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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 3 de julho de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: ‘Poderia me Perdoar?’

Sinopse: Uma escritora de biografias de celebridades não consegue mais ser publicada pois seu estilo saiu de moda. Para voltar às graças do público, ela começa a falsificar cartas de famosos.

A vida de um grande talento transita por momentos em que ele colhe os seus frutos como também tem que enfrentar os seus inúmeros percalços. Alguns trabalham em outros empregos para obter algum sustento, enquanto a sua verdadeira vocação acaba se tornando aos poucos um hobby indispensável. “Poderia Me Perdoar?” explora os fracassos de uma grande escritora, cuja a sua cruzada é redescobrir o seu dom na escrita de uma forma inusitada.
Dirigido por Marielle Heller, do filme “Caçada Mortal” (2014), o filme conta a história da jornalista Lee Israel (Melissa McCarthy) de “Missão Madrinha de Casamento” (2011), que sofre com problemas financeiros e não consegue a inspiração para criar um novo livro. Certo dia ela encontra a carta de uma personalidade falecida e decide forja-la para vender em troca de um valor alto. Com ajuda do seu amigo Jack Rock (Richard E. Grant) de “Logan” (2017), ela começa a ganhar bastante dinheiro mas, paga um preço muito alto durante o percurso.
Embora o filme possua uma temática diferente, não tem como a gente deixar de compará-lo com a série mais do que cultuada “Breaking Bad”, já que em ambos os casos são sobre dois grandes talentos em suas profissões, mas que se veem presos em suas escolhas e na luta para dar a volta por cima. Raramente ficamos julgando as ações de Lee, já que no seu mundo particular ela se vê em ruínas e sem muitas expectativas. Uma vez que ela começa a cometer crimes quase imperceptíveis, ela começa também a voltar a sentir gosto pelo que faz e reacendendo um fogo a muito tempo esquecido.
O filme fala sobre os grandes talentos que a gente encontra durante a vida, mas que, infelizmente, damos pouco crédito a elas. Jack Rock, por exemplo, é um desses talentos cujo próprio corpo não lhe suporta gerando posteriormente sérias consequências. Richard E. Grant dá um verdadeiro show com o seu personagem e coloca o filme no bolso sempre que aparece.
Revelada para o mundo através das comédias de sucesso, Melissa McCarthy vem desempenhando uma carreira curiosa, onde a sua transição de atriz comediante para papéis mais desafiadores vem atraindo a atenção daqueles que a assistem. Talvez a sua personagem Lee Israel venha a ser um dos seus melhores papéis até aqui, já que é uma personagem que se apresenta para nós de uma forma pouco sociável, mas que aos poucos se revela um ser desconstruído através dos seus próprios erros e do seu entorno implacável. Não há como não se emocionar em duas cenas cruciais da trama, uma que acontece em seu apartamento e outra na reta final, onde ela faz um discurso lúcido, diante do precipício que ela mesmo criou.
Com uma belíssima reconstituição da época dos anos 90, “Poderia me Perdoar?” é sobre grandes talentos presos em suas próprias bolhas e os caminhos imprevisíveis pelos quais enveredam.

Onde Assistir: Google Play Filmes.  

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