Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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sinopse: Wagner Moura retoma o personagem mais marcante de sua carreira o capitão Nascimento na seqüência de Tropa de Elite filme também dirigido por José Padilha ganhador do Urso de Ouro no Festival de Berlin 2008. Nascimento dez anos mais velho cresce na carreira: passa a ser comandante geral do BOPE e depois Sub Secretário de Inteligência. Em suas novas funções Nascimento faz o BOPE crescer e coloca o tráfico de drogas de joelhos sem perceber que ao fazê-lo está ajudando aos seus verdadeiros inimigos: os policiais e os políticos corruptos que submetem a segurança pública a interesses pessoais. Agora os inimigos de Nascimento são bem mais perigosos.
Nem vou me alongar sobre o primeiro filme, o que posso dizer sobre ele é que escancarou o que o povo brasileiro queria e quer justiça, não importa do que forma. O brasileiro está cansado de violência e de uma segurança falida como esta rolando no Rio de Janeiro e ver o Capitão Nascimento usando métodos pouco ortodoxo, para acabar com isso, fez o povo brasileiro aflorar a sua vontade e desejo de dizer que tudo o que ele fez está certo, afinal ele foi obrigado a fazer o que fez, pois não havia outra saída, doa o que doer.
Passado alguns anos, Capitão Nascimento enfrenta agora outro inimigo e com isso José Padilha surpreende o publico escancarando quem é o verdadeiro inimigo da historia. Acredito eu, que Padilha só não lançou seu filme um pouco antes porque estávamos vivendo uma época de eleição, mas se tivesse sido lançado durante as campanhas a coisa iria pegar fogo, pois o filme explora a realidade nua e crua sobre as milícias e que os candidatos, que se dizem prontos para nos governar, tem seus dedos podres no meio e só com isso tudo já torna esse filme o mais corajoso do ano, pois apesar do inicio dizer que os fatos apresentados na trama são levemente inspirados em fatos reais, ali a pouca realidade já é terrível de assistir mas não podemos recuar.
Vagner Moura dessa vez tem mais espaço ainda para seu personagem ser desenvolvido e com isso o ator surpreende ao mostrar Nascimento cansado e meio arrependido com os seus atos do passado, principalmente perante o filho que tenta aflorar ali seu lado paternal que não quer perder, contudo de bobo não tem nada e Nascimento responde a altura para aqueles que quase o levaram ao inferno, Nascimento é o nosso Jack Bauer tupiniquim e vendo ele dando uma verdadeira surra em um político que se faz de esperto nos da uma vontade grande de gritarmos um olé. Capitão Matias (André Ramiro) volta com o seu personagem do filme anterior só que com menos tempo na tela, mesmo assim Ramiro cumpre bem o se desempenho principalmente em uma seqüência de ação em uma perseguição em uma favela que termina de uma forma arrasadora e realista, lembrando essa seqüência desde já é fantástica e bem dirigida por Padilha e orquestrada pelo montador Daniel Rezende (indicado ao Oscar por Cidade de Deus).
Se analisarmos os dois filmes, em que cada um retrata um grau de criminalidade que possui inúmeras fazes piores do que a outra, é de se esperar algo de muito maior se caso aconteça um Tropa de Elite 3, já que os minutos finais do filme são de uma ousadia inesperada e temos uma idéia o que pode (ou não) surgir em uma eventual seqüência e as palavras finais de Nascimento com certeza serão ouvidas nos comentários das pessoas nas ruas. A verdade é dura, mas precisa ser ouvida, pois somos livres ou não??
sinopse: Sinopse: Um novo vilão toma o museu de Gotham City. Era Mr. Freeze com sua máquina congelante! Dr. Freeze era um médico, prêmio Nobel de biologia molecular, que enquanto tentava salvar sua esposa doente caiu numa solução criogênica e por isso seu corpo sofreu estranhas mutações. Além de Freeze, Batman tem que manter Robin longe da venenosa Hera que tenta seduzí-lo. Para sorte da dupla, os defensores de Gotham City, a bela BatGirl aparece para dar uma mãozinha.
