tanto em seus
aliados, como também contra os vilões. Espere só para ver quando o grandão der
de encontro com Loki, sendo que a cena em si, faz qualquer um ter vontade
gritar um olé e bater palmas. A cena por sinal faz parte do terceiro ato, onde
todos os heróis principais estão unidos e prontos para enfrentar a invasão
alienígena, que simplesmente toma e destrói boa parte de Nova York. A seqüência
é digna de nota, pois apesar de inúmeros efeitos especiais, jamais ficamos
tontos e muitos menos perder o fio da meada, coisa que acontece muito bem nos
terríveis filmes dos Transformers (aprenda Michael Bay).
Com pouco mais de duas
horas, Os Vingadores realiza o sonho de qualquer fã de HQ, que é assistir seus
heróis preferidos, sendo adaptados com dignidade, numa trama que rende inúmeros
momentos emocionantes, divertidos e muito bem orquestrados, dando uma
verdadeira aula de como deveria ter sido feito as outras adaptações que
envolvia muitos personagens juntos. E como não poderia ser diferente, aguarde
nos créditos uma cena surpresa reveladora. Pois embora Os Vingadores feche um
circulo, ele desencadeia o nascimento de um novo e isso vale não somente para
os heróis do estúdio, mas também para todos aqueles que ousarem fazer novas
adaptações de HQ para o cinema, pois dificilmente irão escapar de uma
comparação, para o bem ou para o mal. Os próximos heróis levados para a telona
que se cuidem.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Cine Dicas: Estreias do final de semana (12/04/13)
Oblivion
Sinopse: Oblivion é
ambientado em um futuro distópico no qual a superfície da Terra se tornou
radioativa ao ponto da vida ser insustentável, com exceção dos Aliens que
exploram as ruínas do planeta devastado. Os sobreviventes da humanidade vivem
sobre as nuvens. Só que quando o técnico de reparos Jack (Cruise) descobre uma
mulher em uma nave destruída, uma série de eventos são desencadeados e um
terrível segredo revelado.
Chamada de Emergência
Sinopse:Jordan (Halle
Berry) é atendente do sistema de emergência da polícia americana. Determinado
dia, atende uma ligação de uma jovem assustada com o fato de que existe um
homem tentando invadir sua casa. O caso acaba com o pior final possível e
Jordan fica traumatizada. Anos mais tarde, ela se vê diante do mesmo criminoso,
que agora ameaça outra garota, Casey (Abigail Breslin).
Angie
Sinopse: Angie, uma
jovem artista brasileira, abandona sua antiga vida e embarca em uma jornada ao
redor do país. Fugindo de seu passado, e em busca de suas origens, em vida,
Angie não encontra apenas a si mesma, mas o amor em suas diversas formas.
O Carteiro
Sinopse: Victor
(Candé Faria) é carteiro no interior do Rio Grande do Sul e tem por hábito
violar a correspondência de seus moradores. Um dia, para sua surpresa, cai em
sua própria armadilha ao cair de amores por uma nova moradora da cidade, a
jovem Marli (Ana Carolina Machado), que troca cartas com o namorado. Victor
começa a controlar as cartas entre eles e acaba interferindo na relação do
casal.
Vocês ainda não viram
nada
Sinopse: Após sua
morte, o dramaturgo Antoine (Denis Podalydès) convoca em testamento seus amigos
e atores que participaram de diferentes versões de sua peça Eurydice. Em uma
gravação realizada em vida, ele pede que todos capturem sua visão das
repetições desta peça, que deve ser mais uma vez encenada.
Juan e a Bailarina
Sinopse: A vida
pacata e oprimida no asilo Nossa Senhora da Misericórdia toma novo rumo com a
chegada de uma nova moradora. A notícia de que Jesus foi clonado conduz os
velhinhos numa aventura repleta de bom humor, superação, amizade e paixão.
