Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
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Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Sinopse: Bela (Emma Watson)
vive num vilarejo com o pai, que é capturado pela Fera. Desesperada, a jovem se
oferece para ser prisioneira da Fera no lugar do pai, que teve um mal-entendido
com o ser horrendo. Bela se isola, mas aos poucos vai percebendo que por trás
da assustadora criatura há alguém de coração e alma de príncipe.
Com os Punhos
Cerrados
Sinopse: Os amigos
Joaquim, João e Eugenio vivem em Fortaleza e usam suas vozes como armas em uma
rádio pirata. Eles invadem as transmissões de outras rádios, causando a fúria
de poderosos da cidade, que dão uma recompensa pelas cabeças dos três.
Fatima
Sinopse: A empregada
doméstica Fatima é árabe e mãe solteira de duas jovens. Para as filhas, se
comunicarem em francês é o melhor para garantir um bom emprego. No entanto,
Fatima tem dificuldade com essa língua. Quando ela sofre um acidente, tem de
ficar em repouso. Nesse período, Fatima começa a escrever um diário em árabe
para as filhas, dizendo tudo o que adoraria expressar diretamente para as
jovens em francês.
La Vingança
Sinopse:Caco está
enfurecido por flagrar sua namorada na cama com um argentino. A traição lhe faz
partir numa viagem com um amigo para Buenos Aires a bordo de um Opala 1972.
Chegando lá, seu objetivo é ficar com o maior número de mulheres possível e
assim deixar para trás a sua fama de corno.
O Filho de Joseph
Sinopse: O
adolescente Vincent foi criado pela mãe, Marie, e sempre quis saber a
identidade de seu pai. No entanto, Marie se nega a revelar quem é. Vincent
então parte em busca dele e descobre que seu pai é o editor de livros Oscar
Pormenor (Mathieu Amalric). O jovem é tomado pelo ódio e o sentimento de
vingança. Ao conhecer um homem chamado Joseph, o adolescente começar a ver nele
uma figura paternal.
Pedro Osmar, prá
Liberdade que se Conquista
Sinopse: Documentário
usa imagens de arquivo e depoimentos para contar a história do artista
paraibano Pedro Osmar. Ele é escritor, artista plástico e músico. Osmar já
compôs canções que ficaram famosas ao serem gravadas por nomes como Elba
Ramalho, Zé Ramalho, Lenine e Zeca Baleiro.
Tinha que Ser Ele?
Sinopse:Um homem
(Bryan Cranston) é muito ciumento e protetor com sua filha única. Ela mora
fora, pois está cursando a universidade e a jovem logo apresenta a seu pai o
namorado (James Franco), um homem rico do mercado da tecnologia. É o que basta
para os dois acirrarem uma rivalidade pela atenção da moça.
Sinopse: Documentário
acompanha os artistas Alexandre Orion, André Monteiro (Pato) e Bruno Locuras
pelas ruas de São Paulo. O trio usa o espaço público para manifestar sua arte
por meio de grafites, revelando seus olhares instigados.
Eleito como novo prefeito de
São Paulo, João Doria declarou guerra contra os grafiteiros e pichadores da cidade,
ao ponto de cobrir inúmeras obras de arte com tinta cinza e gerando inúmeros protestos
pela cidade e pelo Brasil. Agindo dessa maneira, Doria dá entender que não compreende
o pensamento do jovem contemporâneo, do qual se não é ouvido, ele se expressa através
da escrita e os dos desenhos dos quais coloca nas paredes da cidade. Devido a
esses últimos eventos vistos na cidade atualmente, é impressionante como o
documentário Olhar Instigado acaba tendo um papel relevante nesse momento e
dando voz para os artistas incompreendidos.
Dirigido por Chico Gomes e
Felipe Lion, o filme acompanha a cruzada de três artistas de rua, em diferentes registros
cotidianos: Bruno Locuras faz pichações em prédios e pontes, Alexandre Orion
efetua grandes painéis artísticos misturando pintura e colagem e André
Monteiro, conhecido como Pato, combina o grafite com esculturas interativas. Em
comum, os três procuram dizer alguma coisa em suas atividades, mas ao mesmo
tempo, colocando pouco de vida em um cenário moldado com enormes concretos pálidos
e sem nenhum significado.
Se a pessoa for assistir ao documentário
sem saber do que se trata exatamente ele pode se surpreender no início, já que
os cineastas foram engenhosos ao retratar um dos protagonistas na penumbra da
noite e fazer com que nós não tenhamos certeza do que realmente está
acontecendo. Gradualmente, vamos sendo apresentados aos três protagonistas, cuja
suas narrações se casam com as cenas do dia a dia, onde eles fazem de tudo para
colocar o trabalho deles nas paredes da cidade, nem que para isso corram o
risco de serem presos. Bruno Locuras,
por exemplo, é o que mais se encontra na corda bamba, mas não mede esforços
para se expressar em suas pichações, defendendo o fato de que as ruas pertencem
ao povo, onde fazem o que bem entender, dizer o que pensa e se expressar com
relação ao mundo de hoje do qual vive.
