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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Cine Dica: CCBB promove mostra de terror online e gratuita

 Evento gratuito e online com mais de 40 filmes, reúne debates, palestras, cursos, lives e homenagens a referências do gênero, como Zé do Caixão

   

O Centro Cultural Banco do Brasil promove de 28 de outubro a 23 de novembro a mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo, um passeio sinistro pela produção audiovisual de terror 100% brasileira. Serão exibidas 44 produções entre longas e curtas-metragens da nova geração de diretores e diretoras, assim como de nomes consagrados como José Mojica Marins, o Zé do Caixão. As exibições serão gratuitas e online na plataforma darkflix.com.br/macabro, serviço de streaming do gênero Cinema Fantástico.  Os filmes ficarão disponíveis 24 horas e com limite de visualizações no caso dos longas, e durante uma semana, para os curtas. Como forma de diminuir os riscos apresentados pela covid-19, toda a programação será online e contará também com debates e palestras, com inscrições via Sympla, além de cursos e lives no Youtube e Instagram da @blgentretenimento, sem necessidade de inscrição prévia. 

O projeto é patrocinado pelo Banco do Brasil e tem produção da BLG Entretenimento. Conta com curadoria de Breno Lira Gomes – curador do festival Maranhão na Tela desde 2007 e de diversas mostras, como a recente “Stephen King – O medo é seu melhor companheiro” – e Carlos Primati, idealizador da mostra “Horror no cinema brasileiro”. A dupla selecionou curtas e longas-metragens produzidos nos últimos cinco anos, entre 2015 e 2019, com data de lançamento até 2020, que continham forte experimentação visual, histórias horripilantes e marcantes. 

“A mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo vem para celebrar esse cinema cheio de coragem e vontade de encontrar o seu público. E principalmente, de narrar uma boa história de terror essencialmente brasileira, com temáticas ligadas à nossa cultura. O cinema brasileiro não é feito apenas de um tipo de filme e essa é uma boa oportunidade de valorizarmos ainda mais a recente produção do gênero no país. A mostra é fruto de uma produção atual e pulsante, que reúne uma nova geração de diretores e diretoras, que estão vendo a chance de experimentar dentro da linguagem cinematográfica, lado a lado com nomes já consagrados como o grande mestre José Mojica Marins, o eterno Zé do Caixão”, explica o curador Breno Lira Gomes.

Entre os longas-metragens, destacam-se produções que lançaram nomes de relevância no cenário do cinema nacional atual, como o premiado “Morto Não Fala”, de Dennison Ramalho, exibido em mais de 40 festivais no mundo e protagonizado por Daniel de Oliveira, Fabíula Nascimento e Bianca Comparato, “O Animal Cordial”, de Gabriela Amaral Almeida, com Luciana Paes, Murilo Benício e Irandhir Santos, “Sem Seu Sangue”, de Alice Furtado, que estreou no Festival de Cannes, e o aguardado “O Cemitério das Almas Perdidas”, de Rodrigo Aragão. Também estão na lista “Quando Eu Era Vivo”, de Marco Dutra, “Terminal Praia Grande”, de Mavi Simão, “O Clube dos Canibais”, de Guto Parente, “A Casa de Cecília”, de Clarissa Appelt, “Condado Macabro”, de André de Campos Mello e Marcos DeBrito, “Mal Nosso”, de Samuel Galli, entre outros.

Já os curtas-metragens vão integrar sessões homenagens com quatro mini retrospectivas de nomes que se destacaram nos últimos anos no gênero. O público poderá conferir os filmes “O hóspede", “Não tão longe”, “O desejo do morto", “Cova aberta”, “Mais denso que o sangue” e “Os mortos”, da produtora paraibana especializada em filmes de gênero Vermelho Profundo; “Uma primavera”, “A mão que afaga” e “Estátua”, da cineasta Gabriela Amaral Almeida; “Nocturnu”, “Amor só de mãe” e “Ninjas”, do diretor Dennison Ramalho; além de quatro curtas, sendo um dirigido e um codirigido pelo também homenageado Zé do Caixão: “O saci”, “Coffin Joe’s Heart Of Darkness”, de Marcelo Colaiacovo, Nilson Primitivo e José Mojica Marins, com trechos inéditos, “Tirarei as medidas do seu caixão”, de Diego Camelo, e “A lasanha assassina”, animação com voz de Mojica e direção de Ale McHado.   


Serviço:  

Mostra macaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo  

Realização: Centro Cultural Banco do Brasil  

Curadoria: Breno Lira Gomes e Carlos Primati  

Data: De 28 de outubro a 23 de novembro  

As exibições serão gratuitas e online na plataforma:darkflix.com.br/macabro   

Os filmes ficarão disponíveis 24 horas e com limite de visualizações no caso dos longas, e durante uma semana, para os curtas 

Debates e palestras com inscrições via Sympla  

Cursos e lives disponíveis no Youtube e Instagram da @blgentretenimento, sem necessidade de inscrição prévia  


Assessorias de imprensa Mostra MacaBRo 

Primeiro Plano 

Anna Luiza Muller  

Julia Moura – julia@primeiroplanocom.com.br       

Facebook e Instagram: @primeiroplanocom/www.primeiroplanocom.com.br        


Assessoria de imprensa dos CCBBs: 

Belo Horizonte - Bárbara Guimarães - barbaracg@bb.com.br 

Brasília – Pedro Emidio – pedro.emidio@bb.com.br 

Rio de Janeiro - Bianca Mello - biancamello@bb.com.br 

São Paulo – Leonardo Guarniero - leoguarniero@bb.com.br 

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'Sem Rastros'

Sinopse: Um pai e sua filha de 13 anos levam uma vida paradisíaca no enorme Forest Park, uma vasta floresta nos arredores de Portland, Oregon, até que um pequeno erro atrapalha suas vidas para sempre. 

 

No filme "Inverno da Alma" (2011) a cineasta  Debra Granik retratou uma  sociedade norte americana tentando sobreviver na realidade logo após o país entrar na crise de 2008. No filme, conhecemos então a selvageria de uma sociedade em uma situação em que perderam tudo, mas sobrevivendo com o pouco que tem para então saírem dessa vivos. Em "Sem Rastros" (2018) a cineasta novamente foca a sociedade norte americana em declínio, mas não devido a uma crise financeira, mas sim devido a insatisfação dos mesmos com a relação ao próprio sistema político cheio de regras, viciado e do qual eles desejam se tornarem libertos.  

O filme conta a história de Will (Ben Foster) e sua filha adolescente, Tom (Thomasin McKenzie), que viveram felizes e indetectados pelas autoridades durante anos em uma vasta reserva na fronteira de Portland, nos EUA. Após um encontro inesperado, eles são retirados do acampamento e colocados sob a responsabilidade do serviço social. Will e Tom tentam retornar ao mundo selvagem enquanto são forçados a lidar com desejos conflitantes. 

A premissa lembra um pouco o maravilhoso "Capitão Fantástico" (2016), porém, não há muitas informações sobre o passado dos protagonistas. Ao invés disso, há diversos elementos que fazem a gente levantar uma ideia sobre o passado de ambos e fazendo com que os não esclarecimentos sobre o que havia acontecido anteriormente acabem se tornando mero detalhe. Das poucas informações descobrimos que Will foi um soldado no passado e só com isso já levantamos uma base sobre os motivos que o levam a querer se isolar do mundo junto com a sua filha.  

Com uma bela fotografia onde em diversos momentos capita o melhor da natureza, o filme explora a relação do homem em busca de suas próprias raízes primitivas, das quais foram esquecidas devido a uma realidade cheia de regras criada pelo sistema, tanto político como capitalista, e que cabe o próprio criar o seu próprio impulso para se livrar de ambos os casos. O problema estar no fato de desvencilhar disso após tantos anos acostumados e o que acaba gerando um conflito interno entre pai e filha ao longo do percurso.  

Mesmo que o roteiro fosse falho, o que não é o caso, o filme já ganharia os nossos corações graças atuação da dupla principal. Ben Foster nos brinda com uma de suas melhores atuações na carreira, onde ele consegue passar através do seu olhar um ser humano cheio de cicatrizes internas devido a um passado que ele tenta esquecer e que para isso busca uma resposta nesta curiosa cruzada sem rumo. Porém, a jovem  Thomasin McKenzie, vista recentemente em filmes como "Jojo Rabbit", não fica muito atrás e fazendo a gente observar mais de perto a sua evolução como atriz.  

No final das contas, é um filme em sincronia com relação aos tempos atuais, onde a sociedade, tanto norte americana como as demais em diversas partes do mundo, se sente cada vez mais sufocada em um mundo cem porcento conectado, viciado pelos números do dinheiro e desejando buscar uma solução voltando para os momentos mais simples de uma vida que nos fazia mais humanos. "Sem Rastros" é a cruzada do cidadão comum em querer se desvencilhar de um sistema viciado e busca para obter assim um novo recomeço. 


Onde Assistir: Google Play Filmes. 

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segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Cine Dica: Próximo Cine Debate: 'A Livraria'

 O filme "A livraria" será comentado no dia 27.10.2020 das 19h30min às 21h na Plataforma Google Meet.

No final da década de 50, uma mulher recém-chegada em uma pacata cidade do litoral da Inglaterra decide abrir uma livraria. Contudo, sua iniciativa é vista com maus olhos pela conservadora comunidade local, que passa a se opor tanto a ela quanto ao seu negócio, obrigando-a lutar por seu estabelecimento.


O filme está disponível na Plataforma do Netflix.

PROVOCAÇÕES

1) O que nos torna humanos?

2) Qual o papel do conhecimento em sua vida?

3) “Quando conheço questiono, quando não conheço obedeço” (TOLEDO). Pense sobre.

4) Conhecimento é...

Mais informações e como participar entrem em contato com Maria Emília Bottini clicando aqui.   

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'O Caminho de Volta'

Sinopse: Um ex-atleta considerado um fenômeno do basquete em seus anos de colegial luta contra o alcoolismo ao mesmo tempo em que encara as dificuldades de um emprego monótono.  

Na minha análise especial sobre o filme "Hollywoodland" (2006) eu havia feito um paralelo sobre a vida artística de Ben Affleck com a do ator George Reeves. Em ambos os casos, são dois atores que buscavam o equilíbrio na vida pessoal e profissional, mas que acabaram caindo em desgraças distintas, porém, quase semelhantes uma da outra. Se Georges Reeves acabou se matando assim como foi retratado no filme, por outro lado, o seu intérprete Ben Affleck até hoje busca a sua redenção em meio aos altos e baixos que a vida lhe dá.
Nem irei me estender sobre isso, pois basta ler aquela minha análise, mas posso dizer que de altos e baixos, Affleck parece que insiste em voltar, ao menos, em um equilíbrio para que possa continuar atuando e vivendo. Em um cenário como Hollywood, do qual o dinheiro fala mais alto, parece uma tarefa quase impossível, mas não para aqueles que reconhecem que é preciso recomeçar do zero. "O Caminho de Volta" é um filme em que o ator procurou participar para colocar para fora os seus próprios demônios internos e pelo visto obteve certo êxito.
Dirigido por Gavin O'Connor, do filme "O Contador" (2016), o filme conta a história de um ex-atleta Jack Cunningham (Affleck) considerado um fenômeno do basquete em seus anos de colegial, mas que luta atualmente contra o alcoolismo e que encara as dificuldades de um emprego monótono. Ele então recebe a oportunidade de treinar um time de basquete e recomeçar. Na medida em que o time começa a vencer, a sua vida melhora, mas as vitórias não parecem suficientes ao ponto de salvá-lo.
Já na abertura constatamos que o intérprete e personagem nasceram um para o outro, pois ali não é somente Jack Cunningham, mas sim Ben Affleck nos dizendo sobre o ponto em que ele havia chegado. Gradualmente testemunhamos o dia a dia desse personagem, onde constatamos que há algo de errado com ele, mesmo quando as respostas sobre isso não venham logo de imediato. Porém, enquanto as respostas não chegam, testemunhamos a redenção surgir aos poucos, onde sempre torcemos pela sua virada, mesmo quando ela não parece vir tão facilmente com ajuda do basquete.
Tecnicamente Gavin O'Connor consegue nos dar um filme dinâmico, mesmo quando ele não aparenta em um primeiro momento. Com uma fotografia caprichada, a realidade apresentada ali não é muito diferente da nossa, onde não vemos somente o protagonista tentando sobreviver, como também demais personagens secundários que ralam para manter a sanidade perante as adversidades que surgem no dia a dia. Qualquer semelhança da história comparada com a nossa do lado de cá da tela não é mera coincidência, pois a intenção, talvez, seja exatamente essa.
O filme acaba por alguns momentos se tornando até mesmo bem dinâmico, principalmente quando é mostrado os jogos de basquete. Logicamente são esses momentos que fazem ficarmos presos na cadeira, pois torcemos para que o time se reerga e faça com que o protagonista consiga o tão sonhado equilíbrio na vida. Porém, as coisas nunca são realmente fáceis de serem obtidas.
Em seu ato final, constatamos que tanto o personagem como o seu intérprete precisam cair para voltarem a se reerguer. Affleck demonstra total consciência disso e ao vermos Jack Cunningham admitir que precisa de ajuda testemunhamos o intérprete deixando por um momento o seu personagem de lado e assumindo que realmente precisa recomeçar um novo percurso. Pode não ser um final que alguns de nós imaginávamos, mas constatamos que isso fez com que o ator se sinta mais do que satisfeito com ele mesmo.
"O Caminho de Volta" é sobre a busca pela redenção e do desejo de nos sentirmos vivos, mesmo quando estamos ainda enfrentando uma grande tormenta e que nos persegue sem trégua.  

Onde Assistir: Google Play Filmes. 

Leia também: Hollywoodland.

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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'A Química que Há Entre Nós'

Sinopse: Henry é um adolescente no último ano do Ensino Médio que sonha em ser escritor e faz parte do jornal de sua escola. Após Grace recusar fazer parte do jornal, ela e Henry começam a se conhecer melhor. 

Em meio as adaptações de HQ, os engravatados dos estúdios haviam descoberto já algum tempo outra pepita de ouro, que eram as adaptações de romances protagonizado por adolescentes e cuja as histórias atraiam muitos jovens leitores. "A Culpa é Das Estrelas" se tornou um marco de vendas e não demorou muito para que a mesma ganhasse uma adaptação para o cinema, assim como também outros livros que vieram em seguida e ganharam as suas versões cinematográficas. "A Química que Há Entre Nós" é o próximo da fila, mas se enveredando mais para o drama e sobre os dilemas da difícil fase da adolescência.

Dirigido por Richard Tanne, e baseado no livro “Our Chemical Hearts”, escrito por Krystal Sutherland, o filme conta a história de Henry Page (Austin Abrams), um garoto focado em sua vida escolar e profissional. Porém, ele conhecer Grace Town (Lili Reinhart), a nova aluna que entra para o jornal da escola logo no primeiro dia do ano letivo. Agora, o jovem vive as experiências de seu primeiro amor e sente tudo mudar.

Assim como já citado "Escrito nas Estrelas", o filme se envereda mais para o lado dramático em alguns momentos, principalmente quando começamos a conhecer melhor Grace e os motivos que a levaram a ser uma pessoa fechada perante a sua realidade em volta. Em meio a isso, gradualmente, a relação entre ela e Henry vai crescendo naturalmente, mas logo percebemos que ambos terão muitos percalços pelo caminho pela frente, já que o passado da garota é recheado de tragédias. Vale destacar a boa atuação de Lili Reichart, da qual a sua personagem transita entre ambiguidade para logo explicitar os seus reais sentimentos para Henry, mesmo que isso acarrete consequências irreversíveis.

Tecnicamente, o filme possui uma bela fotografia e da qual sintetiza a melancolia que, por vezes, muitos adolescentes sentem nesta época de descobertas. O filme toca em assuntos delicados, que vai desde ao suicídio, culpa e sobre um passado que machuca, mas do qual é preciso curar antes que seja tarde demais. O final pode até ser previsível, mas não foge da mensagem positiva que passa para todos os jovens que enfrentam por grandes dilemas.

"A Química que Há Entre Nós" segue a regra básica de um bom romance, mas alinhado com assuntos sobre a juventude e dos quais, na maioria das vezes, é bastante desafiadora. 

Onde Assistir: Amazon Prime. 

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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Cine Dica: Warner Bros. Pictures anuncia 'Festival Nolan' com filmes do diretor nos cinemas

 Parte das ações de retomada das salas de cinema brasileiras, Festival Nolan traz de volta às telonas quatro sucessos de Christopher Nolan

A partir de 15 de outubro, os cinéfilos e fãs do aclamado diretor Christopher Nolan poderão assistir (ou reassistir) a quatro de seus sucessos de bilheteria nas telonas do Brasil. O Festival Nolan apresentará os seguintes filmes: A Origem, que comemora seu aniversário de 10 anos de lançamento, Dunkirk, Interestelar e Batman - O Cavaleiro das Trevas. O Festival também será um aquecimento para o mais novo lançamento de Christopher Nolan, Tenet, com a exibição de um material especial e inédito de bastidores, com 10 minutos de duração. Com estreia prevista para 29 de outubro no Brasil, o filme é um espetáculo de ação e ficção científica, em que o protagonista, vivido por John David Washington, está armado com apenas uma palavra - Tenet - e lutando pela sobrevivência de todo o mundo, enquanto viaja por um obscuro mundo de espionagem internacional em uma missão que se desdobra em algo além do tempo real.

A exibição dos longas nos cinemas é mais uma opção para os espectadores dentro do calendário de lançamentos da retomada do setor cinematográfico, e só estará disponível em cidades em que os protocolos de segurança autorizam a exibição e funcionamento das salas de cinema.

Confira abaixo spot que celebra os 10 anos do lançamento de A Origem .


Sobre A Origem

O aclamado diretor Christopher Nolan dirige um elenco estelar internacional em A Origem, filme de ação original que viaja ao redor do mundo e também pelo íntimo e infinito mundo dos sonhos.

Dom Cobb é um talentoso ladrão, o melhor na arte de arrancar sonhos na origem: rouba segredos valiosos do profundo subconsciente durante o sono das pessoas, quando a mente está em seu estado mais vulnerável. A rara habilidade de Cobb o tornou um jogador hábil neste novo e escorregadio mundo da espionagem corporativa, porém também fez dele um fugitivo internacional e lhe custou tudo o que ele sempre amou na vida. Agora, Cobb tem a chance de se redimir. Um último trabalho poderá lhe devolver sua vida, se ele conseguir o impossível: acesso à origem das informações. Em vez do roubo perfeito, Cobb e sua equipe de especialistas têm de fazer o oposto; a tarefa deles não é roubar uma ideia, e sim plantá-la. Se eles conseguirem realizá-la, poderá ser o crime perfeito.

Mas todo cuidado, planejamento ou experiência são pouco para que a equipe consiga lidar com o perigoso inimigo que parece prever cada um de seus movimentos. Um inimigo que apenas Cobb consegue detectar.

Sobre Dunkirk

Dunkirk começa com centenas de milhares de soldados ingleses e aliados cercados por forças inimigas. Encurralados na praia, com o mar em suas costas, eles enfrentam uma situação impossível à medida que o inimigo se aproxima.

A história se desenvolve em terra, no mar e no ar. Aviões de combate da RAF - Força Aérea Real Britânica - assumem o combate ao inimigo no céu sobre o Canal da Mancha, na tentativa de proteger os soldados indefesos na praia. Enquanto isso, centenas de pequenos barcos conduzidos por militares e civis preparam uma ação desesperada de resgate, arriscando suas vidas numa corrida contra o tempo para salvar mesmo que uma pequena fração de seu exército.

Sobre Interestelar

Interstelar narra as aventuras de um grupo de exploradores que fazem uso de uma recém-descoberta fenda espacial (wormhole) para superar as limitações das viagens humanas pelo espaço e vencer as grandes distâncias envolvidas em uma viagem interestelar.


Sobre Batman - O Cavaleiro das Trevas

Continuação do sucesso "Batman Begins", Batman - O Cavaleiro das Trevas reúne novamente o diretor Christopher Nolan e o ator Christian Bale, que reprisa o papel de Batman/Bruce Wayne em sua luta contra o crime.

