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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Cine Especial: A nova Hollywood: Parte 18

O COMEÇO DO FIM

Muitos consideram o cinema americano dos anos 70 (ou nova Hollywood se preferirem), como o melhor período do cinema americano de todos os tempos. Isso graças a uma nova leva de jovens cineastas que surgiram, e que decidirão injetar uma nova forma de se fazer cinema, onde na maioria dos seus filmes, apresentavam uma realidade mais crua e bem diferente que o cinema convencional apresentava durante os anos 60. Mas nem tudo foram flores, porque ao mesmo tempo em que surgiam filmes originais e desafiadores, já se fazia um bom tempo que não havia um filme que arrastasse milhões de pessoas de todas as idades, sendo que isso acontecia normalmente, com filmes de ação e aventura que atraia um grande publico.
Coube então, uma dupla de jovens diretores cheios de imaginação (mais um jovem Richard Donner vindo do sucesso A Profecia), para esse quadro mudar para sempre. Com seus filmes, se criou o termo “blockbuster”, mais precisamente os arrasa quarteirões, que fizeram multidões lotarem os cinemas e que isso se sente até hoje. Alguns (para não dizer muitos) críticos acusam esses jovens diretores de ter matado um cinema intelectual, para dar lugar a  um cinema de entretenimento de altos e baixos, mas que a meu ver, para o bem ou para o mal, foi uma forma do cinema continuar vivo até hoje para o publico em geral que busca se entreter durante duas horas numa sala escura de cinema.
Segue abaixo, os três filmes essenciais que mudaram esse quadro do cinema norte americano naquele período.      
     
TUBARÃO

Sinopse: Um terrível ataque a banhistas é o sinal de que a praia da pequena cidade de Amity virou refeitório de um gigantesco tubarão branco, que começa a se alimentar dos turistas. Embora o prefeito queira esconder os fatos da mídia, o xerife local (Roy Scheider) pede ajuda a um ictiologista (Richard Dreyfuss) e a um pescador veterano (Robert Shaw) para caçar o animal. Mas a missão vai ser mais complicada do que eles imaginavam.

Depois desse filme, o cinema jamais foi o mesmo. Primeiro grande sucesso de Spielberg no cinema, que inaugurou o termo “blockbuster” e primeiro filme da historia a chegar à cifra de R$ 100 milhões somente nos EUA. Teve três seqüências e inúmeras imitações, mas nenhuma claro capaz de repetir o êxito do original. Baseado em romance de Peter Benchley, é uma aula de suspense moderno, com ótima trilha sonora de John Willians (que o próprio Spielberg satirizou em 1941). É bem da verdade, que muito do sucesso do filme, se deve a trilha sonora composta pelo mestre, já que além de criar um clima de suspense, se torna também um sinal de alerta para quando o tubarão está por perto. Se o famigerado TAM, TAM, TAM, TAM começa a tocar, é porque o bicho vai atacar. Assistindo o filme atualmente, com suas qualidades e tudo mais, é de se espantar o quanto foi complicado para a trama ser filmada. Um dos principais problemas foi o próprio tubarão mecânico que simplesmente não funcionava na hora que deveria funcionar. Com isso, as filmagens ficaram atrasadas, os ânimos diminuíram cada vez mais, isso fora o fato o atrito dos atores Robert Shaw, Richard Dreyfuss. Mas os produtores David Brown e Richard D. Zanuck tinham fé naquele jovem diretor, mesmo tendo apenas um filme no currículo (Encurralado), e com isso, as gravações prosseguiam, os problemas foram diminuindo e o filme por fim foi finalizado, estreando e entrando para historia do cinema. Difícil dizer qual é a minha cena preferida, mas me arrisco a dizer que não foi com nenhuma cena com o tubarão em si, mas uma seqüência fantástica, onde Quint (Robert Shaw) conta uma sombria historia, dos seus dias como naufrago do navio USS Indianápolis, onde teve que passar horrores em auto mar perante inúmeros tubarões famintos. É uma cena simples, mas eficaz, onde realmente vemos as imagens, dentro de nossas mentes, que o personagem de Robert Shaw conta. Anos mais tarde, Steven Spielberg diz que essa foi uma de suas melhores cenas que ele filmou para o filme, e não é para menos.

