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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Cine Especial: 'Seven - 30 Anos Depois'

A turbulenta estreia no cinema com o filme "Alien 3" (1992) não foi o suficiente para que David Fincher desistisse da sétima arte. A sorte veio através do roteirista Andrew Kevin Walker, que escreveu uma sombria e enigmática história policial nos tempos em que morava em Nova York. Foi uma fase que o próprio estava sofrendo de depressão, pois ele não conseguia fazer carreira na indústria cinematográfica.

Vale lembrar que estamos na metade dos anos 90, cuja a década começou com o cinema sendo sacudido com o sucesso "O Silêncio dos Inocentes" (1991), de Jonathan Demme, e colocando os filmes protagonizados por serial killer como a nova fonte de lucro para os estúdios. Talvez, o filme que tenha adquirido melhor reconhecimento após o sucesso de jonathan Demme tenha sido "Copycat - a vida imita a morte" (1995), mas logo sendo eclipsado pelo surpreende filme de David Finher que foi "Seven" (1995).

Com o roteiro de Andrew Kevin Walker, o cineasta criou uma trama em que ela não se passa em uma cidade conhecida e tão pouco ela tem nome. A chuva é torrencial, relembrando os velhos filmes Noir, com um direito uma fotografia de luzes, e cores que se entrelaçam com o lado obscuro daquela realidade decadente. O diretor de fotografia Darius Khondji disse certa vez que sua inspiração veio do reality Show americano "Cops", que seguia a rotina de policiais, xerifes e investigadores nos EUA, e acabou ajudando a traçar os planos de filmagem usados no filme, como por exemplo, quando o ator é captado na altura dos ombros pela câmera que está no banco de trás.

O ponto forte da produção é a química da dupla central, interpretados pelos atores Morgan Freeman e Brad Pitt. Esse último, aliás, obtém uma das suas primeiras grandes atuações da carreira nas mãos de Fincher e conseguindo se distanciar cada vez mais do estereotipo de galã. Posteriormente, Pitt ganharia outro papel de sua vida pelas mãos do cineasta que "O Clube da Luta" (1999).

Os personagens Mills e Somerset, interpretados pelos atores acima, possuem caminhos opostos dentro da lei, mas que precisarão se unir contra algo que não conseguem compreender. O assassino em si, comete os seus crimes se inspirando nos Sete Pecados Capitais levantados pelo cristianismo e resultando em situações, por vezes, imprevisíveis. Além das reviravoltas surpreendentes da trama, o filme é carregado de vários simbolismos, além de explorar o universo literário que se torna prato cheio para os amantes da leitura.

Passados 30 anos desde o seu lançamento, não resta menor dúvida que o filme possui um dos finais mais imprevisíveis do seu tempo. Além de uma soberba interpretação de Kevin Spacey, que no mesmo ano estrelaria "Os Suspeitos" (1995), o final se casa com perfeição com a proposta dos seus realizadores, mas que com certeza causou temor nos executivos prevendo um mal retorno vindo do público e da crítica. Os fins justificam os meios e hoje "Seven - Os Sete Crimes Capitais" entra fácil na lista dos melhores filmes da década de 90 e um dos melhores da história do cinema.

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