Sinopse: O Jurassic Park
localizado na ilha Nublar enfim está aberto ao público. Com isso as pessoas
podem conferir shows acrobáticos com dinossauros e até mesmo fazer passeios bem
perto deles já que agora estão domesticados. Entretanto a equipe chefiada pela
doutora Claire passa a fazer experiências genéticas com estes seres de forma a
criar novas espécies. Uma delas logo adquire inteligência bem mais alta logo se
tornando uma grande ameaça para a existência humana.
Star Wars (1977),
Exterminador do Futuro 2 (1991), Jurassic Park (1993), Matrix (1999) Senhor dos
Anéis (2001) e Avatar (2009). Esses que eu cito, embora com tramas diferentes uma
da outra, possuem algo em comum: grande salto!
Cada um desses filmes
citados foi responsável por revolucionar a forma de assistir filmes, principalmente
no que dizer em termos de efeitos visuais. Quando o primeiro Jurassic Park
surgiu no cinema, os cinéfilos não estavam preparados para verem tamanho
realismo na recriação de seres já instintos a milhões de anos. De lá pra cá,
muita coisa rolou nas telas e vermos seres fantásticos de forma realística já
não é novidade para ninguém.
Então porque mais um filme
sobre esse universo Jurássico que não surpreende mais ninguém? A palavra “ambição”
talvez seja a melhor resposta, principalmente vinda de estúdios como a Universal
que cada vez mais se encontram órfãos de tramas originais. Mas se por um lado
essa nova aventura não traga nada de novo, pelo menos ela diverte, mesmo
possuindo inúmeros personagens dispensáveis e que somente estão ali, ou para serem
servidos de comida aos dinossauros, ou porque simplesmente os roteiristas não
se preocuparam muito em desenvolver melhor as suas personalidades.
Bryce Dallas Howard é o que eu diga: atriz de
grande talento (surgida em filmes como a Dama da água e A Vila) tem aqui um dos
seus piores desempenhos da carreira, ao representar uma doutora Claire
totalmente artificial em suas emoções e que, somente piora a sua situação em
cena, quando é obrigada a mudar a sua forma de agir no instante em que situação do parque
foge do controle e que coloca em perigo a vida dos seus dois sobrinhos Zach e
Gray (Nick Robinson e Ty Simpkins).
Felizmente a trama somente
melhora quando surge em cena o herói vivido por Chris Pratt (Guardiões
das Galáxias) que é responsável pelos Velociraptores que vivem em cativeiro.
Esse é um dos pontos da história que poderia soar totalmente ridículo, mas que
convence graças ao próprio Pratt, que demonstra estar totalmente à vontade contracenando
com personagens virtuais. Não é a toa que ele é a mais nova promessa para
filmes de aventura do cinema e que está muito bem cotado para ser um novo
Indiana Jones num futuro próximo.
Do resto, à gente conhece de
cor e salteado e o que sobra na trama é muita perseguição, efeitos visuais incríveis,
suspense caprichado (atenção para o protagonista embaixo do carro) e muitas cenas
que prestam homenagem ao filme original e criando assim uma sensação de
nostalgia para o cinéfilo mais velho. Talvez essa seja a grande formula de
sucesso para esse filme, de jamais sair da sombra da obra de 1993, pois os produtores
reconhecem que, superar aquilo tudo, somente se conseguissem fazer um dinossauro
pular da tela. Porém, nem o 3D de hoje é capaz de tal feito ainda.
Com inúmeras cenas de
embates entre dinossauros (com o direito a aparição de um velho e mortífero Dino
conhecido) Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros é filme para toda a família,
cuja promessa está somente para entreter, mas jamais mudar a sua forma de assistir
cinema como foi em 1993.
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