O maior tiro no pé de toda a historia da Warner. Se em 1995, Batman Eternamente mostrava que a cine série do homem morcego iniciada em 1989, já mostrava um certo desgaste, aqui Joel Schumacher exagera em tudo e transforma o filme numa verdadeira escola de samba. Cenários exageradamente enormes sem propósito, super colorido exageradamente, enquadramento torto, figurinos extravagantes e piadinhas sem graça (o bat-cartão foi de doer) isso sem contar o elenco onde cada um pagou seu mico, ao começar por Arnold Schwarzenegger que se na época já dava sinais que estava saindo dos trilhos depois de Queima de Arquivo, aqui ele prova que estava sem noção em escolher um personagem que se alternava no humor e no drama e que não tinha nada haver com o ator, principalmente em suas limitações em atuar em momentos dramáticos envergonhosos.
Após esse filme, Chris O'Donnell e Alicia Silverstone tiveram suas carreiras arruinadas e quase não se vê eles mais em nenhuma produção importante. O mesmo não pode se disser de Uma Thurman e George Clooney, a primeira conseguiu umas pazes com o sucesso em Kill Bill, já Clooney possui uma carreira estabilizada e garantindo sempre um sucesso ou dois ao ano e com um Oscar na prateleira por Siriana.
Assistindo hoje, percebo que o que interesse do estúdio era somente vender brinquedos, games ou qualquer tipo de tralha que uma super produção pode produzir, mas se esqueceram que o que faz funcionar e fazer o filme um grande sucesso é acima de tudo uma boa historia, o que na realidade o filme não tem. Visto hoje é um mero passatempo para ser visto como uma pequena brincadeira ou simplesmente uma homenagem plastica do seriado do personagem dos anos sessenta.
A cada seis anos, a Disney lança um clássico para o varejo mas sempre por tempo limitado. Por considerarem obras primas do cinema, o estúdio opta dessa maneira para dar mais valor a obra, uma política até interessante, principalmente pelo fato de nem se quer nos vermos os filmes daDisney em seguida na TV aberta pois não é fácil para os canais comprarem deles os direitos da exibição. Caso parecido foi do produtor David O. Selznick de E o Vento Levou que jamais aceitou sua produção sendo exibida na TV, pois segundo suas próprias palavras, a TV jamais iria transmitir para o publico, a magia que é assistir aquele filme, com isso, o épico foi somente liberado em 1980 para a TV a aberta.
Com a chegada do final do ano, o estúdio lança algumas das grandes obras primas da animação que ninguém pode deixar de comprar, confiram:
BAMBI
sinopse:Numa floresta os animais ficam agitados com o nascimento de um filhote de cervo, Bambi, que foi chamado de "Príncipe da Floresta", pois seu pai é o cervo mais respeitado da região. Bambi cresce, faz amizade com outros animais da floresta, aprende como sobreviver e descobre o amor. Um dia chegam caçadores e ele precisa aprender como ser tão corajoso como seu pai, para saber como conduzir outros cervos para um lugar seguro.
Segundo longa metragem da carreira de Disney, o anterior eraA Branca de Neve e assim como no filme anterior em que ousou em mostrar pela primeira vez personagem humanos em desenho e uma duração de mais de uma hora de projeção, Disney chocou o publico ao apresentar a primeira morte de um personagem de um desenho no cinema, pois todo mundo conhece a historia que a mãe doBambi morre durante a historia, um feito chocante para um publico conservador da época e que acabou chocando certas crianças que acabaram se dando conta que seus pais um dia podem morrer, ou seja, Disney realmente era um homem a frente do seu tempo.
FANTASIA
Sinopse: A integração das grandes obras da música clássica com visuais extremamente criativos e originais da animação. São as seguintes composições que fazem do filme: "Toccata e Fuga em Ré Menor", de Johann Sebastian Bach; "Suíte Quebra-Nozes", de Peter Llich Tchaikovsky; "O Aprendiz de Feiticeiro", de Paul Dukas; "Sagração da Primavera", de Igor Stravinsky; "Sinfonia Pastoral", de Ludwing Van Beethoven; "Dança das Horas", de Almicare Ponchielli; "Noite no Monte Calvo", de Modest Mussorgsky; e "Ave Maria", de Franz Schubert.
