Debater a censura às artes, os limites e a atual perda do sentido da ficção é a proposta do ciclo “Ficções Libertas”, que estreia na Sala Redenção no dia 8 de outubro, quarta-feira, e segue até o dia 29 de outubro. As três primeiras sessões contam com bate-papo com Paula Luersen, pesquisadora e proponente do ciclo.
O ciclo integra o projeto “Interdições do sensível, ficções libertas” do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRGS (PPGAV), desenvolvido por Paula e orientado pela artista e pesquisadora Mônica Zielinsky. Os encontros acontecem nas quartas-feiras de outubro, com exibições às 13h30. Haverá certificado de extensão de 9h para quem participar de pelo menos 75% das atividades.
Inscreva-se entre 22 de setembro e 7 de outubro através do formulário.
“Close Up” (1990) de Abbas Kiarostami, é o filme que dá início à programação no próximo dia 8 de setembro. A obra debate a responsabilização das imagens e da ficção por ações criminosas e violentas.
Na quarta-feira seguinte, dia 15, é a vez de “Estás vendo coisas” (2017), de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, e “Fotograma” (2016), de Luís Henrique Leal e Caio Zatti. As produções refletem sobre como as linguagens da arte podem propor formas de reconfigurar a nossa experiência de mundo.
Já no dia 22, a Sala Redenção exibe “A liberdade é azul” (1993) de Krzysztof Kieślowski, obra que pensa a atuação da ficção no tratamento simbólico de questões traumáticas.
O ciclo encerra com “Warhol – Vijande: Mais que pistolas, facas e cruzes” (2025), de Sebastián Galán. A produção narra a história da lendária visita do artista Andy Warhol a Madri, em 1983, a convite do galerista espanhol Fernando Vijande.
Confira a programação completa no site oficial da sala clicando aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário