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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 11 de abril de 2024

Cine Dica: CINEMATECA PAULO AMORIM - PROGRAMAÇÃO DE 11 A 17 DE ABRIL DE 2024

 SEGUNDA-FEIRA NÃO HÁ SESSÕES

Saudosa Maloca 

SALA PAULO AMORIM


FANTASPOA NOS HORÁRIOS DAS 14h, 15h30, 17h30 e 19h30

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA NO SITE DO FANTASPOA

https://fantaspoa.com/programacao


SALA EDUARDO HIRTZ


14h30 – A PAIXÃO SEGUNDO G.H. - ESTREIA

(Brasil, 2023, 126min). Direção de Luiz Fernando Carvalho, com Maria Fernanda Candido e Samira Nancassa. Paris Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: Lançado há 60 anos e considerado um marco na trajetória da escritora Clarice Lispector (1920 - 1977), o romance traz as reflexões de uma mulher sobre amor, solidão, arte e morte. Transposto para o cinema, o monólogo ganha a força das imagens e dá um rosto e uma voz para esta personagem madura, linda e rica que resolve arrumar o quarto da empregada e se desespera diante de uma barata. A experiência mostra a perda de sua identidade e a faz questionar todas as convenções sociais que aprisionam, até hoje, o feminino.


17h – FANTASPOA

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA NO SITE DO FANTASPOA

https://fantaspoa.com/programacao


19h – DIAS PERFEITOS Assista o trailer aqui.

(Perfect Days – Japão/Alemanha, 2023, 125min). Direção de Wim Wenders, com Koji Yakusho, Min Tanaka, Arisa Nakano, Tokio Emoto. O2 Play/Mubi, 14 anos. Drama.

Sinopse: Hirayama vive em Tóquio e é responsável pela limpeza de vários banheiros públicos. Além do trabalho modesto, ele preenche seus dias com a paixão pela música, pelos livros e pela fotografia de árvores. Hirayama parece perfeitamente feliz com sua rotina metódica, mas alguns encontros inesperados trazem revelações surpreendentes sobre o passado do protagonista. O filme estreou no Festival de Cannes, onde recebeu os prêmios do júri ecumênico e melhor ator para Koji Yakusho, e foi um dos cinco indicados ao Oscar de filme internacional.


SALA NORBERTO LUBISCO


14h15 – JANGO NO EXÍLIO Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2024, 105min). Documentário de Pedro Isaias Lucas. Synapse Filmes, 14 anos.

Sinopse: O filme mostra o cotidiano do ex-presidente João Goulart durante os 12 anos em que ele ficou exilado, vivendo entre Uruguai e Argentina. A partir de depoimentos de familiares e amigos, o público conhece os lugares onde ele viveu, momentos de passeios e aniversários e também reuniões sobre questões políticas – até sua morte controversa em dezembro de 1976 na fazenda La Villa, em Misiones. A produção gaúcha chega aos cinemas no mês em que o golpe militar no Brasil completa seis décadas.


16h15 – LUPICÍNIO RODRIGUES: CONFISSÕES DE UM SOFREDOR Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2022, 96min). Documentário de Alfredo Manevy. O2 Play Filmes, 12 anos.

Sinopse: Lupicínio Rodrigues (1914 – 1974) transformou em canções todo o sofrimento e as angústias das desilusões amorosas. Sua trajetória está intimamente ligada com a boêmia e a boa música brasileira, em lembranças de amigos e admiradores como Nelson Coelho de Castro, Arthur de Faria, Ney Matogrosso, Gal Costa, Cazuza, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Marisa Monte e seu próprio filho, o Lupinho O filme também traz imagens de arquivo em que o próprio Lupicínio relata episódios de sua carreira e interpreta suas composições.


18h – NADA SERÁ COMO ANTES Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2023, 78min). Documentário de Ana Rieper. Sessão Vitrine Petrobrás, Livre.

Sinopse: O filme mostra o momento da criação de "Clube da Esquina", um dos discos mais importantes da MPB e que foi lançado no início dos anos 1970. Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Toninho Horta e outros artistas falam sobre suas trajetórias e as influências de paisagens, histórias e poesias que resultaram em músicas inesquecíveis.


19h40 – SAUDOSA MALOCA Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2023, 110min). Direção de Pedro Serrano, com Paulo Miklos, Leilah Moreno, Gero Camilo, Gustavo Machado. Elo Studios, 14 anos. Drama.

Sinopse: Inspirado no samba “Saudosa Maloca”, uma das músicas mais conhecidas de Adoniran Barbosa, o filme recupera episódios da vida do compositor tendo como cenário uma São Paulo que não existe mais. Entre botequins e rodas de samba, aparecem seus amigos, suas paixões e outros personagens eternizados pelo músico.


PREÇOS DOS INGRESSOS:

TERÇAS, QUARTAS e QUINTAS-FEIRAS: R$ 14,00 (R$ 7,00 – ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). SEXTAS, SÁBADOS, DOMINGOS, FERIADOS: R$ 16,00 (R$ 8,00 - ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). CLIENTE BANRISUL: 50% DE DESCONTO EM TODAS AS SESSÕES MEDIANTE PAGAMENTO COM O CARTÃO DO BANCO.


