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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 14 de julho de 2021

Cine Dica: Streaming: 'Não Feche os Olhos'

Sinopse: Sarah (Julia Sarah Stone), uma jovem estudante que decide participar de um estudo acadêmico sobre o sono. Assistida por cientistas, quanto mais o estudo evolui, mais a realidade parece escapar de seu controle. Não Feche os Olhos estreia em maio nas plataformas digitais. 

O clássico "Matrix" (1999) levantou diversas teorias sobre a realidade em que nós vivemos, além de servir de cardápio para aqueles que se aprofundam com relação aos significados dos sonhos. Claro que o assunto pode ser melhor investigado, desde que a pessoa leia um bom livro sobre Sigmund Freud, porém, para aqueles que não tem tempo ou disposição para ler, o cinema, ao menos, nos brinda com alguns títulos que nos fazem pensar."Não Feche os Olhos" nos surpreende com um dos roteiros mais criativos do ano e nos levando para um cenário complexo sobre o mundo dos sonhos.

Dirigido por Anthony Scott Burns, o filme acompanha a vida sobre Sarah (Julia Sarah Stone), uma garota solitária e, por vezes, tímida. Quando ela dorme em um parque da cidade, ela começa a ter sonhos assustadores. Ela descobre a existência de um estudo na universidade local voltado às pessoas com distúrbios de sono, e integra o programa. No entanto, Sarah logo percebe que os cientistas possuem intenções diferentes do que imaginava. Enquanto isso, o horror de seus sonhos parece cada vez mais real.

Pelo fato de os realizadores explorarem os significados dos sonhos dentro da trama nós nunca temos certeza se estamos vendo algo real, já que o mundo onde Sarah vive possui uma fotografia pálida, quase sem vida, como se a emoção estivesse um tanto que ausente naquela realidade. Curiosamente, também não temos uma exata noção em que época a trama se passa, pois embora a protagonista use um celular, a tecnologia que os cientistas usam para explorar os significados dos sonhos parece retrô, como se eles fossem retirados de determinado ponto dos anos oitenta. Isso faz com que o filme ganhe cada vez mais a nossa atenção, pois ficamos curiosos sobre o que realmente acontece e uma vez que isso nos pega não queremos mais desviar o nosso olhar.

Quanto aos sonhos em si vistos na tela eles se assemelham as artes que remetem ao mundo masoquismo, de dor, ou algo que desejamos não recordar. Embora seja um filme independente, é impressionante os efeitos práticos na criação desses momentos, onde o plano-sequência passeia por aquele cenário e fazendo a gente temer com relação ao que estará mais adiante. São imagens até mesmo familiares, mas que cada um tem a sua própria interpretação com relação ao que vê nestes momentos.

Embora jovem, Julia Sarah Stone promete ser uma nova promessa para o cinema, já que ela nos passa através de sua personagem toda a sensação de dúvida e medo com relação ao que ela está passando. Já Landon Liboiron, que interpreta o pesquisador Jeremy, passa certa ambiguidade com relação as suas motivações com relação a protagonista. Ambos juntos acabam adentrando em locais que, talvez, não devessem ser explorados, mas ao mesmo tempo nos dando novas informações sobre o que está acontecendo.

O final é, desde já, corajoso em sua proposta, já que obtemos poucas respostas sobre o que Sarah está passando, mas ao mesmo tempo abrindo em nossa mente com inúmeras novas possibilidades. E se num primeiro segundo o filme poderia nos dar uma resposta óbvia, eis que segundos depois nos é apresentado uma mensagem que bombardeia a nossa cabeça. O filme termina, mas ficamos pensando nele e sobre a nossa própria realidade de hoje em dia.

"Não Feche Os Olhos" é mais um novo capítulo sobre as diversas teorias sobre os sonhos e nos elevando a um novo plano sobre os seus significados.  


Onde Assistir: Google Play Filmes, Now ou Apple Itunes. Compra ou locação.

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