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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 3 de junho de 2015

Cine Especial: Desconstruindo Woody Allen: Parte 2



Nos dias 13 e 14 de Junho eu estarei na Cinemateca Capitólio de Porto Alegre participando do curso Desconstruindo Woody Allen, criado pelo Cine Um e ministrado pelo Doutor em Ciências da Informação e da Comunicação Josmar Reyes. Enquanto os dois dias da atividade não chegam, estarei postando por aqui sobre os filmes que eu assisti desse gênio e neurótico diretor de cinema. 

 

Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977)



Sinopse: Alvy Singer (Woody Allen), um humorista judeu e divorciado que faz análise há quinze anos, acaba se apaixonando por Annie Hall (Diane Keaton), uma cantora em início de carreira com uma cabeça um pouco complicada. Em um curto espaço de tempo eles estão morando juntos, mas depois de um certo período crises conjugais começam a se fazer sentir entre os dois.

O mais laureado dos filmes de Allen. Entre outros prêmios, ganhou o Oscar de melhor filme, direção, roteiro (de Allen e Marshall Brickman, seu habitual colaborador) e melhor atriz para Diane Keaton. É uma criação da fase em que o humor e a preocupação com o ritmo predominavam, não obstante as referencias intelectuais. Há pontas de Jeff Goldblum e Sigourney Weaver, ambos em inicio de carreira.
Na verdade foi por esse filme que conheci Allen, pois de todas as suas obras, sempre ela aparece entre os melhores filmes de todos os tempos e acredito que seja uma obra que represente sua carreira como um todo. O cara Neurótico, sempre interpretado pelo ator, se tornaria regra sagrada e presente em seus primeiros grandes sucessos, tanto nesse, como em Hanna e suas irmãs e Manhattan. Como nenhum outro, Allen sempre consegue em seus filmes criar altas doses de humor, com doses cavalares de reflexão que, por isso mesmo, eu desejo em breve participar de um curso voltado somente sobre esse curioso cineasta.    


Curiosidade: Por ser fã de carteirinha do cineasta Ingmar Bergman, Allen sempre quando podia, homenageava o cineasta sueco em seus filmes. Na foto acima, reparem que o casal central está ao lado de um pôster de cinema, do mais recente filme de Bergman daquele ano (1977).

Interiores (1978)



Sinopse: Renata (Dianne Keaton), Joey (Mary Beth Hurt) e Flyn (Kristin Griffith) são irmãs que pouco se conhecem, já que escondem seus medos e vontades. Elas fazem parte de uma família burguesa, capitaneada por Arthur (E.G. Marshall) e Eve (Geraldine Page). Quando Arthur anuncia que pretende se divorciar, para viver com outra mulher, a família entra em crise.



Filme nitidamente influenciado pelo cineasta Ingmar Bergman, do qual Woody Allen muito admira. Como pode pessoas tão próximas viver relações tão distantes? Essa é a pergunta-chave do filme. Woody Allen revela aspectos impressionantes da personalidade humana a partir de uma família burguesa do Upper East Side em Manhattan.
Tudo aparentemente está em ordem, até que o patriarca de uma família decide abandonar a esposa para viver com outra mulher. A partir daí, essa família vai ter que mostrar seus anseios mais interiores. O desentendimento entre as irmãs (entre elas, a sempre competente Diane Keaton), a loucura da mãe (interpretada pela ótima Geraldine Page) e a vontade de renascer do pai, que mesmo cegamente não desistira de sua felicidade com outra mulher.
Interiores é um filme belo, inesperado e mostra esse lado sério de Allen, algo raro, diga-se de passagem, aonde acerta em cheio nos diálogos, na pesada carga emocional que o filme carrega e fazendo que cada personagem aja de maneiras inesperadas.

Sem dúvida, uma obra-prima do cinema que poucas pessoas lembram.