Estudantes devem apresentar Carteira de Identidade Estudantil.

Outros casos: conforme Lei Federal nº 12.933/2013.

A meia-entrada não é válida em festivais, mostras e projetos que tenham ingresso promocional. Os descontos não são cumulativos. Tenha vantagens nos preços dos ingressos ao se tornar sócio da Cinemateca Paulo Amorim. Entre em contato por este e-mail ou pelos telefones: (51) 3136-5233, (51) 3226-5787.


Acesse nossas plataformas sociais:

https://linktr.ee/cinematecapauloamorim

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Cine Dica: Em Cartaz - 'Tudo ou Nada'

Sinopse: Sylvie é uma mãe confrontada com a máquina administrativa e judicial, todavia, disposta a tudo por seus filhos. 

Atualmente não vivemos somente através de um sistema capitalista sangue suga, como também um sistema de Justiça que é lento em prender políticos corruptos, mas eficaz quando decide transformar a vida do cidadão comum em um inferno. Em tempos de desumanidade parece que esses grupos andam no piloto automático e sem menos dar uma chance para ouvir a palavra do perseguido. "Tudo ou Nada" (2023) a razão é deixada de lado, pois a lógica se torna ineficaz para enfrentar esse grande monstro e sendo preciso usar a força para obstruir essa grande bolha.

Dirigido por Delphine Deloget, o filme conta a história de Sylvie (Virginie Efira) uma mãe solteira que é confrontada com a máquina administrativa e judicial. Porém, ela está disposta em manter os seus filhos consigo, mas certo dia, enquanto estava no trabalho, o seu filho menor se queima no fogão e fazendo despertar o interesse do aparato administrativo e judicial e tirando o seu filho de casa. Caberá ela reavê-lo através dos meios legais, mas tendo que enfrentar uma burocracia inimaginável.

O filme começa de uma forma dinâmica, onde vemos a protagonista trabalhar em um bar dentro de uma danceteria e fazendo com que cada noite se torne um desafio ao enfrentar diversos jovens que se encontram em um único lugar para liberar as suas energias. Esse cenário é entrecortado com o ambiente em que ela mora, onde os filhos se encontram sozinhos e tendo que se virar com que tem em mãos. Esses primeiros minutos servem como prelúdio para termos uma vaga ideia do que irá acontecer em seguida, mas de uma forma bastante dolorida.

Uma vez que Sylvine é acusada de ser irresponsável nos cuidados de um dos seus filhos testemunhamos a máquina administrativa judicial, como se a protagonista fosse um verdadeiro monstro perante os seus filhos e fazendo de tudo para tirá-los. Em um determinado momento, por exemplo, ambas as crianças se escondem dentro do banheiro para que eles não sejam pegos, para logo a seguir vermos a porta sendo derrubada de forma implacável e para logo um deles serem levados. Por mais absurdo que seja esse é o mundo real nosso, onde a Justiça é cega perante os poderosos, mas bem lúcida contra as pessoas comuns deste mundo.

A partir desse momento o mundo de Sylvine começa a desmoronar, mas fazendo de tudo para reaver o seu filho, nem que para isso libere uma força da natureza interior que ela guarda por muito tempo. Sylvine é uma de muitas mães que foram jogadas na vida para se virar sozinha e tendo um acúmulo de responsabilidades que a deixam a beira de um ataque de nervos.  Virginie Efira nos brinda com uma ótima atuação, ao nos transmitir através de sua personagem uma mulher tentando entender como funciona essa realidade sistemática, mas tendo que reagir somente pelos impulsos, pois com o diálogo está cada vez mais sendo ineficaz.

Vale destacar atuação do filho mais velho, interpretado por Félix Lefebvre e que nos passa a confusão mental e física de um jovem que busca o seu lugar no mundo e ao mesmo tempo tendo que lidar com o turbilhão de problemas que a sua mãe se encontra. Ambos em cena se tornam o coração do filme como um todo, já que vemos uma mãe cujo copo se encontra transbordando, enquanto o filho não sabe ao certo como lidar com tudo isso. Entre brigas verbais e físicas, há sempre uma questão de união para fazer com que ambos não caem na loucura a todo momento.

Neste último caso, por exemplo, a protagonista começa a reagir de forma imprevisível, pois a razão se torna ineficaz contra esse sistema e fazendo dela uma inimiga a ser combatida, quando na verdade é bem ao contrário do que se imagina. Não cabe a esse sistema julgar uma pessoa, pois ela já tem uma vida a ser contada, porém, ela nunca é ouvida e podendo ser descartada a qualquer momento. Diante disso, cabe uma solução radical, mesmo que para isso a leve contra a maré deste mundo.

É curioso que o ato final me lembrou de um episódio da segunda temporada da série de ficção "Black Mirror", em que uma determinada personagem decide abandonar a civilização controlada pelos seus celulares e redes sociais e partir sem rumo para um mundo sem regras e sem ser vista. Aqui a ficção se torna realidade, sendo a nossa realidade está cada vez mais sendo tragada por diversos sistemas desumanos e cabe então decidirmos o que fazermos para voltarmos a ser felizes com o que temos. Um filme com uma temática universal e que pode estar acontecendo muito próximo de nós.

