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Quem sou eu
- Marcelo Castro Moraes
- Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
- Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: MARCADOS PARA MORRER
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Cine Dica: Em Cartaz: AMOR
Sinopse: Georges
(Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva) são um casal de aposentados,
que costumava dar aulas de música. Eles têm uma filha musicista que vive com a
família em um país estrangeiro. Certo dia, Anne sofre um derrame e fica com um
lado do corpo paralisado. O casal de idosos passa por graves obstáculos, que
colocarão o seu amor em teste.
“Pessimismo” é a
palavra que melhor define a filmografia de Michael Haneke como um todo. Nos
seus filmes, os seus personagens nos incomodam, nos fazer pensar e nos
surpreendem pelas suas atitudes imprevisíveis, mas ao mesmo tempo humanas. Em
Amor, embora seja um filme leve se comparado a outras obras do cineasta, não
deixa de ser incomodo o fato, que o que vemos na tela nada mais é do que um
retrato de uma situação que todos nos um dia iremos passar queira ou não.
O filme já começa com
isso, onde vemos um grupo de bombeiros e policiais arrobando um apartamento, para
então encontrar uma idosa, jaz morta em seu leito. Haneke já de cara nos
prepara o terreno para o que estar por vir e mesmo à gente já sabendo o que irá
acontecer, até lá, vemos a degradação psicológica e física que o casal de idosos
protagonista passa, devido ao fato da esposa ter sofrido um derrame. Raramente
outros personagens de fora contracenam com eles (a não ser um pianista ou a
filha), sendo que aquele universo apresentado por nos é somente eles e o
apartamento, que embora esse ultimo esteja cheio de riquezas culturais como
livros e musicas, aos poucos se torna um cenário mórbido, mesmo não havendo nenhuma
alteração
Não há salvação nem
esperança, apenas as coisas vão acontecendo e vão piorando. Nestes momentos, é
quando Jean Luis Trintignant e Emmanuelle Riva se sobressaem e principalmente
ela, que nos surpreende no inicio do filme, onde a sua personagem da os primeiros sinais de um mal que estará por vir.
Mas não há como negar que Trintignant é quem rouba o filme da metade para o final, sendo
que seu personagem começa a sentir o grande peso que é de ter que cuidar de sua
esposa, que cada vez mais se distancia dessa vida. O ator consegue passar para o espectador controle,
mas ao mesmo tempo um desespero interior do seu personagem, que o leva a uma difícil
decisão, que embora possa ser terrível para alguns olhos, fez na verdade por
amor a esposa, por mais mórbido que seja.
Mesmo com esse
retrato sobre o fim da vida de cada um de nos, Michael Haneke nos brinda com
momentos nos quais nos da certa esperança, mas isso somente aflora dependendo
de cada pessoa que for assistir, sendo crente ou não sobre os significados da
vida e da morte. É um filme que vai junto com a gente quando nos saímos de
dentro do cinema, que embora não nos traga nenhuma sensação agradável, sabemos
que acabamos de assistir algo diferente e ao mesmo tempo familiar para todos
nos.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: TED
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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Cine Dica: Em Cartaz: DJANGO LIVRE
Sinopse: Ambientado no sul
dos Estados Unidos dois anos antes do advento da Guerra Civil Django Livre é
estrelado por Jamie Foxx no papel de Django um escravo cujo passado brutal com
seus antigos senhores o deixa cara a cara com um caçador de recompensas alemão
o dr. King Schultz. Schultz está no encalço de assassinos os irmãos Brittle e
Django é o único que poderá levá-lo até eles. O heterodoxo Schultz compra
Django com a promessa de alforriá-lo após a captura dos Brittle mortos ou
vivos.br Com o sucesso da missão Schultz liberta Django mas ambos optam por não
se separar e seguir pelo mesmo caminho. Com Django ao seu lado Schultz sai em
busca dos criminosos mais procurados do sul. Enquanto vai aperfeiçoando suas
habilidades como caçador Django permanece focado no seu único objetivo:
encontrar e resgatar Broomhilda a esposa que ele perdera para o tráfico de
escravos anos atrás.br A busca de Django e Schultz acaba por levá-los a Calvin
Candie o proprietário de Candyland uma abominável propriedade agrícola. Explorando
a fazenda sob falsos pretextos Django e Schultz despertam a suspeita de Stephen
o escravo doméstico de confiança de Candie. Seus passos passam a ser seguidos e
uma organização perigosa fecha o cerco em torno deles. Se Django e Schultz
quiserem escapar com Broomhilda serão obrigados a escolher entre a
independência e a solidariedade entre o sacrifício e a sobrevivência.