Curiosidade: Na cena do início do filme em que foi atacada por um tubarão, Susan Backlinie estava presa a correntes e mergulhadores a puxavam para baixo para dar a exata impressão de que um tubarão estava atacando.

  STAR WARS: EPISÓDIO IV:
 UMA NOVA ESPERANÇA

Sinopse:HÁ MUITO TEMPO, NUMA GALÁXIA MUITO, MUITO DISTANTE...Os Cavaleiros Jedi foram exterminados e o Império comanda a galáxia com punho de ferro. Um pequeno grupo de Rebeldes ousou desafiar a potência roubando os planos secretos da mais poderosa arma do Império, a Estrela da Morte. O servo de maior confiança do Imperador, Darth Vader, precisa encontrar os planos e localizar o esconderijo dos Rebeldes. Aprisionada, a líder dos Rebeldes, Princesa Leia, envia um pedido de socorro que é interceptado por um simples fazendeiro, Luke Skywalker. Seguindo seu destino, Luke aceita o desafio de resgatar a princesa e ajudar a Rebelião a enfrentar o Império, contando com alguns aliados inesquecíveis como o sábio Obi-Wan Kenobi, o presunçoso Han Solo, o fiel Chewbacca e os dróides R2-D2 e C-3PO.

E lá se vão 35 anos desde que no dia 25 de maio de 1977 que Star Wars (ou guerra nas estrelas para os mais íntimos) estreou nas nossas terras, depois disso o mundo do entretenimento jamais foi o mesmo. E pensar que infelizmente não tive o privilegio de ver esses filmes no cinema pois eu era muito pequeno e o ultimo da trilogia original que estreou no cinema foi em 83 (Retorno De jedi), tinha apenas três anos. Fui assistir somente na telinha, e cada vez que o filme era exibido era sempre com enorme empolgação de assistir.
Usando a idéia simples, das antigas aventuras matines de ficção cientifica, George Lucas criou um universo tão rico de personagens e detalhes que não coube somente em seis filmes que formam as duas trilogias. A saga da família Skywalker e companhia viraram séries, desenhos, livros, gibis, jogos e por ai foi e por conseqüência acabou por influenciar os outros estúdios a  fazer outros filmes de ficção como foi no caso do retorno de Star Trek nos cinemas em 79.
Mesmo que a nova trilogia terminada em 2005 não chegue a perfeição da original, Star Wars jamais perdeu o brilho e tão cedo jamais deixara de ser lembrada como o pai das super produções atuais que sempre chegam no verão americano.

SUPERMAN: O FILME

sinopse:Jor-El (Marlon Brando), um renomado cientista, prevê a destruição do seu planeta e alerta o governo, que não lhe dá credito. Assim, decide salvar seu filho, mandando-o para a Terra, onde terá superpoderes. Na Terra, ele usa o nome de Clark Kent (Christopher Reeve) e já adulto e trabalhando como repórter em um jornal, não demonstra ter superpoderes. Mas quando uma situação inesperada põe em risco a vida de Lois Lane (Margot Kidder), uma colega de trabalho, ele obrigado a se revelar para o público, ficando conhecido popularmente como Superman. Descontente com o surgimento de um super-herói na cidade, Lex Luthor (Gene Hackman), um gênio do mal, o obriga a se desdobrar para evitar a morte de milhões de pessoas.

Filme que arrastou multidões em todo o mundo na época. e não é pra menos. Foi na verdade a primeira superprodução baseada numa HQ a ser levada a sério do começo ao fim, isso graças a Richard Donner (A Profecia) que sempre via no projeto algo para ser feito no modo verossimilhança. É difícil dizer qual a melhor parte, o inicio em Kripton onde Marlon Brando da seu show de interpretação, a chegada do seu filho a terra, a descoberta da fortaleza da solidão, o passeio de vôo do casal e o ato final que termina num clímax angustiante e fantástico. Tanto Christopher Reeve (Superman) como Margot Kidder (Lois Lane) ficaram marcados para sempre com seus respectivos personagens e até hoje Christopher se tornou o melhor interprete do ícone dos quadrinhos. Atenção para O ótimo desempenho de Gene Hackman (no auge da carreira) interpretando o vilão Lex Luthor, da magistral  trilha sonora de John Willians que da vida a cada cena do filme e dos impressionantes efeitos visuais, que mesmo de 1978, convencem  até hoje e provou que um homem poderia voar.