Se Branca de Neve e Bambi eram ousados pelas suas inovações e temas até então inéditos na animação tradicional, o que dizer de um filme de animação com duas horas de projeção em que mostra inúmeras tramas (por vezes abstratas) entrelaçado com musicas eruditas?? Só mesmo saindo da mente de Disney em lançar tamanha ousadia magia na época. O resultado que a maioria do publico e critica não entendeu nada da proposta e muitos consideraram monótono ou estúpida a idéia de musica clássica com animação e o filme acabou sendo um fracasso. Nos anos sessenta, Fantasia acabou sendo relançando e acabou ganhando o publico da época que possuía a mente mais aberta e finalmente o filme acabou ganhando os status de obra prima merecidamente, pois atualmente num mundo politicamente correto, tão cedo não se vera coisas que nesse filme apresenta, como a parte final de Noite no Monte Calvo" onde apresenta um demônio gigante de uma montanha que assombra um vilarejo e termina com a clássica "Ave Maria", de Franz Schubert, mais ousadia, impossível!
NOTA: Também foi anunciado o lançamento especial do O REI LEÃO, mas somente para outubro do ano que vem, após a exibição do filme no formato em 3D, promete!!!!
Esqueçam por um momento os vampiros que brilham no sol, o vampiro de verdade sempre foi e sempre será Drácula. Criado pelo escritor Bram Stoker em 1897, o romance imediatamente se tornou um grande sucesso que acabou gerando inúmeras imitações e (lógico) rendeu inúmeras adaptações no cinema. A primeira adaptação do romance seria em 1922 na Alemanha pelo diretor F. W. Murnau, contudo a adaptação não era oficial, pois a viúva do autor proibiu qualquer adaptação que fosse do livro, com isso, o diretor mudou os nomes dos personagens, algumas situações do enredo e o protagonista passou a chamar de Conde Orlok.
As adaptações oficiais do romance começaram a partir da década de trinta, abaixo solto as três melhores adaptações da obra.
Drácula (1931)
Sinopse: Drácula (Bela Lugosi) é um conde vindo dos Cárpatos que aterroriza Londres por carregar uma maldição que o obriga a beber sangue humano para sobreviver. Após transformar uma jovem em vampira ele concentra suas atenções em uma amiga dela, mas o pai da próxima vítima se chama Van Helsing (Edward Van Sloan), um cientista holandês especialista em vampiros que pode acabar com seu reinado de terror.
Primeira adaptação oficial do romance e que gerou inúmeras seqüências depois disso, além de claro ter incentivado os estúdios da Universal a criar e gerar uma infinidade de filmes de monstros nos anos 30 e 40. Bela Lugose faz o papel que marcaria para o resto de sua carreira, na verdade ele já atuava como o personagem numa peça de teatro que gerou muito sucesso, por isso, o filme em muitos momentos parece um teatro filmado e com isso facilitou em termos de custos, pois na época os EUA sofriam com a quebra da bolsa.
Embora envelhecido para alguns olhos jovens de hoje, Drácula de 1931 permanece como grande clássico do cinema de horror e a presença de Bela Lugose como Drácula e seu olhar perturbador ainda impressiona.
CURIOSIDADES: O ator Bela Lugosi não sabia falar inglês na época das filmagens de Drácula. Ele aprendeu suas falas foneticamente, repetindo-as na gravação das cenas do filme.
Foram rodados simultaneamente dois filmes sobre Drácula, um estrelado por Bela Lugosi e outro em versão espanhola e estrelado por Carlos Villarias e Lupita Tovar. Ambos os filmes dividiram os mesmos sets de filmagens, sendo que o filme de Lugosi era rodado durante o dia e a versão espanhola, que foi lançada no mesmo ano, era rodada à noite.
Como o filme foi lançado em 1931, o cinema ainda se dividia entre o cinema falado e mudo ,por isso algumas salas dos EUA tiveram copias do filme mudas.
O VAMPIRO DA NOITE
Sinopse: Após ataques de Dracula Jonathan Harker em seu castelo (aparentemente em algum lugar na Alemanha), o vampiro viaja para uma cidade vizinha, onde ele ataca a família do noivo Harker? E.O único que pode ser capaz de protegê-los é o Dr. Van Helsing, Harker amigo e condiscípulo de vampiros, que está determinado a destruir Drácula, custe o que custar
Na época que os filmes de terror dos estúdios da Universal estava em decadência, o estúdio Inglês Rammer decidiu colocar mão na massa e produzir filmes de terror da sua maneira. O que chamou atenção foi o fato do estúdio ter ousado em lançar filmes de terror coloridos e com isso os filmes deles foram os primeiros a mostrar o sangue vermelho no gênero e dentre seus primeiros sucessos está O Vampiro da Noite baseado no romance Drácula.
