Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Cine Dica: CINEMATECA PAULO AMORIM - PROGRAMAÇÃO DE 3 A 9 DE AGOSTO DE 2023

SEGUNDA-FEIRA NÃO HÁ SESSÕES

DEPOIS DE SER CINZA,

A cinesemana de 3 a 9 de agosto traz quatro estreias nas nossas salas.

Dois filmes são gaúchos: CASA VAZIA, de Giovani Borba, ambientado na região do pampa, e DEPOIS DE SER CINZA, do diretor Eduardo Wannmacher, rodado em Porto Alegre e em cidades da Croácia. Outras novidades são o filme holandês ALÉM DO TEMPO, baseado nas memórias de uma mãe francesa; e DISCO BOY, uma coprodução entre França, Itália, Bélgica e Polônia. Seguem em cartaz alguns títulos que estão entre os preferidos do público: o francês O CRIME É MEU, de François Ozon; o português ALMA VIVA, de Cristèle Meira; o brasileiro MÁQUINA DO DESEJO, em homenagem a Zé Celso Martinez; e BLUE JEAN, de Georgia Oakley. E neste sábado temos uma sessão especial inclusiva, com a exibição de ALÉM DE NÓS com recursos de acessibilidades.


Confira nossa programação e o portal do cinema gaúcho em www.cinematecapauloamorim.com.br


SALA PAULO AMORIM


14h45 – O CRIME É MEU Assista o trailer aqui.

(Mon Crime - França, 2023, 102min). Direção de François Ozon, com Nadia Tereszkiewicz, Rebecca Marder, Fabrice Luchini, Isabelle Huppert. Imovision, 14 anos. Comédia dramática.

Sinopse: Madeleine é uma jovem atriz que assume o assassinato de um famoso produtor na tentativa de ficar famosa. Sua melhor amiga, a advogada Pauline, resolve defendê-la nos tribunais com a perspectiva de ganhar algum dinheiro. Elas se saem bem no suposto golpe, mas não demora muito para a verdade vir à tona. A peça que inspirou o filme estreou em 1934 na França e já foi adaptada duas vezes para o cinema: “Confissão de Mulher” (1937) e “A Mentirosa” (1946).  


(NÃO HAVERÁ EXIBIÇÃO NO SÁBADO, DIA 5)

Sessão especial inclusiva: – ENTRADA FRANCA


SÁBADO, DIA 5, ÀS 14h


ALÉM DE NÓS

(Brasil, 2022, 105min) Direção de Rogério Rodrigues, com Miguel Coelho, Thiago Lacerda, Clemente Viscaíno, Ida Celina. Panda Filmes, 12 anos. Drama.

Sinopse: Leo, um jovem peão de fazenda que nunca saiu de seu pequeno vilarejo no sul do Brasil, sofre duas grandes perdas no mesmo dia: é demitido e testemunha a morte do pai. O jovem, então, resolve realizar o último desejo de seu pai e viaja com seu tio Artur para a cidade do Rio de Janeiro, vivendo uma grande aventura de descobertas e transformações.

Exibição com recursos de acessibilidades, incluindo legendas, audiodescrição e Libras.


17h – ALÉM DO TEMPO - ESTREIA Assista o trailer aqui.

(Zee Van Tijd – Holanda, 2022, 115min) Direção de Theu Boermans, com Sallie Harmsen, Elsie de Brauw, Gijs Scholten van Aschat. A2 Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: Lucas e Johanna vivem juntos sua paixão pelo mar e pelo filho Kai, de 5 anos. Mas o desaparecimento do menino faz o casal confrontar medos, angústias e culpas – levando à separação. Três décadas depois, a montagem de um espetáculo teatral promove o reencontro de Lucas e Johanna e permite um acerto de contas com o passado. O filme é baseado no livro “Un Enfant de La Mer”, em que a francesa Lucie Hubert conta a história da sua vida depois da perda do filho. A produção conquistou o prêmio do público no Festival de Milão 2022.


19h15 – DISCO BOY: CHOQUE ENTRE MUNDOS Assista o trailer aqui.

(Disco Boy – França/Itália/Bélgica/Polônia, 2023, 91min). Direção de Giacomo Abbruzzese, com Franz Rogowski, Morr Ndiaye, Laetitia Ky. Pandora Filmes, 12 anos. Drama.

Sinopse: Aleksei sai da Bielorússia com o sonho de viver na França, onde se junta à Legião Estrangeira. No Delta do Níger, Jomo luta contra as companhias petrolíferas que ameaçam sua aldeia e a vida de sua família. O destino promove o encontro entre estes dois homens jovens e de realidades completamente distintas, trazendo à tona sentimentos contraditórios. Marcado por alguns momentos sensoriais e quase fantásticos, o filme ganhou o prêmio de Contribuição Artística Excepcional no Festival de Berlim 2023, concedido à fotógrafa Hélène Louvart.

