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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 18 de julho de 2019

Cine Dica: Clássico 'O Rei Leão' volta em cartaz em Porto Alegre.

A Cinemateca Paulo Amorim na Casa de Cultura Mário Quintana (CCMQ) irá exibir a animação original de 1994, a partir desta quinta-feira, 18, até 24 de julho. A exibição ocorre sempre no horário das 14h e dublado. O ingresso custa R$ 4. Aproveite e confira a minha analise especial sobre o clássico no site Cinesofia clicando aqui. 


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Cine Dica: A Noite Amarela, Giuseppe Penone e Anos 90 (18 a 24 de julho)

A Noite Amarela

Na quinta-feira, 18 de julho, às 19h30, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta a sessão de abertura da mostra Cinema, Ciência e Tecnologia: Diálogos Possíveis, com uma das primeiras exibições brasileiras do longa-metragem A Noite Amarela, destaque do Festival de Rotterdam deste ano. O diretor Ramon Porto Mota estará presente para um debate após a sessão. Outra sessão de destaque da mostra acontece no sábado, 20 de julho, às 20h, com a exibição do documentário Giuseppe Penone, sobre a obra de um dos grandes nomes da Arte Povera, comentada pelas pesquisadoras Marina Câmara e Maria Ivone dos Santos.
Anos 90, o primeiro longa-metragem de Jonah Hill, segue em exibição até o dia 24 de julho.

INGRESSOS
Cinema, Ciência e Tecnologia: Diálogos Possíveis – R$ 10,00
Anos 90 – R$ 16,00

FILMES

A Noite Amarela
Brasil, 2019, 100 minutos, DCP
Direção: Ramon Porto Mota
O que pode ser morrer, frente ao medo de existir? Uma viagem de turma de adolescentes paraibanos para uma cidade pequena.

Giuseppe Penone
Brasil, 2018, 52 minutos, HD
Direção: Pedro Urano
Em seu estúdio em Turim, o artista apresenta alguns de seus trabalhos mais emblemáticos e o entendimento sobre a natureza e o tempo que eles contém. Acompanhamos a instalação da obra “Elevazione” no Inhotim, visitamos o “jardim das esculturas fluidas” – uma expressiva coleção de esculturas ao ar livre instalada permanentemente por Penone nos arredores de Turim – e flagramos o artista trabalhando no bosque próximo a sua casa de campo em San Raffaele.

Anos 90
(Mid90s)
ESTADOS UNIDOS, 2019, 84 minutos, DCP
Direção: Jonah Hill
Distribuição: Diamond Films
Aos 13 anos, Stevie (Sunny Suljic) é um garoto de Los Angeles tentando curtir o início da adolescência enquanto tenta relevar o relacionamento abusivo com o irmão mais velho. Em plena década de 1990, ele descobre o skate e aprende lições de vida com o seu novo grupo de amigos.

GRADE DE HORÁRIOS
18 a 24 de julho de 2019

18 de julho (quinta)
14h – Anos 90
16h – A Vida de Galileu
19h30 – A Noite Amarela + debate com Ramon Porto Mota

19 de julho (sexta)
14h – Anos 90
16h – Branco Sai, Preto Fica
18h – O Mistério de Oberwald
20h30 – Cavaleiros Divinos – Os Deuses Vivos do Haiti

20 de julho (sábado)
14h – Anos 90
16h – Z – A Cidade Perdida
18h30 – Branco Sai, Preto Fica
20h – Giuseppe Penone + debate

21 de julho (domingo)
14h – Anos 90
16h – A Vida de Galileu
18h30 – Sun Tunnels + debate
19h30 – O Mistério de Oberwald

23 de julho (terça)
14h – Anos 90

16h – Matrix
18h30 – Um Homem com a Câmera
20h – O Fundo do Coração

24 de julho (quarta)
14h – Anos 90
16h – O Fundo do Coração
18h – Um Homem com a Câmera
19h30 – O Auge do Humano + debate com integrantes da Gogó Conteúdo Sonoro

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: 'Anos 90' - A Síntese de Uma Época

Sinopse: Em pleno anos 90, Stevie (Sunny Suljic) é um garoto de Los Angeles tentando curtir o início da adolescência enquanto tenta relevar o relacionamento abusivo com o irmão mais velho. . 