Curiosidades: Para conseguir uma musculatura convincente para ser nas telas Superman, o ator Christopher Reeve fez um trabalho especial supervisionado por David Prowse, o ator que interpretou Darth Vader em Guerra nas Estrelas;- Para aparecer por apenas 10 minutos em Superman - O Filme, o ator Marlon Brando recebeu um cachê de US$ 4 milhões;- O cabelo de Clark Kent e de Superman são repartidos para lados diferentes.



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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray; Piratas Pirados



Sinopse: O Capitão Pirata (Hugh Grant) é um dos mais trapalhões piratas dos sete mares e sua maré de azar anda incomodando. O pior é que ele é louco para derrotar seus rivais Black Bellamy (Jeremy Piven) e Cutlass Liz (Salma Hayek) na premiação Piratas do Ano, mas sua tripulação pra lá de doida atrapalha mais do que ajuda. Para completar, o capitão vai ter que encarar uma enfezada Rainha Victoria (Imelda Staunton) na companhia do famoso pesquisador Charles Darwin (David Tennant).

É uma delicia assistir essa nova animação dos estúdios Aardman, que mesmo num mundo atual cheio de animações digitais, sempre consegue lançar um longa de coração. Os produtores dos já clássicos a Fuga das Galinhas e Wallace e Gromit, criam a boa e velha formula de filmes de aventura com piratas, mas tudo de uma forma bem pastelão e caricata. Com um humor redondinho, a comedia só aumenta graças ao seu protagonista, um verdadeiro pirata trapalhão, que busca ser o melhor dos melhores, nos mares comandados pela mão de ferro Rainha Vitoria.
Embora não pertencente exatamente a mesma época, a participação especial do evolucionista Charles Darwin, também nos proporciona momentos hilários, isso graças a sua caracterização ingênua e cartunesca. Embora não seja superior aos antecessores, Piratas Pirados é aquele tipo de animação que agrada em cheio, tanto as crianças como os adultos, que alias esses últimos irão se divertir mais ainda com o filme, se optar em assistir a versão legendada, pois Hugh Grant surpreende do começo ao fim, ao dublar a voz do protagonista.   

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Cine Dica: Em Cartaz: Mostra Imprensa – O Quarto Poder


Estréia hoje no cine Bancários, a mostra Imprensa – O Quarto Poder. Mais informações sobre as sessões vocês conferem na pagina da sala clicando aqui. Abaixo, segue minhas opiniões de alguns filmes que já assisti e que se encontram na mostra.     

 O Informante

Sinopse: Em 1994, ex-executivo da indústria do tabaco concedeu entrevista bombástica ao programa jornalístico 60 Minutos, da rede americana CBS. Dizia que os manda-chuvas da empresa em que trabalhou não apenas sabiam da capacidade viciadora da nicotina como também aplicavam aditivos químicos ao cigarro, para acentuar esta característica. Na hora H, porém, a CBS recuou e não transmitiu a entrevista, alegando que as consequências jurídicas poderiam ser fatais. Baseando-se nesta história real, O Informante narra a trajetória do ex-vice-presidente da Brown & Williamson Jeffrey Wigand (Russell Crowe) e do produtor Lowell Bergman (Al Pacino), que o convenceu a falar em público.


A dois conflitos fortes nesta produção finalista em sete categorias do Oscar, mas derrotada em todas. Um é o que atormenta o executivo Jeffrey (Crowe) em função do seu antigo emprego. O outro aparece nas ameaças da emissora que emprega o produtor Lowell (Pacino). Nesta parte, o filme ganha vigor, apesar dos clichês de suspense, algumas vezes desnecessários e que parecem trapaça narrativa. Há um grande desempenho de Christopher Plummer como o apresentador Mike.  

   A Montanha dos Sete Abutres


Sinopse: Repórter inescrupuloso (Kirk Douglas) explora o drama de um homem preso em uma mina (Richard Benedict). Ao perceber que esta reportagem pode ser a chance profissional de sua vida, transforma a operação de resgate em um assunto nacional, atraindo milhares de curiosos, cinegrafistas de noticiários e comentaristas de rádio, fazendo uso dos piores expedientes éticos.