Alvo Duplo
Sinopse: Em 'Bullet
to the Head', Stallone vive um assassino profissional contratado para se unir a
um investigador do FBI (Sung Kang). Juntos, eles vão à Washington investigar
uma série de assassinatos. A dupla se envolve em uma perigosa jornada pelas
ruas de Nova Orleans e pelos bastidores de Washington, em busca de vingança
pela morte dos respectivos parceiros.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Cine Dica: Em Cartaz: OS CROODS
Sinopse: Família
pré-histórica precisa achar um novo lar quando sua caverna é destruída.
Liderados por Grug (Nicolas Cage), só não imaginavam que sair das cavernas ia
render a maior aventura de suas vidas.
Embora nunca tenha criado um
filme que tivesse tamanha criatividade como a sua rival Pixar, a Dreamworks
sempre criou animações que divertissem a família na medida certa, mesmo
apresentando por vezes tramas que já nos da uma idéia do esperar no final. No
caso de Os Croods, a trama da família pré-histórica que tenta sobreviver às
mudanças da terra, oscila entre o previsível, para alguns momentos de pura
criatividade inesperada. O inicio já começa de forma criativa e divertida,
mostrando o dia a dia dessa família e do porque o pai Grug (Nicolas Cage) ser
tão protetor em demasia em proteger o seu sangue, principalmente da filha
rebelde (Ema Stone), que já não agüenta mais viver aquela vida de se esconder
na caverna.
Essa tirada já é bem manjada:
pai que nunca sabe quando deixar livre o seu rebento, algo muito bem visto no
já clássico Procurando Nemo. Aqui, antes mesmo de acontecer, já sabemos que um
imprevisto vai fazer com que aconteça uma cadeia de eventos, para então fazer
com que o chefe dessa família comece a pensar diferente sobre a vida que leva.
Isso não demora muito, pois após a apresentação dos personagens, conhecemos
Guy (Ryan Reynold), um rapaz com a cabeça a frente desse período pré-histórico, que além (claro)
de fazer parzinho com a filha de Grug, será ele que os levará a um novo mundo
cheio de aventuras e que fará com que eles sobrevivam às mudanças da terra.
A partir desse momento, o
filme nos brinda com um mundo selvagem cheio de riquezas e detalhes, onde o 3D
somente aumenta ainda mais essa grandiosidade cheia de cores e que não deve
nada ao universo de Avatar. É claro que em meio a isso, haverá situações em que
a família terá que enfrentar, mas que ao mesmo tempo fará com que eles mesmos
se descubram: Grug, logicamente é o que mais se vê afetado, pois acreditava que
o “novo” sempre era perigoso, quando na verdade sempre criava em volta dele e
de sua família, uma prisão psicológica que nunca o fazia seguir em frente.
Os momentos finais do ato
final são dignos de nota, pois representa tanto o fato da Dreamworks em querer
ousar mais, como também ficar preso a velhas formulas. Quando a gente acha que
o filme está terminando (com um final inesperado e que com certeza marcaria uma
geração inteira de crianças), eis que surgem idéias (literalmente) velhas, para
fazer com que as pessoas de todas as idades saiam das salas satisfeitas e sem
trauma. Das duas uma: ou eles queriam criar uma verdadeira pegadinha para quem
estava assistindo, ou em ultima hora, algum executivo do estúdio se intrometeu
e impediu para que isso acontecesse e ao mesmo tempo pudesse dar uma chance
para a criação de uma futura nova franquia.
Difícil ambição e criatividade
andarem bem de mãos dadas, mas também nada é impossível no universo da animação
de Hollywood.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Cine Especial: "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA": Parte 10
Nos dias 13 e 14 de abril, estarei participando do curso "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO
CINEMA" criado pelo Cena Um e ministrado pelo critico de cinema ROBERTO
SADOVSKI. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando
sobre as quinze melhores adaptações da Marvel para o cinema (em ordem
cronológica) nestes últimos quinze anos.