Com a ajuda do tenente Jim Gordon e do promotor público Harvey Dent, Batman prepara-se para acabar com o crime organizado em Gotham de uma vez por todas. O triunvirato se mostra eficiente, mas logo todos se descobrem vítimas de um genial criminoso em ascensão conhecido Coringa, que transforma Gotham em uma anarquia e força o Cavaleiro das Trevas a caminhar na linha tênue entre herói e justiceiro.

O ator indicado para o Oscar Heath Ledger ("O Segredo de Brokeback Mountain"), estrela como o arqui-inimigo do Homem Morcego e Aaron Eckhart interpreta o promotor público Harvey Dent. Maggie Gyllenhaal une-se ao elenco no papel de Rachel Dawes. Retomando seus papéis de "Batman Begins" estão Gary Oldman como tenente Jim Gordon; o ator vencedor do Oscar Michael Caine ("Regras da Vida") como Alfred; e o ator vencedor do Oscar Morgan Freeman ("Menina de Ouro") como Lucius Fox.

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terça-feira, 13 de outubro de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'Crimes de Família'

Sinopse: Alicia (Cecilia Roth) é uma mãe que se encontra desesperada para fazer com que seu filho Daniel (Benjamín Amadeo), acusado de tentar matar a ex-mulher, não seja preso. Durante o processo, Alicia acaba descobrindo algo que mudaria o rumo de sua vida para pior. 

Tanto "Casa Grande" (2014) como "A Que Horas Ela Volta?" (2015) foram filmes brasileiros que melhor souberam levar para as telas o real papel entre patrões e empregados em território nacional e que em alguns casos, infelizmente, não é das mais amistosas. Além de colocar na mesa o lado hipócrita desse quadro, há também questões muito mais espinhosas e que, aos poucos, o cinema novamente nos revela e para assim obtermos uma boa dose de reflexão.  Eis que então chega o filme argentino "Crimes de Família" e que nos mostra que horror vindo de dentro da própria casa pode sim ser combatido, desde que o bom senso fale mais alto.

Dirigido por Sebastián Schindel, o filme acompanha Alicia, interpretada pela atriz Cecilia Roth do filme "Dor e Glória" (2019), uma mãe que se encontra desesperada para fazer com que seu filho Daniel (Benjamín Amadeo), acusado de tentar matar a ex-mulher, não seja preso. Durante o processo, Alicia enfrentará algo também vindo de sua empregada e gerando desdobramentos imprevisíveis dentro de sua vida.

De forma muito bem dirigida, onde destaco apresentação dos personagens principais através de retratos no início do filme, Sebastián Schindel cria duas linhas narrativas, mas das quais ambas envolvem os mesmos personagens. Na medida em que a trama avança, logo estas duas linhas se entrechocam e revelando do porquê aqueles personagens terem chegado até aquele ponto. As revelações são surpreendentes, muito embora não se revele a real face de determinados personagens de imediato, mas sim de forma gradual e para que assim possamos julgá-los melhor.

Neste último caso, isso é sintetizado pela presença da protagonista Alicia, da qual podemos em um primeiro momento julgá-la de forma precipitada, pois no primeiro ato da trama ela age pelo coração e quase nunca pela razão. Porém, aos poucos, ela percebe que sua realidade em volta existia somente uma camada fina que a separava da real verdade que estava bem a sua frente, mas da qual ela ignorava devido aos laços de sangue. Cecilia Roth dá um verdadeiro show de interpretação, pois a sua personagem é alguém que vive em volta de recursos, mas não os suficientes para comprarem os seus princípios e nos surpreendendo ao vermos a mesma amadurecendo com relação a isso.

O filme nos lança em um debate sobre até que ponto podemos proteger os nossos entes queridos e reconhecer que os mesmos precisam sim serem julgados pelos seus atos. Ao mesmo tempo, o filme retrata o lado cru do estado contra os empregados domésticos, assim como a justiça é, por vezes, ineficaz para ajudar mulheres que precisam serem ouvidas contra a tirania e a insanidade vinda do próprio homem. O filme, portanto, toca em diversas feridas, mas que também nos mostra como elas podem serem cicatrizadas.

"Crimes de Família" é um retrato de um caso policial, mas que pode muito bem representar diversos pelo mundo a fora, mas que ainda não nos damos conta. 

Onde Assistir: Netflix  


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