Denuncia atroz da chamada imprensa imprensa marrom, aquela que vive do sensacionalismo. E não para nisso: a historia, co-escrita e produzida pelo próprio Billy Wider, acaba afirmando que esta situação dá ao publico o que ele quer. Se a venalidade é suavizada por certos personagens e comportamentos dramáticos, a narrativa sufoca o espectador do começo ao fim. Controlado pelo diretor, Douglas tem uma excelente interpretação até o ultimo segundo de projeção.  

Rede de Intrigas

Sinopse: Apresentador de noticiário (Peter Finch) recebe a notícia de que está demitido em razão dos seus baixos índices de audiência. Um dia, com o programa no ar, comunica a sua saída da emissora e avisa que se matará na próxima semana, quando o programa estiver no ar. É imediatamente afastado, mas o público pede a sua volta e como a rede estava com problemas de audiência resolve lançá-lo. A partir de então ele passa a encarnar o profeta louco, mas mesmo tendo um comportamento insano a recepção do público é altamente positiva. No entanto, as pessoas responsáveis pela sua ascensão agora querem detê-lo.

Apesar de alguns clichês na trama e nos personagens, o filme é uma sarcástica e absorvente crônica sobre os bastidores da TV. Oscar de melhor ator para Peter Finch (que acabou morrendo dias antes da cerimônia), atriz e atriz coadjuvantes para as atrizes Faye Dunaway e Beatrice Straight e melhor roteiro para Paddy Chayefsky.      

Frost/Nixon

Sinopse: Richard Nixon (Frank Langella) permaneceu em silêncio por três anos após renunciar à presidência dos Estados Unidos. Em 1977 ele concordou em dar uma entrevista, visando esclarecer pontos obscuros do período em que esteve no governo e usá-la para uma possível volta à política. O entrevistador do programa foi o jovem David Frost (Michael Sheen), o que fazia com que Nixon acreditasse que seria fácil dobrá-lo. Entretanto o que ocorreu foi uma grande batalha entre os dois, que resultou em um confronto assistido por 45 milhões de pessoas ao longo de quatro noites.

Filme faz um excelente retrato de um dos maiores furos jornalísticos da historia. Depois do deslize da adaptação de o Código Da Vinci, Ron Howard faz uma espécie de filme semi-documentário, em que retrata a entrevista que o entrevistador David Frost fez com Nixon, onde o ex presidente acabou falando coisas que não devia, como entre outras coisas o famoso caso Watergate. O primeiro busca sucesso para melhorar a vida, já o segundo busca redenção, sendo que em comum, ambos são ambiciosos. Michael Sheen (A Rainha) se sai bem como o ambicioso entrevistador, mas é Frank Angella (Superman: O retorno) que da um show de interpretação, fazendo da cena da entrevista um duelo de combate de arena entre dois homens.

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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Cine Dica: Documentário Referendo e a mostra Imprensa – O Quarto Poder, são os destaques do cinema alternativo da capital nesta semana.

Jornalismo e ética é tema de mostra no CineBancários, com entrada franca

O CineBancários realiza, entre os dias 18 e 23 de setembro, em parceria com o jornal Sul 21 e o Sindicato dos Jornalistas do RS, a mostra Imprensa – O Quarto Poder, reunindo oito títulos entre produções clássicas e mais recentes, que colocam em discussão o poder e os limites éticos dos meios de comunicação na sociedade contemporânea. Todas as sessões têm entrada franca.
A atuação da imprensa e seus mecanismos, sua importância para garantir a livre informação nas sociedades democráticas ou seu comprometimento econômico com os poderosos, são objeto dessa programação que retrata as diferentes formas de atuação dos profissionais da comunicação.
Mais informações e horários das sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui.

DOCUMENTÁRIO REFERENDO, DE JAIME LERNER,
EM PRÉ-ESTREIA NA SALA P. F. GASTAL

A Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) realiza na terça-feira, 18 de setembro, às 19:30, o coquetel de lançamento – seguido de sessão de pré-estreia às 20:30 – do documentário de longa-metragem gaúcho Referendo, de Jaime Lerner. Produzido pela Manga Rosa, Referendo teve sua primeira exibição pública durante o último Festival de Gramado, naMostra Especial Cinema Gaúcho, onde foi muito bem recebido.  
Referendo é um documentário sobre a questão do desarmamento em nosso país, um tema polêmico por tocar em questões muito delicadas. No dia 23 de outubro de 2005 o Brasil votou em uma eleição incomum. Não se tratava de eleger partidos ou representantes para cargos legislativos ou executivos. A questão era responder SIM ou NÃO a uma única pergunta: “O comércio de armas e munição deve ser proibido no Brasil?” A discussão, que teve início na época, perdura até hoje, pois diz respeito a cada um de nós.
Mais informações e horários das sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui.


