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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Cine Dica: Estréias no final de semana (03-02-12)

Boa tarde pessoal, estou morrendo de calor aqui, mas me segurando, pois o certo, é tocar o barco.Aos poucos, começa á chegada dos indicados ao Oscar 2012 nas salas de Porto Alegre, sendo que o bom disso, é que teremos a oportunidade de assistir inúmeros filmes de qualidade (ou não) que irão disputar o maior prêmio do cinema. O ruim disso é conseguir acompanhar todas estás estréias, pois para mim, além do meu serviço habitual me ocupar, tem os outros eventos da área de cinema que eu participo (como o recente Festival de Júri Popular). Mas assim quando puder, irei postar sobre o que eu achei desses filmes, desta nova safra OSCAR que esta chegando aos cinemas.
Falando em indicados ao Oscar, finalmente estréia em grande circuito, A Separação, que por sorte, já assisti e podem conferir minha critica abaixo. Além do filme sensação dos EUA no ano passado, Historias Cruzadas que gradualmente se tornou sucesso de publico e critica.
Contudo, as estréias não vivem só de Oscar, portanto temos a Filha do Mal e a reestréia no formato em 3D de A Bela e A Fera.
Lembrando que o Festival do Júri Popular que está ocorrendo no Cinebancários, irá até neste domingo. Portanto não percam, pois não é sempre que é “você” que decide qual é o melhor filme.

Confiram as estréias:


 Edição do Júri Popular

(leia mais sobre o evento  clicando aqui)
A Separação

Leia minha critica já publicada clicando aqui
Histórias Cruzadas
Sinopse: Na década de 1960. Skeeter acabou de terminar a faculdade e sonha em ser escritora. Ela põe a cidade de cabeça para baixo quando decide pesquisar e entrevistar mulheres negras que sempre cuidaram das famílias do sul. Apesar da confusão causada Skeeter consegue o apoio de Aibileen governanta de um amigo que conquista a confiança de outras mulheres que têm muito o que contar.

A Bela e a Fera 3D
Sinopse: Você é nosso convidado para conhecer o mundo mágico do mais aclamado e adorado filme dos Estúdios Disney que está ainda melhor. Nesta Edição Especial Limitada totalmente restaurada e remasterizada você curte esta bela história com uma nova sequencia musical e uma animação inédita integrada com perfeição ao filme original. No início desta fábula clássica uma feiticeira transforma um príncipe cruel em uma fera horrenda. Para quebrar o feitiço a Fera precisa conquistar o amor da linda e inteligente Bela antes que caia a última pétala de uma rosa encantada.


Filha do Mal
Sinopse: Filha do Mal mostra a história de uma mulher que foi convencida de que a mãe matou três pessoas após enlouquecer. Quando descobre que os assassinatos eram parte de um ritual exorcista ela parte com uma equipe para filmar um documentário.

 
A Beira do Abismo
Sinopse: O filme mostra a história de um ex-policial procurado pela justiça que resolve se matar pulando do alto de um prédio de Nova Iorque. Uma vez notificada a polícia da cidade se mobiliza para tentar impedir que o homem acabe com a própria vida levando para o local inclusive uma policial psicóloga especialmente requisitada pelo suicida.

Românticos Anônimos
Sinopse: Angélique Delange (Isabelle Carré) é uma talentosa confeiteira, que faz chocolates requintados reconhecidos por público e crítica especializada. Entretanto, como fica ansiosa quando olham para ela, Angélique prefere o anonimato e finge ser apenas uma entregadora. Sem emprego, ela consegue trabalho na Fábrica de Chocolates, que está à beira da falência. Só que, ao contrário do que imaginava a princípio, consegue a vaga de representante comercial da empresa. Ela pensa em pedir a mudança de cargo, mas é surpreendida com o convite para jantar de Jean-René Van Den Hudge (Benoît Poelvoorde), dono da empresa. O problema é que Jean-René, assim como Angélique, é extremamente tímido e possui muitas dificuldades em manter contato com outras pessoas.


Viagem 2: A Ilha Misteriosa
Sinopse: A nova viagem começa quando Sean capta uma mensagem codificada vinda de uma ilha misteriosa localizada em umponto onde não deveria haver nada. Um lugar com formas de vida estranhas montanhas de ouro vulcões mortais e diversos segredos surpreendentes. Continuação do filme Viagem ao Centro da Terra de 2008.



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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

NOTA: Em breve no meu blog.....

Pulp Fiction: "Não odeia isso? O quê? Os silêncio...
"Não odeia isso? O quê? Os silêncios que incomodam. Por que temos que falar de idiotices para nos sentirmos bem? Não sei. É uma boa pergunta. É assim que sabe que encontrou alguém especial. Quando pode calar a boca um minuto e sentir-se à vontade em silêncio.”


Taxi Driver: "Está falando comigo? Está falando comigo? Está falando comigo? Então com quem diabos você está falando? Está falando de mim? Pois eu sou a única pessoa aqui. Com quem você pensa que está falando?"

A Mosca: Os insectos não têm política e não conhecem a compaixão. Nunca se deve confiar num insecto.


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Cine Dica: Festival do Júri Popular

CineBancários recebe a 4º edição

O CineBancários recebe, de 31 de janeiro a 5 de fevereiro, o 4º Festival do Júri Popular 2012, exibindo curtas metragens e animações de todo o país finalizados recentemente, muitos deles premiados e inéditos. O Festival será exibido simultaneamente em 21 cidades do Brasil e tem entrada franca. Sessões às 15h, 17h e 19h.
Neste ano, três filmes merecem destaque. Eles foram selecionados para o Clermont-Ferrand na França, o maior e mais importante festival de curtas do mundo: A fábrica de Aly Muritiba, O céu no andar debaixo, de Leonardo Cata Preta e Dona Sônia pediu uma arma para seu vizinho Alcides de Gabriel Martins.
Outro filme que deve ser visto, selecionado para o Festival de Rotterdam, na Holanda, juntamente com Dona Sônia pediu uma arma para seu vizinho Alcides, é o paranaense Ovos de dinossauro na sala de estar, de Rafael Urban.
Em sua 4ª edição, o Festival o Júri Popular segue integrando a opinião de públicos de diferentes lugares e levando o curta-metragem a cada vez mais plateias. É um festival sem júri oficial, sendo que cada espectador recebe uma cédula antes das sessões e vota em todas as categorias como Melhor Fotografia, Melhor Roteiro e Melhor Ator entre outras.
A avaliação do público resultará na premiação nas seguintes categorias: Grande Prêmio, Ficção, Documentário, Direção, Roteiro, Fotografia, Montagem, Direção de Arte, Ator, Atriz e trilha Sonora. O filme que receber o Grande Prêmio terá inúmeras gratificações, dentre eles: cópia 35mm do CTAv, prêmio aquisição Petrobras Porta Curtas, distribuição em festivais pelo Curta o Curta, e disponibilização de diversos vídeos do site Pond5.
Mais informações dos dias e horários das sessões, vocês  confiram  na pagina da sala clicando aqui

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Cine Curiosidade: Selo Liebster

Recebi, agora de manhã, o selo Liebster do meu colega de blogs Marcelo Bonavides.
O selo homenageia os blogs que possuem menos de 200 seguidores.
Marcelo dirige o blog Estrelas Que Nunca se Apagam (veja a lista ao lado), voltada para ao resgate de artistas e de inumeras áreas culturais do Brasil.    

Obrigado, Marcelo!!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Cine Clássico: GODZILLA (1954)

UMA OBRA PRIMA DO CINEMA JAPONES! 
Sinopse: Um gigantesco réptil mutante surge em virtude de testes nucleares. A monstruosa criatura cria um rastro de destruição no seu caminho até Tóquio, que corre o risco de ser totalmente destruída se o dinossauro não for detido.