(NÃO HAVERÁ EXIBIÇÃO NA QUINTA, DIA 3)

QUINTA, DIA 3, ÀS 19h30 – ENTRADA FRANCA


CAVA

(Brasil, 21min) – curta-metragem de Karine Emerich e Hopi Chapman.

Sinopse: O filme destaca a trajetória do artista pelotense Wilson Cavalcanti, conhecido como Cava, abordando sua produção em gravura, pintura e desenho. São seis décadas de atuação à margem do mercado convencional de arte, com depoimentos do próprio artista e de amigos como Anico Herskovits, Gustavo Nakle, Julio Zanotta, Michelle Cavalcanti, Vera Chaves Barcellos, entre outros.

Seguida de debate com os diretores e convidados.


SALA EDUARDO HIRTZ


15h10 – ALMA VIVA Assista o trailer aqui.

(Portugal, 2022, 85min). Direção de Cristèle Alves Meira, com Lua Michel, Ana Padrão, Jacqueline Corado. Imovision, 12 anos. Drama.

Sinopse: A cada verão, a pequena Salomé, filha de imigrantes portugueses que vivem na França, vai passar férias em um vilarejo no interior de Portugal. Lá vive sua avó, com quem Salomé tem uma relação muito próxima e que é considerada bruxa pelos outros habitantes da aldeia.


17h15 – CASA VAZIA - ESTREIA Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2019, 85min). Direção de Giovani Borba, com Hugo Noguera, Nelson Diniz, Roberto Oliveira. Panda Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: Raúl é um homem simples, que vive na imensidão do pampa gaúcho. Ele sempre trabalhou como peão em fazendas, mas agora está desempregado e acaba se envolvendo com ladrões de gado que atuam na escuridão da noite. Ao mesmo tempo, descobre que foi abandonado pela mulher e pelos filhos. Estreia de Borba como diretor de longas, o filme ganhou os prêmios de melhor ator, roteiro, trilha sonora, desenho de som e fotografia na mostra gaúcha do Festival de Gramado 2022.


19h – DEPOIS DE SER CINZA - ESTREIA Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2019, 92min). Direção de Eduardo Wannmacher, com João Campos, Elisa Volpatto, Suzy Messina. Boulevard Filmes, 16 anos. Drama.

Sinopse: Isabel, Suzy e Manuela são três mulheres que se envolveram com Raul em momentos e lugares distintos e têm opiniões bem diversas sobre ele. A história, que transita entre cidades do Brasil e da Croácia, faz um retrato dos relacionamentos contemporâneos, em um mundo onde as fronteiras estão cada vez mais esmaecidas. O filme marca a estreia de Wannmacher na direção de longas.


SALA NORBERTO LUBISCO


14h30 – MÁQUINA DO DESEJO – OS 60 ANOS DO TEATRO OFICINA Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2021, 109min). Documentário de Joaquim Castro e Lucas Weglinski. Descoloniza Filmes, 16 anos.

Sinopse: Em homenagem à trajetória do Zé Celso Martinez Corrêa (1937 – 2023), o documentário mostra a revolução provocada pelo Teatro Oficina na cena cultural do país desde os anos tropicalistas. Os dois diretores mergulharam no precioso acervo audiovisual da Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona para revisitar uma história que envolve personalidades como Caetano Veloso, Glauber Rocha, Lina Bo Bardi, Chico Buarque e Zé do Caixão e mistura arte e vida na busca de uma linguagem verdadeiramente brasileira sob o comando de Zé Celso. O filme foi visto em 10 festivais no Brasil e exterior, com vários destaques – incluindo o prêmio especial do júri no Festival de Cinema da Fronteira em 2021.


16h45 – BLUE JEAN

(Reino Unido, 2022, 97min). Direção de Georgia Oakley, com Rosy McEwen, Kerrie Hayes, Lucy Halliday. Synapse Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: Inglaterra, final dos anos 1980. O governo conservador de Margaret Thatcher realiza uma campanha contra a população LGBT, incentivando a discriminação em locais públicos e ambientes de trabalho. Jean, uma professora de educação física lésbica, não se sente confortável com sua orientação sexual e prefere levar uma vida dupla – enquanto vários de seus amigos e amigas preferem confrontar o sistema. O filme foi o vencedor do prêmio do público no Festival de Veneza 2022.  


18h45 – A NOITE DO DIA 12 Assista o trailer aqui.

(La nuit du 12 - Bélgica/França, 2022, 115min). Direção de Dominik Moll, com Bastien Bouillon, Bouli Lanners, Théo Cholbi. Pandora Filmes, 14 anos. Drama policial.