"Tudo ou Nada" é a luta árdua de uma mulher contra um sistema implacável, mas cuja suas ações irão lhe encaminhar em uma posição imprevisível. 

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Cine Dica: Fantaspoa na Cinemateca Capitólio

A partir de quinta-feira, 11 de abril, a Cinemateca Capitólio recebe a programação do Fantaspoa, o maior festival de cinema dedicado exclusivamente a filmes de gênero fantástico (fantasia, ficção-científica, horror e thriller) da América Latina.

A histórica vigésima edição do festival será realizada entre os dias 10 e 28 de abril de 2024 em quatro diferentes espaços culturais de Porto Alegre: Cinemateca Capitólio, Casa de Cultura Mário Quintana, Cine Cult Victória e Instituto Ling.


INFORMAÇÃO SOBRE A VENDA DE INGRESSOS: https://www.capitolio.org.br/novidades/7224/fantaspoa-2/


GRADE DE HORÁRIOS


11/04 – Quinta

13h00 –  Inquilinos

14h45 –  Rainha dos Ossos

16h30 – M

18h15 – Bark + Debate

20h30 – Inspirando + Debate


12/04 – Sexta

13h00 – Encontros

14h45 –  Mastergame

16h30 – Cat Call

18h15 – Fracasso! + Debate

20h30 – As Coisas Serão Diferentes + Debate


13/04 – Sábado

13h00 – Bark

14h45 – Inquilinos

16h30 – Visitantes – Edição Completa

18h15 –  A Ilha Entre as Marés + Debate

20h30 – Banquete de Haloween + Debate


14/04 – Domingo

13h00 – M

14h45 – Com Amor e um Órgão Essencial

16h30 – Rainha dos Ossos

18h15 – Rio + Debate

20h30 – PinkCity: Uma Meditação + Debate


16/04 – Terça

13h00 – A Ilha Entre as Marés

14h45 –  Inspirando

16h30 – Rio

18h15 – O Charco

20h30 – Mais uma Vez (Pela Primeira Vez) + Debate


17/04 – Quarta

13h00 – PinkCity: Uma Meditação Psicodélica

14h45 – As Coisas Serão Diferentes

16h30 – Visitantes – Edição Completa

18h15 – Pária + Debate

20h30 – Rats! + Debate


18/04 – Quinta

13h00 – Pária

14h45 – Fracasso!

16h30 – Banquete de Halloween

18h15 –  O Charco

20h30 –  Self Driver + Debate


19/04 – Sexta

13h00 – Rats!

14h45 – Com Amor e um Órgão Essencial

16h30 – Consumed

18h15 –  (ICONIC) + Debate

20h30 –  Dark My Light + Debate


20/04 – Sábado

13h00 – Mastergame

14h45 – Mais uma Vez (Pela Primeira Vez)

16h30 –  All you Need is Blood

18h15 – A Game in the Woods + Debate

20h30 – O Velociraptor Invisível + Debate

23h00 – Madrugadão Fantaspoa


21/04 – Domingo

13h00 – Cat Call

14h45 – Dark My Light

16h30 – A Game in the Woods

18h15 – Faceless After Dark + Debate

20h30 – Puddysticks + Debate


23/04 – Terça

13h00 – O Velociraptor Invisível

14h45 –  Faceless After Dark

16h30 –  Puddysticks

18h15 – A Síndrome do Verão Interminável + Debate

20h30 –  Júpiter + Debate


24/04 – Quarta

13h00 – Azrael

14h45 – A Síndrome do Verão Interminável


16h30 – Self Driver

18h15 – Ba + Debate

20h30 – Mami Wata + Debate


25/04 – Quinta

13h00 – Júpiter

14h45 – Mami Wata

16h30 –  Ba

18h15 – Matéria Escura + Debate

20h30 –  Filha do Sol + Debate


26/04 – Sexta

13h00 –  Matéria Escura

14h45 –  All you Need is Blood

16h30 – (ICONIC)

18h15 – O Desconvidado + Debate

20h30 –  Escuta Bem + Debate


27/04 – Sábado

13h00 – Filha do Sol

14h45 – Consumed

16h30 –  O Desconvidado

18h15 – The G + Debate

20h30 – Azrael


28/04 – Domingo

13h00 – Escuta Bem

14h45 –  Encontros

16h30 – The G

18h15 – Trenque Lauquen+ Debate

Cine Dica: Em Cartaz - 'Godzilla e Kong: O Novo Império'

Sinopse: Godzilla e o todo-poderoso Kong enfrentam uma ameaça colossal escondida nas profundezas do planeta. 

Quando Hollywood criou pela sua segunda vez uma tentativa de levar a sua versão de Godzilla para o cinema em 2014 eu nunca imaginei que isso renderia uma franquia, mas foi exatamente isso o que aconteceu. A pista para isso surgiu em "Kong: A Ilha da Caveira" (2017) e selando a união dos maiores monstros do cinema em "Godzilla vs Kong" (2021). Com dinheiro no bolso e querendo mais, eis que Warner lança agora "Godzilla e Kong: O Novo Império" (2024), longa que abre ainda mais o leque desse universo expandido, mas com o intuído de somente entreter nem que para isso custe os nossos olhos e cérebros.