Através dos filmes, séries, músicas e leituras, existe atualmente um desejo em resgatar o melhor da cultura pop dos anos 80, cujo a época foi rica, ao menos, para as pessoas que a recém haviam nascido naqueles tempos jaz longínquos. Quanto aos anos 90, há também um resgate por aquele período, muito embora ele pareça menos colorido, mais selvagem, porém, não menos fascinante. "Anos 90" (2018) é a reconstituição de uma época e da qual muitos irão se identificar com ela.
Estreando como diretor, o ator Jonah Hill, conhecido por filmes como "O Lobo de Wall Street" (2013), conta a história de Stevie (Sunny Suljic), um garoto de Los Angeles, que sofre nas mãos de um irmão abusivo (Lucas Hedges), do filme “Lady Bird” (2017) e que quase não recebe acolhimento da mãe (Katherine Waterston), vista em filmes recentes como "Animais Fantásticos - Os Crimes de Grindelwald"(2018). Fora de casa, ele começa acompanhar uma pequena gangue de skatistas e com eles começa a experimentar diversas experiencias. Na medida que o tempo passa, Stevie começa a enxergar uma outra realidade de sua vida e da qual ele próprio desconhecia.
O início da trama é um primor de qualidade, já que Stevie se torna uma espécie de nosso Avatar e fazendo com que presenciamos um período que não volta mais. Jonah Hill faz uma belíssima reconstituição daqueles tempos, ao ponto do formato da imagem, de 1x1:33, evoca diretamente a proporção televisiva, mais quadrada do que a maioria das projeções de cinema, enquanto a textura granulada do 16mm remete à época pré-digital. A edição fragmentada e o uso estridente de música são herdeiros de uma geração MTV e que assistia “Beavis and Butt-Head".
Portanto, não é preciso ser gênio em adivinhar que muitos elementos da cultura pop daquela época irão aparecer no decorrer do filme. Elementos como CDs, Nintendo 64, skates, gibis, pôsteres de banda nas paredes do quarto, aluguel de filmes na locadora do bairro, canções como “Kiss From a Rose” e demais ingredientes que nos coloca a frente de um passado que, por vezes, se torna cada vez mais dourado. É um filme em que nós, principalmente os da faixa de 30 anos, facilmente nos identificamos, pois ele sintetiza uma geração perdida e que procurava algum sentido na vida.
Na medida que o filme avança, Stevie começa atravessar diversas experiências, das quais irão faze-lo com que o próprio amadureça, mesmo quando algumas sejam um tanto que inapropriadas. Porém,  Jonah Hill procura fazer com que a gente não julgue os personagens perante as situações em que eles participam, já que muitos de nós passávamos por situações semelhantes e, portanto, não estamos em posição de julgar mas  sim refletir. Cada situação que Stevie passa é proposital para nos provocarmos um déjà vu, independente de vir à tona boas ou más lembranças dentro de nós.
Embora Stevie seja o protagonista, alguns coadjuvantes roubam a cena. Embora tanto o irmão como a mãe sejam personagens secundários, por outro lado, isso não os impedem de serem personagens trágicos e dos quais buscam compreender, não somente Stevie, como também a própria realidade em que eles vivem. Ao interpretar o irmão de Stevie, por exemplo, Lucas Hedges comprova novamente porque é considerado a mais nova promessa do cinema norte americano.
Mas é pela gangue de skatistas que pulsa o coração do filme como um todo. Rebeldes, porém, humanos, os jovens personagens não escondem o carinho que sentem por Stevie, na medida que ele se descobre com relação a masculinidade e do amadurecimento relacionada às drogas, ao álcool, ao sexo. E se Fuckshit (Olan Prenatt) representa a inconsequência da geração Nivana, do outro, Ray (Na-kel Smith) é o lado paterno e maduro de uma geração que, mesmo sem muitas expectativas, mantem as esperanças na medida que o tempo avança.
"Anos 90" é um filme que nos faz resgatar lembranças e sensações antes guardadas, mas que agora elas se tornam cada vez mais preciosas. 


