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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Cine Especial: HAMMER: Parte 4

OS DOIS LADOS DA MESMA MOEDA
Escrito por Robert Louis Stevenson e publicado em 1886, O Médico e o Monstro se tornou um dos grandes sucessos da literatura, principalmente para aqueles que procuram uma boa dose de suspense e ficção. Com o sucesso do livro, era inevitável que um dia surgissem inúmeras adaptações para o cinema e houve varias, dentre elas, a mais conhecida, foi à adaptação de 1931 que rendeu o Oscar de melhor ator para Fredric March. Os estúdios Hammer por sua vez não ficou atrás em adaptar a obra na sua forma de fazer cinema na época e com isso, surgiram dois filmes baseados na obra, mas que diferem uma da outra. Confiram:

O MONSTRO DE DUAS FACES
Sinopse: Londres, 1874. Henry Jekyll (Paul Massie) é um dedicado pesquisador que há 6 anos está casado com Kitty (Dawn Addams), mas lhe dá pouca atenção. Com isso ela se apaixonou por Paul Allen (Christopher Lee), o maior amigo de Jekyll. Paralelamente Henry desenvolve uma fórmula que faz vir à tona o lado negro de cada ser e, ao aplicar em si esta droga, Jekyll se altera não só psicologicamente como fisicamente. Logo ele está na Sphinx, uma casa noturna cara mas de má reputação. Lá encontra Kitty e Paul, que conversam com ele. Logo Jekyll está dançando com Kitty, que não imagina que este desconhecido que diz se chamar Edward Hyde é o seu marido, que ela tanto evita. Este encontro marca o início de várias tragédias.
Dirigido (novamente) por Terence Fisher, a produção se diferencia se comparado ao livro. Ao começar pelo fato de que aqui, Hyde não tem um aspecto monstruoso e sim de um homem bonito, mas com um olhar diabólico, dando a entender, que o diretor quis passar a idéia de que o mau esta em todo o lugar, não importa o seu aspecto, seja feio ou bonito. Mesmo desconhecido por boa parte do publico, Paul Massie tem um ótimo desempenho fazendo o papel duplo do protagonista e mesmo auxiliado pela maquiagem, o ator soube criar uma interpretação que diferenciasse uma da outra. Novamente, Christopher Lee retornaria nesta produção para trabalhar com Fisher, mas como personagem secundário, mas importante para a trama. Curiosamente, Lee faria Henry Jekyll numa versão interessante feita pelo estúdio rival Amicus.

Curiosidade: Oliver Reed (A Maldição do Lobisomem) aparece num pequeno papel em uma festa


O Médico e a irmã monstro
Sinopse: Na busca pelo elixir da vida eterna, o Dr. Henry Jekyll começa a usar hormônios femininos retirados de cadáveres frescos fornecidos por Burke e Hare .Estes têm o efeito de alterar não só o seu comportamento (para pior), mas também de mudar seu gênero, transformando-o em uma linda porém diabólica mulher.
Feito em 1971, é baseado no conto, mas foi a produção que mais teve liberdade para criar algo que se diferenciasse do livro. É notável por mostrar Jekyll se transformar em um Hyde feminino, mas também incorpora elementos da história de Jack - o Estripador, e o caso Burke e Hare, dois imigrantes irlandeses que mataram 17 pessoas em Edimburgo , na Escócia, e venderam seus cadáveres para dissecação.
Apesar do elenco desconhecido, a produção é bem redonda e caprichada, mesmo numa época que o estúdio estava começando a entrar em decadência. Do elenco desconhecido, se destaca Ralph Bates e Martine Beswick, ambos fazendo o protagonista(s) da trama.

Cine Especial: IRMÃOS COEN: Parte 2

Nos dias 30 e 31 de Julho estarei participando do curso sobre a vida e obra dos Irmãos Coen no Museu da Comunicação (Rua dos Andradas, 959 - P. Alegre / RS). Enquanto os dois dias não vem, por aqui, estarei postando tudo o que eu sei sobre esses grandes irmãos cineastas.

Arizona Nunca Mais
Sinopse: Um casal formado por um ex-detento e uma ex-policial não consegue ter filhos e decide roubar um dos quintúplos de uma rica família, mas acaba se envolvendo em complicações muito maiores do que esperava.
O segundo e grande filme da carreira dos irmãos, após a estréia primorosa com Gosto de Sangue. Esse segundo filme possui uma brilhante utilização de steadycam (câmera em movimento). Um dos primeiros sucessos de critica da carreira de Nicolas Cage (Despedida em Las Vegas) e de Holly Hunter que retornaria a trabalhar com os autores em E ai Meu Irmão Cadê Você? Uma comedia hilariante e com um estilo inovador e contagiante.

Curiosidade: O diretor Barry Sonnenfeld, de A Família Addams e Homens de Preto, trabalhou em Arizona Nunca Mais como o responsável pela fotografia do filme.


Barton Fink: Delírios de Hollywood
Sinopse: Década de 40. Um dramaturgo em ascenção vai para Hollywood escrever o roteiro de um filme B sobre luta livre. Em meio a uma série de acontecimentos, ele entra em crise e se sente bloqueado na hora de escrever, contando apenas com a ajuda e companhia de um vendedor de seguros.
Em minha opinião, é o mais enigmático filme feito pelos irmãos, levando aos extremos o conflito entre os fantasmas da criação e o opressivo mundo real, com uma cenografia excepcional, elenco secundário impecável e um humor negro refinado. O ato final é completamente absurdo e ao mesmo tempo surpreendente. Ganhou a Palma de Ouro em Cannes, alem dos prêmios de direção e interpretação.

Curiosidades: O roteiro de Barton Fink foi escrito por Joel e Ethan Coen em meio a um período em que eles mesmos estavam passando por bloqueio de escritor, quando elaboravam o roteiro de Ajuste Final;
Barton Fink foi o primeiro filme da história a ganhar os três principais prêmios do Festival de Cannes, sendo que a Palma de Ouro foi uma escolha unânime do júri;

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Cine Especial: HAMMER: Parte 3

ELES TAMBÉM TIVERAM A SUA VEZ
Diferente da Universal, que criaram inúmeros filmem para cada um dos grandes conhecidos monstros do cinema, o estúdio Hammer acabou se concentrando mais somente em Drácula e Frankenstein, criando assim, para cada um, uma estensa franquia. Entretanto, outos tiveram sua vez, pelo menos uma unica vez. Confiram:

A MALDIÇÃO DO LOBISOMEN
Sinopse: Bebê indesejado, nascido na noite de Natal, caiu uma terrível maldição. Criado por Don Alfredo, o jovem Leon passa a sofrer transformações com a chegada da lua cheia. Só o amor verdadeiro e a compreensão podem salvá-lo de seu terrível destino.
Diferente de outras produções que sempre deixam claro a origem da besta, aqui existe uma certa duvida do porque do homem virar fera. Para começar, a historia possui duas partes e a primeira que mostra a tragetoria de um pobre mendigo, que por sua vez perde a razão e acaba estuprando uma garota que dava algo para comer numa prisão. Gravida, a vitima é acolhida, mas logo morre no parto e o que gera um menino que futuramente viraria a se tornar um lobisomem. No decorrer disso, é levantada inumeras teorias sobre a origem da maldição, mas é o propio espectador que devera tirar suas propias conclusões. Novamente, é Terence Fisher que comanda esse espetaculo gotico e que revelou até então um desconhecido talento, Oliver Reed. Ator com uma forte expressão e que viria a fazer dentre outras coisas, atuar em uma caprichada adaptação dos Três Mosqueteiros.
Curiosamente, A Maldição do Lobisomem foi a unica investida do estudio Hammer com relação ao mostro. Contudo, é uma produção muito bem lembrada por ser muito bem caprichada, mesmo com os poucos recursos da epoca.


A MUMIA
Sinopse: Stephen Banning (Felix Aylmer) e seu filho John (Peter Cushing) viajam ao Egito, em busca das relíquias arqueológicas do túmulo da Princesa Ananka (Yvonne Furneaux). Mesmo avisados quanto ao risco que corriam, ignoraram tais ameaças e profanaram a cripta, acordando de seu sono milenar Kharis (Christopher Lee), sacerdote condenado a vigiar eternamente o túmulo, gerando uma série de terríveis acontecimentos.
Versão melhor e muito superior se comparada a clássica produção de 1931 da Universal. Terence Fisher realmente tirava leite de pedra, pois mesmo com poucos recursos que o estúdio tinha, o diretor criava todos os elementos para se fazer uma historia cheia de suspense.
E como não poderia deixar de ser, Peter Cushing e Christopher Lee voltam juntos em cena. Esse ultimo sendo a propia Mumia e esta completamente assustador, muito mais que o propio Boris Karloff que interpretou o mesmo personagem anos antes. Os melhores momentos da trama ficam na parte onde mostra a verdadeira origem da mumia e sua maldição. A produção renderia mais dois filmes do mesmo genero, mas sem ligaçao alguma com esse, muito menos por possuir a mesma qualidade deste que atualmente é muito bem lembrado.

Cine Dica: Em Cartaz: CARROS 2

PIXAR SAI DA PRIMEIRA CURVA PELA PRIMEIRA VEZ
Sinopse: McQueen volta à tona com seu melhor amigo Mate e precisará levar seus passaportes em um mundo de intrigas ação e comédia ao redor do mundo. Com um novo chefe eles irão disputar a Corrida dos Campeões.
Existem certos dias que desejamos que eles nunca chegassem, mas por mais que agente não queira, eles vem, e no caso do dia da Pixar em lançar um filme ruim finalmente chegou.
Não que carros 2 seja ruim de doer, muito pelo contrario, mas se compararmos as outras obras primas do estúdio, este esta muito aquém do esperado. Para começar, Carros não precisava de uma seqüência, era um filme que tinha começo, meio e fim, e se por um lado a historia não era essa as mil maravilhas, estava pelo menos no padrão da qualidade do estúdio.
Nesta seqüência, talvez o maior pecado tenha sido o estúdio ter colocado Mate como protagonista e deixar o Relâmpago no segundo plano e que por vezes desaparece. Mate é um bom personagem no primeiro filme, mas ele funcionava como coadjuvante cômico que abria a sua boca para fazer piadas (das muitas vezes) somente engraçadinhas, mas daí colocar ele como protagonista e abrindo a boca o tempo todo e soltando piadas sem graça, ai torna insuportável a situação. Outro deslize foi inventarem inúmeros novos personagens que somente desfilam na tela e nasceram unicamente para vender brinquedos e nada mais.
Talvez essa seqüência somente sirva para aumentar o charme do primeiro filme que poucos (como eu) viram, e quanto essa seqüência, vai ser a primeira e ultima (tomara) de um filme da Pixar a se tornar dispensável. Desde o primeiro Shrek, DreamWorks nunca esteve tão perto de ganhar seu segundo Oscar de melhor longa de animação como agora. Kung Fu Panda 2 é que eu diga.

Cine Especial: IRMÃOS COEN: Parte 1

Nos dias 30 e 31 de Julho estarei participando do curso sobre a vida e obra dos Irmãos Coen no Museu da Comunicação (Rua dos Andradas, 959 - P. Alegre / RS). Enquanto os dois dias não vem, por aqui, estarei postando tudo o que eu sei sobre esses grandes irmãos cineastas.   

GOSTO DE SANGUE
Uma pequena (e grande) homenagem ao cine noir de antigamente
Sinopse: Julian Marty (Dan Hedaya) é o dono de um bar numa cidade do Texas e desconfia que sua mulher, Abby (Frances McDormand), o está traindo com Ray (John Getz), um de seus empregados. Marty decide por contratar um detetive para segui-los, e acaba confirmando suas suspeitas. Ele então faz um novo acordo com o detetive, propondo que ele mate sua esposa e o amante dela enquanto ele estiver fora da cidade.
Foi a estréia do cinema dos irmãos Coen (Joel dirige, Ethan o produtor e ambos são criadores do roteiro). Sombrio e por vezes assustador, o filme é um pequeno clássico na linha do gênero film noir dos anos 40 e 50. Já em seu primeiro filme de carreira, os dois irmãos mostram todos os ingredientes que usariam nos filmes seguintes, com personagens excêntricos e situações mais excêntricas ainda e aliada ao mais puro humor negro. Destaque para Frances Mcdormand (Fargo) em um dos seus primeiros grandes papeis na carreira.

Curiosidades: O título original do filme é uma expressão que designa o estudo da mente de alguém que acabou de cometer um crime;
Gosto de Sangue foi concluído em 1982, mas apenas foi lançado comercialmente nos Estados Unidos dois anos depois;

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Cine Dica: Em Cartaz: Gainsbourg - O Homem Que Amava As Mulheres