Sinopse: Foi na noite de 12 de outubro que Clara, uma garota de 21 anos, foi assassinada. Aparentemente, ela não tinha inimigos - apenas se apaixonava facilmente. O detetive Yohan assume o caso e começa a se envolver emocionalmente com a vida da vítima, ampliando os interrogatórios e as suspeitas sobre o crime. Vencedor de quatro prêmios César (incluindo filme e direção), o filme é baseado em um capítulo do livro de Pauline Guéna, que acompanhou durante um ano uma equipe de polícia em Versalhes.


PREÇOS DOS INGRESSOS:

TERÇAS, QUARTAS e QUINTAS-FEIRAS: R$ 14,00 (R$ 7,00 – ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). SEXTAS, SÁBADOS, DOMINGOS, FERIADOS: R$ 16,00 (R$ 8,00 - ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). CLIENTE BANRISUL: 50% DE DESCONTO EM TODAS AS SESSÕES MEDIANTE PAGAMENTO COM O CARTÃO DO BANCO.

Estudantes devem apresentar Carteira de Identidade Estudantil.

Outros casos: conforme Lei Federal nº 12.933/2013.

A meia-entrada não é válida em festivais, mostras e projetos que tenham ingresso promocional. Os descontos não são cumulativos. Tenha vantagens nos preços dos ingressos ao se tornar sócio da Cinemateca Paulo Amorim. Entre em contato por este e-mail ou pelos telefones: (51) 3136-5233, (51) 3226-5787.


Acesse nossas plataformas sociais:

https://linktr.ee/cinematecapauloamorim

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Cine Dica: Em Cartaz - 'Casa Vazia'

Sinopse: Raúl é um peão desempregado e pai de família. Na escuridão das noites, junta-se a um bando de ladrões de gado. Ao retornar de mais uma madrugada, encontra sua casa vazia. Sua mulher e filhos desapareceram. 

O gênero faroeste não se limita somente em território norte-americano, sendo que o próprio cinema brasileiro possui o seu bang e bang, mas de uma forma que se difere dos gringos. "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964), por exemplo, falava sobre a luta do ser humano em meio as mudanças e cuja luta por um pedaço de terra perdura até nos dias de hoje. "Casa Vazia" (2021) lança uma visão curiosa sobre o Sul do Brasil, onde a luta não é mais entre o bem e mal como nos faroestes de antigamente, mas sim quem possui mais poder é o que vence.

Dirigido por Giovani Borba, o filme acompanha o peão desempregado e pai de família, Raúl, interpretado pelo ex-peão  Hugo Noguera, que vive isolado numa residência campesina. Sua mão de obra não é mais de tanta serventia aos donos da terra e as paisagens estão sendo desoladas pelo avanço das plantações de soja.

Segundo a revista Variety o filme é um verdadeiro neo-western, o que não foge muito da verdade, já que a obra possui ingredientes familiares que moldam o gênero a décadas, mas não escondendo um teor mais sombrio e pesado na medida certa. O filme começa de uma forma inquietante, onde ouvimos os gritos dos bovinos sendo massacrados e nos dando uma dimensão maior do horror que não é visto, porém, sentimos por dentro. É nesse cenário peculiar que temos então Raúl, do qual procura o seu lugar neste cenário que ele começa a desconhecer, já que os ventos da mudança ocorrem fortes e fazendo com que ele não saiba ao certo onde parar.

Giovani Borba procura criar através do seu protagonista um reflexo sobre a situação do pobrecimento da população em áreas agrícolas marcadas pelo avanço da tecnologia e das desigualdades sociais. Se nas grandes cidades a luta perante os avanços e a tecnologia já é sentida algum tempo aqui o problema está bem mais embaixo, mas que já acontecia há um bom tempo. Foi-se o tempo de muitas famílias ainda viviam no interior, sendo que a maioria atualmente mora agora nas grandes cidades enquanto as terras são tomadas por donos desconhecidos e fazendo os pastos infinitos serem somente territórios de cabeças de boi que são proibidos de serem tocados.

O protagonista, por sua vez, caminha em duas direções, tanto em ajudar aqueles que saqueiam os campos, como também ficando ao lado daqueles que se dizem cidadãos do bem e que não excitam ao atirar em qualquer vulto no escuro para evitar determinado roubo.  Raúl, portanto, fica vagando como um fantasma pelas redondezas, se tornando uma mera sombra de um passado mais dourado, mas que acabou desaparecendo aos poucos. Por não ser um ator profissional Hugo Noguera nos dá uma interpretação ainda mais verossímil, pois nos dá a entender que através das marcas do seu rosto possui inúmeras histórias para se contar cuja ficção vista aqui não está muito longe da verdade.

Ao mesmo tempo, Giovani Borba nos surpreende com um filme quase documental, principalmente quando a sua câmera passeia sem menor dificuldade em meio aquela sociedade do interior com poucos recursos, mas cuja sua cultura os fortalecem para continuarem existindo. Ao mesmo tempo é surpreendente o seu plano-sequência em um determinado momento da trama que ocorre na noite, sendo tremida, inquietante e nos dando uma sensação maior de realismo deslumbrante. Um momento de poucos segundos, mas que representa o potencial de um futuro cineasta autoral para dizer o mínimo.