O grande destaque fica por
conta do belo painel do qual Alexandre Orion cria em um prédio. Primeiro ele
desenha a figura de um menino em um quadro, para logo depois construir
gradualmente essa imagem na grande parede de concreto e fazendo com que o ambiente
do local ganhe um novo significado. Isso se fortifica com as palavras de uma moradora
de uma comunidade, tentando enxergar o mural de Orion apesar da vista bloqueada
por uma palmeira. Ela discursa sobre a beleza da imagem, a capacidade de
representar seu cotidiano e a maneira como a obra de arte transforma o
horizonte de um bairro pouco contemplado pelas políticas públicas. É nesse
momento que o longa metragem mostra pelo que veio, pois se há aqueles que criticam
os pichadores ou grafiteiros, acusando eles de estarem poluindo a imagem da
cidade, pelo menos existem pessoas que reconhecem o esforço desses jovens que
procuram um sentido na vida através de suas artes e pensamentos inseridos neles.
Embora curto, Olhar
Instigado tem muito a dizer sobre esses artistas da cidade de São Paulo, cujo
seus empenhos fazem com que eles lutem contra maré, mas ganhando o merecido
reconhecimento, por parte de um olhar mais tolerante de nossa sociedade.
Sinopse: A Ilha da Caveira é
o território do rei dos símios King Kong. O lugar é invadido por exploradores,
que adentram as profundezas da traiçoeira e primitiva ilha. Não demora muito
para eles se depararem com a grandiosidade e a fúria de Kong.
Circulo de Fogo de
Guilherme Del Toro inaugurou uma nova leva de filmes de monstros, cujo objetivo
de sua criação é na criação de franquias cinematográficas. Embora a versão de
1998 seja um desastre, o recente Godzilla agradou o público, crítica e elevando
as chances para a criação de mais filmes com esses seres gigantescos. Kong: A
Ilha da Caveira é o mais novo filme dessa leva e que, devido algumas de suas
qualidades, podemos esperar por mais filmes desse gênero.
Dirigido pelo novato
Jordan Vogt-Roberts, acompanhamos uma trama, cujos eventos começam durante a Segunda
Guerra e se estendem durante a década de 70. Um grupo de soldados convencido
por um cientista (John Goodman) vai para uma ilha ainda (aparentemente) não
explorada pelo homem. Lá descobre que ela é protegida por um gorila gigante
chamado Kong, cuja sua existência é para conter outras criaturas ameaçadoras
por lá.
O filme em si não
trás nenhuma novidade no gênero de aventura, mas é na forma em que longa é
conduzido que ele se diferencia dos outros. Para começar, Jordan Vogt-Roberts
presta uma verdadeira homenagem aos filmes de guerra no primeiro ato da trama,
principalmente ao clássico Apocalipse Now, mas se alguém tem alguma dúvida
sobre isso, basta assistir aos primeiros minutos dos soldados dentro da ilha e
termos absoluta certeza que o cineasta venera a obra de Francis Ford Coppola.
Destaco também o fato do filme não ser sombrio, mas sim colorido, sintetizando
um período mais dourado daquela época, mesmo quando boa parte da trama se passa
num lugar remoto.
Já o Kong em si, ele
não é muito diferente de suas versões anteriores, mas possui trinta metros de
altura e fazendo de sua presença algo que emociona. Embora muitos cinéfilos já
estejam acostumados a efeitos visuais mirabolantes, é preciso reconhecer o belo
trabalho que fizeram na criação do monstro, do qual não deve em nada se
comparado a sua última reencarnação (King Kong de 2005). Porém, sua presença se
torna ainda mais ameaçadora graças aos movimentos de câmera do cineasta, fazendo
da presença da criatura algo animalesca e remetendo até mesmo, por exemplo, as
animações japonesas de Dragon Boll Z.
Mas se o clássico
macaco gigante é quase impecável, o mesmo não se pode dizer muito dos seus
protagonistas humanos, cuja maioria a gente já tem uma idéia de quem vive e
quem morre na tela. Se Tom Hiddleston (o Loki da Marvel) cumpre o seu papel
como aventureiro bom moço, Brie Larson (O Quarto de Jack) só se encontra
presente na trama, unicamente para balançar o coração do gorila e remeter à velha
formula da “Bela e a Fera”. E se Samuel Li Jackson força a barra para ser o
vilão nesta trama, John C. Reilly (Chicago) surpreende como ex-soldado perdido
na ilha desde a Segunda Guerra Mundial e se tornando o melhor entendedor no
assunto sobre o que acontece nela.
Falando sobre a ilha,
o ato final surpreende com os inúmeros tipos de seres que surgem na tela, cuja
presença delas serve para movimentar a trama, mas nunca fazendo com que se
torne uma verdadeira montanha russa de efeitos. Na realidade o filme mais
parece como aqueles bons e velhos filmes B de monstros de antigamente, mas tudo
moldado com efeitos de ponta e ao mesmo tempo gerando certa nostalgia. É claro
que há pontas soltas propositais para haver uma futura sequência,
principalmente na possibilidade de Kong se encontrar com Godzilla
futuramente.
Divertido e sem
exigir muito do cinéfilo que assiste Kong: A Ilha da Caveira nada mais é do que
um bom entretenimento e que remete os bons filmes de aventura de antigamente.