THOR
Sinopse: A aventura épica se inicia no planeta Terra nos dias de hoje
até reino de Asgard. O Poderoso Thor é um arrogante guerreiro cujas ações
intempestivas despertam uma guerra antiga. Como castigo Thor é enviado à Terra
e forçado a viver entre os mortais. Uma vez aqui ele aprende o que significa
ser um verdadeiro herói depois que o vilão mais poderoso de seu mundo envia as
forças negras de Asgard para invadir o planeta.
Quando Kenneth Branagh foi anunciado como diretor dessa produção, o
mínimo que se esperava era algo de diferente se comparado as outras produções
que a Marvel levou para o cinema. Mas não é bem assim: como já diz o ditado “em
time que esta ganhando não se mexe” o filme continua da mesma forma que os
filmes do Homem de Ferro 1 e 2 e O Incrível Hulk, como uma boa aventura
misturada com elementos de bom humor na medida certa. O que talvez tenha levado
a contratação do diretor, foi pelo fato da trama carregar momentos
shakespearianos de traições, honra e lealdade nas quais o diretor já
experimentou e muito em filmes que ele dirigiu como o épico Hamlet.
O primeiro ato é magistral, mostrando como é o mundo de Asgard e suas
origens. É neste ponto que Branagh não se intimidou com a grandeza da produção
que se envolveu e fez um belo casamento com efeitos especiais, fotografia,
edição de arte e figurino (esse ultimo, o mais criticado, mas que no final das
contas combinou com esse universo criado). Já neste ato ocorrem umas melhores
cenas de ação do filme onde nosso herói (Chris Hemsworth a vontade no papel)
com seus companheiros e irmão loki (Tom Hiddleston ótimo) enfrentam os gigantes
de gelo em uma seqüência incrível e digna de ser comparada ao Senhor dos Anéis.
Lembrando que o inicio é todo dominado pelo ator Anthony Hopkins, que
simplesmente nasceu para ser Odin e pelo visto esta cada vez mais a vontade em
super produções.
Ao chegar ao segundo ato, a trama se transforma em outro filme, ao
mostrar o herói exilado em meio aos seres humanas e em situações imprevisíveis
e bem atrapalhadas, mas com humor bem certeiro e que faz agente gostar da
situação em que o personagem se mete em meio as pessoas normais. Em
contrapartida, os personagens coadjuvantes que surgem ao lado do protagonista
nesta parte pouco podem fazer na trama, sendo que nem mesmo Natalie Portman
(saída a pouco do filme que lhe deu o Oscar, Cisne Negro) tem algo a
acrescentar, apenas serve para amolecer o coração do herói.
Com um terceiro ato cheio de efeitos especiais, ação e duelos de
interpretação entre os principais protagonistas, o filme termina fazendo agente
se esquecer dos pequenos deslizes do segundo ato e fazendo agente querer mais
aventuras do herói Asgardiano que podem ocorrer numa eventual seqüência ou
então no esperado Vingadores. É esperar pra ver.
CAPITÃO AMERICA:
O PRIMEIRO VINGADOR
Sinopse: 2ª Guerra Mundial. Steve Rogers (Chris Evans) é um jovem que
aceitou ser voluntário em uma série de experiências que visam criar o
supersoldado americano. Os militares conseguem transformá-lo em uma arma
humana, mas logo percebem que o supersoldado é valioso demais para pôr em risco
na luta contra os nazistas. Desta forma, Rogers é usado como uma celebridade do
exército, marcando presença em paradas realizadas pela Europa no intuito de
levantar a estima dos combatentes. Para tanto passa a usar uma vestimenta com
as cores da bandeira dos Estados Unidos, azul, branca e vermelha. Só que um
plano nazista faz com que Rogers entre em ação e assuma a alcunha de Capitão
América, usando seus dons para combatê-los em plenas trincheiras da guerra.
