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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Cine Curiosidades: Finais de Blade Runner que ninguem viu (e ninguem irá ver)


Blade Runner é um clássico que gera muitos debates até hoje, principalmente pelo fato do filme ter mais de uma versão e pela infinita duvida se o protagonista era um replicante ou não.
 O que provalmente muitos não  sabem é que, além das diferentes versões existentes: entre a originalmente exibida, o director's cut, e a versão final cut - existem ainda os finais que foram inicialmente pensados.
Segue abaixo os possiveis finais que foram pensados mas jamais filmados:  



July 24, 1980 draft:
Roy Batty dies. (E em vez do seu fabuloso discurso a última coisa que diz é: "Crap.") Deckard arrasta-se até ao seu carro e vai até casa onde encontra Rachael. Ambos entram no veículo e saem da cidade, enquanto um voiceover de Deckard fala sobre o lindo dia que tiveram juntos. Depois Deckard leva-a até à neve e dá-lhe um tiro na cabeça. Se ele não o fizesse, alguém se encarregaria disso, explica o voiceover. Decker não pode voltar para a cidade, e deixa de ter certeza sobre o que é real ou não. Talvez nada seja real. Entrea no carro e conduz em direcção ao infinito. The end.




December 22, 1980 draft:
No dia seguinte a Deckard ter morto Batty, no apartamento com Rachel. Bryant chega e fala com Deckard no videofone. Deckard não deixa Bryant entrar e diz que está sozinho, mas Bryant sabe que ele mente. Bryant avisa Deckard que Gaff é ambicioso. Há longas pausas enquanto Deckard tenta perceber o que Bryant quer dizer, até que por fim entende. Deckard encontra Gaff a vigiar o seu apartamento e quase lhe dá um tiro. Mas Deckard (num voiceover!) diz que está cansado de puxar gatilhos. Em vez disso, foge com Rachel sem ser visto e partem de carro. Rachael pede a Deckard que pare por nunca tinha visto neve antes. Falam sobre Roy Batty, e como ele fez Deckard perceber que cada momento é precioso. Rachael diz que é o dia mais feliz da sua vida, e depois implora a Deckard que a mate. Ele dispara. Depois conduz dali para fora, percebendo que é tarde demais para fugir: "Não me dariam documentos para as colónias mesmo que os quisesse." E interroga-se sobre quem desenha "os que são como eu". Deckar olha para o céu, e a sua narração encerra o filme:
A grande companhia Tyrrell não me concebeu, mas quem quer que tenha sido, fê-lo muito melhor. 'Também estás programado,' ela disse-me, e estava certa. À minha maneira, eu era um modelo de combate, e Roy Batty era o meu falecido irmão. The end.




February 23, 1981 version:
Deckard e Rachael estão no apartamento. Ele pergunta se ela o ama e se confia nele, ela diz que sim. Ele pega nalgumas coisas e dirigem-se para o elevador, mas ele vê um pequeno unicórnio feito de papel. Deckard, já no carro, conduz entre os bosques a 160mph. Deckard e Rachael sorriem, mas um ponto luminoso pisca no visor do automóvel. Deckard coloca o unicórnio no painel do veículo, e enquanto conduz a alta velocidade ouve-se a sua voz em narração:
Sabia-o no telhado nessa noite. Éramos irmãos, o Roy Batty e eu! Modelos de combate de elite. Combatemos em guerras nunca antes sonhadas... e em pesadelos ainda sem nome. Éramos a nova gente... Roy e eu e a Rachel! Fomos feitos para este mundo. Este mundo pertence-nos!
E depois a câmara move-se para cima, e vemos o veículo de Gaff sobrevoando o bosque, em sua perseguição. The end.

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