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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Cine Dica: Documentário Nervo Óptico - Procura-se um Novo Olho é lançado na Sala P.F. Gastal

Nervo Óptico - Procura-se um Novo Olho na Sala P.F. Gastal 

 Nesta segunda-feira, 4 de novembro, às 19h30, a Sala P.F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) promove o lançamento de Nervo Óptico - Procura-se um Novo Olho, documentário em curta-metragem dirigido por Karine Emerich e Hopi Chapman. A entrada é franca.  
NERVO ÓPTICO – Procura-se um Novo Olho trata da experiência dos artistas Carlos Asp, Carlos Pasquetti, Clovis Dariano, Mara Alvarez, Telmo Lanes e Vera Chaves Barcellos, que, entre 1976 e 77, publicaram treze cartazetes “Nervo Óptico”.
 A fala dos artistas forma um mosaico de registros que revê ideais, conceitos, reflexões e princípios propostos na década de 1970, quando o Grupo era a referência local da experimentação artística que se vivia no mundo. A visualidade conta com alguns trabalhos deste período sendo revistos ou recriados pelo próprio artista, com registros do processo e do resultado final. 
 Essa geração de artistas é vinculada à crítica das relações entre arte e mercado e dedicada ao investimento no caráter experimental da arte, ao intercâmbio com artistas e produtores de outros centros e às relações entre Arte e Vida. Os artistas idealizadores da publicação de Artes Visuais Nervo Óptico iniciam sua formação nos anos 1960, investindo no debate sobre a contemporaneidade da arte em Porto Alegre. Produziram encontros, debates, exposições, intervenções e ações no espaço urbano, com intenso emprego da fotografia, do vídeo, do Super-8, além da instalação e da performance. 
 Realizado pela pH7 filmes, o projeto é um dos documentários da série Documenta RS, financiado pelo Edital da SEDAC nº 9/2012 “Rio Grande do Sul – Pólo Audiovisual”, Pró-cultura RS FAC, com parceria do Iecine e da Fundação Piratini.

 ----- equipe técnica 
roteiro Karine Emerich 
direção: Karine Emerich e Hopi Chapman 
produção executiva Nonô Joris 
montagem Fabio Lobanowsky 
trilha sonora Flu 
edição de som e mixagem Fabrício Licks 
som direto Guilherme Algarve 
consultoria Ana Albani de Carvalho 

PARCERIA: TVE RS e Iecine 
FINANCIAMENTO: Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital,
Secretaria de Estado da Cultura - Pro-cultura RS FAC – Governo do Rio 
Grande do Sul 
PRODUÇÃO: pH7 Filmes 
Contato: Karine Emerich – 51.99684596 - karineemerich@hotmail.com 
Gravações em Porto Alegre e Viamão nos dias 13, 14, 15, e 16 de março. 


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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Guerra Mundial Z


Sinopse: Uma terrível e misteriosa doença se espalha pelo mundo, transformando as pessoas em uma espécie de zumbis. A velocidade do contágio é impressionante e logo o Governo americano recruta um ex-investigador da ONU (Organização das Nações Unidas) para investigar o que pode estar acontecendo e assim salvar a humanidade, tendo em vista que as previsões são as mais catastróficas possíveis. Gerry Lane (Brad Pitt) tinha optado por dedicar mais tempo a sua esposa Karen (Mireille Enos) e as filhas, mas seu amor a pátria e o desejo de salvar sua família acabam contribuindo para que ele tope a missão. Agora, ele precisa percorrer o caminho inverso da contaminação para tentar entender as causas ou, ao menos, indentificar uma maneira de conter o contágio até que se descubra uma cura antes do  apocalipse. Começa uma verdadeira corrida contra o tempo, que mostra-se cada vez mais curto, na medida que a população de humanos não para de diminuir.