Dirigido por Terence Fisher, o filme possui uma narrativa um tanto que diferente com relação ao livro, o que pode causar certo desapontamento para aqueles que curtem o romance, entretanto se o filme perde em termos de fidelidade, ganha com historia em que explora ao Maximo o clima gótico e sombrio dos filmes de terror de antigamente mas aliado com uma certa dose de violência que se não chega a chocar hoje em dia, na época foi uma novidade. Destaque para Christopher Lee que faz não só o seu personagem mais marcante de sua carreira como se tornou o melhor ator a personificar o personagem, pois toda vez que Lee aparece ele rouba a cena graças a sua presença enigmática e assustadora, isso graças ao seu tamanho de quase dois metros e seus olhos hipnotizantes que fizeram de seu Drácula um vampiro monstruoso. Destaque também para o excelente ator Peter Cushing que faz, o que muitos consideram, a melhor versão de Van Helsing, inimigo numero um do vampiro. O embate de ambos atores no final da trama é desde já clássica, tanto Christopher Lee como Peter Cushing se tornaram parceiros de filmagens e contracenaram juntos em ouros vários filmes do gênero.
DRACULA: DE BRAM STOKER
sinopse:Jonathan Harker (Keanu Reeves) é um jovem advogado que fica aprisionado no castelo do vampiro conde Drácula(Gary Oldman), enquanto este parte para Londres em busca de um lugar para morar. Lá conhece e se apaixona pela namorada de John, Mina (Winona Ryder), a quem tentará morder para transformá-la em uma de sua espécie.
Para muitos, a melhor adaptação do cinema do romance, contudo a diferenças. Francis Ford Coppola não só queria que o filme fosse fiel ao livro, como também a trama se entrelaçasse com Drácula fictício e o Drácula histórico que é o Príncipe Vlad, o embalador da Romênia, que em sua guerra contra os Turcos e Mulçumanos, matava seus inimigos e os picava para comer as suas carnes e bebia seu sangue. O príncipe serviu de fonte de inspiração para Stoker criar Drácula e com isso, Coppola fundiu os dois na trama criando não só uma origem ao vampiro como também uma historia de amor que desse mais emoção ao enredo, fazendo um verdadeiro conto de fadas gótico.
Tendo um amor forte não só pelo romance como também pelo cinema, Coppola realizou o filme com truques antigos do cinema, como sombras, imagens sobre imagem, maquetes e muito pouco efeito especial, tudo feito como se fazia um filme de antigamente, o resultado é visual arrebatador. Gary Oldman cria aqui uma de suas melhores performances, seu Drácula é assustador, romântico e cheio de energia, muitos acham uma injustiça o ator não ter sido indicado ao Oscar pelo papel, pelo menos o filme foi lembrado em três categorias, figurino, maquiagem e som. Se a um ponto falho nesta obra prima é a interpretação em forma de porta de Keanu Reeves que faz Jonathan Harker.
curiosidades: O roteiro de Drácula de Bram Stoker chegou às mãos de Winona Ryder quando a intenção ainda era fazer um filme para a TV americana, que seria dirigido por Michael Apted (007 - O Mundo Não É o Bastante). Ryder então presentou o roteiro a Francis Ford Coppola, com quem não falava já há 6 meses, desde o início das filmagens de O Poderoso Chefão III. Coppola leu a história, se interessou pelo projeto e assumiu a direção do filme, com Michael Apted passando a ser um dos produtores executivos do projeto e ocorrendo a decisão de lançá-lo nos cinemas e não mais na TV americana.
O grito do Príncipe Vlad após ele cortar a cruz com sua espada não é de Gary Oldman. Nesta cena em especial a voz de Oldman foi dublada pela de Lux Interior, vocalista da banda punk The Cramps.