Dirigido novamente por Adam Wingard, Kong e Godzilla se unem contra uma colossal ameaça mortal escondida na Terra Oca e cuja ambição é invadir a superfície. Em meio a isso uma equipe de cientistas liderada pela Dra. Ilene Andrews (Rebecca Hall) encontra uma civilização antiga e que possui uma forte ligação com a pequena Jia (Kaylee Hottle). Essas duas linhas narrativa revelam novos seres escondidos embaixo da terra e fazendo expandir novas possibilidades deste mundo escondido.

Ao assistir ao filme percebo que ele é extremamente fiel a franquia de Godzilla do cinema japonês de antigamente, já que após a obra prima de 1954 as continuações pisaram no acelerador e fazendo com que cada uma se tornasse ainda mais absurda. Aqui não é diferente, sendo que a única diferença que os monstros de agora são moldados por um CGI quase perfeito, mas que infelizmente se torna o seu principal calcanhar de Aquiles. Por mais que a Warner tenha investido pesado em criar um fantástico mundo de seres gigantes tudo é excessivamente absurdo e não nos restando nada a não ser desligar os nossos cérebros para conseguir apreciar a obra como um todo.

Outro grande problema deste filme, e talvez algo apontado desde o filme de 2014, é o fato de os personagens humanos serem facilmente descartáveis, já que eles estão ali para a gente poder se identificar com um calor humano dentro da história, mas se tornando meramente enfeites e que somente nos incomoda durante a projeção. Rebecca Hall, por exemplo, já demonstrou grande talento em filmes como "Vicky Cristina Barcelona" (2008), mas aqui nada ela pode fazer, a não ser interpretar no piloto automático e seguir o bonde andando. Por mais absurdo que seja, o grande calor humano se encontra no próprio Kong em cena.

Deixando Godzilla como mero coadjuvante, Kong é muito mais expressivo do que qualquer humano em cena, cuja suas ações e expressões a gente compreende mesmo com nenhuma fala e isso se estendendo nos demais gorilas gigantes que surgem em cena. Agora, convenhamos, os realizadores abusaram da sorte, ao ponto de inventarem um super vilão megalomaníaco que faz pose perante o Kong e sendo algo inacreditável de tão ridículo. A situação dele só não é pior quando surge um mini Kong, talvez a coisa mais absurda que o cinema norte americano inventou e que só não é pior se formos comparar com o bebê Kong visto em "A Volta de King Kong" (1986).

Tirando todos esses absurdos ditos acima até que você pode se entreter com o filme, desde que seja em uma grande Sala IMAX, pois só assim você irá se maravilhar com as diversas cenas da Terra Oca e que talvez seja a melhor coisa do filme como um todo. E para a nossa sorte, ou azar, temos o direito de ver o nosso Rio de Janeiro servir de palco para a grande batalha final, com direito de vermos uma praia de Copacabana sendo congelada enquanto as gigantes feras destroem por tudo por onde passa. Só falta agora enviarem esses monstros consagrados do cinema para a lua, pois no cinema norte americano desesperado por lucro tudo é possível.

"Godzilla e Kong: O Novo Império" é mais um capítulo cuja criatividade é zero, mas enquanto gerar lucro hollywood não estará se importando com isso. 


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segunda-feira, 8 de abril de 2024

Cine Dica: Em Cartaz - 'Licença para Enlouquecer'

Sinopse: Sara (Mônica Carvalho), Lia Danielle Winits) e Leia (Michele Muniz) são amigas inseparáveis, mas devido a pandemia elas são forçadas a conviverem. 

No decorrer dos próximos anos com certeza haverá vários filmes dos quais irão explorar o período em que o mundo viveu perante a sombra do Covid 19. No caso de fazer comédia sobre o assunto se torna um tanto que delicado, principalmente pelo fato de que várias vidas se foram devido a esse período. "Licença para Enlouquecer" (2024) procura nos fazer rir sobre aquele período nebuloso, mas cujo resultado se torna um tanto que forçado.

Dirigido por Hsu Chien, o filme se passa durante os tempos da Pandemia, onde as personagens Sara, Lia e Léia precisam dividir um pequeno apartamento e aprender a conviver. Depois de receber uma proposta irrecusável, as três partem para Maragogi, em Alagoas, para animar uma festa secreta e respirar outros ares durante aquele período cheio de incertezas.

O filme nada mais é do que aquelas típicas comédias plásticas brasileiras que procura fazer a gente rir de diversas situações corriqueiras e que aqui é justamente perante a situação de como as pessoas lidavam com a pandemia. Neste último caso, por exemplo, o trio central se mete em diversas confusões em não saber lidar com a nova realidade, desde a ter que sempre usar máscaras, álcool gel e manter a distância entre as pessoas. Claro que são três protagonistas que aparentemente são da elite e tendo que limitar certos prazeres que fazem com que o trio enfrente situações que as colocam à beira de um ataque de nervos.

