Se estivesse vivo, François Truffaut completaria 80 anos de vida. Como eu escrevi bastante, não só sobre ele, como também sobre o movimento Nouvelle Vague que revolucionou a forma de se fazer cinema, não poderia deixar passar em branco essa data. Pelas fotos, sempre via nele uma pessoa de boa praça, e quando comecei a assistir a sua filmografia, percebi que eu estava certo sobre ele.
Seus filmes eram autorais, de acordo com a forma que ele queria fazer cinema da sua maneira, mas eram filmes nos quais agente se identificava, sendo menos critico (diferente do seu colega Jean Luc Godard) e mais acessível para todos, mas não menos do que incomuns, e que faziam dos filmes comuns daquela época esquecíveis. Com o seu filme Os Incompreendidos, Truffaut queria fazer, não só um retrato dele mesmo, como também um retrato do jovem Francês que queria acima de tudo, se desvencilhar das regras daquele tempo, assim como inúmeros cineastas jovens que já não agüentavam mais o cinema padrão daquele país. Com isso, tanto Truffaut, como Godard e outros jovens cineastas(quando estavam trabalhando dentro da revista “Cahiers Du Cinema” como críticos de cinema), decidiram então criar filmes que seriam mais de acordo com a visão de cada um deles e que ao mesmo tempo, falasse sobre a verdadeira frança daquele tempo, e o resto é historia (leia mais clicando aqui).
A defesa de Truffaut, com relação ao cinema mais autora foi tanta, que ele colaborou em dizer que os filmes de Alfred Hitchcock eram obras primas e que tinha ali, uma verdadeira aula de cinema de autor, coisa que até aquele momento, os críticos americanos nunca viam dessa maneira. Por fim, deixo abaixo uma pequena, mas bela homenagem que o Google Francês fez á esse inesquecível diretor!
OS INCOMPRENDIDOS
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