Para muitos, Nosferatu é o primeiro grande vampiro do cinema. Na verdade, o personagem é baseado na obra de Bram Stoker e para muitos a versão de 1922 é considerado a melhor adaptação do rei dos vampiros, mas o vampiro com cara de rato não apareceu somente em 1922, confira suas outras aparições no cinema:
Nosferatu (1922)
Sinopse: Hutter (Gustav von Wangenheim), agente imobiliário, viaja até os Montes Cárpatos para vender um castelo no Mar Báltico cujo proprietário é o excêntrico conde Graf Orlock (Max Schreck), que na verdade é um milenar vampiro que, buscando poder, se muda para Bremen, Alemanha, espalhando o terror na região. Curiosamente quem pode reverter esta situação é Ellen (Greta Schröder), a esposa de Hutter, pois Orlock está atraído por ela.
Adaptação não autorizada do livro Drácula, de Bran Stoker (o mesmo serviu de base para as versões de Werner Herzog e de Francis Ford Coppola). A força perene deste clássico do expressionismo está no seu belo visual sombrio, apoiado em incrível cenografia gótica. Grandes momentos: a chegada ao porto de Bremem, o povo carregando caixões e o antológico encontro entre o conde (Shreck, extraordinário e sinistro) e Ellen (Schroeder).
O filme é do tempo do expressionismo alemão um dos melhores filmes que representam o que foi essa época. Dirigido por F.W Murnau, um dos grandes gênios desse tempo que infelizmente morreu precocemente em um acidente de carro na década de trinta. Nosferatu é mais do que um clássico, é o seu testamento para o mundo.
NOSFERATU (1979)
Sinopse: a jornada de Jonathan Harker (Bruno Ganz) pelo reino de horror do Conde Drácula (Klaus Kinski em magnífica atuação),
um maligno vampiro obcecado pela esposa de Harker, a bela Lucy (Isabelle Adjani).
O ousado e polemico diretor Werner Herzog (Aguirre, a Cólera dos Deuses) recria o clássico de 1922 mas de sua maneira ousada nunca antes vista. Desta vez o vampiro é chamado de Drácula e interpretado com uma intensidade magnífica de Klaus Kinski, colaborador de Herzog em outros filmes e que entrega de corpo e alma sua atuação como se fosse a ultima de sua carreira. Clima gótico, sinistro e apocalíptico fazem desse filme diferente dos outros filmes de terror habituais pois a narrativa é lenta e detalhista, embalado por uma sinistra e maravilhosa trilha sonora A abertura das mais ousadas onde a câmera fica focando corpos de pessoas de verdade que foram retirados de um cemitério algo ousado e tenebroso mas que para o diretor Werner faz parte do seu trabalho, o que tornou esse filme uma experiência única.
A Sombra do Vampiro
sinopse: Na Checoslováquia, F. W. Murnau (John Malkovich) está filmando “Nosferatu”. Na verdade é o Drácula de Bram Stoker, mas como não foi autorizado pela família do autor Murnau mudou alguns nomes e detalhes e continuou seu projeto. Desejando fortemente fazer seu filme mais autêntico, ele contrata um vampiro de verdade para o papel principal. O elenco está curioso, pois ninguém conhece Max Schreck (Willem Dafoe), mas Murnau explica que Schreck estudou com Stanislavsky e se entrega totalmente ao papel, assim nunca deixa de ser o personagem, nem mesmo fora dos horários de filmagem. Quando Max Schreck surge, não se revela um ator estranho ou temperamental, mas totalmente bizarro, pois sempre está maquiado, só filma à noite e fica bastante descontrolado quando vê sangue. Além disto após filmá-lo, Wolfgang Müller (Ronan Vilbert), o diretor de fotografia, fica muito doente e logo fica claro que Schreck colocou seus caninos no pescoço de Müller. O diretor o pressiona para que o acordo entre os dois seja cumprido, na qual ele tem de se controlar para ganhar seu “prêmio”: o pescoço de Greta Schroeder (Catherine McCormack), a estrela do filme. Mas enquanto as filmagens transcorrem, Schreck não dá importância para as ameaças de Murnau e fica cada vez mais incontrolável. O diretor vai até Berlim internar Müller e voltar para à Checoslováquia com Fritz Arno Wagner (Cary Elwes), o novo diretor de fotografia, mas enquanto isto ocorre Albin Grau (Udo Kier), o produtor, e Henrick Galeen, o roteirista, tentam descobrir quem é realmente Max Schreck.
