Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

quinta-feira, 16 de março de 2017

Cine Dicas: Estreias do final de semana (16/03/17)




 A Bela e a Fera
Sinopse: Bela (Emma Watson) vive num vilarejo com o pai, que é capturado pela Fera. Desesperada, a jovem se oferece para ser prisioneira da Fera no lugar do pai, que teve um mal-entendido com o ser horrendo. Bela se isola, mas aos poucos vai percebendo que por trás da assustadora criatura há alguém de coração e alma de príncipe.

 
Com os Punhos Cerrados

Sinopse: Os amigos Joaquim, João e Eugenio vivem em Fortaleza e usam suas vozes como armas em uma rádio pirata. Eles invadem as transmissões de outras rádios, causando a fúria de poderosos da cidade, que dão uma recompensa pelas cabeças dos três.


Fatima

Sinopse: A empregada doméstica Fatima é árabe e mãe solteira de duas jovens. Para as filhas, se comunicarem em francês é o melhor para garantir um bom emprego. No entanto, Fatima tem dificuldade com essa língua. Quando ela sofre um acidente, tem de ficar em repouso. Nesse período, Fatima começa a escrever um diário em árabe para as filhas, dizendo tudo o que adoraria expressar diretamente para as jovens em francês.
 
La Vingança
Sinopse:Caco está enfurecido por flagrar sua namorada na cama com um argentino. A traição lhe faz partir numa viagem com um amigo para Buenos Aires a bordo de um Opala 1972. Chegando lá, seu objetivo é ficar com o maior número de mulheres possível e assim deixar para trás a sua fama de corno.
 
O Filho de Joseph

Sinopse: O adolescente Vincent foi criado pela mãe, Marie, e sempre quis saber a identidade de seu pai. No entanto, Marie se nega a revelar quem é. Vincent então parte em busca dele e descobre que seu pai é o editor de livros Oscar Pormenor (Mathieu Amalric). O jovem é tomado pelo ódio e o sentimento de vingança. Ao conhecer um homem chamado Joseph, o adolescente começar a ver nele uma figura paternal.
  
Pedro Osmar, prá Liberdade que se Conquista

Sinopse: Documentário usa imagens de arquivo e depoimentos para contar a história do artista paraibano Pedro Osmar. Ele é escritor, artista plástico e músico. Osmar já compôs canções que ficaram famosas ao serem gravadas por nomes como Elba Ramalho, Zé Ramalho, Lenine e Zeca Baleiro.
 
Tinha que Ser Ele?

Sinopse:Um homem (Bryan Cranston) é muito ciumento e protetor com sua filha única. Ela mora fora, pois está cursando a universidade e a jovem logo apresenta a seu pai o namorado (James Franco), um homem rico do mercado da tecnologia. É o que basta para os dois acirrarem uma rivalidade pela atenção da moça.




Me sigam no Facebook, twitter, Google+ e instagram

quarta-feira, 15 de março de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: Olhar Instigado



Sinopse: Documentário acompanha os artistas Alexandre Orion, André Monteiro (Pato) e Bruno Locuras pelas ruas de São Paulo. O trio usa o espaço público para manifestar sua arte por meio de grafites, revelando seus olhares instigados.

Eleito como novo prefeito de São Paulo, João Doria declarou guerra contra os grafiteiros e pichadores da cidade, ao ponto de cobrir inúmeras obras de arte com tinta cinza e gerando inúmeros protestos pela cidade e pelo Brasil. Agindo dessa maneira, Doria dá entender que não compreende o pensamento do jovem contemporâneo, do qual se não é ouvido, ele se expressa através da escrita e os dos desenhos dos quais coloca nas paredes da cidade. Devido a esses últimos eventos vistos na cidade atualmente, é impressionante como o documentário Olhar Instigado acaba tendo um papel relevante nesse momento e dando voz para os artistas incompreendidos.
Dirigido por Chico Gomes e Felipe Lion, o filme acompanha a cruzada de  três artistas de rua, em diferentes registros cotidianos: Bruno Locuras faz pichações em prédios e pontes, Alexandre Orion efetua grandes painéis artísticos misturando pintura e colagem e André Monteiro, conhecido como Pato, combina o grafite com esculturas interativas. Em comum, os três procuram dizer alguma coisa em suas atividades, mas ao mesmo tempo, colocando pouco de vida em um cenário moldado com enormes concretos pálidos e sem nenhum significado.
Se a pessoa for assistir ao documentário sem saber do que se trata exatamente ele pode se surpreender no início, já que os cineastas foram engenhosos ao retratar um dos protagonistas na penumbra da noite e fazer com que nós não tenhamos certeza do que realmente está acontecendo. Gradualmente, vamos sendo apresentados aos três protagonistas, cuja suas narrações se casam com as cenas do dia a dia, onde eles fazem de tudo para colocar o trabalho deles nas paredes da cidade, nem que para isso corram o risco de serem presos. Bruno Locuras, por exemplo, é o que mais se encontra na corda bamba, mas não mede esforços para se expressar em suas pichações, defendendo o fato de que as ruas pertencem ao povo, onde fazem o que bem entender, dizer o que pensa e se expressar com relação ao mundo de hoje do qual vive.
O grande destaque fica por conta do belo painel do qual Alexandre Orion cria em um prédio. Primeiro ele desenha a figura de um menino em um quadro, para logo depois construir gradualmente essa imagem na grande parede de concreto e fazendo com que o ambiente do local ganhe um novo significado. Isso se fortifica com as palavras de uma moradora de uma comunidade, tentando enxergar o mural de Orion apesar da vista bloqueada por uma palmeira. Ela discursa sobre a beleza da imagem, a capacidade de representar seu cotidiano e a maneira como a obra de arte transforma o horizonte de um bairro pouco contemplado pelas políticas públicas. É nesse momento que o longa metragem mostra pelo que veio, pois se há aqueles que criticam os pichadores ou grafiteiros, acusando eles de estarem poluindo a imagem da cidade, pelo menos existem pessoas que reconhecem o esforço desses jovens que procuram um sentido na vida através de suas artes e pensamentos inseridos neles. 
Embora curto, Olhar Instigado tem muito a dizer sobre esses artistas da cidade de São Paulo, cujo seus empenhos fazem com que eles lutem contra maré, mas ganhando o merecido reconhecimento, por parte de um olhar mais tolerante de nossa sociedade.  
 