Mônica Carvalho, Danielle Winits Michele Muniz até que se saem bem em cena, mesmo em situações em que a comédia que nos passa não nos provoque muitos risos. Vale destacar a presença do síndico Carlos (Nelson Freitas), um personagem até mesmo complexo e que reage perante as protagonistas como uma representação com relação a responsabilidade sobre os tempos em que o vírus estava à espreita em tempo todo. Curiosamente sentimos aos poucos que ele guarda um certo segredo sobre si, mesmo sendo revelado somente no ato final da trama.

Neste último caso, por exemplo, a praia paradisíaca onde o trio central foge para fugir do isolamento se torna o cenário principal de uma trama em que as protagonistas procuram tirar o máximo proveito e se metendo em diversas situações inusitadas. Claro que tudo é uma tentativa de nos fazer rir, mas cujo resultado fica aquém do esperado, pois brincar sobre o assunto acho que ainda é muito cedo, pois a dor sobre aquele período ainda se encontra fresco na mente de muitas pessoas. A tentativa é até válida, mas se tornando ineficaz na maioria das vezes.

"Licença para Enlouquecer" é apenas uma comédia brasileira bobinha sobre tempos de pandemia, mas cujo resultado nos soa estranho quando nos lembramos daqueles tempos sombrios. 

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Cine Dica: “Descomemorar” os 60 anos do Golpe Militar na Sala Redenção

De 01 a 12 de abril, a Sala Redenção apresenta a mostra “60 anos do Golpe Militar: Tão Longe, Tão Perto”. Contando com a curadoria de Nilo Piana de Castro, professor de história do Colégio de Aplicação da UFRGS, a programação exibe oito filmes que retratam a ditadura militar. A proposta é “descomemorar” o golpe de 1964, que, apesar de completar 60 anos em abril, segue até hoje influenciando movimentos anti-democráticos.

A abertura oficial da mostra exibe “O Dia que Durou 21 Anos”, que reflete sobre a influência do governo dos Estados Unidos no golpe de 1964. Também em cartaz na programação, “Ibiúna, Primavera Brasileira” e “A Batalha de Maria Antônia” retratam dois acontecimentos significativos de outubro de 1968 protagonizados por estudantes. “Mario Wallace Simonsen, Entre a Memória e a História”, “Pastor Cláudio” e “Codinome Clemente” focam na história de personalidades que marcaram o regime militar de diferentes maneiras. Além dos seis documentários, a mostra exibe os dramas “Deslembro” e “Verdes Anos”, que tem seus enredos baseados na ditadura e em suas consequências.

A fim de relembrar a História para não repeti-la, a mostra apresenta cinco exibições acompanhadas de bate-papo com os diretores das obras. Junto com o público, os cineastas terão espaço para destacar a necessidade de esclarecimento e posicionamento perante o passado, para que se possa vislumbrar um futuro de plena liberdade cidadã democrática. As sessões têm entrada franca e são abertas à comunidade em geral. O cinema da UFRGS está localizado no campus central da Universidade, com acesso mais próximo pela Rua Eng. Luiz Englert, 333.

Confira a programação no site oficial da sala clicando aqui. 

domingo, 7 de abril de 2024

Cine Dica: Clube de Cinema exibe "Utopia e Barbárie" na Sala Redenção (UFRGS)

Queremos te convidar para o Ciclo de Cinema Documentário promovido pelo Clube de Cinema de Porto Alegre em parceria com a Sala Redenção (UFRGS).

No próximo dia 9 de abril, terça-feira, às 19h, exibiremos "Utopia e Barbárie", documentário de Silvio Tendler (2009). O filme discute os eventos políticos e econômicos que, desde a 2ª Guerra Mundial, elevaram o risco do desaparecimento dos sonhos de igualdade, justiça e harmonia. A sessão terá participação dos integrantes do Caminhos da Ditadura em Porto Alegre, projeto que desde 2016 busca mapear espaços ligados à história da ditadura civil-militar brasileira na capital gaúcha.

A exibição acontecerá na Sala Redenção, localizada no campus central da UFRGS, com acesso pela Rua Eng. Luiz Englert, 333. Todas as sessões da sala são gratuitas e abertas a toda a comunidade.


Se puder, ajude-nos a divulgar também para quem possa se interessar!


Quando: 9 de abril, 19h

Onde: Sala Redenção - Campus central da UFRGS - Rua Eng. Luiz Englert, 333

O que: Exibição do documentário “Utopia e Barbárie”, sessão comentada por integrantes do projeto Caminhos da Ditadura em Porto Alegre.

Para quem: A entrada é franca e aberta à comunidade. O filme possui classificação de 12 anos.


UTOPIA E BARBÁRIE

"Utopia e Barbárie" é um road movie histórico que atravessou 15 países, capturando testemunhos e protagonistas dos principais eventos do século XX. Do Holocausto à queda do Muro de Berlim, o documentário oferece uma jornada pela história recente, explorando momentos como as bombas de Hiroshima e Nagasaki, o ano de 1968 em várias nações e a Operação Condor. Com entrevistas notáveis, incluindo figuras como Dilma Rousseff, Eduardo Galeano e Fernando Solanas, o filme ganhou reconhecimento internacional, incluindo os prêmios Margarida de Prata e da Jornada Internacional de Cinema da Bahia em 2005.


