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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 3 de outubro de 2017

Cine Especial: Fritz Lang: O Arquiteto das Sombras: Parte 1



Nos dias 14 e 15 de outubro eu estarei na Cinemateca Capitólio de Porto Alegre, participando do curso Fritz Lang: O Arquiteto das Sombras, criado pelo Cine Um e ministrado pela Mestra e Doutoranda em Comunicação Social Janaina Gamba. Enquanto os dias da atividade não chegam, eu estarei por aqui relembrando dos principais clássicos desse pai do expressionismo cinematográfico.                 

 

A Morte Cansada (1921)



Sinopse:Recém-chegada a um vilarejo perdido no tempo, A Morte compra um terreno ao lado do cemitério local, onde constrói um gigantesco muro ao redor. Segue um casal em lua-de-mel e leva o marido, assim fazendo com que sua esposa o procure... ou melhor, cometa o suicídio para encontrá-lo.

A primeira vista esse filme mais parece do Murnau do que de Fritz Lang, principalmente para aqueles que assistiram aos filmes do primeiro, como Nosferatu e Fausto que eram em volta de um visual gótico e deslumbrante. Embora todo muito saiba que Lang foi um diretor não preso a um único gênero,  ao contar uma fábula sobre o significado da vida e da morte, ele mostra que, como cineasta,  possuía certa versatilidade que, há quem diga, vinha muito da ajuda da sua esposa da época,  Thea von Harbou e que trabalhava como roteirista para ele.
A trama em si, é uma bela fabula sombria, em que mostra até aonde a protagonista irá para conseguir o seu amado de volta. Neste ponto, Lang nos brinda com uma história imaginativa,  em que cada vela apresentada no lar da morte seria então outras vidas. É nos apresentado então três histórias sem interligação, mas que serve de desafio para a protagonista vencer a morte. Esse ponto, para mim é interessante, sendo que me lembrou muito a forma de contar histórias de como o estúdio inglês Amicus apresentava em seus filmes. Sendo assim, não me surpreenda, se o rival da Hammer na época tenha se inspirado neste clássico para a realização de seus projetos.
Visto atualmente, é uma trama que faz a gente sentir que já tenhamos testemunhado uma história parecida em outras mídias, mas que neste filme, ela é muito bem orquestrada pelo cineasta austríaco.

  Dr. Mabuse – O Jogador (1922)



Sinopse: Dr. Mabuse é um psicanalista que faz uso do seu poder de sugestão e hipnose para cometer crimes. Inicialmente como apostador, o protagonista e os seus cúmplices passam a arriscar cada vez mais, com golpes à bolsa de valores e assassinatos. Mabuse nos seus planos disfarça-se sempre, o que dificulta a investigação do seu perseguidor, o oficial von Wenck.


Dr. Mabuse – O Jogador é um filme policial, precursor do chamado cinema noir, que o próprio Lang ajudou a desenvolver na sua fase hollywoodiana. O filme insere-se no contexto de uma Alemanha decaída após I Guerra Mundial. A humilhação perante o mundo, a conseqüente crise financeira, a instabilidade política, a impopularidade do conflito, geraram obras que se caracterizam pelo horror, pelo fantástico e pelo crime em um mundo de pesadelo em que os recursos visuais contribuem para uma narrativa expressionista e refletindo a visão do mundo do autor. O filme destaca-se pela assombrosa interpretação de Rudolf Klein-Rogge, no papel do Dr. Mabuse, que nos convence com os seus diversos disfarces; pela fotografia, que sugere a escuridão e o caráter sombrio do personagem, além da cena apoteótica de hipnotismo coletivo num teatro, ( durante a segunda parte), em que Mabuse surge no seu disfarce mais expressivo.
Com uma montagem bastante criativa e uma banda-sonora moderna (na versão do DVD), a obra figura como uma das mais significativas da escola expressionista alemã. Dr. Mabuse aparece ainda em mais dois filmes de Fritz Lang: O Testamento do Dr. Mabuse (1933) e Die 1000 Augen des Dr. Mabuse (1960), último filme do realizador no seu regresso à Alemanha.

Os Nibelungos Parte 1 a morte de Siegfried (1923)



Sinopse: Siegfrid, filho do rei Sigmund, ouve falar da linda irmã de Gunter, rei de Worms, Kiemhild. Na ida para Worms, ele mata um dragão e encontra um tesouro, o Hort. Ele ajuda Gunter para ganhar a mão de sua irmã. 

O filme é o primeiro dos dois dirigidos por Fritz a partir do épico criado pelo músico Richard Wagner, que já trabalhava em cima da lenda da mitologia nórdica. Os Nibelungos narra à aventura do jovem Siegfried, filho do rei Sigmund, que enfrenta dragões, conquista a invulnerabilidade, realiza grandes feitos heroicos e encontra o grande amor numa princesa. Tudo em clima de grandiosidade e misticismo, que muita gente acredita que inspirou J.R.R. Tolkien na saga de O Senhor dos Anéis. Fritz caprichou no melhor que a UFA, o mega estúdio alemão, disponibilizou para ele. Cenários suntuosos, tecnologia assustadora (o dragão é perfeito para um filme que completou mais de 80 anos) e mais uma vez uma fotografia arrebatadora cheia de truques e pequenas mágicas. 
Nesse filme, Fritz Lang se imbui do espírito heroico e assume a lenda e a fantasia para realizar uma obra encantadora.

 

 Metrópolis (1927)



Sinopse: Metrópolis, ano 2026. Os poderosos ficam na superfície e lá há o Jardim dos Prazeres, para os filhos dos mestres, enquanto os operários, em regime de escravidão, trabalham bem abaixo da superfície, na Cidade dos Operários. Esta poderosa cidade é governada por Joh Fredersen (Alfred Abel), um insensível capitalista cujo único filho, Freder (Gustav Fröhlich), leva uma vida idílica, desfrutando dos maravilhosos jardins. Mas um dia Freder conhece Maria (Brigitte Helm), a líder espiritual dos operários, que cuida dos filhos dos escravos. O clássico de Fritz Lang, é um dos filmes mais influentes da história do cinema.


O grande charme desse filme sombrio e aterrador é o cenário futurista fotografado por dois mestres - Karl Freund e Gunther Rittau. O roteiro foi escrito pelo próprio Lang e por sua mulher, Thea Von  Harbou também autora da história original e simpatizante do nazismo. O próprio diretor não gostou da solução conciliatória para a luta das classes, por isso chegou a dizer que o final era falso. O filme passou pela história como representante legitimo do expressionismo alemão e um clássico de cinema fantástico.           

Curiosidades: A primeira versão de Metrópoles tinha mais de três horas de duração, mas se perdeu. A primeira versão americana tinha 159 minutos e a alemã 153 minutos. Há uma versão restaurada pelo Filmmuseum Munich, que editou cenas perdidas e tem 150 minutos. Em 2008, em Buenos Aires, Argentina, foi encontrada a versão original do filme. A versão original foi restaurada e será exibida na edição de 2010 do Festival de Berlim, data em que o festival comemora 60 anos. 



M, O Vampiro De Dusseldorf (1931)



Sinopse: Dusseldorf passa por um momento crítico. Assassinatos em série assustam os moradores da cidade. Meninas são abordadas, seviciadas e mortas por um homem que desafia a polícia. À busca de pistas, qualquer pessoa pode ser o procurado e, por vezes, inocentes são acusados.A polícia vasculha a cidade enquanto os mafiosos, tendo como chefe o poderoso Schränker, montam uma "tropa" composta por mendigos e trapaceiros. O propósito é encontrar o assassino, antes da polícia. Assim, estariam livres para promover seus "negócios"

O primeiro filme falado do diretor austríaco Fritz Lang (Metrópoles) e foi baseado em fatos verídicos. A trama é baseada sobre um assassino de crianças, Peter Kürten, que por volta de 1925 cometeu 10 crimes na cidade de Düsseldorf. O filme é um verdadeiro retrato do clima de terror que se alastrava na Alemanha, na época da ascensão do nazismo e para piorar o cinema alemão estava vivendo seus piores anos, contudo, Anjo Azul e M.,o vampiro de Dusseldorf são exceções honrosas.
Rodado do começo ao fim em estúdio, M  revela o então ator de teatro Peter Lorre (1904-1968) que, apesar de ter atuado em outros filmes posteriores, ficou marcado para sempre como o homem de olhos esbugalhados e se tornou um dos maiores vilões do cinema.
Não faltam momentos que se tornaram clássicos esse filme, como a parte do cego, o vendedor de balões e que tem contato com o assassino. Ele o reconhece através da melodia que o homem assobia. Alertado, um dos componentes da "tropa" escreve com giz um M (Mörder= assassino) na palma da mão, marcando o facínora nas costas. Após uma grande perseguição, os mafiosos capturam o assassino e o submetem a julgamento. Num monólogo, considerado um dos mais expressivos e inesperados da história do cinema.

 
Mais informações sobre atividade cliquem aqui.


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Cine Dica: Retrospectiva Jean-Pierre Melville



FILMES RESTAURADOS DE JEAN-PIERRE MELVILLE NA CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS
Técnica de de Delator 

Entre os dias 03 e 20 de outubro, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta a Retrospectiva Jean-Pierre Melville, com sete filmes restaurados de um dos mestres do cinema moderno francês. A programação é uma parceria entre a Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia, a Embaixada da França, a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil e o Institut Français. O valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos.

RETROSPECTIVA JEAN-PIERRE MELVILLE

Comemorando os cem anos do nascimento de Jean-Pierre Melville, e em coordenação com a Fundação Jean-Pierre Melville – recentemente criada pelos sobrinhos do cineasta, Rémy Grumbach e Laurent Grousset  – o Institut français produziu e está promovendo no mundo todo uma retrospectiva dos filmes do cineasta, restaurados digitalmente. Um panorama composto por 7 obras, de seu  primeiro filme praticamente inédito 24 Horas na Vida de um Palhaço (1946) aO Círculo Vermelho (1970), passando por O Silêncio do Mar (1949), Bob o Jogador (1955), Léon Morin, Padre (1961),Técnica de um Delador (1962), e O Exército das Sombras (1969).
Sempre associado ao film noir na cinematografia mundial, Melville continua a exercer uma influencia inegável sobre cineastas contemporâneos como Quentin Tarantino, Jim Jarmusch, Johnnie To, Michael Mann, John Woo e Masahiro Kobayashi. Reconhecido ainda por Bertrand Tavernier e Philippe Labro, com quem conviveu, ele é homenageado no documentário Sob o nome de Melville, de Olivier Bohler, que acompanha este programa.
Diretor e precursor da Nouvelle Vague, Melville era também roteirista, produtor e ator, tendo trabalhado com os maiores astros e estrelas francesas: Alain Delon, Jean-Paul Belmondo, Catherine Deneuve, Lino Ventura, Juliette Gréco.

FILMES

O CÍRCULO VERMELHO
Le Cercle Rouge (França/Itália, 1970)
De Jean-Pierre Melville. Com Alain Delon, Bourvil, Gian Maria Volonte. Gênero Policial. 150´.
Corey é um charmoso ladrão que deixou a prisão no mesmo dia que o assassino Vogel escapou da custódia do superintendente de polícia Mattei. Assim começa a parceria entre os dois bandidos, que juntos com um ex-policial planejam um roubo de jóias. Exibição em DCP com legendas em espanhol.

O EXÉRCITO DAS SOMBRAS
L’Armée des Ombres (França/Itália, 1969)
De Jean-Pierre Melville. Com Lino Ventura, Simone Signoret, Paul Crauchet. Drama. 140´.
Em 1942, as tropas alemãs invadem e ocupam todo o território da França. A investida nazista faz com que diversos grupos formem batalhões de resistência à invasão. No entanto, por causa da ação de um traidor, Philippe Gerbier, um dos chefes das forças de resistência, é capturado e preso. Exibição em DCP com legendas em espanhol.

TÉCNICA DE UM DELATOR
Le Doulos (Itália/França, 1962)
De Jean-Pierre Melville. Com Jean-Paul Belmondo, Serge Reggiani, Michel Piccoli. Policial. 108´.
Quando o assaltante Maurice Faugel sai da cadeia, não perde tempo: ele mata Gilbert Vanovre, um antigo amigo seu e receptor, e rouba o dinheiro de um arrombador de cofres. Logo, Maurice trama um plano ainda mais ousado: ele planeja invadir e roubar a casa de um homem milionário. Exibição em DCP.

LÉON MORIN, PADRE
Léon Morin, prêtre (Itália/França,  1961)
De Jean-Pierre Melville. Com Jean-Paul Belmondo, Emmanuelle Riva, Irène Tunc. Drama. 104´.
Durante a Segunda Grande Guerra a viúva Barny, ateia, manda sua filha meio judia para viver em uma fazenda antes que os alemães invadissem a cidade. Quando ela descobre que o irmão de seu chefe fora mandado a um campo de concentração por ser judeu, decide batizar a filha na religião católica e assim se aproxima do padre Léon, por quem acaba sentindo uma grande atração. Exibição em DCP.

BOB O JOGADOR
Bob le flambeur (França, 1955)
De Jean-Pierre Melville. Com Roger Duchesne, Isabelle Corey, Daniel Cauchy. Policial. 98´.
Bob, um velho gângster viciado em jogos de azar, está à beira da falência e decide roubar um cassino em Deauville. Tudo vai bem, até que a polícia toma conhecimento do plano. Exibição em DCP.

O SILÊNCIO DO MAR
Le Silence de la mer (França, 1949)
De Jean-Pierre Melville. Com  Howard Vernon, Nicole Stephane, Jean-Marie Robain.  Drama. 88´.
O tenente Werner von Ebrennac, um dos líderes da ofensiva nazista que invadiu e ocupou as terras francesas durante a Segunda Guerra Mundial, recebe uma casa, em um pequeno vilarejo, na qual pode ficar o tempo que quiser até o final do período da ocupação. Exibição em DCP com legendas em espanhol.

24 HORAS NA VIDA DE UM PALHAÇO
Vingt-quatre heures de la vie d’un clown (França, 1946).
De Jean-Pierre Melville. Com Béby,  Maïss. Documentário. 22´.
Um dia na vida dos palhaços Beby e Maïss, que durante o dia encontram inspiração para as piadas que irão contar no circo a noite. Exibição em DCP com legendas em espanhol.


SOB O NOME DE MELVILLE
Sous le nom de Melville  (França, 2008)
De Olivier Bohler. Documentário.  76´
Sob o nome de Melville retraça o percurso do cineasta durante a Segunda Guerra Mundial e o impacto que essa experiência pessoal da guerra e da resistência teve em toda a sua obra. Exibição em DCP.


GRADE DE HORÁRIOS (primeira semana)

03 a 08 de outubro de 2017

03 de outubro (terça)
18h – 24 Horas na Vida de um Palhaço + O Silêncio do Mar
20h – O Exército das Sombras

04 de outubro (quarta)
18h – Bob o Jogador
20h – O Círculo Vermelho

05 de outubro (quinta)
15h – O Lamento
18h – Leon Morin Padre
20h – Técnicas de um Delator

06 de outubro (sexta)
16h – Filha de Ninguém
18h – Sob o Nome de Melville
20h – Pré-estreia de Na Praia à Noite Sozinha

07 de outubro (sábado)
15h – O Lamento
18h - Leon Morin Padre
20h - O Círculo Vermelho
 
08 de outubro (domingo)
16h – Filha de Ninguém
18h - 24 Horas na Vida de um Palhaço + O Silêncio do Mar
20h - Bob o Jogador

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Cine Dica: Curso Fritz Lang

CURSO 
 
Apresentação

O austríaco Fritz Lang foi um diretor que, além de ser um dos pioneiros da arte cinematográfica, literalmente, viveu metade de sua vida na Alemanha, e a outra metade em Hollywood. Dono de uma cinematografia que soma o número astronômico de quase 50 filmes, Lang produziu obras que hoje são referências não apenas para cinéfilos, como igualmente para os estudiosos.