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Cine Dica: Cinema, Ciência e Tecnologia: Diálogos Possíveis

MOSTRA SOBRE CINEMA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA APRESENTA MAIS DE 20 FILMES NA CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS
Matrix

A Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta de 18 a 31 de julho a mostra Cinema, Ciência e Tecnologia: Diálogos Possíveis com mais de vinte filmes, entre curtas e longas, que trazem múltiplas perspectivas a respeito da intersecção tripla entre os saberes. Em diferentes tempos e territórios, as obras traduzem o impacto sociocultural dos avanços da ciência e das tecnologias na vida das pessoas no século vinte.

GRADE DE HORÁRIOS

18 de julho (quinta)
16h – A Vida de Galileu
19h30 – A Noite Amarela + debate com Ramon Porto Mota

19 de julho (sexta)
16h – Branco Sai, Preto Fica
18h – O Mistério de Oberwald
20h30 – Cavaleiros Divinos – Os Deuses Vivos do Haiti

20 de julho (sábado)
16h – Z – A Cidade Perdida
18h30 – Branco Sai, Preto Fica
20h – Giuseppe Penone + debate

21 de julho (domingo)
16h – A Vida de Galileu
18h30 – Sun Tunnels + debate
19h30 – O Mistério de Oberwald

23 de julho (terça)
16h – Matrix
18h30 – Um Homem com a Câmera
20h – O Fundo do Coração

24 de julho (quarta)
16h – O Fundo do Coração
18h – Um Homem com a Câmera
19h30 – O Auge do Humano + debate com integrantes da Gogó Conteúdo Sonoro

25 de julho (quinta)
16h – As Hiper Mulheres
17h30 – Z – A Cidade Perdida
20h – Razzle Dazzle: The Lost World

26 de julho (sexta)
16h – Branco Sai, Preto Fica
18h – O Professor Aloprado
20h – Projeto Raros Especial: Sem Chão + debate com Juliana Costa

27 de julho (sábado)
16h – As Hiper Mulheres
18h – Matrix
20h30 – L. A. Rebellion: Julie Dash e Zeinabu irene Davis

28 de julho (domingo)
16h – Pulse
18h – Um Homem com a Câmera
19h30 – Mirante + debate com Rodrigo John

30 de julho (terça)
16h – Pulse
18h – Z – A Cidade Perdida
20h30 – eXistenZ

31 de julho (quarta)
16h – O Professor Aloprado
18h – eXistenZ
19h30 – Plano Controle + Abrigo Nuclear (debate com Juliana Antunes)