  

Manhattan (1979)



Sinopse: Um escritor de meia-idade divorciado (Woody Allen) se sente em uma situação constrangedora quando sua ex-mulher decide viver com uma amiga e publicar um livro, no qual revela assuntos muito particulares do relacionamento deles. Neste período ele está apaixonado por uma jovem de 17 anos (Mariel Hemingway), que corresponde a este amor. No entanto, ele sente-se atraído por uma pessoa mais madura, a amante do seu melhor amigo, que é casado.



O humor cerebral de sua ode á Nova York. É nesse aspecto é brilhante o uso que dá a música clássica de George Gershwin. A cidade é louvada a todo momento em um filme que preocupa-se menos em fazer graça e mais em transmitir conceitos analíticos sobre a existência. É apontado por muitos críticos como o seu melhor filme e o mais pessoal.

Mais informações e inscrições para o curso você acessa clicando aqui. 

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Cine Dica: De Gravata E Unha Vermelha” no CineBancários

O CineBancários irá estrear, com exclusividade, o longa-metragem “De Gravata e Unhas Vermelhas”, de Miriam Chnaiderman, nas três sessões diárias: 15h, 17h e 19h. O filme ganhou o prêmio Felix de Melhor Documentário no Festival do Rio de 2014.

O estilista Dudu Bertholini entrevista e revela as experiências peculiares de Laerte, Rogéria, Ney MatoGrosso, Johnny Luxo, Candy Mel e outras personalidades. Com depoimentos de grandes nomes de um mundo transgressor, onde a sexualidade é reinventada, o filme cria uma vertigem a partir do jeito que cada um encontra de se respeitar na construção do próprio corpo. No uso das roupas e na criação de contornos, vão surgindo formas desruptoras de vida.

 CRÍTICA:

A divisão Homem – Mulher! O universo do cross dresser! A liberdade de escolha na construção de uma identidade! Assim, podemos definir um pouco sobre o documentário: De Gravata e Unha Vermelha! - Dudu Bertholini

Imagine um time de peso com nomes como de Laerte, Rogéria, Ney Matogrosso e Bianca Exótica, entre outros, debatendo sobre a questão de gêneros – masculino e feminino – no dia a dia? A ideia é ótima e virou documentário - Harpers Bazaar Brasil

No longa-metragem, a psicanalista e documentarista Miriam Chnaiderman volta a câmera aos que curvaram os limites do que é ser homem, mulher ou simplesmente uma pessoa. - Folha de São Paulo – Ilustrada – Trajano Pontes

De uma maneira corajosa, moderna e polêmica, a distinção entre o masculino e feminino é desconstruída por meio dos depoimentos de gente famosa e anônima. - Jornal O Globo- Caderno Ela.



Documentário explora como a desconstrução do masculino e do feminino pode ser libertadora. - Revista Tpm 


FICHA TÉCNICA:

De Gravata e Unhas Vermelhas

2014 / Colorido / Digital / 86 min

País: Brasil

Roteiro: Miriam Chnaiderman Produção: Reinaldo Pinheiro Montagem: Tatiana Lohman Fotografia: Fernanda Rescali Direção de Arte: Dudu Bertholini Gênero: Documentário Classificação: Verificar Elenco: Dudu Bertholini, Laerte, Rogéria, Ney Matogrosso, João Nery, Johnny Luxo, Candy Mel, Letícia Lanz, Eduardo Laurentino, Walério Araújo



GRADE DE HORÁRIOS:

2 de junho (terça-feira)

15h – Um Sonho Intenso, de José Mariani

17h - Um Sonho Intenso, de José Mariani

19h - Um Sonho Intenso, de José Mariani



3 de junho (quarta-feira)

15h – Um Sonho Intenso, de José Mariani

17h - Um Sonho Intenso, de José Mariani

19h - Um Sonho Intenso, de José Mariani



4 de junho (quinta-feira)

15h – De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

17h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

19h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman



5 de junho (sexta-feira)