Vencedor de 5 Kikitos e um Troféu Redentor, "Casa Vazia" é um faroeste contemplativo que se passa no sul do Brasil, mas cujo velho bang e bang não mais existe e sim pessoas comuns na sua luta pela busca de sua própria identidade.        

    Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  

Instagram: @ccpa1948 

Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin e Instagram.  

Cine Dica: PROGRAMAÇÃO CINEBANCÁRIOS DE 03 A 09 DE AGOSTO

 ESTREIAS:

MÔA – RAIZ AFRO MÃE

LUIZ CARLINI -GUITARRISTA DE ROCK

Brasil/ Documentário/2023/ 88min

Direção: Luiz Carlos Lucena

Classificação indicativa: 10 anos

Sinopse: Um dos maiores guitarristas brasileiros, Luiz Carlini é fundador da Tutti Frutti, banda que gravou os primeiros álbuns com Rita Lee – incluindo o disco Fruto Proibido, um dos mais importantes registros da música brasileira. É autor daquele que é considerado um dos grandes solos do rock, na música Ovelha Negra. Se apresentou para plateias como as bandas Queen, Van Hallen e Peter Framptom. Gravou com Eric Burdon, vocalista dos Animals.

Este filme conta a trajetória desse artista, com depoimentos de amigos e artistas como Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, Erasmo Carlos, Roberto Frejat, George Israel (Kid Abelha), Guilherme Arantes, Juba (Blitz), Kiko Zambianchi, Pepeu Gomes, Supla e Wanderlea.


MÔA – RAIZ AFRO MÃE

Brasil/Documentário/2023/102min.

Direção: Gustavo McNair

Classificação indicativa:

Sinopse: Em um prenúncio do que viria a ser o governo Bolsonaro, o mestre Moa do Katendê foi assassinado em um bar de Salvador, e foi assim que muita gente ficou sabendo de sua existência. O que muitos ainda desconhecem é que ele foi um dos artífices da revolução ocorrida no carnaval baiano, com o surgimento de blocos afro. Além disso, foi compositor, professor de capoeira e símbolo de resistência cultural. Sua história é contada através de imagens e depoimentos de gente como Gilberto Gil, Letieres Leite, Lazzo Matumbi, Fabiana Cozza, entre outros.

EM CARTAZ:


CAPITÚ E O CAPÍTULO

Brasil/ drama/2021 /75min.

Direção: Julio Bressane

Classificação Indicativa: 14 anos

Sinopse: Capitu e o Capítulo aborda de forma livre a obra de Machado de Assis, Dom Casmurro. Com a proposta de ser um ensaio, o longa apresenta a personalidade complexa de Capitu, em contraste com os diálogos inventivos de Bentinho, e o amor profundo que ele sente pela moça. A paixão visceral vista através de uma nova perspectiva. O enredo também trabalha com a inquietação dos sentimentos humanos, tal qual o ciúme primitivo de Bentinho, e todas as intrigas desenvolvidas por suas paranoias.

Elenco:Mariana Ximenes,,Vladimir Brichta, Enrique Diaz


HORÁRIOS CINEBANCÁRIOS DE 03 A 09 DE AGOSTO (não há sessões nas segundas-feiras):

15h: CAPITÚ E O CAPÍTULO

17h: MÔA- RAIZ AFRO MÃE

19h: LUIZ CARLINI: GUITARRISTA DE ROCK


Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema . Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados, portadores de ID Jovem, trabalhadores associados em sindicatos filiados a CUT-RS e pessoas com deficiência pagam R$ 6,00.Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.


ATENÇÃO: NAS QUINTAS-FEIRAS TODOS PAGAM MEIA ENTRADA EM TODAS AS SESSÕES!

CINEBANCÁRIOS :Rua General Câmara, 424 – Centro – Porto Alegre -Fone: 30309405/Email:cinebancarios@sindbancarios.org.br


C i n e B a n c á r i o s 

Rua General Câmara, 424, Centro 

Porto Alegre - RS - CEP 90010-230 

Fone: 51- 30309405

terça-feira, 1 de agosto de 2023

Cine Dica: Streaming - ‘Black Mirror - 6ª Temporada’ e Outras Dicas

 ‘Black Mirror - 6ª Temporada’ 

A obra criada por Charlie Brooker se tornou uma espécie de "Além da Imaginação" contemporânea, mas cuja histórias estão mais próximas do nosso mundo real do que se imagina. Infelizmente é inevitável que em cada temporada o nível de qualidade diminua, mesmo ainda tendo alguns episódios que nos faça debater sobre o que havia sido apresentado para nós até agora. A sexta temporada é desde já a mais fraca, porém, surpreende ao falar de um mal que se encontra ainda mais próximos de nós do que se imagina.