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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Cine Especial: SERGIO LEONE - ERA UMA VEZ O SPAGHETTI WESTERN: FINAL



Quem acompanhou meu blog nestes últimos dias, curtiu o especial sobre os filmes de Sergio Leone, que antecede minha participação no curso sobre o cineasta que acontecera neste sábado e domingo. Infelizmente, não pude assistir  Trinity e Seus Companheiros, que embora seja uma obra menor do diretor, era essencial para eu assistir, mas quem sabe nos próximos dias eu consiga e diga para vocês o que eu achei.
Abaixo, confiram todos os posts que eu escrevi sobre cada filme desse grande cineasta e quem puder me acompanhar amanhã será ótimo, pois o curso elaborado pelo CENA UM é imperdível.       

SERGIO LEONE - ERA UMA VEZ O SPAGHETTI WESTERN: Partes: 1,2,3,4 e 5.


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Cine Dicas: Estreias no final de semana (14/09/12)


Sem mais delongas, vejamos as estréias desse final de semana.  
  
E a Vida Continua...

Sinopse: Ernesto (Luiz Bacelli) tem 50 anos e carrega consigo uma tragédia do passado, a qual esconde através de um sorriso bem humorado. Ele conhece Evelina (Amanda Acosta), de 25 anos, ao ajudá-la na estrada, após o carro dela enguiçar. Ambos estão indo ao mesmo hotel e, aos poucos, constroem uma amizade sólida baseada também nas dificuldades enfrentadas ao longo da vida, já que Evelina está machucada emocionalmente devido à infidelidade do marido.

A Rebelião

Sinopse: Abril de 1988, Ilha de Ouvea, Nova Caledônia. 30 policiais são mantidos reféns por um grupo de pró-independência do país. 300 soldados são enviados da França para restaurar a ordem e dois homens são colocados face a face: Philippe Legorjus (Mathieu Kassovitz), capitão do GIGN, e Dianou Alphonse (Iabe Lapacas), chefe dos seqüestradores.

Resident Evil 5: Retribuição

Sinopse: Em 'Resident Evil 5: Retribuição', o vírus mortal T, desenvolvido pela Umbrella Corporation, continua dizimando o planeta Terra, e transformando a população global em legiões de mortos-vivos comedores de carne. A única e última esperança da raça humana, Alice (Milla Jovovich), desperta no centro de operações clandestinas da Umbrella, e descobre mais segredos do seu passado misterioso conforme se aprofunda no complexo. Sem um porto seguro, Alice continua a caçar os responsáveis pelo vírus; uma perseguição que a leva de Tóquio a Nova York, Washington, DC e Moscou, culminando em uma revelação alucinante que irá forçá-la a repensar tudo o que ela acreditava ser verdade. Ajudado por seus novos aliados e antigos amigos, Alice precisa lutar para sobreviver o tempo suficiente para escapar de um mundo hostil que está prestes a ser destruído. A contagem regressiva já começou...

Tropicália

Sinopse: Uma análise sobre o importante movimento musical homônimo, liderado por Caetano Veloso e Gilberto Gil no final dos anos 1960. O documentário resgata uma fase na história do Brasil em que cena musical fervilhava e os festivais revelavam vários novos talentos. Ao mesmo tempo, o Brasil sofria com a ditadura dos generais no poder, o que fez com que Caetano e Gil fossem exilados do país.

Um Homem Qualquer

Sinopse: Aos 30 anos de idade, Jonas (Eriberto Leão) vive em São Paulo, está desempregado e cansado da vida na metrópole. Em busca de alguma motivação para viver, ele acaba conhecendo Lia (Nanda Costa) naquele que seria o pior dia de sua vida. O que ele não sabe é que Lia já o acompanhava há algum tempo, juntamente com o colega de teatro Ígor (Pedro Neschling). Os dois o observavam como laboratório sobre a vida de um homem qualquer, para aplicar nas aulas de teatro. Só que logo Lia se apaixona por Jonas, se envolvendo também em um projeto de sequestro idealizado por Tico (Norival Rizzo), amigo de sua atual paixão.