Até metade da década de 80, os personagens de HQ (no caso, super heróis)
passavam para o leitor historias muito bem definidas. Ou seja: não existia essa
ambigüidade que há atualmente, tanto nos quadrinhos como no cinema, mau era mau
bem era o bem. Mas foi a partir da metade daquela década, que foi introduzido
bastante o lado psicológico dos personagens que fizeram deles mais humanos e
próximos ao mundo real. Mas existem ainda pessoas atualmente que sentem falta
de uma época onde tudo era um pouco mais claro e simples, e com a chegada de
Capitão America: o Primeiro Vingador é voltar a sentir o gosto dos bons e
velhos tempos da era de ouro, tanto dos bons e velhos filmes de antigamente,
como das HQ mais inocentes.
Porém, o diretor Joe Johnston (Lobisomem) fez a lição de casa ao criar a
origem do protagonista de uma forma não rápida, mas gradual e humana, para que
o espectador tivesse tempo para se familiarizar com o personagem. E para nossa
sorte, Chris Evans, (que se a principio havia sido bastante criticado por ter
sido escolhido), soube muito bem passar inocência e doçura do personagem, com o
qual, consegue ganhar a nossa simpatia facilmente. Vale salientar, que o ator
também passou por um duro treinamento físico para ficar com o corpanzil que o
personagem possui. Portanto, é um choque vê-lo transformado, se comparado
quando ele era pequeno e bem magro no inicio da trama (nesta parte, auxiliado a
incríveis efeitos especiais que deixam o Curioso Caso de Benjamin Burton no
chinelo).
Fora o ator, o que muito se temia desse filme também, é que ele se
tornasse uma propaganda sobre o poderio americano, mas essa idéia se desfaz
quando lá no meio da historia, vemos o personagem passando pelo ridículo ao se
tornar mero personagem propaganda do governo. Esse momento nada mais é do que
uma critica bem humorada (e vergonhosa) das maneiras absurdas que o governo
norte americano da época fazia para adquirir dinheiro para combater na guerra.
Com isso, o personagem que foi criado há exatos 70 anos para se tornar um
símbolo para levantar a moral dos soldados da época, também escancara a
hipocrisia escondida por baixo da camada mais inocente daquele tempo.
E como eu disse no inicio do texto, o filme é um retorno aos bons tempos
de filmes de aventura de antigamente, principalmente quando remete a exemplos
como os filmes de Flash Gordon, onde os vilões usam armas lasers para tentar
eliminar os mocinhos e as cenas de ação (apesar de não serem muitas) satisfazem
o espectador à procura de boa diversão. E é claro que um bom filme também não
funcionaria se não tivesse uma boa dose de bons coadjuvantes e isso o filme tem
aos montes. Ao começar pela mocinha durona (e par romântico do herói) Peggy
Carter, interpretada com elegância e firmeza pela atriz Hayley Atwell, e que eu
espero poder vela mais em seguida em outros filmes. Tommy Lee Jones faz as
pazes com uma adaptação de HQ (ele havia atuado como Duas Caras no horroroso
Batman: Eternamente) e faz de seu personagem coronel Chester Phillips, um ser
durão com ar de autoridade, mas não menos divertido, com piadas curtas, rápidas,
mas certeiras. E por fim, Hugo Weaving (Matrix) nasceu para ser o maquiavélico
Caveira Vermelha, pois o ator transmite o ar de maldade no olhar a torto e a
direito, mesmo em momentos onde ele fala frases de efeitos no mínimo que
inocentes para os padrões atualmente, mas que combinam com a proposta que o
filme quer passar.
Embora o ato final seja um tanto que ligeiro em tentar finalizar certos
pontos na historia, Capitão America: O Primeiro Vingador cumpre a sua missão
que é acima de tudo entreter o espectador com quase duas boas horas de aventura
na moda antiga e prova que velhas formulas podem sim serem revistas e muito bem
vindas para as novas gerações, que por vezes, estão cansadas de ver filmes de
ação exagerados e com efeitos especiais enjoativos e descartáveis.