Ganhando merecido destaque, no ultimo curso que eu participei (Historia do cinema de horror) comandado por Carlos Primati, o clássico do cinema japonês criado por Ishirô Honda merece ser redescoberto por essa nova geração cinéfila. Quando eu conheci Godzilla, foi somente quando eu vi as suas continuações que reprisava alguns anos atrás no SBT, mas eu não tinha nenhum contato com o primeiro filme e nem ao menos interesse em ir atrás. Talvez isso se deva de eu ter me acostumado á continuações tão medíocres e uma versão americana de 1998 mais medíocre ainda, e com isso, esperava algo parecido no primeiro fime, que foi um grande engano da minha parte. Redescobrindo o clássico de 1954, percebemos como a idéia da criação da criatura foi de um momento mais que propicio, que infelizmente, acabou sendo que banalizada nas continuações. Na época que a produção foi lançada, a recém se fazia dez anos que o Japão sofreu um golpe duro pelas costas, que foi a bomba de Hiroshima, e ao mesmo tempo, o mundo vivia com medo com relação às bombas atômicas.
O monstro em si, é uma metáfora desse medo em que os japoneses estavam vivendo, como também, representava a força da natureza incontrolável e que nada pode ser feita contra ela. Algo parecido no que se vê até hoje, para quem mora no Japão, depois de desastres como terremotos e tsunamis. Em contrapartida, a trama representa muito bem a força e a união do povo japonês perante as dificuldades, em cenas em que mostra a dor, mas a perseverança e coragem desse povo. Não é a toa que o filme fez um tremendo sucesso de publico e critica, gerou varias continuações (tendo sido criado uma versão americana dois anos depois) e ter gerado a mania de monstros de seriados japoneses.
Do elenco, destaque para o veterano Takashi Shimura, figura bastante conhecida nos clássicos filmes de Akira Kurosawa (Viver). Embora o filme tenha envelhecido em alguns aspectos, deve-se notar que é uma produção muito bem cuidada e bem pensada, tanto na fotografia, como em efeitos especiais que se tinha há oferecer na época, mas é na trilha sonora em que a parte técnica realmente se destaca. Criada pelo compositor Akira Ifukube, a trilha possui seis temas, sendo que, “Main Title’’ é a melodia que personificaria a lembrança do Godzilla ao público em geral. Basta ouvir os primeiros acordes do tema inicial, que associação ao mostro é imediata, sendo que ela voltaria em todas as continuações do personagem.
Revendo esse clássico, não é a toa que até hoje Godzilla é considerado o rei dos monstros e que serviu de fonte para a criação de outros filmes (como o medo pós "11 de setembro" usado como metáfora no filme Cloverfield).


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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: MISSÃO MADRINHA DE CASAMENTO

HUMOR FEMININO É A BOLA DA VEZ!
Sinopse: Lillian (Maya Rudolph) vai se casar e convida a amiga Annie (Kristen Wiig) para ser sua madrinha. Ela, que enfrenta problemas profissionais e amorosos, resolve se dedicar à função de corpo e alma. Só que, logo no primeiro evento organizado, Annie conhece Helen (Rose Byrne), uma bela e rica mulher que quer ser a nova melhor amiga de Lillian. As duas logo passam a disputar a proximidade da amiga, assim como o posto de organizadora do casamento e demais eventos pré-nupciais.
Rotulado de uma forma equivocada como "Se Beber Não case com saia", o filme produzido por Judd Apatow (Ligeiramente Grávidos) vai muito além desse rotulo, pois tem sua personalidade própria. De uma forma bem divertida, acompanhamos os altos e baixos de Annie (Kristen Wlig ,genial) em sua busca por um sentido na vida, e ao mesmo tempo, se ver envolvida como madrinha de casamento de sua melhor amiga, mas em contrapartida, percebendo que esta ficando pra traz, tanto com relação as suas amizades, como também na vida amorosa e profissional. Assim como Amor Sem Escalas, a crise Global serve como ponta pé inicial a trama e ao mesmo tempo como uma metáfora sobre o estado de espírito da personagem que se sente derrotada, mas em busca de um meio de se levantar, mesmo em meio a tanta correria as vésperas do casamento da amiga.
Apesar dos percalços da protagonista, o filme é bem descontraído, gostoso de assistir e momentos de puro humor pastelão, sendo que a atriz Kristen Wlig, mesmo bonita e com um olhar cheio de vida, é desengonçada e atrapalhada nos momentos certos (destaque para a cena do avião, hilária). Embora o filme não fuja de momentos escatológicos (como a cena do banheiro) e de piadas infames (restaurante brasileiro com musica mexicana??) pelo menos quando rola essas piadas, elas são protagonizadas pela redondinha atriz Melissa McCarthy, onde faz uma madrinha de casamento debochada e paranóica a todo o momento. Surpreendentemente a atriz foi lembrada no próximo Oscar, ao ser indicada ao premio de atriz Coadjuvante.
Apesar de o filme escorregar (mas escapar) no típico momento de historia de amor em crise, em que tudo se resolve nos últimos minutos, Missão Madrinha de Casamento foi uma agradável surpresa do ano que passou e que prova que uma nova geração de atrizes está cada vez mais se destacando no gênero do humor pastelão!



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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Cine Dica: Em Cartaz: Millennium - Os Homens Que Não Amavam As Mulheres

David Fischer dribla os excessos da obra literária (e comparações com a versão Sueca) e cria um filme agiu forte e elegante!
‎Sinopse: Homens que Não Amavam as Mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na vizinhança de Hedestad Suécia. Em 1966 Harriet Vanger jovem herdeira de um império industrial some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então a cada ano Henrik Vanger o velho patriarca do clã recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava até desaparecer. Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.
Nem vou me estender em fazer comparações com as duas versões, tanto essa americana como a Sueca, porque diferente de outras refilmagens descartáveis (como o sofrível Psicose de 1998) essa versão americana de David Fischer não é uma mera copia, e sim um filme com alma em que o diretor jamais esquece sua visão própria em criar cinema. A historia é a mesma, mas de ângulos diferentes e com muito mais ousadia. Se muitos consideraram a versão sueca sombria e violenta, prepare-se, porque Fischer ousa mais nas cenas em que exige fôlego de quem assiste, nunca de uma forma explicita, mas que incomoda e faz contorcer o espectador na cadeira. Como sempre, Fischer jamais deixa suas raízes para traz (ele começou como diretor de vídeo clipe) e já nos créditos de abertura, ele injeta musica pesada e com cenas bem ao estilo ciberpunk, combinando muito bem com o resto da trama e com sua protagonista.
Como todos sabem, eu havia elogiado bastante sobre o belo casamento de montagem (de Kirk Baxter) e trilha sonora que Fischer fez em A Rede Social, e a fórmula novamente se repete, embora a trilha seja um pouco mais tímida, mas jamais deixa de ser empolgante junto às inúmeras cenas de informações que passam para o espectador, fazendo das seqüências se tornarem muito mais fluidas e interessantes. Com relação ao elenco, novamente Fischer foi feliz em suas escolhas, e se por um momento, a escolha de Daniel Craig gere duvida, imediatamente percebemos o quanto estamos errados. Visto sempre como o novo 007, Craig prova que não vivera apenas com um personagem, e aqui, ele entrega um personagem humano e com defeitos, mas determinado em terminar com o que começou. Fora a franquia do espião Inglês, não via um desempenho de Craig tão bom desde Munique, sendo que naquele, ele era coadjuvante, mas se destacava quando entrava em cena. Mas a alma do filme é realmente Rooney Mara e à sua Lisbeth. A primeira vista, parece que ela esta mais como um peixe fora d’água, pois percebemos que em meio aquele visual forte, onde se destaca as suas roupas pretas, tatuagens e piercing, ela não esconde certa inocência no ar, mesmo com aquele visual anti-social. Mas essa primeira observação, logo vai se deteriorando, no decorrer do primeiro ao segundo ato, pois Lisbeth logo percebe que devera fazer o que melhor sabe, e quando acontece isso (num dos momentos mais fortes do longa) ela prova que não se deve brincar com ela, e Rooney Mara transmite muito bem isso. Vista pela primeira vez no espetacular inicio de A Rede Social, Mara tem todas as chances de voar mais longe após esse grande desempenho.
Voltando a historia, uma coisa que muitos concordam, é que a versão literária se estende demais em seu ato final, principalmente levando-se em conta que o foco principal já havia por encerrado. Tanto na versão sueca, como essa agora, acabam por sofrer do mesmo mal, ao tentar não fugir muito de sua fonte de origem. Porém, Fischer contorna esse mal, graças a soluções certeiras, aliado (como eu disse acima) a ótima montagem que torna tudo mais fluido. Fora o fato que ao chegarmos a esse ato problemático, o espectador já está mais que conquistado pelos personagens e tem aquela sensação de não querer se desvencilhar tão cedo deles.
Por fim, assim como a versão americana de Deixa ela Entrar, Millennium - Os Homens Que Não Amavam As Mulheres é uma prova que, se é para Hollywood ter a cara de pau de fazer versões americanas de sucessos do exterior, então que coloquem no colo de pessoas entendedoras. Americano tem preguiça de ler legendas, mas não quer dizer que sejam todos burros também!

Leia também:  Millennium - Os Homens Que Não Amavam As Mulheres (versão Sueca) 


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