CLUBE DE CINEMA DE PORTO ALEGRE

Fundado em 13 de abril de 1948 por Paulo Fontoura Gastal, o Clube de Cinema de Porto Alegre é o mais antigo do Brasil em atividade. Tradicionalmente fazemos sessões aos sábados às 10h15min nas salas parceiras: Cinemateca Paulo Amorim, CineBancários, Cinemateca Capitólio, Espaço de Cinema Bourbon Country e Sala Redenção, oferecendo uma programação diversificada que inclui lançamentos, filmes experimentais, ciclos temáticos e clássicos. Associar-se é simples: basta participar de uma sessão e informar a diretoria do clube, ou entrar em contato pelos nossos canais. Em 2018, o clube recebeu o prêmio Luiz César Cozzatti – Destaque Gaúcho da ACCIRS (Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul), reconhecendo seu papel na valorização da produção audiovisual e cultural no Rio Grande do Sul.

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sexta-feira, 5 de abril de 2024

Cine Dica: CINEMATECA PAULO AMORIM - PROGRAMAÇÃO DE 4 A 10 DE ABRIL DE 2024

SEGUNDA-FEIRA NÃO HÁ SESSÕES

UMA FAMÍLIA FELIZ

Mais dois filmes brasileiros estreiam na nossa nova cinesemana. Um dos títulos é UMA FAMÍLIA FELIZ, de José Eduardo Belmonte, que adapta para o cinema uma história de suspense criada pelo escritor Raphael Montes. Outro destaque é MORTE, VIDA E SORTE, filme de estreia do cineasta carioca Alexandre Alencar.

As sessões brasileiras seguem com a trinca de filmes inspirados em nomes da nossa música: NADA SERÁ COMO ANTES, sobre os mineiros do Clube da Esquina; SAUDOSA MALOCA, uma ficção sobre os sambas de Adoniran Barbosa; e CONFISSÕES DE UM SOFREDOR, que recupera a trajetória de Lupicínio Rodrigues. Também ganham mais uma semana de exibição os documentários JANGO NO EXÍLIO, de Pedro Lucas, e UM CERTO CINEMA GAÚCHO DE PORTO ALEGRE, de Boca Migotto.

O público ainda tem mais uma semana pra assistir o sucesso DIAS PERFEITOS, de Wim Wenders, um dos filmes de maior sucesso desta temporada. Estes também são os últimos dias de TUDO OU NADA, com Virginie Efira, e A MATRIARCA, protagonizado pela grande atriz Charlotte Rampling.


Confira nossa programação completa e portal do cinema gaúcho em www.cinematecapauloamorim.com.br


SALA PAULO AMORIM


14h45 – DIAS PERFEITOS Assista o trailer aqui.

(Perfect Days – Japão/Alemanha, 2023, 125min). Direção de Wim Wenders, com Koji Yakusho, Min Tanaka, Arisa Nakano, Tokio Emoto. O2 Play/Mubi, 14 anos. Drama.

Sinopse: Hirayama vive em Tóquio e é responsável pela limpeza de vários banheiros públicos. Além do trabalho modesto, ele preenche seus dias com a paixão pela música, pelos livros e pela fotografia de árvores. Hirayama parece perfeitamente feliz com sua rotina metódica, mas alguns encontros inesperados trazem revelações surpreendentes sobre o passado do protagonista. O filme estreou no Festival de Cannes, onde recebeu os prêmios do júri ecumênico e melhor ator para Koji Yakusho, e foi um dos cinco indicados ao Oscar de filme internacional.

(NÃO HAVERÁ SESSÃO NO DOMINGO, DIA 7)


17h – SAUDOSA MALOCA Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2023, 110min). Direção de Pedro Serrano, com Paulo Miklos, Leilah Moreno, Gero Camilo, Gustavo Machado. Elo Studios, 14 anos. Drama.

Sinopse: Inspirado no samba “Saudosa Maloca”, uma das músicas mais conhecidas de Adoniran Barbosa, o filme recupera episódios da vida do compositor tendo como cenário uma São Paulo que não existe mais. Entre botequins e rodas de samba, aparecem seus amigos, suas paixões e outros personagens eternizados pelo músico.


19h15 – UMA FAMÍLIA FELIZ - ESTREIA Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2024, 116min). Direção de José Eduardo Belmonte, com Grazi Massafera, Reynaldo Gianecchini. Pandora filmes, 16 anos. Drama.

Sinopse: Eva e Vicente vivem um relacionamento aparentemente perfeito: são bonitos, moram numa casa confortável, têm um casal de gêmeas e um garotinho recém-nascido. Mas a situação muda quando Eva é acusada de machucar as crianças, o que ela nega em meio a muito sofrimento. Incriminada pelos vizinhos e questionada por seu próprio marido, Eva resolve investigar sozinha o que está acontecendo. O filme é baseado no romance homônimo do premiado escritor Raphael Monthes, que também assina o roteiro do longa.