Me sigam no Facebook, twitter, Google+ e instagram

Cine Dicas: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo (15/03/17)



Elis 
Leia a minha crítica já publicada clicando aqui.
 
Depois da Tempestade 

Leia a minha crítica já publicada clicando aqui.
 
Estados Unidos pelo Amor


Leia a minha crítica já publicada clicando aqui.


Me sigam no Facebook, twitter, Google+ e instagram

terça-feira, 14 de março de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: Kong: A Ilha da Caveira





Sinopse: A Ilha da Caveira é o território do rei dos símios King Kong. O lugar é invadido por exploradores, que adentram as profundezas da traiçoeira e primitiva ilha. Não demora muito para eles se depararem com a grandiosidade e a fúria de Kong.

Circulo de Fogo de Guilherme Del Toro inaugurou uma nova leva de filmes de monstros, cujo objetivo de sua criação é na criação de franquias cinematográficas. Embora a versão de 1998 seja um desastre, o recente Godzilla agradou o público, crítica e elevando as chances para a criação de mais filmes com esses seres gigantescos. Kong: A Ilha da Caveira é o mais novo filme dessa leva e que, devido algumas de suas qualidades, podemos esperar por mais filmes desse gênero.
Dirigido pelo novato Jordan Vogt-Roberts, acompanhamos uma trama, cujos eventos começam durante a Segunda Guerra e se estendem durante a década de 70. Um grupo de soldados convencido por um cientista (John Goodman) vai para uma ilha ainda (aparentemente) não explorada pelo homem. Lá descobre que ela é protegida por um gorila gigante chamado Kong, cuja sua existência é para conter outras criaturas ameaçadoras por lá.
O filme em si não trás nenhuma novidade no gênero de aventura, mas é na forma em que longa é conduzido que ele se diferencia dos outros. Para começar, Jordan Vogt-Roberts presta uma verdadeira homenagem aos filmes de guerra no primeiro ato da trama, principalmente ao clássico Apocalipse Now, mas se alguém tem alguma dúvida sobre isso, basta assistir aos primeiros minutos dos soldados dentro da ilha e termos absoluta certeza que o cineasta venera a obra de Francis Ford Coppola. Destaco também o fato do filme não ser sombrio, mas sim colorido, sintetizando um período mais dourado daquela época, mesmo quando boa parte da trama se passa num lugar remoto.
Já o Kong em si, ele não é muito diferente de suas versões anteriores, mas possui trinta metros de altura e fazendo de sua presença algo que emociona. Embora muitos cinéfilos já estejam acostumados a efeitos visuais mirabolantes, é preciso reconhecer o belo trabalho que fizeram na criação do monstro, do qual não deve em nada se comparado a sua última reencarnação (King Kong de 2005). Porém, sua presença se torna ainda mais ameaçadora graças aos movimentos de câmera do cineasta, fazendo da presença da criatura algo animalesca e remetendo até mesmo, por exemplo, as animações japonesas de Dragon Boll Z.
Mas se o clássico macaco gigante é quase impecável, o mesmo não se pode dizer muito dos seus protagonistas humanos, cuja maioria a gente já tem uma idéia de quem vive e quem morre na tela. Se Tom Hiddleston (o Loki da Marvel) cumpre o seu papel como aventureiro bom moço, Brie Larson (O Quarto de Jack) só se encontra presente na trama, unicamente para balançar o coração do gorila e remeter à velha formula da “Bela e a Fera”. E se Samuel Li Jackson força a barra para ser o vilão nesta trama, John C. Reilly (Chicago) surpreende como ex-soldado perdido na ilha desde a Segunda Guerra Mundial e se tornando o melhor entendedor no assunto sobre o que acontece nela.
Falando sobre a ilha, o ato final surpreende com os inúmeros tipos de seres que surgem na tela, cuja presença delas serve para movimentar a trama, mas nunca fazendo com que se torne uma verdadeira montanha russa de efeitos. Na realidade o filme mais parece como aqueles bons e velhos filmes B de monstros de antigamente, mas tudo moldado com efeitos de ponta e ao mesmo tempo gerando certa nostalgia. É claro que há pontas soltas propositais para haver uma futura sequência, principalmente na possibilidade de Kong se encontrar com Godzilla futuramente.
Divertido e sem exigir muito do cinéfilo que assiste Kong: A Ilha da Caveira nada mais é do que um bom entretenimento e que remete os bons filmes de aventura de antigamente. 





Me sigam no Facebook, twitter, Google+ e instagram