Sinopse: Marcelo, um dândi de cerca de 40 anos, possui uma memória inigualável. Revive lembranças familiares em sua cabeça e tem recordações de suas vidas passadas.
Vindos do ótimo de "Lembro Mais dos Corvos", Gustavo e Rodrigo encaram o desafio de trazer uma nova originalidade para um filme e cuja a temática é parecida com a obra anterior deles. Simplificando, é o protagonista e seu cenário, enquanto se abre com o seu realizador. Aqui, há um ar melancólico, mas Marcelo Diorio constroe pontos particulares, que incluem um lado confrontador que nos pega desprevenidos e chegando a quase nos dar um soco. Isso por si só já dá um contorno ao filme em que faz que nos tire da nossa zona de conforto e fazendo com que até mesmo nos provoque e até mesmo recuar o rosto.
É tudo mais explícito, onde o filme segue adquirindo pontos de contato com o protagonista, um homem que promove o isolamento contra o mundo, sexualmente convulsivo, com muitas memórias familiares e que na maioria delas se tornaram cicatrizes. Sua relação com suas memórias é o lado duro e nos dando a entender que seguem com ele como um todo. Curiosamente, Marcelo não possui vergonha alguma de se abrir, mas sim com o desejo de explicitar cada vez mais.
O cenário, por sua vez, emana o lado degradante, mas com sutileza, onde então se revela aos poucos o passado do protagonista e em uma cena bastante criativa. A história de Marcelo nesse momento se torna algo universal, independentemente de sua opção sexual, pois enxergamos ali uma pessoa marcada por magoas, desafetos e com segredos dentro do armário. Marcelo se torna a carta dentro do baralho para os realizadores desse filme, ao sintetizar um público sufocado cada vez mais por esses tempos de conservadorismo hipócrita e cheio de falsas promessas0.
Embora com excesso de cenas de sexo, elas criam um mosaico que o filme propõe desde o princípio. "A Rosa Azul de Novalis" é um projeto inquietante, mas sendo uma resposta contra esses tempos em que o indivíduo se sente sufocado por esse conservadorismo hipócrita e intolerante.
É tudo mais explícito, onde o filme segue adquirindo pontos de contato com o protagonista, um homem que promove o isolamento contra o mundo, sexualmente convulsivo, com muitas memórias familiares e que na maioria delas se tornaram cicatrizes. Sua relação com suas memórias é o lado duro e nos dando a entender que seguem com ele como um todo. Curiosamente, Marcelo não possui vergonha alguma de se abrir, mas sim com o desejo de explicitar cada vez mais.
O cenário, por sua vez, emana o lado degradante, mas com sutileza, onde então se revela aos poucos o passado do protagonista e em uma cena bastante criativa. A história de Marcelo nesse momento se torna algo universal, independentemente de sua opção sexual, pois enxergamos ali uma pessoa marcada por magoas, desafetos e com segredos dentro do armário. Marcelo se torna a carta dentro do baralho para os realizadores desse filme, ao sintetizar um público sufocado cada vez mais por esses tempos de conservadorismo hipócrita e cheio de falsas promessas0.
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