Em sua vida, passou por alguns dos mais turbulentos acontecimentos do século XX: a 1ª Guerra Mundial, a ascensão e a queda do Nazismo e a Guerra Fria. Entretanto, além destes acontecimentos, sua vida foi permeada de acontecimentos fantásticos e fatalidades que levam muitos estudiosos e pesquisadores a se perguntar o que, de fato, é parte de sua biografia e o que pode, na verdade, ter sido uma grande performance por parte do diretor.
A imagem que nos vem à cabeça não é a do imigrante germânico que se refugia na América para dar continuidade ao seu trabalho, assim como foi com diversos artistas exilados, fugitivos do Nazismo, mas sim, o de um homem sério, com forte sotaque alemão, odiado por seus colegas e subordinados, e cujo monóculo é quase o estereótipo do general ditador. Sua vasta filmografia é considerada por Michel Mourlet como “(...) um itinerário que nada mais é do que o próprio cinema contemplado em seu conjunto” e é parada obrigatória para todos os amantes da 7ª Arte.
O curso fará um passeio intercontinental, mostrando as fases alemã e americana do diretor; como Lang se apropriou da chegada do som no cinema; as temáticas recorrentes de seus filmes; mitos e curiosidades sobre suas obras; lendas, mistérios e enigmas de sua biografia; e exibição de trechos de algumas de suas entrevistas, e discussão e exibição de cenas de filmes como A Morte Cansada (1921), A Mulher na Lua (1929), M, O Vampiro de Düsseldorf (1931), Metrópolis (1926), O Homem Que Quis Matar Hitler (1941), entre outros.


Objetivos

O Curso Fritz Lang: O Arquiteto das Sombras, de Janaina Gamba, tem como proposta homenagear o diretor no ano de seu 127º ano de seu aniversário, discutindo e analisando diversos aspectos de sua persona e de sua prolífica filmografia, entendendo como o diretor foi para além de seu tempo, se tornando referência para diversos outros diretores.

Conteúdo programático

Aula 1 – Fase Alemã
Era Silenciosa 1 (1921 – 1924):
Início da carreira cinematográfica de Fritz Lang até a produção de seu primeiro épico.
Era Silenciosa 2 (1925 – 1929):
Fritz Lang se torna um dos maiores diretores da maior companhia cinematográfica da Europa e produz filmes ousados.
A chegada do som:
O diretor se apropria da tecnologia sonora em seus filmes.

Aula 2 – Fase Americana
Temáticas recorrentes:
A unidade da obra de Fritz Lang.
Trilogia social:
Como a luta pela democracia na indústria norte-americana afetou o realizador.
Volta à Alemanha:
A saída de Hollywood, seu breve retorno à Europa e o fim da carreira.

Ministrante: Janaína Gamba
Mestra e Doutoranda em Comunicação Social (PUCRS). Apaixonada por vilões, e pesquisadora do assunto desde 2011, recentemente lançou o livro “Cara de Vilão”, onde analisa diversos aspectos da figura do Vilão em filmes de horror Já ministrou o curso "Vilões do Cinema: Nossos Malvados Favoritos" pela Cine UM em 2015.


Curso
Fritz Lang: O Arquiteto das Sombras
de Janaína Gamba

Datas: 14 e 15 de Outubro (sábado e domingo)

Horário: 14h às 17h

Duração: 2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local: Cinemateca Capitólio

Investimento: R$ 85,00
* Desconto para pagamento por depósito bancário:
a) R$ 70,00 (primeiras 10 inscrições)
b) R$ 80,00 (demais inscrições)

Formas de pagamento: Depósito ou transferência bancária / Cartão de crédito (PagSeguro)

Material: Certificado de participação e Apostila

Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714

Inscrições

Realização
Cine UM Produtora Cultural

Patrocínio
Editora Intrínseca
Back in Black
B&B Games

Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras