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Quem sou eu
- Marcelo Castro Moraes
- Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
- Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
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sexta-feira, 5 de outubro de 2012
CINE ESPECIAL: FELIZ ANIVERSÁRIO JAMES BOND
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Cine Especial: EXPRESSIONISMO ALEMÃO - UMA SINFONIA DE LUZES E SOMBRAS: Parte 4
De 08 á 11 de
outubro, estarei participando do curso EXPRESSIONISMO ALEMÃO - UMA SINFONIA DE
LUZES E SOMBRAS, criado pelo Cena Um e ministrado pelo especialista no assunto
Carlos Primati. E enquanto os quatro dias não vêm, por aqui, estarei postando
os principais filmes, sobre o melhor período cinematográfico da Alemanha.
O Anjo Azul
Sinopse: O filme baseia-se em Professor
Unrath, romance do escritor alemão Heinrich Man, irmão de Thomas Mann. La
Dietrich é Lola-Lola, uma cantora de cabaré por quem o rígido e severo
professor Unrath (Emil Jannings) acaba se apaixonando. Eles se casam, mas a
união vira um inferno e leva o homem pobre e conservador à ruína.
Longa-metragem de
Josef Von Sternberg(Mulher Satânica), com Marlene Dietrich e Emil Jannings nos
papéis principais. Baseado num romance de Heinrich Mann, a produção, talvez a
mais emblemática de Sternberg, que ajudou a projetar a carreira de Dietrich
que, após a distribuição internacional do filme, recebeu convites para
trabalhar em Hollywood, criando então
uma carreira solida no cinema americano, onde se destaca clássicos como A Marca
da Maldade. Curiosamente, o filme foi rodado em duas versões, uma germânica e
outra inglesa. Imortalizada nos anais da História do cinema, ficaria a cena
onde Dietrich, mostrando as pernas, canta "Falling in Love Again". A
magnífica direção de fotografia a preto e branco, que tão bem ilustra a
decadência da moral de Rath, esteve a cabo da dupla Günther Rittau e Hans
Schneeberger. O filme viria a ser (junto com M) um dos últimos ótimos filmes do
cinema alemão, antes da entrada da segunda guerra mundial, que viria por
arruinar e encerrar o período do expressionismo.
O Estudante de Praga
Sinopse: Balduin, um
jovem estudante, exímio esgrimista, enfrenta problemas financeiros que o
impedem de cortejar a condessa pela qual se apaixonou. Mas um homem sinistro
surge, oferecendo uma solução para os seus problemas e exigindo, em troca, a
sua sombra.
Além de ser a mesma
trama da produção de 1913, Henrik Galeen repete também sua parceria de sucesso:
Conrad Veidt e Werner Krauss que, seis anos antes, conquistaram o mundo nos
papéis de Cesare (o sonâmbulo) e Caligari (o doutor-hipnotizador assassino) no
fantástico "O Gabinete do Doutor Caligari", filme principal do
expressionismo e responsável por colocar o cinema alemão no mapa mundial
cinematográfico. Conrad, agora no papel do estudante, volta a ser manipulado
por Krauss, no papel do maquiavélico Scapinelli, numa relação muito próxima
entre a de Fausto e Mephisto. Mesmo com tantas combinações de sucesso, e
apoiado no grande talento dos atores do que em uma mise-en-scène inventiva, a
versão de 1926 de "O Estudante de Praga" deixa algo a desejar. Tanto
na comparação com o original de 1913, como na comparação com as outras
produções expressionistas da época, o filme de Galeen carece de emoções e
originalidade. Há alguns momentos de destaque, em especial as filmagens em
frente ao espelho, assim como a seqüência em que o demônio rouba uma declaração
de amor apenas com a sua sombra, contudo no geral é uma produção que acaba por
se perder no meio de tantas outras realizadas neste período dos mais férteis e
inventivos do cinema alemão. Quem tiver sorte de achar, recomendo a versão de
1913.
O Golem - Como Veio
ao Mundo
Sinopse:Ambientado em
Praga, século XVI, onde uma pequena vila de judeus é posta em cheque pelo
kaiser. Para defender a cidade, o velho cientista Rabbi Lowe se volta aos
antigos recursos alquimistas para criar o Golem, um ser de cera de enorme porte
e força. À princípio, a criatura apenas obedece seu mestre, mas, à medida em
que o tempo passa, ele passa a ter consciência da própria existência, e decide
tomar os rumos de suas ações.
Belo e misterioso, contendo
detalhes enredísticos que, após a leitura do clássico livro de Siegfried
Kracauer ("De Caligari a Hitler"), enche-nos de curiosidade acerca da
controversa relação entre população germânica e comunidade judaica... Apesar de
achar o ritmo do filme um tanto problemático (por exemplo, o modo como a paixão
proibida da filha do rabino é apresentada me pareceu demasiado confusa), o
personagem-título é fascinante e a cena que estampa o cartaz é belíssima, com
certeza, a grande inspiração para as obras hollywoodianas do mestre James Whale
(Frankenstein).
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: A Era do Gelo 4
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quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Cine Especial: EXPRESSIONISMO ALEMÃO - UMA SINFONIA DE LUZES E SOMBRAS: Parte 3
De 08 á 11 de outubro, estarei participando do curso EXPRESSIONISMO
ALEMÃO - UMA SINFONIA DE LUZES E SOMBRAS, criado pelo Cena Um e ministrado pelo
especialista no assunto Carlos Primati. E enquanto os quatro dias não vêm, por
aqui, estarei postando os principais filmes, sobre o melhor período
cinematográfico da Alemanha.
O Homem que Ri
Sinopse: Baseado no
romance de Victor Hugo, o filme enfoca o herdeiro de um ducado, Gwynplaine
(Conrad Veidt), seqüestrado quando garoto e, por ordem do rei, desfigurado num
perpétuo riso forçado; ele se torna uma atração de circo, famoso palhaço.
Magistral super
produção do cinema mudo, que mesmo feito nos EUA, passa todos os elementos do
sucesso do cinema expressionista alemão. Esse clássico dirigido pelo alemão
Paul Leni, é adaptado do livro magnífico do Victor Hugo e com interpretação de
Conrad Veidt, interpretando o personagem Gwynplaine, cujo seu visual, serviu de
inspiração principalmente, para a criação do Coringa, criado por Bob Kane, Bill
Finger e Jerry Robinson.
Apesar de inúmeras
cenas sombrias, que não deve nada a outros filmes expressionistas da época
(como Nosferatu) a trama vai mais para o drama romântico, onde torcemos do
inicio ao fim, para a felicidade do casal central, mas até lá, o filme nos
sufoca com momentos que parecem que podem a qualquer momento, selar tragicamente
o destino de ambos. O derradeiro ato final, com certeza é um dos mais
angustiantes e emocionantes daquela época.
O Gato e o Canário
Sinopse:Após 20 anos
da morte de um homem rico, seu esperado testamento traz a condição da herdeira
receber sua fortuna apenas se for considerada sã, ou então outra pessoa ficaria
com a fortuna, cujo nome estaria em um envelope selado. Mas o sumiço do
advogado, antes que revelasse a identidade dessa outra pessoa, é o primeiro de
uma série de eventos misteriosos.
A trama mistura
humor negro com elementos de terror usando uma atmosfera do expressionismo, com
uso de sombras e de iluminação, e o resultado é um filme estiloso onde até os
inter-títulos são engraçados. A beleza de Laura La Plante é muito
impressionante e seu personagem tem o padrão usual dos filmes da época da
mocinha em perigo que fica no final com o mocinho.
O Gabinete das
Figuras de Cera
Sinopse:Um jovem
poeta é contratado por um museu de cera para escrever as biografias de três
grandes criminosos: o califa Haron al-Haschid; Ivan, o Terrível; e Jack, o
Estripador.
Nos primórdios do
cinema, com poucas exceções, o terror no cinema restringiu-se às adaptações de
clássicos literários. As obras que melhor o representaram não constituíram
escola nem foram concebidas para a linguagem fílmica. Foi apenas no cinema
alemão da década de 20 que o gênero consolidou-se na sua plenitude criativa.
Em O Gabinete das Figuras de Cera, Paul Leni aplicou várias técnicas visuais para
compor este ambicioso filme, dando tridimensionalidade nos cenários
expressionistas e construindo, ao longo do filme, uns dos momentos mais
marcantes do Expressionismo Alemão. Além do vanguardismo na direção de arte,
temos nos papéis dos criminosos os três maiores atores alemães de todos os
tempos: Werner Krauss, Emil Jannings, e Conrad Veidt.