15h – De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

17h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

19h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman



6 de junho (sábado)

15h – De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

17h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

19h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman



7 de junho (domingo)

15h – De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

17h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

19h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman



9 de junho (terça-feira) 

15h – De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

17h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

19h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman



10 de junho (quarta-feira)

15h – De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

17h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

19h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman



11 de junho (quinta-feira)

15h – De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

17h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

19h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman



12 de junho (sexta-feira)

15h – De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

17h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

19h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman



13 de junho (sábado)

15h – De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

17h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

19h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman



14 de junho (domingo)

15h – De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

17h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

19h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman



16 de junho (terça-feira)

15h – De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

17h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

19h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman



17 de junho (quarta-feira)

15h – De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

17h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman

19h - De Gravata e Unha Vermelha, de Miriam Chnaiderman


Os ingressos podem ser adquiridos no local a R$6,00. Estudantes, idosos, bancários sindicalizados e jornalistas sindicalizados pagam R$3,00.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Cine Especial: Desconstruindo Woody Allen: Parte 1



Nos dias 13 e 14 de Junho eu estarei na Cinemateca Capitólio de Porto Alegre participando do curso Desconstruindo Woody Allen, criado pelo Cine Um e ministrado pelo Doutor em Ciências da Informação e da Comunicação Josmar Reyes. Enquanto os dois dias da atividade não chegam, estarei postando por aqui sobre os filmes que eu assisti desse gênio e neurótico diretor de cinema.  



Tudo o que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo Mas Tinha Medo de Perguntar (1972)


Sinopse: O filme conta diversas histórias, cujo foco esta relacionado com as diversas duvidas que o público tem com relação ao sexo.    


Uma comédia de Woody Allen é sempre uma comédia no mínimo diferente. Focado nos diálogos e em temas um pouco polêmicos, Woody Allen consegue fazer você rir de si mesmo. Em “Tudo que você sempre quis saber...” não é diferente a regra. Baseado em um livro, de forma engraçada e descontraída, o diretor, desmistifica alguns tabus sexuais como: “travestis são homossexuais?; O que é sodomia?; “Como funciona uma ereção”. Este ultimo, também o ultimo quadro do filme, ele mostra de forma “científica” como funciona o corpo de um homem na hora do sexo. Vale a pena assistir um dos seus primeiros grandes filmes.  



O Dorminhoco (1973)



Sinopse: Um saxofonista (Woody Allen) que foi congelado em 1973 é trazido de volta 200 anos depois por um grupo contrário ao poder vigente que tenta derrubar o governo opressor. No entanto, ele quer conhecer este novo mundo, totalmente diferente da realidade em que vivia. Com as inúmeras modificações ocorridas nestes dois séculos, este homem vai entrar em diversas confusões.


Este é um dos filmes mais divertidos da primeira fase, como o próprio Woody Allen o descreve: um veículo, no estilo das comédias de Bob Hope, para o personagem judeu resmunguento e neurótico de Allen à solta em uma visão do futuro moldada por filmes como 2001: uma odisséia no espaço, Laranja mecânica, THX 1138.  Há alguns trechos filosóficos cortantes sobre relacionamentos românticos condenados ao fracasso, mas o foco principal do filme é a comédia. 
Esta varia desde alfinetadas satíricas a valores da época, vistos de uma perspectiva futurista tortuosa ( foi provado que comida gordurosa e cigarros são melhores para você do que alimentos saudáveis ), até o estilo pastelão do cinema mudo ( uma banana gigante naturalmente leva a uma gag com uma casca de banana gigante ), passando por surrealismo pirado durante uma sessão de desprogramação mental que se transforma em uma reprise de Uma rua chamada pecado ( 1951 ), com Diane Keaton e Allen nos papéis de Marlon Brando e Vivien Leigh.





Mais informações e inscrições para o curso você acessa clicando aqui.


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