O episódio "Joan Is Awful", por exemplo, é disparado o melhor deste ano, ao tocar em um assunto que se casa justamente com os motivos que levaram os atores norte-americanos a entrarem em greve por tempo indeterminado. A ideia dos atores terem seus rostos extraídos para serem usados em outras mídias parecia uma ficção muito distante até a pouco tempo, mas que caminhou em passos largos e cuja trama do episódio acabou se tornando mais atual do que nunca para dizer o mínimo.

Curiosamente, a própria Netflix brinca com essa questão, já que o canal de Streaming se torna uma espécie de pano de fundo para os dois primeiros capítulos e que acaba dando bastante certo. O episódio "Loch Henry", pega carona com as séries documentais de crimes que fazem bastante sucesso atualmente, mas que ao mesmo tempo faz uma crítica ácida sobre até que ponto é coerente fazerem obras como essa cujo crimes ainda se mantem frescos na memória das pessoas. Os demais episódios, curiosamente, fogem da premissa principal do programa e o que faz a gente se perguntar se já não é a hora de colocar para descansar a proposta criada inicialmente por Charlie Broocker.

Mesmo com os seus altos e baixos, "Black Mirror - 6ª Temporada" consegue a proeza de vir justamente no momento em que a Inteligência Artificial é uma das maiores polêmicas do ano e fazendo a gente temer pelo nosso futuro.

Onde Assistir: Netflix 


'Contos da Aia - 5ª Temporada' 

Margaret Atwood talvez mal tinha ideia que sua obra literária "Contos da Aia" (1985) chegaria tão longe. Se inspirando em eventos vindos de países Patriarcados, a escritora criou um conto poderoso e que continua atual mais do que nunca, pois em tempos em que a Extrema Direita, alinhada com a religião radical, anda cada vez mais em passos largos para obter poder então tudo pode acontecer. "Contos da Aia" chega ao seu quinto ano dando sinais de reta final, mas não perdendo a qualidade e se superando a todo instante.

Se boa parte do ano anterior pode ser visto hoje como regular isso porque tudo o que era importante foi deixado para a sua impactante reta final e cuja as consequências são sentidas nesta temporada. Transitando entre o desejo de vingança e reaver a sua filha, June caminha em uma pequena linha em que separa a razão da loucura, pois o seu ato em matar o marido de Serena irá fazer dela, tanto um símbolo de resistência, como também um grande problema dos dois lados da fronteira, ou seja, Gilead e Canada. Enquanto isso, a própria Serena tenta reaver o poder antes perdido, mas se dando conta que para obter isso terá que enfrentar um alto preço.

Além de produtora, Elisabeth Moss dirige os primeiros capítulos e nos surpreendendo pela sua direção perfeccionista, principalmente com relação ao enquadramento em que ela faz para sua personagem e para os demais da história. Há uma preocupação em tentar capitar cada frame na mudança de expressão dos seus respectivos personagens, como se cada gesto fosse uma forma de falar mais alto do que meras palavras, já que os seus olhares testemunharam todo o tipo de barbárie vinda do governo Gilead. Uma vez testemunhando tudo serve de aprendizado e fazendo com que a protagonista seja uma verdadeira soldada perante uma guerra de opressão física e mental.

Como não poderia deixar de ser, Elisabeth Moss dá um verdadeiro show de interpretação, ao fazer de sua June a alma da série desde o primeiro capítulo e cuja a sua expressão forte sintetiza o poder da mulher que não irá se abaixar mesmo em meio a todas as adversidades. Porém, é preciso destacar o ótimo desempenho também de Yvonne Strahovski como Serena, pois graças aos rumos em que a personagem foi adquirindo a interprete consegue obter todas as chances para colocar para fora um grande desempenho e até mesmo se alinhando a altura de Elisabeth Moss. O roteiro faz com que ambas as personagens se encontrem das maneiras mais imprevisíveis e fazendo com que elas se tornem os dois lados da mesma moeda deste cenário opressor.

Falando nisso, o quinto ano revela sementes que estão começando a germinar no Canada, sendo que elas cresceram antes nos EUA e culminando no governo Gilead. O ódio contra os imigrantes norte-americanos, por exemplo, dá indícios que as raízes que deram origem a Gilead não foi um caso isolado e podendo nascer em outros pontos do mundo. Ponto para os realizadores que souberam dialogar com o medo que nós sofremos atualmente no nosso mundo real, pois assim como aconteceu em países como o Irã, um governo Democrático pode se tornar Patriarcado a qualquer momento após um golpe de estado e tudo moldado pelo medo e ódio aflorado.

Em sua reta final, a temporada se encerra com chave de ouro, ao unir duas figuras importantes da trama que eram opostas uma à outra, mas que se deram conta que somente irão sobreviver neste mundo opressor se continuarem unidas. Portanto, fico na torcida que o sexto e último ano explore os eventos narrados no livro "Os Testamentos" (2019), continuação do primeiro livro escrito por Margaret Atwood e que chega a ser tão bom quanto. "Contos da Aia - 5ª Temporada" é um ótimo ano da série e que dá um gostinho de quero mais sobre o que acontecerá no sexto e último ano da saga de June. 

Onde Assistir: Paramount+ e Globoplay. 


'Invasão Secreta' 

A HQ "Invasão Secreta" nunca foi a minha história preferida, mesmo tendo uma proposta curiosa que era mostrar personagens conhecidos sendo na verdade Skrulls o tempo todo. Isso poderia gerar um filme ou série interessante, desde que fosse feita com carinho. Não é exatamente o que ocorre em "Invasão Secreta" (2023), minissérie que dá continuidade aos eventos de "Capitã Marvel" (2019), mas carregando o fardo de pontas soltas já estabelecidas do universo MCU.

Talvez esse seja o problema principal dessa produção e talvez do próprio estúdio Marvel ao não saber ainda em fazer uma produção independente de outros fatos já mostrados em outras produções. Não que essa minissérie seja ruim, já que ela carrega elementos de espionagem e ação a moda antiga como já havia sido apresentado em "Capitão América - Soldado Invernal" (2014). Novamente interpretado por Samuel L. Jackson, o Nick Fury apresentado aqui já sente e muito os anos de atividade, além de erros cometidos no passado e dos quais terá que enfrentar as consequências a todo custo.

O grande acerto do roteiro é fazermos duvidar de tudo e a todos sobre quem é Skrulls ou não ao longo da história, sendo que algumas soam até mesmo surpreendentes e fazendo a gente se perguntar há quanto tempo determinado personagem havia sido substituído por um dos seres alienígenas. Só acho uma pena que são poucos episódios, sendo que alguns até mesmo são muito curtos e apresentando alguns pontos do roteiro que poderiam ter sido mais bem explicados. Resta, portanto, esperar o que o estúdio Marvel fará daqui em diante, se irá sanar as nossas dúvidas ou se essa série será ignorada ao longo da história.

"Invasão Secreta" prometia muito, porém, entregou pouco e fazendo a gente começar a duvidar até mesmo sobre o futuro do MCU.  

Onde Assistir: Disney+ 

'Andor'

"Rogue One: Uma História Star Wars" (2015) foi um dos melhores filmes do universo expandido de "Star Wars" e arrisco dizer um dos mais corajosos de toda a franquia. Portanto, era questão de lógica que a Disney fosse explorar ainda mais esse ponto da história e eis que nasceu "Andor" (2022), série que trás de volta o personagem interpretado por Diego Luna. Porém, a trama se passa antes dos eventos de Roge One e portanto não vemos Andor ainda como um dos lideres da Força Rebelde, mas sim como alguém que procura sobreviver e não se importando com quem está no poder.

Na medida em que a série avança Andor começa a amadurecer com relação ao seu papel no mundo e aos poucos começa a fazer aliança com pessoas ligadas ao movimento "Rogue One: Uma História Star Wars" que pretende destruir o Império. A série na verdade é mais madura da franquia, pois os personagens são extramente humanos, falhos e fazendo com que nos identifiquemos com eles facilmente. Curiosamente, a trama explora ainda mais o jogo político que se encontra dentro do Império e fazendo com que a série ganhe até mesmo ares de um "Game of Thrones" ´para dizer o mínimo. Resta saber se a próxima temporada seguira o mesmo equilíbrio de qualidade, pois até agora não desapontou e sendo imperdível até mesmo para aqueles que nunca foram fãs do universo expandido. 

Onde Assistir: Disney+

    Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  
Instagram: @ccpa1948 

Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin e Instagram.  

Cine Dica: PROGRAMAÇÃO CINEMATECA CAPITÓLIO 1 a 9 de agosto de 2023

Procurando Nemo

VÍCTOR ERICE, MESTRE ESPANHOL

De 6 a 16 de agosto, a mostra "Víctor Erice, mestre espanhol" apresenta três obras icônicas realizadas entre 1973 e 1992 por um dos nomes mais importantes do cinema moderno da Espanha: O Espírito da Colmeia (1973), O Sul (1983), e O Sol do Marmelo (1992). A programação é uma realização da Cinemateca Capitólio e do Instituto Cervantes de Porto Alegre, com apoio do Ministerio de Asuntos Exteriores, Unión Europea y Cooperación. O valor do ingresso é R$ 10,00.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/novidades/6515/victor-erice-mestre-espanhol/


OS FAVORITOS DE ERICE

A partir do dia 1º de agosto, para aquecer a mostra Víctor Erice, mestre espanhol, a Cinemateca Capitólio apresenta quatro filmes favoritos do diretor espanhol: Ladrões de Bicicleta, de Vittorio de Sica, O Intendente Sansho, de Kenji Mizoguchi, O Rio Sagrado, de Jean Renoir, e O Homem que Matou o Facínora, de John Ford. A programação tem apoio da Versátil Filmes.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/novidades/6515/victor-erice-mestre-espanhol/


ESTREIA DE DESPEDIDA

Na quinta-feira, 3 de agosto, estreia na Cinemateca Capitólio o longa gaúcho Despedida, de Luciana Mazeto e Vinicius Lopes. No sábado, 5 de agosto, às 18h, há uma sessão comentada com os diretores, mediada pelo crítico e pesquisador Giordano Gio. O valor do ingresso é R$ 16,00.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/eventos/6505/despedida/


PROCURANDO NEMO NA SESSÃO VAGALUME

Nos dias 5 e 6 de agosto, às 15h, a Sessão Vagalume apresenta Procurando Nemo da Cinemateca Capitólio. A animação da Pixar, dirigida por Andrew Stanton e Lee Unkrich, estreou há 20 anos, em maio de 2003, e logo se tornou um enorme sucesso comercial e de críticas, acumulando uma legião de fãs ao redor do mundo das mais diferentes idades. O valor do ingresso é R$ 4,00.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/eventos/6493/sessao-vagalume-procurando-nemo/


GRADE DE HORÁRIOS

1 a 9 de agosto de 2023


1 de agosto (terça-feira)

15h – O Rio Sagrado

17h – O Intendente Sansho

19h30 – Ladrões de Bicicleta


2 de agosto (quarta-feira)

15h – Ladrões de Bicicleta

17h – O Rio Sagrado

19h – O Homem que Matou o Facínora


3 de agosto (quinta-feira)

15h – O Rio Sagrado

17h – O Intendente Sansho

19h30 – Despedida 


4 de agosto (sexta-feira)

15h – Ladrões de Bicicleta

17h – O Homem que Matou o Facínora

19h30 – Despedida


5 de agosto (sábado)

15h – Sessão Vagalume: Procurando Nemo

18h – Despedida + debate


6 de agosto (domingo)

15h – Sessão Vagalume: Procurando Nemo

17h – Despedida

19h – O Espírito da Colmeia


8 de agosto (terça-feira)

15h – O Rio Sagrado

17h – O Sul

19h30 – Despedida


9 de agosto (quarta-feira)

15h – Ladrões de Bicicleta

17h – O Espírito da Colmeia

19h30 – Despedida

sexta-feira, 28 de julho de 2023

Cine Especial: Clube de Cinema - 'Acossado'

 SESSÃO DE SÁBADO CLUBE DE CINEMA 

Local: Cinemateca Capitólio

Data: 29/07/2022, sábado, às 10:15 da manhã

"Acossado" (À bout de souffle)

França, 1960, 90 min, 14 anos

Direção: Jean-Luc Godard

Elenco: Jean-Paul Belmondo, Jean Seberg, Daniel Boulanger


Sinopse: Michel Poiccard (Jean-Paul Belmondo) é um criminoso, obcecado por Humphrey Bogart. Após roubar um carro e atirar em um policial, ele vai para Paris, onde conhece Patricia Franchini (Jean Seberg), uma garota americana que vende jornais na Champs-Élysées. Poiccard tenta persuadi-la a fugir com ele para a Itália, sem lhe contar que é um foragido. Longa de estreia de Godard, marco inaugural da Nouvelle Vague francesa.


Sobre o clássico: Quando Acossado estreou no ano de 1959, atingiu o mundo do cinema como um verdadeiro choque elétrico que é sentido até mesmo nos dias de hoje. Pode-se dizer que foi o filme que deu a largada para o movimento da Nouvelle Vague, cujo o movimento tinha a intenção de passar uma vontade de renovar e de quebrar regras, e por isso atingiu em cheio os jovens agitados e politizados da época. O fim dos anos de 1950 e o inicio dos anos de 1960 representou o principio em que os jovens de todo o mundo ganharam voz alta dentro da sociedade – o nascimento do rock’n’roll, a queima de sutiãs e os protestos de maio de 1968 são reflexos diretos disso tudo. E o filme de Godard representou, principalmente nos aspectos técnicos, a chegada dessa juventude ao cinema com um frescor até então inédito.

De certa forma, não é errado enxergar em “Acossado” o elo perdido de ligação entre o cinema clássico dos anos 1950 e os filmes transgressores da década seguinte. O raciocínio é o seguinte: os críticos franceses da revista Cahiers du Cinema (Godard incluído) admiravam os diretores proscritos como Nicholas Ray que, nos EUA, dirigiam sob fortes amarras de estilo, contrabandeando para dentro dos filmes temas ousados, mas sempre de forma dissimulada. Godard não estava em Hollywood e não tinha dinheiro, mas em compensação não precisava dissimular nada. Fez “Acossado” com US$ 90 mil, do jeito que quis, e mudou o cinema para sempre de uma forma jamais vista.