SOBRE A MOSTRA
A mostra é dividida em dez seções temáticas – Enigmas, Investigações, Ilusões, Experiências, Artifícios, Limites, Aprendizados, Consciências, Horizontes e Horrores – e apresenta obras que contribuíram com reflexões instigantes sobre as transformações tecnológicas testemunhadas pela própria história do cinema, como Matrix, de Lilly e Lana Wachowski, Um Homem com a Câmera, de Dziga Vertov, O Fundo do Coração, de Francis Ford Copolla e Razzle Dazzle: The Lost World, de Ken Jacobs.
A sessão de abertura, na quinta-feira, 18 de julho, às 19h30, apresenta uma das primeiras exibições brasileiras do longa-metragem A Noite Amarela, destaque do Festival de Rotterdam deste ano, dirigido pelo paraibano Ramon Porto Mota. O diretor estará presente para um debate após a exibição. A sessão de encerramento, na quarta-feira, 31 de julho, às 19h30, conta com a ficção-científica Plano Controle, o mais novo filme da realizadora de Baronesa, Juliana Antunes, seguido da versão restaurada do longa-metragem Abrigo Nuclear, de Roberto Pires, um clássico sci-fi brasileiro. Juliana estará presente e participa de uma conversa após a sessão.
Outra estreia importante na cidade é Mirante, longa-metragem experimental de Rodrigo John, que parte de um registro de mais de 10 anos das janelas de um apartamento no Centro de Porto Alegre. Completam a programação brasileira Branco Sai, Preto Fica, o híbrido entre documentário e ficção-científica de Adirley Queirós, e o retrato das indígenas do Alto Xingu As Hiper Mulheres, de Takumã Kuikuro, Leonardo Sette, Carlos Fausto. O Auge do Humano, co-produção entre Argentina e Brasil, de Eduardo Williams, ganha sessão comentada pela Gogó Conteúdos Sonoros, a equipe responsável pela criação sonora do filme.
A programação também destaca grandes pioneiras do cinema, com filmes de Maya Deren, nome essencial do cinema de vanguarda, Julie Dash e Zeinabu irene Davis, integrantes do movimento L. A. Rebellion, grupo de realizadores que saíram da Universidade da Califórnia em Los Angeles e transformaram o cinema negro dos Estados Unidos, e Kathleen Collins, diretora de Sem Chão, outro marco da produção afro-americana realizada na década de 1980.
O diálogo com as artes visuais no recorte temático da mostra está presente nas exibições do documentário Giuseppe Penone, sobre a obra de um dos grandes nomes da Arte Povera, que será comentado pelas pesquisadoras Marina Câmara e Maria Ivone dos Santos, e do vídeo da artista Nancy Holt que registra a criação Sun Tunnels, uma das obras-primas da Land Art.
A mostra ainda apresenta filmes impactantes de Jerry Lewis, Michelangelo Antonioni, James Gray, David Cronenberg e Kiyoshi Kurosawa.
A Cinemateca Capitólio Petrobras conta, em 2019, com o projeto Cinemateca Capitólio Petrobras programação especial 2019 aprovado na Lei Rouanet/Governo Federal, que será realizado pela FUNDACINE – Fundação Cinema RS e possui patrocínio master da PETROBRAS. O projeto contém 26 diferentes atividades entre mostras, sessões noturnas e de cinema acessível, master classes e exposições.
Os ingressos para as sessões custam R$ 10,00, com meia entrada para estudantes, idosos e portadores do Cartão Petrobras com acompanhante, além de gratuidade para os funcionários da Petrobras. A bilheteria abre 30 minutos antes de cada sessão. A Cinemateca Capitólio Petrobras fica na Rua Demétrio Ribeiro 1085 – Esq. com Borges de Medeiros. Mais informações (51) 3289 7453 | http://www.capitolio.org.br | facebook.com/cinemateca.capitolio

FILMES

ENIGMAS

A Noite Amarela
Brasil, 2019, 100 minutos, DCP
Direção: Ramon Porto Mota
O que pode ser morrer, frente ao medo de existir? Uma viagem de turma de adolescentes paraibanos para uma cidade pequena.

O Mistério de Oberwald
(Il Mistero di Oberwald)
Itália/Alemanha, 1980, 129 minutos, digital
Direção: Michelangelo Antonioni
Sebastian, um homem procurado, chega ao Castelo de Oberwald para matar a rainha, mas desmaia antes do crime. Ele é a imagem do rei assassinado no dia do casamento.

INVESTIGAÇÕES

Mirante
Brasil, 2019, 79 minutos, DCP
Direção: Rodrigo John
Morador observa os habitantes do centro de Porto Alegre, enquanto uma reviravolta na história do Brasil ecoa velhos fantasmas. No vidro das janelas, o lado de fora e o de dentro se misturam, numa sinfonia fora do tempo.

Giuseppe Penone
Brasil, 2018, 52 minutos, HD
Direção: Pedro Urano
Em seu estúdio em Turim, o artista apresenta alguns de seus trabalhos mais emblemáticos e o entendimento sobre a natureza e o tempo que eles contém. Acompanhamos a instalação da obra “Elevazione” no Inhotim, visitamos o “jardim das esculturas fluidas” – uma expressiva coleção de esculturas ao ar livre instalada permanentemente por Penone nos arredores de Turim – e flagramos o artista trabalhando no bosque próximo a sua casa de campo em San Raffaele.

ILUSÕES

Matrix
Estados Unidos/Austrália, 1999, 135 minutos, HD
Direção: Lilly e Lana Wachowski
Em um futuro próximo, jovem programador é atormentado por estranhos pesadelos: está conectado por cabos em um imenso sistema de computadores.