Guerra Mundial Z se tornou mundialmente conhecido antes mesmo do filme estrear. Isso se deve a verdadeira dança das cadeiras que a produção teve ao longo dos meses antes de chegar aos cinemas, desde troca de roteiros, finais alternativos e discussões entre produtores e o diretor Marc Foster (A Ultima Ceia). Com isso, é de se surpreender que o filme não seja um desastre total, pois embora algumas forçadas de barra, o filme diverte do começo ao fim e eleva para um novo grau os zumbis do cinema.
Interessante observar que nos últimos anos, o cinema sempre tenta apresentar os filmes de zumbi como uma espécie de metáfora com relação à realidade. No caso aqui, o filme faz uma referencia a vida desenfreada e alucinada do mundo contemporâneo, onde o ser humano está sempre em movimento, desde comprando, comendo, vendendo, destruindo, criando e etc. Tudo de uma forma acelerada e isso muito bem representado nos créditos de abertura, para que em seguida sem mais nem menos, o personagem de Brad Pitt e sua família se vêem a mercê de um enlouquecido arrastão de zumbis, que, aliás, lembram bastante os zumbis velocistas de Extermínio.  
Contudo, não espere um banho de sangue que é sempre visto nos filmes já conhecidos, pois estamos falando aqui de uma super produção de R$ 200 milhões de dólares, com astro encabeçando o elenco e que é pertencente a produtores gananciosos com interesse de pegar uma boa fatia do publico. Com isso, temos um filme menos violento, porém eficaz nas cenas de terror e suspense. Sabendo da batata quente que tinha em mãos, pelo menos Marc Foster caprichou numa direção agiu, onde a sua câmera está sempre em movimento de uma forma vertiginosa e embalado com surpreendentes cenas de ação sufocante (a cena do avião é disparada a melhor).  
O final reserva algumas surpresas, mas ao mesmo tempo previsíveis, para fazer com que o publico em geral saia do cinema satisfeito, entretido e desejando uma possível seqüência que pode muito bem acontecer.   

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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Universidade de Monstros

Leia a minha critica já publicada clicando aqui. 

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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: 2046 - Os Segredos do Amor


Sinopse: O escritor Chow Mo-Wan (Tony Leung Chiu Wan) retorna a Hong Kong para escrever um romance. Ele se hospeda em um hotel barato em Wanchai, assumindo a personalidade de playboy e conquistador. Chow inicia uma série de relações amorosas com quatro diferentes mulheres que se hospedam no quarto 2046, que fica em frente ao seu. Enquanto isso, atormentado pelas lembranças dos anos que passou em Cingapura, Chow escreve uma história de ficção científica chamada "2046". Na história os passageiros de um trem fazem uma interminável viagem rumo a um destino misterioso, onde esperam reencontrar suas memórias perdidas.

2046 foi um enorme sucesso de público e crítica. Todas as pessoas que apreciam cinema encontram excelentes razões para gostar do filme de Wong Kar Wai: a magnífica direção de fotografia, a banda sonora de uma beleza assombrosa ou ainda as interpretações inesquecíveis de um elenco perfeito. Todos estes elementos surgem impecavelmente orquestrados pelo realizador mais brilhante e sensível de sempre. Mas há um grupo que terá uma relação particularmente intensa com 2046: os escritores. Essa gente tem razões acrescidas para gostar do filme, não só pela sua linguagem marcadamente literária (as analepses, os fragmentos), mas também pelo tema e protagonista. 
O herói de 2046 é um escritor e, como todos os escritores, é uma pessoa complexa. As suas ações parecem estranhas, paradoxais e, por vezes, falhas de carácter. Chow é um sedutor nato que parece querer levar as suas mulheres ao pico da felicidade a dois, apenas para que elas depois possam sofrer uma queda ainda maior. Talvez eu não seja um tipo assim tão decente, afirma o próprio Chow em jeito de confissão. Isto deixa à vista o carácter autobiográfico do seu texto sobre o misterioso comboio que parte para 2046, onde os homens e mulheres que buscam o amor querem resgatar as suas memórias perdidas; porém, a verdadeira natureza desse lugar permanece desconhecida, porque até à data ninguém regressou de 2046.
A solução para o mistério de 2046 poderá estar numa famosa obra de um outro escritor, Stendhal, intitulada Do Amor. O essencial deste formoso livro sobre o amor-paixão pode ser resumido em três grandes divisas. Primeiro, o amor é fundamentalmente um fenômeno da imaginação. O enamoramento implica uma projeção da perfeição naquilo que amamos e, nessa medida, é uma espécie de auto-ilusão deliberada. Segundo, os melhores momentos do amor são os seus momentos iniciais. Nas incertezas e inquietações da fase de sedução estão as delícias do amor; quando chega o seu desenlace, o melhor já passou e tudo o que nos espera é a comodidade, a rotina e o marasmo. Terceiro, o amor-paixão conduz a um certo ascetismo, porque paralisa todos os prazeres e torna insípidas todas as restantes ocupações da vida.
Encontramos reminiscências desta concepção austera do amor no final do filme Casablanca. Sabemos que Rick quisera anteriormente viver o seu amor com Ilsa, quando estava com ela em Paris e a pedira em casamento. Depois, em Casablanca, vivem um segundo e inesperado pico da sua paixão amorosa. O que Rick propõe no final (e Ilsa aceita tacitamente) é que ambos evitem a tentação da comodidade na vida amorosa, para que possam preservar como um tesouro a memória dos momentos que partilharam. We’ll always have Paris. Esse Paris é tão único e irrepetível como o quarto de hotel de In the Mood for Love e 2046. O protagonista sabe-o bem e é isso que explica o seu comportamento errático. Quando Chow opta por ficar só, não o faz por capricho ou egoísmo mas sim por lucidez.