X-MEN: PRIMEIRA CLASSE
Sinopse: 'X-Men: Primeira Classe' conta a história do épico início da
saga dos X-Men e revela a história secreta de famosos eventos globais. Antes
dos mutantes se revelarem ao mundo, e antes de Charles Xavier e Erik Lensherr
assumirem os nomes de Professor X e Magneto, havia dois jovens descobrindo seus
poderes. Nada de arqui-inimigos: naquela época, eles eram amigos íntimos e
trabalhavam junto com outros mutantes (algo familiar, algo novo) para deter o
Armagedom. Nesse processo, uma grave desavença aconteceu, dando origem à eterna
guerra entre a Irmandade de Magneto e os X-Men do Professor X.
Depois do encerramento da trilogia e de um filme meia boca estrelado por
Wolverine, ficava meio difícil imaginar que algo sairia de bom nesse novo filme
dos heróis mutantes. Mas a FOX acerta a mão às vezes e por conta disso, chamou
novamente Brian Singer para colocar ordem na casa, mas dessa vez com produtor.
A direção ficou por conta Matthew Vaughn do elogiado Kiss Kass: Quebrando Tudo
e só pelo fato de já ter uma adaptação de HQ no currículo e por ter injetado
algo de novo no gênero, poderia se esperar algo de diferente nesta nova
aventura e é exatamente isso que acontece.
Contando o passado de alguns dos principais heróis do universo X, o
filme soube explorar ainda mais os conflitos e os dramas que esses personagens
sofrem no seu dia a dia por serem diferentes e isso é muito bem retratado em
Mistica (Jennifer Lawrence sensacional) e Fera (Nicholas Hoult), que são um bom
exemplo de personagens que podem muito bem serem melhores trabalhados, diferente
do que aconteceu na trilogia anterior.
Novamente com um pé no mundo real, o filme soube misturar ficção com
fatos verídicos como no caso dos eventos que por pouco não desencadeou a 3ª
Guerra Mundial nos anos 60. O roteiro enlaça fatos reais com fictícios de uma
forma tão redondinha, que ficamos imaginando o que outros eventos eles poderiam
inventar para que os personagens pudessem se aventurar. Para os fãs das HQ, o
filme é um prato cheio, principalmente por resgatar alguns personagens antigos
que até a pouco tempo pareciam ser impossíveis de ser adaptados para o cinema,
como no caso de Banshee (Caleb Landry Jones) um personagem que sempre achei
meia boca nas HQ, mas que no filme foi muito bem adaptado e fez lembrar os
momentos da HQ da era de ouro dos x-men
como a historia clássica do grupo contra uma ilha viva.
Mas o que faz desse filme especial é o fato de novamente a trama
centralizar na amizade (e desavenças) do Professor x e Magneto, desta vez
interpretados por James McAvoy (Procurado) e Michael Fassbender (Bastardos
Inglórios). Ambos possuem desempenhos excepcionais, principalmente Fassbender
que transmite todo o ódio e desejo de vingança que o personagem sente por ter
perdido tudo na vida e mesmo caindo para o lado sombrio da força, nos o
compreendemos e não rotulamos como vilão, apesar de questionarmos suas ações e
decepcionando seu até então melhor amigo. Não posso deixar de mencionar o
desempenho de Kevin Bacon como o grande vilão do filme Sebastian Shaw: fugindo
do típico personagem megalomaníaco, Bacon se sai bem como um vilão sem
escrúpulos e que não mede esforços para conseguir seus objetivos (a cena onde
ele é responsável por despertar os poderes de Eric é fantástica e angustiante).
