99 NÃO É 100
Sinopse: Uma análise sobre o trabalho do artista plástico Vik Muniz no Jardim Gramacho, localizado na cidade de Duque de Caxias (RJ), que é um dos maiores aterros sanitários do mundo.
Vik Muniz fez o que para muitos parecia impossível que era criar a arte em meio a enormes montanhas de lixo, melhor dizendo no maior aterro da America do sul que fica no Jardim Gramacho. Com a idéia fixa na cabeça, o brasileiro erradicado nos Estados Unidos decide não só vim para cá para fazer isso, como também mudar a vida de algumas pessoas de lá que iriam participar na construção das imagens através de lixo tanto seco como orgânico e dentre outras coisas que são jogadas fora pelo resto da sociedade. O que difere de outros documentários com o mesmo assunto, é que Muniz decidiu focar o dia a dia dessas pessoas neste tipo de trabalho, o que vai contra as expectativas de muitos, pois quando achamos que iremos ver pessoas tristes e desiludidas com a vida por trabalharem naquele lugar, vemos pessoas alegres e determinadas a seguirem em frente, mesmo com o pouco que lhe restam. Mal sabendo é claro, que ao longo do documentário, gradualmente suas vidas vão mudando, unicamente por terem servido de modelos para o artista plástico.
Perfeito do inicio ao fim, Lixo Extraordinário conquista o espectador de uma maneira rápida e positiva e faz nos querer saber mais daquele mundo que para muitos é o fundo do poço, mas é um exemplo de pessoas que possuem perseverança e persistência acima de tudo.
Curiosidades: Lixo Extraordinário foi dirigido a seis mãos. Começou com Lucy Walker, depois entraram João Jardim (Janela da Alma) e Karen Harley, para depois ser fechado novamente por Walker.
As fotos usadas na ficha deste filme são de Camila Girardelli.
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