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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Branca de Neve e o Caçador
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terça-feira, 2 de outubro de 2012
Cine Especial: EXPRESSIONISMO ALEMÃO - UMA SINFONIA DE LUZES E SOMBRAS: Parte 2
De 08 á 11 de
outubro, estarei participando do curso EXPRESSIONISMO ALEMÃO - UMA SINFONIA DE
LUZES E SOMBRAS, criado pelo Cena Um e ministrado pelo especialista no assunto
Carlos Primati. E enquanto os quatro dias não vêm, por aqui, estarei postando
os principais filmes, sobre o melhor período cinematográfico da Alemanha.
M, O Vampiro De
Dusseldorf
sinopse: Dusseldorf
passa por um momento crítico. Assassinatos em série assustam os moradores da
cidade. Meninas são abordadas, seviciadas e mortas por um homem que desafia a
polícia. À busca de pistas, qualquer pessoa pode ser o procurado e, por vezes,
inocentes são acusados. A polícia vasculha a cidade enquanto os mafiosos, tendo
como chefe o poderoso Schränker, montam uma "tropa" composta por
mendigos e trapaceiros. O propósito é encontrar o assassino, antes da polícia.
Assim, estariam livres para promover seus "negócios"
O primeiro filme
falado do diretor austríaco Fritz Lang (Metropolis) e foi baseado em fatos
verídicos. A trama é baseada sobre um assassino de crianças, Peter Kürten, que
por volta de 1925 cometeu 10 crimes na cidade de Düsseldorf. O filme é um
verdadeiro retrato do clima de terror que se alastrava na Alemanha, na época da
ascensão do nazismo, e para piorar, o cinema alemão estava vivendo seus piores
anos. Contudo, Anjo Azul e M., o vampiro de Dusseldorf são exceções honrosas.
Rodado do começo ao
fim em estúdio, M revela o então ator de teatro Peter Lorre (1904-1968), que,
apesar de ter atuado em outros filmes posteriores, ficou marcado para sempre
como o homem de olhos esbugalhados e se tornou um dos maiores vilões do
cinema..
Não faltam momentos que se
tornaram clássicos desse filme, como a parte do cego vendedor de balões, que
tem contato com o assassino. Ele o reconhece através da melodia que o homem
assobia. Alertado, um dos componentes da "tropa" escreve com giz um M
(Mörder= assassino) na palma da mão, marcando o facínora nas costas. Após uma
grande perseguição, os mafiosos capturam o assassino e o submetem a julgamento.
Num monólogo, considerado um dos mais expressivos e surpreendentes da historia
do cinema.
Metrópolis
Sinopse: Metrópolis, ano de
2026. Os seres humanos foram divididos em duas castas: os intelectuais, que
moram na superfície, e os operários, que vivem nos subterrâneos da cidade e
fazem todo o trabalho duro para que ela funcione. A divisão, porém, é
estremecida quando o filho do prefeito desce aos subterrâneos e acaba se
apaixonando por Maria, uma operária que tenta liderar seus companheiros contra
os maus tratos a que são submetidos.
O grande charme desse filme
sombrio, e aterrador é o cenário futurista fotografado por dois mestres - Karl
Freund e Gunther Rittau. O roteiro foi escrito pelo próprio Lang e por sua
mulher, Thea Von Harbou também autora da
historia original e simpatizante do nazismo. O próprio diretor não gostou da
solução conciliatória para a luta das classes, por isso chegou a dizer que o
final era falso. O filme passou a historia como representante legitimo do
expressionismo alemão e um clássico de cinema fantástico. Anos mais tarde, seu
visual futurístico (com incríveis arranha céus), serviria de base para a
criação do visual de outros filmes como a ficção Blade Runner.
Curiosidade: A
primeira versão de Metrópolis tinha mais de três horas de duração, mas se
perdeu. A primeira versão americana tinha 159 minutos e a alemã 153 minutos. Há
uma versão restaurada pelo Filmmuseum Munich, que editou cenas perdidas e tem
150 minutos.Em 2008, em Buenos Aires, Argentina, foi encontrada a versão
original do filme;
Dr. Mabuse – O Jogador
Sinopse: Dr. Mabuse é um psicanalista
que faz uso do seu poder de sugestão e hipnose para cometer crimes.
