Sinopse: Durante uma viagem
de verão com a família, a jovem Isabelle (Marine Vacth) vive a sua primeira
experiência sexual. Ao voltar para casa, ela divide o seu tempo entre a escola
e o novo trabalho, como prostituta de luxo. A adolescente explora a sua
sexualidade e logo começa a ganhar dinheiro com os seus clientes, mas um
incidente irá fazer com que a sua mãe, Sylvie (Géraldine Pailhas), descubra as
suas atividades secretas. Ao longo das quatro estações do ano, Isabelle irá
viver diversas experiências, passando por altos e baixos.
De uns tempos para
cá, o cinema vem provando que o sexo não precisa ser um assunto delicado para não
ser ouvido, pois ele é algo que existe no dia a dia de todos e, portanto se
deve ser tratado como algo comum para não dizer banal. Até recentemente, as
telas tem explorado o sexo com amor (Azul é a cor mais quente) sexo por prazer
(Ninfomaníaca), sexo por esporte (O Lobo de Wall Street) e agora em Jovem e
Bela, se o sexo não passa nenhuma coisa nem outra, então que se invente, para então se tirar algo de diferente.
A jovem Isabelle
(Marine Vacth) perde a virgindade com um rapaz que ela se interessou, mas ele
não há fez gozar e tão pouco deu a ela algum prazer. Mas uma vez perdendo a inocência, ela
decide então usar sua beleza e juventude, para atrair os homens desesperados, para
então dar a eles algumas horas de sexo e assim então ganhar alguns trocados. Isabelle trata o sexo como algo banal, frio, mas que
pelo menos lhe traz algum lucro.
É claro que esse
universo livre e sem preconceito de Isabelle, da de encontro com o bom senso
vindo de sua mãe (Géraldine Pailhas), que por sua vez possui os seus próprios
segredos. Ao vermos a mãe repreendendo a filha, percebemos o quanto hipócrita é
aquele mundo em que a jovem vive, onde tudo é sustentado pelas aparências, mas
que no fundo todos possuem um esqueleto no armário: do irmão mais jovem que vai
descobrindo o mundo do sexo a partir das experiências da sua Irmã, como o padrasto
que silenciosamente enfrenta seus desejos que sente pela enteada.
Mas o filme não dita por
completo que você “deite e role” com relação ao sexo, pois há sempre um, porém com
relação a tudo. Nisso, Isabelle aprende que há certo limites, mas que não faz
com que ela mude o fato dela saber o que realmente quer daqui para frente. O
final representa muito bem isso, principalmente com a participação especial da
atriz Charlotte Rampling (Eu, Anna) que da um verdadeiro show de interpretação
mesmo em poucos minutos e criando assim um novo passo para ser dado pela
protagonista.
Jovem e bela pode ser
interpretado de diversas formas, como uma representação da frieza que podemos
chegar com relação a certos assuntos espinhosos, ou simplesmente levarmos em
conta sobre esses assuntos e sem preconceito nenhum. Se o sexo é errado, então
estamos todos queimando no inferno.
2 comentários:
A trama pode até ser manjada... já vimos trocentos filmes do tipo (Bela da Tarde, Bruna Surfistinha, Serviço Completo, Client List, etc).... mas é sempre atual e interessante!
com certeza verei esse tbm... e o título faz jus ao nome (bela atriz mesmo)!!!
Abs!
Assista que vale a pena Leo
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