‎ ‎Fatos verídicos e momentos surreais se mesclam para se criar uma fabula contemporânea  
Sinopse: Cinebiogradia do músico francês Serge Gainsbourg que cresce em Paris na década de 1940 quando era ocupada pelos nazistas. O filme passa ainda pela época de sucesso (1960) até sua morte em 1991.
Normalmente a transição de roteiristas e desenhistas de HQ para uma cadeira de diretor de cinema, por vezes não rendem bons frutos (vide Frank Miller com seu Spirit), mas Joan Star pode se tornar a mais bela e nova exceção. Vindo de uma carreira de mais de 20 anos no mundo dos quadrinhos por lá, Star tem seu primeiro grande filme como diretor cinema em Gainsbourg - o homem que amava as mulheres, produção que retrata em forma de fabula, os altos e baixos do cantor Françes Serge Gainsbourg. Em forma de Fabula, porque Star, desde o inicio dos créditos, retrata a historia do cantor em uma forma cartunesca, surreal, por vezes bem humorada e que não esconde suas origens do mundo das HQ, principalmente quando entra em cena o “outro eu” do protagonista, em forma caricatura dele mesmo, que por vezes age como sua consciência ou simplesmente o lado inocente de Gainsbourg que desperta sempre. Esse personagem, ilusório alias, é magistralmente interpretado pelo ator de Doug Jones que fez dentre outras coisas o fauno no filme O Labirinto do Fauno e antes mesmo de eu saber disso, já sabia que era ele pelos seus trejeitos e voz bem reconhecíveis.
A produção também foi feliz na escolha dos atores e Éric Elmonsino é a alma do filme. Nunca vi realmente o cantor da vida real, mas há quem diga que Elmonsino é idêntico a ele, tanto fisicamente, como na forma que o retratava e 90% do filme vão com tudo nas costas do ator, mas ele soube administrar muito bem atuando com uma  naturalidade excêntrica  e, desde já, esta entre as melhores interpretações que vi neste ano. Entretanto, o elenco secundário não fica atrás e Laetitia Casta da um show, nos poucos momentos em que aparece em cena, interpretando a musa Brigitte Bardot que foi uma das muitas mulheres que passaram na vida do cantor. Já Lucy Gordon (Bonecas Russas) atua nos momentos de alegria e tristeza da vida do protagonista, interpretando a cantora inglesa Jane Birkin que tentou de todo o custo colocar um pouco de juízo na vida de Gainsbourg.
Com uma bela fotografia e edição de arte que retrata de forma distintas certas épocas da França, Gainsbourg - o homem que amava as mulheres é a mais nova grata e boa surpresa vinda de lá, e com o sucesso desse filme, Joan Star pode muito bem realizar seu sonho de adaptar para o cinema uma de suas series de HQ de maior sucesso da França, O Gato do Rabino

Curiosidades: Esta não foi a primeira tentativa de se fazer um filme sobre a vida de Serge Gainsbourg, mas somente em 2010 a família permitiu que algo fosse feito na linha de "conto de fadas" criado por Sfar, que a pedido da família não revelou alguns segredos.
A atriz Laetitia Casta (Asterix e Obelix Contra César) fez comentários maldosos para o diretor sobre o professor de dança que ela teve para fazer a cena sexy de Brigitte Bardot na canção "Comic Strip";

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: O RITUAL

PRETENCIOSO E PREVISIVEL
Sinopse: Michael Kovak (Colin O’Donoghue) é um seminarista cético e decidido a abandonar seu caminho na igreja, mas seu superior o orienta a passar um período no Vaticano para estudar rituais de exorcismo. Uma vez lá, suas dúvidas e questionamentos só aumentam na medida em que seu contato com o Padre Lucas (Anthony Hopkins), um famoso jesuíta exorcista, o apresenta o lado mais obscuro da igreja. É quando ele conhece a jornalista Angeline (Alice Braga), que investiga as atividades do religioso, e as suas reflexões sobre a crença no diabo e em Deus nâo param de crescer.
Um dos grandes problemas em se lançar um filme de terror cujo tema central é o exorcismo, imediatamente a critica especializada e o espectador ira comparar ao clássico O Exorcista. O que acaba sendo uma covardia, já que até hoje não houve produção com esse tema que superasse a obra máxima de William Friedkin. O Ritual sofre disso e negativamente, principalmente por não se esforçar em tentar ser algo de diferente, a trama demora por decolar e o meio e o final (reconfortante demais neste tipo de gênero) é um tanto que previsível para o meu gosto.
O diretor Mikael Håfström (1408) também foi infeliz na escolha do seu protagonista, pois Colin O’Donoghue esta muito longe em poder carregar um filme nas costas sozinho. Entretanto, os coadjuvantes de luxo se saem melhor, como no caso de Rutger Hauer e de Alice Braga, essa ultima alias, cumprindo bem o seu desempenho, mesmo com uma personagem que, caso não existisse na trama, não faria falta. Contudo, é Anthony Hopkins que da um reforço na produção, interpretando um padre, por vezes misterioso, por vezes sarcástico (principalmente na piada que relaciona ao clássico O Exorcista) e que por fim, rende os momentos mais assustadores da trama quando é possuído por um demônio, mas até isso acontecer, somos pegos aos inúmeros clichês como a falta de fé dos protagonistas, tantas vezes retratados em outros filmes.
Pelo visto, a menina demoniada Reagan ficara reinando por muito tempo como a personagem mais assustadora desse genero.