Com um ótimo entrosamento entre o drama e ação, e com um ato final que
culmina como o nascimento da maneira que conhecemos Xavier e Magneto, X-Men:
Primeira Classe foi um exemplo de filme para não ser subestimado. Não confie em
cartaz e trailers, só saberemos mesmo do resultado final de um filme ao vermos
na telona. Ou seja: não julgue o livro pela capa e que venham mais aventuras e
conflitos internos desses grandes personagens.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Cine Dica: Em Cartaz: MAMA
Sinopse: Há cinco
anos, as irmãs Victoria (Megan Charpentier) e Lilly (Isabelle Nélisse)
desapareceram da sua vizinhança sem deixar vestígios. Desde então, seu tio
Lucas (Nikolaj Coster-Waldau) e sua namorada Annabel (Jessica Chastain) têm
procurado por elas. Mas quando, incrivelmente, as crianças são encontradas
vivas em uma decrépita cabana, o casal se pergunta se as meninas são os únicos
hóspedes que eles receberam em sua casa. À medida que Annabel tenta apresentar
às crianças uma vida normal, ela começa a se convencer que existe uma presença
maligna em sua casa.
Embora seja somente o
produtor (assim como O Orfanato), não resta duvida que Mama, do começo ao fim
pertence a Guilherme Del Toro, o que acaba então sobrando muito pouco para o
novato cineasta Argentino Andrés Muschietti, que acabou chamando atenção do
primeiro, a partir de um curta metragem do mesmo nome. Ao assistir Mama, não
pude deixar de me lembrar da obra prima do cineasta que foi O Labirinto do
Fauno, sendo que aqui, todo aquele clima de conto de fadas gótico está presente
na obra. Enlaçado com velhos ingredientes (mas eficazes) do cinema de horror da
ultima década (vide Chamado, O Grito, A Entidade), desde as sombras em
movimento há espíritos cabeludos, que acabam gerando sustos instantâneos.
Contudo, mais do que
um filme de terror, o filme explora os dois lados distintos da vida materna: de
um lado temos um espírito obsessivo (a Mama), que após ter tido um fim trágico
em vida (num flashback sensacional), não mede esforços para proteger seus novos
rebentos numa casa abandonada, as irmãs Lilly e Victoria,
que após o fim trágico de seus pais (devido ao que aparentou ser uma briga
conjugal), adota as crianças na floresta e fazendo com que elas se tornassem
meio que selvagens. Por outro lado, temos Annabel (a ótima Jessica Chastain), uma
roqueira gótica, que quer passar longe da realidade de ser mãe, mas graças ao
fato do namorado dela (Nikolaj Coster-Waldau) ser justamente o tio das crianças (e que quer adotá-las), terá que aterrissar
forçadamente numa realidade, que aos poucos terá que aprender a gostar. Com
essas duas estranhas mães adotivas, se tem um retrato da obsessão e do lado
desnaturado maternal que as crianças passam hoje em dia, que para o bem ou para
o mal, fazem com que elas amadureçam precocemente.
Mas é claro que estamos falando de um filme de terror, sendo que esses
questionamentos ficam um tanto de lado, quando o suspense, efeitos, edição, luz
e escuridão, formam um mosaico de imagens impressionantes, que quando elas se
chocam, fazem com que o espectador que assiste salte da cadeira sem pestanejar.
Vale lembrar, que as meninas Megan Charpentier e Isabelle Nelisse são na
realidade o grande destaque do elenco. Ao mesmo tempo em que elas nos amedrontam
com um comportamento um tanto que incomum, após terem vivido por alguns anos na
cabana, elas também possuem certa graça, que encanta não só Annabel, mas também
o público que assiste.
Infelizmente o filme não escapa de uns furos gritantes (como vistos nos
primeiros minutos do filme) e peca erroneamente quando tira a malvada Mama das
sombras, o que acaba perdendo um pouco do seu lado sinistro (isso graças a uns
efeitos visuais primários). Embora tenha esses pesares, os minutos finais nos
brindam com situações imprevisíveis, que de uma forma ou de outra, foge um
pouco do convencional dentro do gênero. Abaixo, segue o curta Mama de 2008, que
deu origem ao longa metragem.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Assinar:
Postagens (Atom)