Corações de Ferro
Sinopse: Durante o final da Segunda Guerra Mundial, um grupo de cinco soldados americanos é encarregado de atacar os nazistas dentro da própria Alemanha. Apesar de estarem em quantidade inferior e terem poucas armas, eles são liderados pelo enfurecido Wardaddy (Brad Pitt), sargento que pretende levá-los à vitória, enquanto ensina o novato Norman (Logan Lerman) a lutar.
Sinopse: Durante o final da Segunda Guerra Mundial, um grupo de cinco soldados americanos é encarregado de atacar os nazistas dentro da própria Alemanha. Apesar de estarem em quantidade inferior e terem poucas armas, eles são liderados pelo enfurecido Wardaddy (Brad Pitt), sargento que pretende levá-los à vitória, enquanto ensina o novato Norman (Logan Lerman) a lutar.
O filme nos passa, até que ponto o ser humano suporta a natureza da guerra em postar homens de lados opostos numa disputa homicida? Os questionamentos sobre bom e mal parece ser inútil, olhando-se racionalmente uma situação de combate, a ideia de heróis e vilões não passa de uma ilusão dos contos de fadas ou em romances épicos escritos para glorificar um lado e denegrir o outro. Na guerra as paixões são exacerbadas ao máximo, a fronteira e os limites da racionalidade e piedade muitas vezes vão para o limbo e atos de crueldade são cometidos e vistos como corriqueiros, coisas da rotina do campo de batalha de quem se esta acostumado com a morte e convive com ela.
Vai pensando-se afinal das contas que o medo e o temor da morte já não é mais um assunto assombroso para quem vivencia a guerra. Ele faz parte do cotidiano, tão natural quanto comer ou beber água. O horror da guerra gera o medo e a necessidade de autopreservação, logo toda ação tomada pela ser humano nestas condições é o instinto de sobrevivência atuando. Mas neste processo, vai se mutilando por completo tudo que prezamos e carregamos consigo em pensamentos ou ideias sobre ética, moral e de humanidade para com o próximo. Na guerra, barbárie e civilidade são apenas palavras.
IDA
Sinopse:A jovem noviça Anna (Agata Trzebuchowska) está pronta para prestar seus votos e se tornar freira, só que antes disso, por insistência da Madre Superiora (Halina Skoczynska), vai visitar a única familiar restante: tia Wanda (Agata Kulesza), uma mulher cínica e mundana, defensora do Partido Comunista, que revela segredos sobre o seu passado. O nome real de Anna é Ida, e sua família era judia, capturada e morta pelos nazistas. Após essa revelação, as duas resolvem partir em uma jornada de autoconhecimento, para descobrir o real desfecho da história da família e onde cada uma delas pertence na sociedade.
Vai pensando-se afinal das contas que o medo e o temor da morte já não é mais um assunto assombroso para quem vivencia a guerra. Ele faz parte do cotidiano, tão natural quanto comer ou beber água. O horror da guerra gera o medo e a necessidade de autopreservação, logo toda ação tomada pela ser humano nestas condições é o instinto de sobrevivência atuando. Mas neste processo, vai se mutilando por completo tudo que prezamos e carregamos consigo em pensamentos ou ideias sobre ética, moral e de humanidade para com o próximo. Na guerra, barbárie e civilidade são apenas palavras.
IDA
Sinopse:A jovem noviça Anna (Agata Trzebuchowska) está pronta para prestar seus votos e se tornar freira, só que antes disso, por insistência da Madre Superiora (Halina Skoczynska), vai visitar a única familiar restante: tia Wanda (Agata Kulesza), uma mulher cínica e mundana, defensora do Partido Comunista, que revela segredos sobre o seu passado. O nome real de Anna é Ida, e sua família era judia, capturada e morta pelos nazistas. Após essa revelação, as duas resolvem partir em uma jornada de autoconhecimento, para descobrir o real desfecho da história da família e onde cada uma delas pertence na sociedade.
Vencedor do Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira desse ano, foi realizado de forma seca cujos planos se apresentam majoritariamente fixos. Mas ao contrário do que possa parecer ao ser rodado em preto e branco, a produção nos envolve em plenitude com sua fotografia quente. Mérito de Ryszard Lenczewski, que trabalhou em outras ocasiões com Pawlikowski, como no belo e sensível longa “Meu Amor de Verão” (2004) sobre a paixão entre duas jovens. Ouve-se ao longo do filme trechos da música lírica de Bach e Mozart. Mas também temos o contentamento em ter Coltrane. Artistas poloneses também participam, compondo assim uma trilha sonora poética a jornada espiritual de Ida. Definitivamente um filme a ser assistido e apreciado como uma obra dessa envergadura merece.
Me sigam no Facebook, twitter e Google+
Nenhum comentário:
Postar um comentário