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Cine Dica: LANÇAMENTO DA WEBSÉRIE URBANAUTAS NA SALA P. F. GASTAL


Segue divulgação do lançamento da websérie URBANAUTAS, que ocorrerá na Sala P. F. Gastal dia 31 de outubro, às 20h. 
@rte urbana. Fluxo líquido elétrico eletrônico. Luz, cor e
sombra espelhados na face da cidade. Fascinidade. Faz-se na ação.
Arte urbana. Urb@nautas.

Websérie em quinze episódios – cinco semanas apresentando os perfis de três artistas contemporâneos no seu trabalho, sob os ares da mesma cidade: Edu Tattoo, tatuador; Fernanda Chemale, fotógrafa; LfTrampo, grafiteiro. A cidade? Porto Alegre. O ano? 2013. Nosso agora nas telas do mundo, através das conexões internéticas em alta definição. 

Como funciona?
Você acessa o site http://urbanautas.net desde já, e pode assistir ao episódio-piloto com os artistas que serão apresentados nesta primeira temporada da websérie, em cinco episódios por artista. A duração do piloto, três minutos e cinquenta segundos, está na medida estimada para os demais episódios.

Na noite de 31 de outubro, noite das bruxas, serão lançados os três primeiros episódios, um de cada artista. A estreia “presencial” será na Sala P.F.Gastal, em sessão especial aberta ao público, com projeção na tela grande da sala de cinema. Em seguida a essa exibição, os episódios serão publicados no site, cada qual na página do respectivo artista. Nas quatro semanas seguintes, a cada semana Fernanda, Trampo e Edu terão um episódio seu publicado, num total de três episódios inéditos semanais da série.
Ou seja, adaptamos o conceito de temporada da série televisiva tradicional mixando-o à dinâmica interativa da web, com episódios curtos e intervalos menores de publicação dos inéditos, para na seqüência mantermos a temporada completa disponível no site Urb@nautas aos navegadores de todo o planeta, criando também a expectativa por uma segunda temporada. O lançamento será no original, com áudio em português, sendo feita a legendagem quando todos os episódios estiverem publicados. Todos os episódios são de acesso gratuito, restrito ao site. O piloto está disponível também no Vimeo. Assistir Episódio-Piloto no Vimeo. 

Lançamento:
Nosso objetivo é buscar interfaces planetárias, sempre a partir do nosso lugar no mundo. Por isso a importância do lançamento da websérie no seu próprio território. Tivemos já uma concorrida avant-premiére privada para a equipe e convidados, com a projeção do episódio-piloto – logo em seguida publicado no site http://urbanautas.net. E agora fazemos ao público portoalegrense e aos visitantes da cidade esta apresentação dos três episódios da primeira semana de Urb@nautas. Numa projeção aberta, na Sala P.F.Gastal da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, cidade onde trabalham os três artistas retratados, bem como o diretor da série, R. Brasil Ferrari, o músico Marcelo Fornasier, autor da trilha musical, e a produtora Vera Munhoz.
  
Urb@nautas é uma realização da EnygmaFilmes, com financiamento Pró-Cultura RS, através de edital do F.A.C. – Fundo de Apoio à Cultura, da Secretaria da Cultura do Rio Grande do Sul (Sedac/RS), e é importante mencionar que sem esse recurso seria inviável realizar o projeto. A inclusão cultural possibilitada pelo F.A.C. é fator relevante e significativo no estado, projetando horizontes transnacionais aos gaúchos.