(NÃO HAVERÁ SESSÃO NA TERÇA, DIA 9)


SESSÃO NOSTALGIA

DIA 7 ÀS 14h – INGRESSOS À R$ 8,00


CÃES DE ALUGUEL

(Reservoir Dogs – EUA, 1992, 99min). Direção de Quentin Tarantino, com Harvey Keitel, Tim Roth, Michael Madsen. 16 anos. Drama.

Sinopse: O filme que apresentou o estilo de Tarantino aos cinéfilos do mundo inteiro é o destaque do mês de abril na Sessão Nostalgia. Na trama, um roubo de diamantes que dá errado entrelaça o destino e as vidas de seis homens que não se conhecem e se referem um ao outro por nome de cores. Em comum, existe a desconfiança de que existe um traidor entre eles.


SESSÃO ACCIRS

DIA 9 ÀS 19h15 – ENTRADA FRANCA


CASA VAZIA (Brasil, 2019, 85min), de Giovani Borba

O CENTENÁRIO DA MINHA BISA (Brasil, 2023, 23min), de Cristyelen Ambrozio

A exibição será acompanhada de um bate-papo com os diretores e a premiação dos dois filmes, vencedores das categorias de melhor longa gaúcho e melhor curta gaúcho segundo a votação da Associação de Críticos de Cinema do RS em 2023.


SALA EDUARDO HIRTZ


14h15 – A MATRIARCA Assista o trailer aqui.

(Juniper - Nova Zelândia, 2021, 94min). Direção de Matthew J. Saville, com Charlotte Rampling, Marton Csokas, George Ferrier. Pandora Filmes, 16 anos. Drama.

Sinopse: Ruth viveu uma carreira brilhante como correspondente de guerra, mas agora está entediada com a aposentadoria e limitada em seus movimentos por conta de uma fratura na perna. Sam, seu neto, é um adolescente rebelde que acaba de ser expulso da escola. Os dois não se conhecem, mas terão que viver sob o mesmo teto até encontrarem uma solução para seus problemas pessoais.


16h – LUPICÍNIO RODRIGUES: CONFISSÕES DE UM SOFREDOR Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2022, 96min). Documentário de Alfredo Manevy. O2 Play Filmes, 12 anos.

Sinopse: Lupicínio Rodrigues (1914 – 1974) transformou em canções todo o sofrimento e as angústias das desilusões amorosas. Sua trajetória está intimamente ligada com a boêmia e a boa música brasileira, em lembranças de amigos e admiradores como Nelson Coelho de Castro, Arthur de Faria, Ney Matogrosso, Gal Costa, Cazuza, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Marisa Monte e seu próprio filho, o Lupinho O filme também traz imagens de arquivo em que o próprio Lupicínio relata episódios de sua carreira e interpreta suas composições.


17h45 – JANGO NO EXÍLIO Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2024, 105min). Documentário de Pedro Isaias Lucas. Synapse Filmes, 14 anos.

Sinopse: O filme mostra o cotidiano do ex-presidente João Goulart durante os 12 anos em que ele ficou exilado, vivendo entre Uruguai e Argentina. A partir de depoimentos de familiares e amigos, o público conhece os lugares onde ele viveu, momentos de passeios e aniversários e também reuniões sobre questões políticas – até sua morte controversa em dezembro de 1976 na fazenda La Villa, em Misiones. A produção gaúcha chega aos cinemas no mês em que o golpe militar no Brasil completa seis décadas.


19h40 – NADA SERÁ COMO ANTES Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2023, 78min). Documentário de Ana Rieper. Sessão Vitrine Petrobrás, Livre.

Sinopse: O filme mostra o momento da criação de "Clube da Esquina", um dos discos mais importantes da MPB e que foi lançado no início dos anos 1970. Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Toninho Horta e outros artistas falam sobre suas trajetórias e as influências de paisagens, histórias e poesias que resultaram em músicas inesquecíveis.


SALA NORBERTO LUBISCO


14h30 – UM CERTO CINEMA GAÚCHO DE PORTO ALEGRE

(Brasil, 2023, 129min). Documentário de Boca Migotto. Teimoso Filmes e Artes, 14 anos.

Sinopse: O documentário parte do trabalho da produtora Clube Silêncio, nos anos 1990, para refletir sobre três gerações do cinema feito em Porto Alegre. O filme, exibido no Festival de Gramado 2023, reúne depoimentos de muitos nomes conhecidos e tem trilha sonora de Bebeto Alves.


16h40 – TUDO OU NADA Assista o trailer aqui.

(Rien à Perdre - França, 2023, 112min). Direção de Delphine Deloget, com Virginie Efira, Félix Lefebvre, Arieh Worthalter. Imovision, 14 anos. Drama.

Sinopse: Sylvie é mãe solo de dois garotos e está no trabalho quando o menor, de 6 anos, se queima no fogão. Ela é denunciada às autoridades francesas por abandono de incapaz e vê Sofiane ir para um abrigo – o que deixa Sylvie transtornada. Apoiada por seu irmão, que é advogado, e pelo amor dos seus filhos, a mãe dá um exemplo de persistência em busca de seus direitos. O filme marca a estreia de Delphine Deloget na direção de longas e estreou no Festival de Cannes em 2023.