Vizinhos Imediatos de 3º Grau

Sinopse:Moradores de um vilarejo pacato, Evan (Ben Stiller), Bob (Vince Vaughn), Franklin (Jonah Hill) e Jamarcus (Richard Ayoade) estão revoltados com a onda de assassinatos que ocorre no local. Diante da imobilidade dos policiais, eles decidem formar uma patrulha de vizinhos para encontrarem de uma vez por todas o responsável pelos crimes. Mas eles mal sabem que existem alienígenas infiltrados entre os cidadãos, e que a batalha para manter a paz na cidade será também um desafio interplanetário, entre humanos e extraterrestres.

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Cine Dica: Em Cartaz: Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros


Sinopse: Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros explora a vida secreta de um dos maiores presidentes dos Estados Unidos em uma história não contada que definiu uma nação. Os cineastas visionários Tim Burton e Timur Bekmambetov (diretor de 'O Procurado') trazem uma voz fresca e visceral para o folclore do vampiro sedento de sangue, imaginando Lincoln como o maior caçador da história dos mortos-vivos.

Massacrado pela critica, e fracasso de publico nos EUA, esse filme possui uma premissa bem bolada, mas que acaba se perdendo entre muitos vícios vertiginosos que Hollywood ainda não desvencilhou. Dirigido por  Timur Bekmambetov (O Procurado) e produzido por Tim Burton, a trama me fez me lembrar umas pequenas historias clássicas da Marvel, onde colocava os personagens clássicos da casa de idéias, em situações alternativas e fora de suas realidades. No caso aqui, é interessante pensar, sobre o que acontecerias se: se um dos maiores lideres dos Estados Unidos, fosse um caçador de vampiros em busca de vingança, apartir do momento em que um vampiro matou a sua mãe quando ainda era jovem.
Até ai tudo bem, sendo que é até aceitável a bendita trama de vingança, com o direito até de um mestre  (Dominic Cooper), para ensinar o protagonista a lutar contra os sangue sugas. Mas o filme falha em uma das suas peças fundamentais, que é justamente o próprio protagonista. Por mais que se esforce, Benjamin Walker passa a todo o momento um Lincoln com cara de bobo, mesmo em situações que deveria se exigir mais seriedade vindo da parte dele. Com isso, sua interpretação se empalidece perante o resto do elenco, fazendo do coadjuvante mais medíocre uma presença muito mais interessante. Sua situação só melhora, quando a trama (forçadamente e sem se explicar muito como Lincoln entrou na política) pula no tempo, e sua caracterização fica idêntica com a imagem do presidente que todos nos conhecemos. Mas isso graças ao fato de uma maquiagem compensar isso, que surpreendentemente, lhe deixa com umas feições de um “Liam Neeson interpretando Lincoln”, que cá pra nos, teria sido uma escolha mais acertada.   
E como eu disse acima, o restante do elenco ajuda há melhorar um pouco a produção, onde Dominic Cooper, alias, tem um desempenho ótimo, principalmente numa seqüência angustiante, que revela a terrível origem de seu personagem. Nesta seqüência também, Rufus Sewell transmite palavras venenosa muito bem ditas, que tornam o seu vilão interessante, mas que infelizmente o roteiro (criado pelo próprio autor do livro que o filme se baseou), permite isso até certo ponto. Ainda que fosse bem filmado (as reconstituição de época é ótima) o filme acaba se perdendo em seqüência de ação em câmera lenta (e rápida), que não são muito diferentes do que já vimos em outros filmes como 300, e que recentemente, essa formula demonstrou grande desgaste na nova versão de O Vingador do Futuro. E quando achávamos que tudo poderia melhorar, a situação só piora quando chegamos ao ato final, com o desejo de querer que o filme termine de uma vez, pois o que acontece na tela, já não faz nenhum sentido e tão pouco nos preocupamos com os destinos dos personagens.
Em frente a todos esses defeitos, da até para se curtir o filme, desde que não se exija muito dele. Pois no final das contas, é uma produção que já sofrerá carregando por algum tempo, o exemplo de teimosia que os engravatados de Hollywood têm, de tanto insistirem em usar uma formula tão desgastada e acreditar que nos ainda iremos engolir.  


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