Sinopse: Casados há vários anos e com uma filha, Cindy (Michelle Williams) e Dean (Ryan Gosling) passam por um momento de crise, vendo o relacionamento ser contaminado por uma série de incertezas. Eles seguem em frente e tentam superar os problemas, se baseando no passado que fez com que se apaixonassem um pelo outro.
Muitas pessoas reclamaram da falta de uma explicação plausível sobre o porquê da crise do casal central deste filme. Na verdade a explicação pouco faz falta, pois o filme ganha pontos ao mostrar de uma forma humana o esgotamento de um relacionamento, não importando o motivo e dando a entender que não existe mais remédio para o retorno, mesmo que no fundo eles desejam uma nova chance para ambos.
Em seu segundo longa metragem, Derek Cianfrance acerta em mostrar o casal em dois tempos distintos, quando se conheceram e nos dias atuais, fazendo um contraste de duas épocas do casal, mas que não esconde o fato de que talvez tenha sido um erro terem ficado juntos, muito embora o coração falasse mais alto. Como sempre, Michelle Williams tem um desempenho arrebatador (indicada ao Oscar) ao retratar uma jovem cansada do seu dia a dia, frustrada pelos sonhos não realizados e por não conseguir sentir mais amor pelo marido (Ryan Gosling, ótimo).
Misturando elementos de drama e tensão (a discussão de ambos dentro do hospital é espetacular) Namorados para sempre levanta perguntas do presente e do futuro desse casal. O filme termina e nos deixa aquela sensação de pessimismo, pois o que vimos nada mais é do que a relação de um casal atual, onde nem todos os sonhos e o amor infinito são possíveis de se manter no mundo que vivemos atualmente.
Curiosidade: O filme, originalmente, seria rodado na primavera de 2008, mas o projeto foi adiado devido a morte de Heath Ledger. Os produtores e o diretor, em consideração à filha do ator, Matilda, e sua mãe Michelle Williams, preferiram dar um tempo a contratar outra atriz para o papel.
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