Sinopse: Mal o Rei do Crime foi
preso e Mat Murdock e seus amigos já se vêem envolvidos numa onda de violência desenfreada
no momento que um ser misterioso começa a matar um por um as principais gangues
da cidade de Nova York.
A primeira temporada do Demolidor
orquestrada pela Netflix foi tudo aquilo que a versão cinematográfica de 2003 não
foi e que acabou indo muito mais longe do que se imaginava. Basicamente o que
assistimos nos treze primeiros episódios foi uma espécie de filme de origem com começo, meio e fim, não possuindo freio com uma trama bem adulta e cenas de
violência quase explicitas. Eis que então chegamos a segunda temporada da série,
onde se mantém o nível de qualidade, mas com algumas gorduras desnecessárias.
A nova temporada já mostra Matt
Murdock (Charlie Cox), Karen Page (Deborah Ann Woll) e Foggy Nelson (Elden
Henson) investigando inúmeros crimes, onde máfias começam a ser
eliminadas uma a uma e tudo leva a crer que alguém está se vingando. Não demora muito para descobrirmos que se
trata de ninguém menos que Frank Castle/Justiceiro (Jon Bernthal) que
decide se vingar da morte de sua família e começar dando uma limpa no bairro
Cozinha do Inferno. Depois de três tentativas frustradas de ser adaptado para o
cinema, O Justiceiro finalmente ganha uma adaptação decente dentro da série do
Homem Sem Medo.
Na realidade é mais do que lógico ter acontecido isso, pois tanto a primeira como essa segunda temporada é muito bem inspirada nas primeiras edições em que Frank Miller (Cavaleiro das Trevas) comandava o roteiro de Demolidor nos anos 80 e Frank Castle teve seu primeiro destaque nas HQ através dessas histórias. Vendo os dois juntos em cena é prato cheio para inúmeras lutas, mas ao mesmo tempo debates dos quais eles acabam criando. Demolidor não mata os seus inimigos e encaminhando eles para justiça, mas Justiceiro não tem dó e massacra aqueles que ele deseja eliminar. Ambos estão certos, mas ao mesmo tempo ambos estão errados com relação as suas ações na forma de combaterem o crime e fazendo que ambos se tornem dois lados da mesma moeda num caminho sem volta nessa cruzada violenta.
Na realidade é mais do que lógico ter acontecido isso, pois tanto a primeira como essa segunda temporada é muito bem inspirada nas primeiras edições em que Frank Miller (Cavaleiro das Trevas) comandava o roteiro de Demolidor nos anos 80 e Frank Castle teve seu primeiro destaque nas HQ através dessas histórias. Vendo os dois juntos em cena é prato cheio para inúmeras lutas, mas ao mesmo tempo debates dos quais eles acabam criando. Demolidor não mata os seus inimigos e encaminhando eles para justiça, mas Justiceiro não tem dó e massacra aqueles que ele deseja eliminar. Ambos estão certos, mas ao mesmo tempo ambos estão errados com relação as suas ações na forma de combaterem o crime e fazendo que ambos se tornem dois lados da mesma moeda num caminho sem volta nessa cruzada violenta.
Os primeiros episódios são muito
bem filmados e nos brindando com cenas de tirar o fôlego: o episódio em que
mostra uma cena em plano sequência em que Demolidor enfrenta criminosos em uma
escadaria é desde já um dos grandes momentos de ação da trama. Jon Bernthal, que antes era mais
conhecido por ter participado da primeira e segunda temporada de The Walking Dead
finalmente ganha o papel de sua vida, pois em muitos momentos o seu Justiceiro se torna o
verdadeiro protagonista da série e ter a sua própria é uma questão de tempo
para futuramente.
Mas se tem uma coisa que talvez
me desanime quando assisto séries é quando elas nos apresenta muitas sub-tramas
e uma delas aqui é protagonizada justamente por Electra. Não que Élodie Yung (G.I.
Joe 2: Retaliação) esteja mal no papel, muito pelo contrário, mas suas motivações,
e mais o envolvido com o submundo da organização Tentáculo, acabou se tornando
meio que desnecessário se comparado com a trama principal. O pior de tudo é que que isso
se arrasta até o último episódio, o que me gerou certa frustração.
Felizmente nem tudo foi
perdido, pois além da participação de Frank Castle, temos também o retorno de Wilson
Fisk/Rei do Crime (Vincent D'Onofrio), onde se encontra comandando o submundo
da prisão onde ele está preso. O ápice disso é quando ele dá de encontro com
Frank e fazendo com que ele participe de um teste de vida ou morte. É nessa sequência
que, nos é apresentado, um dos momentos mais violentos e sanguinolentos das duas
temporadas. Vincent D'Onofrio definitivamente
rouba a cena toda vez que aparece e seu diálogo com Matt quando ele vai à
prisão é desde já um dos melhores e mais sufocantes momentos do programa.
Com o andar da carruagem,
fica muito claro que a partir da terceira temporada os produtores irão explorar,
talvez, a mais famosa trama do Demolidor que é A Queda de Murdock. Isso se
fortalece devido a uma rápida cena vinda do futuro, onde mostra uma importante
personagem cuidando das feridas do protagonista. Os entendedores de HQ entenderam
de quem eu estou falando.
Com fortes laços de interligação
com Jessica Jones, sendo que alguns personagens secundários pulam de uma série
pra outra, Demolidor 2ª temporada é prato cheio para os fãs e para aqueles que
esperam mais ousadia numa série de super herói, desde que as sub-tramas desnecessárias
não venham a atrapalhar mais.
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