Do jeito que a carruagem
anda, Quentin Tarantino está fazendo uma espécie de trilogia histórica, onde se
explora uma determinada raça oprimida em ir à desforra contra a opressão
dominante. Foi assim em Bastardos Inglórios, onde os Judeus dessem a lenha
contra os Nazistas e aqui a historia se repete, onde Tarantino explora um dos períodos
mais vergonhosos dos EUA, que foi a escravidão. Mais do que um tapa na cara
contra os racistas daquele tempo, Tarantino aproveita ao máximo para homenagear
um gênero que ele já estava namorando já algum tempo: o faroeste, ou mais
especificamente o Western spaghetti, no
qual surgiram perolas como a trilogia dos Dólares comandada por Sergio Leone e
Jango, estrelado por Franco Nero (que aqui faz uma bela ponta).
Mas mesmo com todos esses ingredientes,
a primeira vista a historia é simples, mas o que faz dela diferente de outras produções
dentro do gênero é com certeza o olhar afiado de Tarantino em injetar a todo o
momento a sua afinidade pelo humor negro e seus diálogos afiadíssimos, que
sempre renderam momentos inesquecíveis em seus filmes. O primeiro ato
representa a construção desse cenário, que aqui no caso é comandada pela interpretação
certeira e refinada de Christoph Waltz, que embora lembre em alguns momentos o
seu personagem marcante que o consagrou em Bastardos Inglórios, aqui suas intenções
são bem mais nobres, mesmo possuindo as mais ardilosas idéias para se dar bem,
tanto ele, como o seu mais novo parceiro, Django (James Foxx, cujo seu
personagem vai crescendo gradualmente no decorrer da trama).
Com a dupla feita, ambos
embarcam numa jornada cheia de perigos, onde se tornam uma dupla de caçadores
de recompensas, que em meio a suas caçadas, sempre dão de encontro com almofadinhas
ricos e que acreditam estarem por cima da carne seca. Nesse momento, Quentin
Tarantino tira o maior sarro desse tipo de pessoa daquele período, em especial,
de um grupo de pessoas alienadas que se vestem de Ku Klux
Klan, que acabam discutindo uns com os outros, devido a abertura para os olhos
mal feita das mascaras que vestem. Infelizmente esses momentos hilários se
perdem um pouco a partir do momento da entrada do segundo ato, sendo que
Tarantino não consegue manter o mesmo ritmo, pois a meu ver, acaba esticando a
trama mais do que deveria.
Felizmente, o ritmo se acelera
graças à entrada de um dos personagens mais asquerosos da trama: Calvin Candie,
dono um grande império e que usa escravos para lutas livres até a morte. Para a
surpresa de todos, Leonardo Dicaprio surpreende interpretando esse personagem
de uma forma tão insana e fora de controle, que em alguns momentos chegamos até
nos assustar com suas ações imprevisíveis, principalmente na seqüência em que
ele levanta uma teoria sobre um crânio que ele carrega de um falecido escravo.
Devido a essa seqüência (com direito ao Dicaprio realmente machucar a mão em
cena), o ator nos brinda com uma de suas melhores interpretações de sua
carreira, mas que acabou injustamente ignorado pelos membros da academia. Mas o
que dizer então do braço direito de Candie, que nada mais é do que um escravo
vira casaca e que não hesita em trair a sua própria raça para melhor agradar o
seu senhor. Não é um dos personagens mais fáceis de ser aceitos hoje em dia devido
as suas ações, mas só mesmo um ator de calibre como Samuel L. Jackson, para nos
fazer rir de suas ações endiabradas e de suas palavras racistas que ele dispara
do inicio ao fim. É o melhor momento da carreira do ator depois de muito tempo.
Com todos os piões reunidos no
mesmo tabuleiro, Tarantino como ninguém cria uma verdadeira montanha russa de emoções
no terceiro ato, nos quais a gente jamais sabe o que irá acontecer em seguida. A
aflição é tanta, que nos faz acreditar que os mocinhos (modo de dizer) não irão
se dar bem depois que toda a merda é jogada no ventilador. Quando isso
acontece, o espectador é jogado em um verdadeiro banho de sangue, no qual a
gente não via em sua filmografia desde Kill Bill: Volume 1, mas tudo de uma forma
cartunesca, chocante, hilária e com uma rica montagem de câmera e trilha sonora,
que nos contagia e da vontade de gritar um olé.