L. A. Rebellion: Julie Dash e Zeinabu irene Davis

Ciclos
(Cycles)
Estados Unidos, 1989, 17 minutos, digital
Direção: Zeinabu irene Davis
Uma mulher aguarda a menstruação. Sua apreensão logo se aprofunda em transe.

Diário de uma Freira Africana
(Diary of an African Nun)
Estados Unidos, 1977, 15 minutos, digital
Direção: Julie Dash
O fluxo de consciência de uma freira negra vivendo em Uganda.

Ilusões
(Illusions)
Estados Unidos, 1982, 36 minutos, digital
Direção: Julie Dash
O encontro entre uma assistente de produção de Hollywood e uma cantora negra contratada para dublar atrizes brancas em cenas musicais.

EXPERIÊNCIAS

Cavaleiros Divinos – Os Deuses Vivos do Haiti
(Divine Horsemen: The Living Gods of Haiti)
Haiti/Estados Unidos, 1977, 53 minutos, HD
Direção: Maya Deren, Teiji Ito e Cherel Ito
Estudo etnográfico íntimo das danças e rituais de Vodu filmado por Maya Deren durante seus anos no Haiti (1947-1951). Edição feita por Teiji Ito e Cherel Ito nos anos 1970.

Z – A Cidade Perdida
(The Lost City of Z)
Estados Unidos, 2016, 141 minutos, DCP
Direção: James Gray
O explorador britânico Percy Fawcett viaja para a Amazônia no início do século XX e descobre evidências de uma civilização avançada que pode ter habitado a região.

ARTIFÍCIOS

Sun Tunnels
Estados Unidos, 1978, 26 minutos, digital
Direção: Nancy Holt
Sun Tunnels documenta a produção da obra-prima da Land Art criada pela artista Nancy Holt em 1976.

O Fundo do Coração
(One From the Heart)
Estados Unidos, 1982, 107 minutos, HD
Direção: Francis Ford Coppola
Numa Las Vegas onírica, Hank e Frannie decidem que seu casamento chegou ao fim. As novas paixões podem ser tão ilusórias quanto o brilho da cidade que os cerca.


LIMITES

Um Homem com uma Câmera
(Chelovek s kinoapparatom)
União Soviética, 1929, 68 minutos, HD
Direção: Dziga Vertov
A cidade acorda. A câmera-olho inicia sua aventura neste marco da vanguarda soviética dos anos 1920.

O Auge do Humano
(El Auge de Humano)
Argentina, 2016, 100 minutos, DCP
Direção: Eduardo Williams
Exe, argentino, Alf, moçambicano e Archie, das Filipinas, acabam se conhecendo na internet enquanto buscam algum tipo de conexão.

APRENDIZADOS

Sem Chão
(Losing Ground)
Estados Unidos, 1982, 86 minutos, HD
Direção: Kathleen Collins

terça-feira, 16 de julho de 2019

Cine Dica: Curso - Melodrama em Três Tempos

INSCRIÇÕES ABERTAS
Valor promocional para os primeiros inscritos

O Melodrama é um dos gêneros cinematográficos que perpassa gerações de cineastas com diversas abordagens e reconfigurações. Nos anos 40 ele foi ressignificado pelo alemão Douglas Sirk quando iniciou os trabalhos com estúdios norte-americanos. Cultuado a partir do final dos anos 60, quando a crítica cinematográfica faz uma reparação e visualiza nas obras do diretor uma influência brechtiana, assim como o grande teor de crítica social presente. 
Um de seus grandes seguidores foi o alemão Rainer Werner Fassbinder nos anos 70 e nos anos 2000 o americano Todd Haynes englobou em seu cinema influências dos dois cineastas.
 

 
O curso MELODRAMA EM TRÊS TEMPOS: SIRK - FASSBINDER - HAYNES, ministrado por Renato Cabral, pretende apresentar o panorama das obras dos três cineastas dentro do gênero melodramático, analisando tais feitos através de bibliografias estrangeiras e artigos nacionais que resgatam as obras e sua importância no cenário audiovisual. A ideia é ampliar as questões de linguagem e forma das produções para também questões temáticas que trazem destaque para um cinema por muitas vezes segmentado e que através dos três diretores encontrou formas de abrir uma reflexão sobre relações sociais integrando em suas narrativas representatividades até mesmo de gênero, sexualidade e raça.