19h – MORTE, VIDA E SORTE - ESTREIA

(Brasil, 2024, 101min). Direção de Alexandre Alencar, com Maria Paula Lima, Luiza Valio. Vinny Filmes, 14 anos. Comédia dramática.

Sinopse: Tati, Bebel e Duda são três jovens atrizes que vivem em São Paulo, adoram cinema e sonham em protagonizar sua própria peça de teatro. Dispostas a produzir o espetáculo, elas assumem dívidas além da conta e vão se inspirar nos seus filmes favoritos para encontrar a solução dos seus problemas.


PREÇOS DOS INGRESSOS:

TERÇAS, QUARTAS e QUINTAS-FEIRAS: R$ 14,00 (R$ 7,00 – ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). SEXTAS, SÁBADOS, DOMINGOS, FERIADOS: R$ 16,00 (R$ 8,00 - ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). CLIENTE BANRISUL: 50% DE DESCONTO EM TODAS AS SESSÕES MEDIANTE PAGAMENTO COM O CARTÃO DO BANCO.

Estudantes devem apresentar Carteira de Identidade Estudantil.

Outros casos: conforme Lei Federal nº 12.933/2013.

A meia-entrada não é válida em festivais, mostras e projetos que tenham ingresso promocional. Os descontos não são cumulativos. Tenha vantagens nos preços dos ingressos ao se tornar sócio da Cinemateca Paulo Amorim. Entre em contato por este e-mail ou pelos telefones: (51) 3136-5233, (51) 3226-5787.


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quinta-feira, 4 de abril de 2024

Cine Dica: Em Cartaz - 'Utopia Tropical'

Sinopse: "Utopia Tropical" é um documentário que convida à reflexão sobre as questões políticas, sociais e econômicas que moldaram a América Latina.   

Os livros de história existem para conhecermos um pouco do nosso passado e aprendermos que certos erros daqueles tempos já longínquos não podem ser mais repetidos. Em termos de política, porém, há sempre uma repetição do mesmo erro sendo cometido, como se houvesse algo ecoando de um passado tenebroso, mas que certas figuras no cenário dos poderes insistem em repetir. "Utopia Tropical" (2023) vem para nos dar uma luz de uma forma resumida sobre esses fatos, mas de uma forma construtiva para que os leigos entendam.

Dirigido por João Amorim, o documentário nos convida para refletir sobre a questão política, social e econômica que se construiu ao longo da história do continente da América do Sul. Tratados, na maioria das vezes como quintal dos EUA, a obra nos dá uma análise sobre os altos e baixos dos países da América Latina e dos quais são colocados na mesa pelas palavras do linguista e analista político norte-americano Noam Chomsky e o diplomata brasileiro Celso Amorim. O resultado é um tanto pessimista, mas também com um fio de esperança.

João Amorim cria para o documentário um mosaico de informações, que vai desde cenas de arquivos e dos quais eles são interlaçados por desenhos animados para que faça com que as pessoas de todas as idades possam compreender como funciona um mundo movido por um sistema moldado por números. Na questão do cenário político há uma análise curiosa sobre a questão da Democracia, tão defendida por aqueles que desejam um país livre, mas que de liberdade está só no nome e a qualquer momento pode surgir um grande golpe. Neste pensamento, o Brasil não fica de fora nesta questão, pois por mais que a elite esconda, ela sempre optou pela desigualdade e jamais aceitando um governo socialista e que pensasse por todos.

Para Noam Chomsky e Celso Amorim há sempre um desiquilíbrio na balança, da qual o peso igual entre ambas as partes prevalece com certa harmonia, mas uma vez que a elite começa a perder é então que tudo se desgoverna e se encaminhando por desmantelamento gradual. A mídia tradicional, por sua vez, não fica muito atrás nesta questão, pois muitas delas são controladas por empresas poderosas e que exigem que a informação seja passada de acordo com as suas ambições e se criando assim um universo paralelo com relação aos fatos. Neste último caso, a situação piorou com as redes sociais, dos quais muitos obtiveram vozes, mas outros sendo persuadidos por fake news e criando as suas próprias bolhas pessoais.

Embora curto, o documentário nos atinge em cheio na questão de como pode um país como o Brasil, com as suas mais diversas culturas e cheio de riquezas, tenha se encaminhado em um cenário de desigualdade, onde os ricos e pobres vivem em uma mesma região, mas sendo divididos por muros de concreto e fazendo parecer que não há uma solução. Logicamente, um dos motivos se deve aos eventos testemunhados nos últimos dez anos, onde fomos atingidos por discursos de ódio, retrocessos, perseguições e o surgimento de um fascismo que sempre esteve atrás da nossa porta, mas que agora não tem vergonha de revelar a sua real face. O problema é que isso não aflige somente o Brasil, como também no restante do mundo e cabe um diálogo e luta constante contra isso, ou senão estaremos todos perdidos.

Com um belo encerramento, cujo créditos são embalados pela clássica música "Terra" de Caetano Veloso, "Utopia Tropical" nos diz que não há uma resposta para os problemas de desigualdade e a economia desequilibrada que aflige America latina e tudo o que nos resta é lutarmos para seguirmos em frente antes que tudo se acabe.  

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