Mas embora com tudo isso, a
tempestade se ameniza e embora o cineasta entregue um final que o publico em
geral irá aceitar de bom grado, faltou ali um Gran Finale mais corajoso. Talvez fosse uma espécie de
forma de Tarantino conseguir conquistar uma fatia maior do publico cinéfilo em
geral, que embora isso possa ser valido, faz com que ele se afaste um pouco de
tempos mais corajosos como em Cães de
Aluguel. Apesar disso, esse ultimo filme nos faz desejar querer ver o que ele
irá aprontar na eventual terceira parte dessa trilogia histórica que ele está inventando.
Que os Tarantinescos estejam futuramente lá para conferir.
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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: DREDD
POUCO VISTO NOS CINEMAS, O MAIS NOVO CANDIDATO A CULT MERECE SER REDESCOBERTO.
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Cine Dicas: Estreias no final de semana (18/01/13)
Final de semana com estréias
de peso em nossas salas. Não é sempre que é lançado ao mesmo tempo grande títulos
para serem conferidos, mas é exatamente isso que está acontecendo, ao começar
pela (finalmente) chegada de O Som ao Redor em nossas salas. Infelizmente a
distribuidora está de sacanagem, pois a obra de Kleber Mendonça Filho se
encontra somente em duas salas (Espaço Itaú de Cinema e Sala Paulo Amorim) da capital gaucha. Se um filme tão elogiado como
esse e que está ganhando prêmios lá fora, porque não aumentar mais esse quadro
e expandir o numero de salas de exibição para todo mundo ver? Vai entender isso!
Outro grande
aguardado que finalmente chega é Django Livre, a nova obra do mestre Quentin
Tarantino. Embora tenha sofrido polemica devido à violência e até mesmo por
parte da comunidade negra (Spike Lee não ficou atrás), o filme ganhou inúmeros
elogios, foi sucesso de bilheteria e saiu do ultimo Globo de Ouro com dois prêmios.
O ultimo filme do cineasta no cinema foi Bastardos Inglórios e se aquela obra,
que retratava os judeus descendo pau contra os nazistas já era incrível, pode-se
esperar no mínimo algo similar, dos escravos se vingarem contra os brancos
opressores, que aqui é representado por um enlouquecido Leonardo Dicaprio.
O filme Amor, do genial
cineasta Michael Haneke (Cache) vem
surpreendo o publico e a critica por suas qualidades e pode até mesmo
surpreender no próximo Oscar. É uma boa pedida, principalmente (pelo que muitos
dizem) pela surpreendente interpretação de Emmanuelle Riva, que antes desse
filme, era mais lembrada pelo clássico Hiroshima Meu Amor. Enfim, aguardem as
minhas criticas desses grandes filmes, que são indispensáveis e que merecem
serem vistos na tela grande.
Confiram as estréias:
Som ao Redor
Sinopse: Do premiado
diretor pernambucano Kleber Mendonça Filho filme se passa em uma rua de classe
média no Recife.
Django Livre
Sinopse: Ambientado
no sul dos Estados Unidos dois anos antes do advento da Guerra Civil Django
Livre é estrelado por Jamie Foxx no papel de Django um escravo cujo passado
brutal com seus antigos senhores o deixa cara a cara com um caçador de
recompensas alemão o dr. King Schultz. Schultz está no encalço de assassinos os
irmãos Brittle e Django é o único que poderá levá-lo até eles. O heterodoxo
Schultz compra Django com a promessa de alforriá-lo após a captura dos Brittle
mortos ou vivos.br Com o sucesso da missão Schultz liberta Django mas ambos
optam por não se separar e seguir pelo mesmo caminho. Com Django ao seu lado
Schultz sai em busca dos criminosos mais procurados do sul. Enquanto vai
aperfeiçoando suas habilidades como caçador Django permanece focado no seu
único objetivo: encontrar e resgatar Broomhilda a esposa que ele perdera para o
tráfico de escravos anos atrás.br A busca de Django e Schultz acaba por
levá-los a Calvin Candie o proprietário de Candyland uma abominável propriedade
agrícola. Explorando a fazenda sob falsos pretextos Django e Schultz despertam
a suspeita de Stephen o escravo doméstico de confiança de Candie. Seus passos
passam a ser seguidos e uma organização perigosa fecha o cerco em torno deles.
Se Django e Schultz quiserem escapar com Broomhilda serão obrigados a escolher
entre a independência e a solidariedade entre o sacrifício e a sobrevivência.