Inicialmente como apostador, o protagonista e os seus cúmplices passam a
arriscar cada vez mais, com golpes à bolsa de valores e assassinatos. Mabuse
nos seus planos disfarça-se sempre, o que dificulta a investigação do seu
perseguidor, o oficial von Wenck.
Dr. Mabuse – O
Jogador é um filme policial, precursor do chamado cinema noir, que o próprio
Lang ajudou a desenvolver na sua fase hollywoodiana. O filme insere-se no
contexto de uma Alemanha decaída após I Guerra Mundial. A humilhação perante o
mundo, a conseqüente crise financeira, a instabilidade política, a
impopularidade do conflito, geraram obras que se caracterizam pelo horror, pelo
fantástico e pelo crime, um mundo de pesadelo em que os recursos visuais
contribuem para uma narrativa expressionista, refletindo a visão do mundo do
autor. O filme destaca-se pela assombrosa interpretação de Rudolf Klein-Rogge,
no papel do Dr. Mabuse, que nos convence com os seus diversos disfarces; pela
fotografia, que sugere a escuridão e o caráter sombrio do personagem, além da
cena apoteótica de hipnotismo coletivo num teatro, ( durante a segunda parte),
em que Mabuse surge no seu disfarce mais expressivo.
Com uma montagem
bastante criativa e uma banda-sonora moderna (na versão do DVD), a obra figura
como uma das mais significativas da escola expressionista alemã. Dr. Mabuse
aparece ainda em mais dois filmes de Fritz Lang: O Testamento do Dr. Mabuse
(1933) e Die 1000 Augen des Dr. Mabuse (1960), último filme do realizador no
seu regresso à Alemanha.
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Cine Dica: Em Cartaz: COSMÓPOLIS
Sinopse:Eric Packer
(Robert Pattinson) é um milionário egocêntrico que acordou com uma obsessão:
cortar o cabelo no seu barbeiro localizado do outro lado da cidade. Para isso,
o gênio de ouro das finanças terá que atravessar, em sua limousine, uma caótica
Nova York que irá revelar uma ameaça a seu império a cada quilometro
percorrido.
No curso sobre David Cronenberg, que aconteceu
em fevereiro desse ano (que foi criado pelo Cena Um e ministrado por Rosângela Fachel), havia
soltado uma pergunta: será que Cronenberg seria capaz de tirar leite da pedra? A resposta é sim e não!
Embora ainda limitado, eu devo
confessar que a interpretação de Robert Pattinson é no mínimo competente neste
filme e que bate com a proposta que a trama quer passar, sendo que o seu personagem é um
ser de imagem fria e que não passa nenhum sentimento perante as pessoas que ele
considera inferiores. Mas é aquela historia: se o protagonista é opaco, os coadjuvantes é que roubam a cena.
Na verdade as situações que o
personagem passa é que rouba a atenção do espectador. De uma simples ida com a
sua limusine (para ir cortar o cabelo no outro lado da cidade), se torna uma
verdadeira via crus, em que o protagonista riquinho vê o seu mundinho perfeito
ser destroçado por diversos eventos que ocorrem durante o percurso: desde a
vinda do presidente, há um funeral de um famoso cantor e inúmeros protestos que
ocorrem nas ruas devido à crise financeira. É curioso observar, que embora o
cineasta tenha deixado um pouco de lado algumas de suas características nos
seus filmes anteriores, elas novamente vêm à tona, que é a exploração do corpo
e a fixação pela maquina. Que aqui no caso, seria o protagonista proteger o seu
“eu” dentro de uma limusine hiper equipada, mas que acaba se tornando uma verdadeira
lixeira no decorrer do filme devido aos percalços que ela passa.
A limusine destroçada acaba se
tornando uma representação da mente já declinada de Eric, que atinge o se fundo
do poço, num ato final onde ele testa a sua própria sanidade. Até lá, a trama é
invadida por coadjuvantes, que mesmo pouco tempo em cena, acaba por roubar os
holofotes, como no caso da personagem de Juliette Binoche, mais translocada do
que nunca.
Para os fãs de Cronenberg é
prato cheio, mas para as meninas avoadas que só pensam em apreciar Robert Pattinson na tela grande, pode se
tornar um verdadeiro soco no estomago para elas. E olha que esse filme não
representa nenhum pouco o período sanguinolento do cineasta.
Leia também: Cine Especial:David Cronenberg.
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