Pequena e curiosa história sobre os bastidores da produção de Nosferato de 1922 onde se levanta a idéia de que Max Schreck era realmente um vampiro dentro do filme. Produzido pelo ator Nicolas Cage, o filme não se preocupa se isso é verdade ou não, e sim cria uma historia de até aonde vai a obsessão do homem, pois no filme F. W. Murnau (John Malkovich) é obsessivo em busca da sua maior obra prima, enquanto o vampiro é obsessivo pelo encontro de seu desejo que é Greta Schroeder (Catherine McCormack), a questão então que se levanta é, quem é o monstro da trama??
O filme possui uma curiosa cena de abertura e um final que deixa mais perguntas do que resposta, em meio a isso o filme entrega uma assombrosa interpretação de Willem Dafoe como o vampiro, reconhecido com uma indicação ao Oscar.
Sinopse: Depois de encontrar uma passagem no tempo e espaço, um pato com características e inteligência humanas acaba caindo no planeta Terra. Ele saiu de um universo paralelo onde quem evoluiu foram os patos e não os humanos. Aqui na Terra a criatura se envolve com a garota Beverly (Lea Thompson), líder da banda Cherry Bomb, que o ajuda a deter um cientista demoníaco. O plano do vilão é trazer criaturas alienígenas para cá e escravizar todo o planeta.
Só fui saber que esse era uma adaptação de uma HQ da Marvel anos mais tarde, uma de muitas adaptações de HQ que não deram certo na época, mas que pode ser muito bem assistido. A primeira vez que eu vi foi a vários anos na Tela Quente e como era criança na época gostei bastante. Gostei da personagem da gata Lea Thompson, que pouco antes havia aparecido no primeiro De Volta Para o Futuro, e de Jeffrey Jones (Curtindo a Vida Adoidado) como um cientista possuido por um alienigena. Mas o melhor mesmo fica pela personalidade ranzinza do pato de outro planeta que foi interpretado, ao longo da produção, por seis anões e a voz era de l Tim Robbins (Um Sonho De Liberdade). Uma bobagem completa mas divertida de se assistir.
Sinopse: Um gigantesco gorila é encontrado numa ilha do Pacífico pela tripulação do navio de uma companhia petrolífera. Na ilha vivia uma tribo de nativos que oferecia mulheres em sacrifíco ao gorila. Os tripulantes salvam Dwan, uma sobrevivente de um naufrágio, prendem o gorila, e o levam para ser exposto em um espetáculo em Nova Iorque. Porém, ao chegar em território americano, o gorila se mostra cada vez mais agressivo e escapa, provocando terror e pânico na cidade, acabando por subir nas Torres Gêmeas com Dwan, por quem havia se afeiçoado.
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Muitos já viram e reviram esse filme dos anos 70, tanto nas Sessões da Tarde, como também no Cinema em Casa Uma curiosa refilmagem do clássico de 1933, que tentaram economizar em termos de efeitos visuais, já que os dinossauros que apareciam no clássico não tem aqui, a não ser uma cobra gigante. Ou seja: mesmo sendo uma super produção, tentaram economizar, mas porque? Não faço ideia. Claro que na época a critica defendeu o clássico, mas o publico se acostumou a gostar dessa versão, pois o filme possui humor e um pouco de poesia e inocência, principalmente nas cenas com Jessica Lang com o macaco gigante. Na época foi a estreia da atriz nas telas, antes trabalhava como modelo e mesmo dando seus primeiros passos, provou que poderia ir longe e foi o que ela fez com três Globos de Ouro e dois Oscars prateleira. Quanto ao filme, chegou até mesmo a render uma sequencia mas essa é para ser esquecida mesmo.
Curiosidades: Inicialmente, o personagem "King Kong" seria um gorila mecânico construído por Carlo Rambaldi; porém, como esta construção sairia cara, o maquiador Rick Baker fez uma roupa de gorila para o personagem, que saiu muito mais barata, e foi o próprio Baker quem a vestiu durante as filmagens.
A Ultima exibição do filme na Rede Globo foi em Dezembro de 2005, o motivo da tal exibição foi a versão de 2005 esta sendo lançado no Cinema.