Curso
MELODRAMA EM TRÊS TEMPOS:
SIRK - FASSBINDER - HAYNES

de Renato Cabral

Datas: 27 e 28 / Julho (sábado e domingo)
Horário: 14h às 17h
Local: Cinemateca Capitólio Petrobras / Sala Décio Andriotti
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Porto Alegre - RS)



INSCRIÇÕES / INFORMAÇÕES
http://cinemacineum.blogspot.com/2019/07/melodrama-em-tres-tempos.html
 

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Cine Dica: Em Blu-Ray - DVD – VOD: 'Utøya - 22 de julho' - Terrorismo na Noruega

Sinopse: Kaja se diverte com sua irmã mais nova Emilie, doze minutos antes da primeira bomba chegar ao acampamento de verão na ilha Utøya.  

O cineasta Paul Greengrass, da "trilogia Bourn", dirigiu uma impressionante reconstituição sobre ataque terrorista contra os jovens que estavam acampando na ilha de Utoya, Noruega em 2011. Produzido pela Netflix, o filme é perturbador pelo seu realismo, principalmente pelo fato de o ataque ter sido orquestrado por um único homem, um fanático da extrema direita. Porém, "Utøya 22 de julho - Terrorismo na Noruega" se torna ainda muito mais cruel, pois o filme começa e termina justamente no cenário dos terríveis acontecimentos e dos quais poderiam ser impedidos.   
Dirigido por Erik Poppe, do filme “Águas Turbulentas” (2008), o filme se concentra na personagem Kaka, interpretada pela estreante Andrea Berntzen, que viajou com sua irmã mais nova Emillie e demais estudantes para ilha de Utøya para acamparem. Após saberem de uma explosão na zona de edifícios governamentais da capital, Oslo, os jovens começam a ficar preocupados e tentam ligar para os seus familiares. Quando um ataque começa acontecer dentro da ilha, Kaja tenta desesperadamente reencontrar a sua irmã, pois ela havia ficado para trás em uma das tendas do acampamento.    
O filme já começa de uma forma bem pouco convencional, já que Kaja, mesmo de uma forma indireta, quebra a quarta parede e nos avisa que iremos testemunhar algo pouco usual para nós. A câmera de Erik Poppe, por sua vez, se torna o nosso olhar perante os eventos que Kaja daqui em diante irá testemunhar e fazendo com que fiquemos ao seu lado até o derradeiro final. Em um plano-sequência direto, o filme nos passa a mesma sensação de outros filmes como, por exemplo, "O filho de Saul" (2015), mas com resultados distintos, porém, igualmente perturbadores.  
Embora sendo nova na área de atuação, Andrea Berntzen surpreende em sua atuação sufocante, onde a sua personagem transita entre a razão e a loucura de uma situação sem sentido algum. Em sua cruzada pela busca de sua irmã, ela testemunha o medo, o horror e a morte no olhar de cada um que ela cruza pelo seu caminho. Não deixa de ser sufocante, por exemplo, quando ela tenta reanimar, em vão, uma jovem que havia levado um tiro e que estava tentando ligar pela última vez para a sua mãe.  
Curiosamente, não há nenhum vislumbre do terrorista em si, já que o que conta aqui não é saber qual é o rosto do monstro, mas sim testemunharmos os horrores provocados pelo mesmo. Esse fato verídico ocorrido em 2011 na Noruega seria uma espécie de prenúncio da insanidade e da intolerância que a extrema direita começaria alastrar, não somente na Europa, como também pelo resto do mundo.  
Com um final perturbador, "Utøya 22 de julho: Terrorismo na Noruega" reconstitui os horrores criados pelo monstro do fascismo e do qual precisa a todo custo a ser combatido. 

Onde assistir: Now. 


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Cine Dica: Em Blu-Ray - DVD – VOD: Disney de Montão para Aproveitar

'WiFi Ralph: Quebrando a Internet'
Veja a minha analise completa clicando aqui.

'O Retorno de Mary Poppins'
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'Dumbo'
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