Amor
Sinopse: Georges e
Anne são um casal de aposentados que costumava dar aulas de música. Eles têm
uma filha musicista que vive com a família em um país estrangeiro. Certo dia
Anne sofre um derrame e fica com um lado do corpo paralisado. O casal de idosos
passa por graves obstáculos que colocarão o seu amor em teste.
O Último Desafio
Sinopse: Um solitário
xerife de fronteira ao lado de seus assistentes tem a missão de impedir que um
chefão do narcotráfico em fuga pelos EUA chegue à fronteira mexicana em um
super-carro a 300 km/h.
O Homem Mais
Procurado do Mundo
Sinopse: Baseada na
história real a trama se foca na ação conjunta da CIA em parceria com os
operativos das forças especiais do Exército norte-americano os chamados SEALs.
Em operação no Paquistão eles estão em busca das pistas que enfim vão levar o
governo dos EUA ao seu maior inimigo: trata-se do terrorista Osama Bin-Laden o
homem mais procurado do planeta.
Sammy 2 - A Grande
Fuga
Sinopse: Sammy e Ray
tartarugas marinhas e amigos para sempre estão curtindo o coral com muita água
e areia e ensinando os recém-chocados Ricky e Ella a nadar. Quando de repente
um caçador aparece e os leva para ser parte de um espetacular show aquático em
Dubai. brO cavalo-marinho e rei do pedaço Big D os recruta para seu projeto de
fuga. Sammy e Ray começam a bolar seu próprio plano para escapar com seus novos
amigos Jimbo - um peixe-bola de olhos esbugalhados Annabel - uma lagosta cheia
de energia um polvo meigo e uma família inteira de pinguins quando os pequenos
Ricky e Ella chegam determinados a resgatá-los. br Após uma série de aventuras
emocionantes e fugas frenéticas nossos heróis vão para o sul para encontrar
Shelly o primeiro e único amor de Sammy.
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Cine Dica: Em Cartaz: Marcelo Yuka no Caminho das Setas
Sinopse: Este
documentário segue a trajetória do artista Marcelo Yuka, bateirista da banda O
Rappa, cuja vida se transformou ao levar nove tiros em um assalto no Rio de
Janeiro. Desde o acidente, ele se movimenta com uma cadeira de rodas e luta
para reencontrar o equilíbrio físico e espiritural, ao mesmo tempo em que busca
novas formas de continuar com a carreira de músico.
Eu não tinha
conhecimento sobre o trabalho de Marcelo Yuka, tanto como compositor, baterista
e tão pouco sobre o trágico evento que o fez ficar paraplégico. Mas o documentário
rodado pela cineasta Daniela Broitman é
um convite bem convidativo, tanto para os fãs, como também para o publico em
geral, pois do inicio ao fim, nos simpatizamos com Yuka pela sua sinceridade
com relação a situação que enfrentou ao longo dos anos e por também sempre
tocar tudo no bom humor, mesmo em momentos nos quais tudo parece tão mórbido.
Como todo artista que se preze, Yuka cria o seu trabalho com amor, o que acaba se tornando bem prazeroso
assistir as seqüências que ele fica compondo as suas musicas e passando para os
cantores que trabalharam ao longo desses anos com ele. Antes desses momentos, o
filme foca um pouco sobre os desentendimentos dele com o grupo O Rappa, mas não
os detalha profundamente, pois essa não é a questão principal do documentário,
mas sim o que leva uma pessoa seguir em frente, mesmo com tamanha dificuldade
que passou ao longo desse período. Entretanto, Yuka sempre preocupado com o que
o publico irá ver no documentário, exige sempre em não haver lagrimas durante o
desenrolar do filme, rendendo assim momentos divertidos onde ele divide a cena
com os seus pais, que sempre se emocionam quando se lembram dos primeiros e difíceis
anos da recuperação do seu filho. A parte em que eles lêem cartaz para Yuka,
dos fãs que haviam sido enviadas na época que estava hospitalizado, é um
momento bem descontraído, no qual a mãe briga com ela mesma o tempo todo para não
chorar, mas então Yuka sempre solta um perola para animar o clima, que alias,
vem ao embalo das palavras do seu pai, que surpreende pela sua sinceridade e de
não ter medo em colocar para fora certos segredos saídos do armário.
Com pouco mais de uma
hora e meia de projeção, o filme é um pequeno exemplo de coragem e fé de uma
pessoa, que mesmo com as dificuldades de locomoção, jamais quis parar em seguir
os seus sonhos, mesmo quando a realidade crua batia em sua porta.
Em Cartaz: Cinebancários: Rua General da Câmera 424, Porto Alegre.
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