Alguns anos antes, Hollywood já havia percebido que filmes sobre jovens eram um grande filão, mas sempre os fez de forma conservadora como se exigia na época . “Acossado” rompeu esse paradigma e eletrizou a juventude em todo o mundo. Até então, ninguém jamais havia visto, em filme, um personagem virar para a câmera e se dirigir diretamente ao espectador. Michael Poiccard (Jean-Paul Belmondo), o herói de “Acossado”, não só fazia isso como mandava a platéia se f… A própria personalidade do rapaz era transgressora, uma espécie de James Dean de celulóide: um ladrão de carros que roubava apenas pelo prazer da velocidade. Um jovem que gostava de se vestir bem e fumar cigarros caros. Alguém cuja única preocupação era viver o momento, sem dar bola para o futuro; alguém para quem o amanhã é sempre longe demais. A filosofia “viva aqui e agora”, sempre tão sedutora para os jovens, acabava de ganhar um ícone cinematográfico.

“Acossado” possui apenas um fiapo de história; o que importa no filme de Godard é menos o enredo e mais a forma de contá-lo. Trata-se da história de um rapaz francês, o já citado Poiccard, que está apaixonado por uma garota norte-americana (Jean Seberg). A moça, que passa uma temporada em Paris, gosta dele – e de muitos outros rapazes. Ela dorme a cada noite com um homem diferente, e encara essa atitude com uma naturalidade que deve ter chocado os puritanos da época. Patricia Franchisi (nome dela) também virou ícone para as garotas. O corte de cabelo curto, as minissaias e o comportamento libertário viraram uma coqueluche entre as jovens francesas do começo dos anos 1960.

Quando o filme começa, Poiccard acabou de roubar um carro em Marselha e dirige para Paris em alta velocidade. Ele é seguido por um policial e acaba tendo que matá-lo para não ser preso. O resto do filme trata dos esforços do rapaz para fugir da polícia e, ao mesmo tempo, conquistar o coração de Patricia. Godard filma tudo isso com um senso de urgência impressionante, um ritmo nervoso acentuado pela montagem inovadora, que pula no meio das cenas como um disco de vinil arranhado. “Acossado” foi o primeiro filme a apresentar uma técnica chamada de “jump cut”, em que os cortes quebram a sensação de continuidade e surgem nos momentos mais inesperados, apenas para acelerar o ritmo geral. Observe, por exemplo, como os cortes rápidos dão à perseguição de carro que abre o filme uma sensação alucinante.

O longa-metragem surgiu de uma idéia de François Truffaut, que escreveu o roteiro a partir de uma notícia de jornal e o entregou ao amigo Godard. Nos anos seguintes, os dois diretores foram se afastando, tanto em termos de temática quanto na parte técnica (Godard sempre gostou de experimentar novidades, enquanto Truffaut preferia mergulhar no personagem em detrimento da técnica). Juntos, porém, os dois foram capazes de criar um clássico instantâneo, um filme de transição entre dois períodos difíceis do cinema. “Acossado” fez Hollywood acelerar a montagem dos seus filmes, introduziu novas modas entre os jovens e foi, por isso, influência básica para diretores como Arthur Penn e William Friedkin, gente que renovaria o combalido cinema norte-americano do pós-guerra, alguns anos depois. Por isso é um filme que todos os cinéfilos deveriam ter em casa.

    Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  
Instagram: @ccpa1948 

Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin e Instagram.  

Cine Dicas: Estreias do Final de Semana (28/07/2023)

 MANSÃO MAL-ASSOMBRADA

Sinopse: Inspirado na atração clássica do parque temático, Mansão Mal-Assombrada é sobre uma mulher e seu filho que alistam uma equipe heterogênea dos chamados especialistas espirituais para ajudar a livrar sua casa de invasores sobrenaturais. 



MISSÃO DE SOBREVIVÊNCIA

Sinopse: Tom Harris (Gerard Butler) é um agente secreto da CIA que está em uma ação no Oriente Médio. Depois de ter sua explosiva missão e identidade reveladas, Harris se vê encurralado no coração de um território hostil. 



O CONVENTO

Sinopse: Após a misteriosa morte do Padre Miguel (Steffan Cennydd), sua irmã, Grace (Jena Malone), decide viajar até o convento onde ele vivia na Escócia para descobrir o que realmente aconteceu. Sem confiar na versão oficial da Igreja, ela investiga por conta própria e descobre uma trama envolvendo assassinatos, sacrilégios e a verdade sobre seu próprio passado.



VAN GOGH – ENTRE O TRIGO E O CÉU

Sinopse: m novo olhar sobre Van Gogh através do legado da maior colecionadora do artista, Helene Kröller-Müller que, no início do século XX, acabou por comprar quase 300 das suas obras, pinturas e desenhos.


    Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  
Instagram: @ccpa1948 

Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin e Instagram.