Trechos do projeto:
“Trabalhar na criação de mecanismos libertários de interlocução na web é tarefa à qual os artistas e realizadores do audiovisual não podem e não devem se furtar. Estabelecer o diálogo entre segmentos diferenciados das artes visuais urbanas, presentes no dia-a-dia da cidade e seus habitantes, e repensar o próprio audiovisual a partir dessas formas de expressão; projetar no tempo o espaço traçado na superfície das coisas e das pessoas, descobrindo as raízes subcutâneas das tintas e das luzes que emergem dos poros e dos pixels. Dessa forma acreditamos colaborar para fortalecer a dimensão do trabalho desses artistas e das formas de expressão que representam junto ao público, seja fiel ou noviço, abrindo espaço para novas iniciativas a partir dos exemplos apresentados nos perfis e amplificando mercados para as artes nas suas diferentes formas de expressão.
Pois o que vamos mostrar na websérie urb@nautas é o perfil de uma geração que resiste e projeta seu trabalho na pele da cidade, no reflexo que emana das ruas colorindo de nuances o cinza do cotidiano. A partir de preceitos clássicos do documentário, aliados a dinâmicas nascidas da interatividade digital, cada perfil se transmuta em interferência indireta no processo do artista, cinema feito liquidificador dos traços, cores, luzes e sombras, sejam sobre a pele, o cimento, tela ou papel; mistura urbana projetada em harmonias transversais.
O fato de não ter suporte físico para distribuição reduz o impacto ambiental, pois todo o circuito entre o produtor cultural e o consumidor acontece no espaço virtual, sem gerar lixo de mídia em meios físicos nem de embalagens, envios, etc. O emprego de ferramentas de captação de imagem e som de pequeno porte e alta definição permite realizar as filmagens com equipe reduzida, economizando recursos naturais e diminuindo o impacto no meio-ambiente, além de evitarmos o consumo de energia exorbitante dessas mega-produções de inspiração hollywoodense. No aspecto ético-estético, o minimalismo proporciona a integração entre a câmera e seu objeto, neste caso os artistas e seu trabalho em tatuagem, fotografia e graffiti.
Cabe ressaltar que a exibição gratuita da série através da internet promove a democratização do acesso, a inclusão e o desenvolvimento da cultura digital, oferecendo atrativos para públicos jovens e adultos, tanto do centro quanto da periferia.”
R. Brasil Ferrari

A ESTREIA
Local: Sala P.F.Gastal (Usina do Gasômetro)
Data: 31 de outubro (noite das bruxas)
Hora: 8 da noite (20:00 horas)
Sessão gratuita, aberta ao público,
com distribuição de senhas a partir das 20:00hs e projeção às 20:30hs.

Venha degustar miniwraps da Cayenne Sabores
com cabernet Salton e assitir à sessão com a gente.
Na madrugada de todos os santos e bruxas, de 31 de outubro
para primeiro de novembro, em hora incerta e
não sabida, os três episódios serão publicados na web,
 Vultos digitais da epiderme urbana.
Navegantes das cores.
Urbanautas.
51-3225.5460 / 51-9117.8857



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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Cine Dica: "DYONÉLIO" TERÁ PRÉ-ESTREIA EM PORTO ALEGRE NO DIA 30 DE OUTUBRO

Longa-metragem de Jaime Lerner combina gêneros documentário e ficção para contar história do escritor gaúcho

O universo do escritor e político Dyonélio Machado (1895-1985) será apresentado pela primeira vez em Porto Alegre no próximo dia 30 de outubro, às 20h, na Sala P.F. Gastal (3º andar da Usina do Gasômetro).
 O longa-metragem inédito do diretor Jaime Lerner, "Dyonélio", esclarece a trajetória de um dos expoentes da literatura, psicanálise e do Partido Comunista Brasileiro (PCB) no Rio Grande do Sul. A produção da Manga Rosa Filmes em parceria com a Visom Digital foi um dos filmes exibidos na Mostra de Longas Gaúchos do Festival de Cinema de Gramado e entra oficialmente em cartaz a partir do dia 1º de novembro, na Cinemateca Paulo Amorim, da Casa de Cultura Mário Quintana.
No dia 30 de outubro, um coquetel para convidados será oferecido a partir das 19h. O filme "Dyonélio" será exibido a partir das 20h e a sessão é gratuita e aberta ao público – os interessados deverão retirar senhas que serão distribuídas uma hora antes da sessão.

 O Filme
Em uma produção que se apropria das linguagens ficção e não-ficção - tratando dois romances do escritor com viés documental e a vida do autor como ficção-, Jaime Lerner se propõe a explorar possíveis contradições acerca da emblemática figura de Dyonélio Machado. A narrativa pretende esclarecer a vida do escritor, psiquiatra, político e jornalista a partir do questionamento: quem foi Dyonélio? Fora um autor premiado e aclamado pela crítica em seu romance de estréia Os Ratos (1935), ou um escritor maldito que por mais de 20 anos não encontrara editor para seus textos? Seria Dyonélio um republicano chegado aos patrões do RS, ou fora um comunista perseguido, preso e cassado por suas idéias políticas?
A obra Os Ratos, de Dyonélio Machado, se consolidou como uma das mais influentes da segunda geração do Modernismo no Brasil, e o autor conquistou o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras. O segundo romance do autor, "O Louco do Cati", no entanto, o jogou no ostracismo editorial. Enquanto médico, Dyonélio foi um dos precursores da psicanálise no Rio Grande do Sul. Presente nos principais periódicos gaúchos, Dyonélio foi um dos fundadores da Associação Rio Grandense de Imprensa. Militante, perseguido e preso político, Dyonélio se elegeu deputado estadual pelo PCB em 1947.
Mais do que um resgate histórico, a releitura acerca da vida e obra de Dyonélio Machado proposta por Jaime Lerner pretende aproximar o legado e os traços de humanidade deste personagem emblemático às novas gerações. O projeto "Dyonélio" teve incentivo do Fumproarte, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.


Pre-estreia DYONÉLIO
Dia 30 de outubro às 20h
Sala P.F. Gastal
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar da Usina do Gasômetro
www.salapfgastal.blogspot.com


PRODUÇÃO
Manga Rosa Filmes
Rua São Manoel, 1261/702
Porto Alegre – Rio Grande do Sul – Brasil
(51) 3279-1771 – (51) 3279.1772
www.mangarosafilmes.com.br
 
ASSESSORIA DE IMPRENSA:
Adriano Cescani e Robledo Milani
Phosphoros Novas Ideias
Porto Alegre – Rio Grande do Sul – Brasil
(51) 3012.6810 – (51) 8184.1561
phosphoros@phosphoros.com.br – www.phosphoros.com.br


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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Um Lugar Qualquer


Sinopse: Acompanhamos um recorte da vida do ator Johnny Marco (Stephen Dorff): famoso, rico, separado e sem nenhuma perspectiva do que fazer na vida, Johnny não tem nada para fazer para passar seus dias: entre ficar sentado no sofá olhando para frente e comparecer aos compromissos do trabalho, Johnny dorme com mulheres desconhecidas que se oferecem para ele por ser famoso. Sua vida se resume a simplesmente isso. Até o dia em que precisa ficar com sua filha Cloe.

Não, não espere uma reviravolta. O filme não tem nenhuma. Não espere a filha traumatizada pelo divórcio dos pais dando lição de moral no pai, não há nada assim. Não espere situações embaraçosas envolvendo o estilo de vida do pai perante a filha, até tem, mas de maneira bem sutil e sem estardalhaços.
O filme divide: alguns adoram e outros acham ruim por ser muito parado. Eu gostei! O filme tem cenas longas, poucos diálogos e os que tem, são curtos. A edição é lenta, não tem cenas cortadas de um ângulo para o outro. Nada que passe ação! Tudo para demonstrar o vazio da vida de Johnny.
A filha de Johnny é Cleo (Elle Fanning), uma jovem de 11 anos inteligente e com a vida típica de uma menina de classe alta: estuda, faz um monte de esportes, estuda, vai para acampamentos e tem pais divorciados. É sua presença que faz Johnny questionar o seu vazio e mostra que existe algo que de sentido à sua vida. Isso é demonstrado por pequenas atitudes de Johnny e poucas falas. Não há nenhum discurso redentor.
Gostei de ver o ator Stephen Dorff em um papel principal em um bom filme. Ele está sempre relegado a filmes ruins e papéis pequenos em bons filmes (como em Inimigo público).O filme de Sofia Coppola é assim: lento, parado, sutil e delicado. Para alguns, pode ser cansativo. Para outros, apenas um pedaço da vida de uma pessoa: sem efeitos especiais, sem mudanças drásticas, sem lições de moral.


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