Hollywood possui um vicio que por vezes lhe deixa doente, mas enche seu cofre de dinheiro. O problema que seu vicio nos satura ao longo das décadas, ao ponto que só para de nos saturar se esse vicio se esgotar. Refiro-me ao vicio de uma idéia que se torna um sucesso, então Hollywood aproveita ao maximo até agente ficar cansado, não agüentar mais e não ir às salas de cinema. Quando Pânico estreou nos cinemas em 1996 foi um sucesso gigantesco e ressuscitou um gênero que estava meio que esquecido no inicio da década de 90 que eram os filmes de terror teem ou simplificando, filmes de terror para jovens. Pânico trouxe de novo essa moda, mas a coisa se expandiu de tal modo que os estúdios inventavam qualquer absurdo para criar um personagem assassino mascarado para matar jovens. A coisa chegou ao ponto que virou sátira, muito bem sucedida alias em Todo Mundo Em Pânico. Com isso, muitos filmes daquela época caíram no esquecimento atualmente, talvez o único ainda lembrado junto com Pânico seja Eu sei o que vocês fizeram no verão passado e olhe lá.
Com a chegada de Pânico 4 nos cinemas, dificilmente a saga ou até mesmo o gênero ira invadir o cinema de maneira desenfreada como no passado, pois o publico de hoje esta cada vez mais exigente com relação a boas historias de terror, portanto não adianta impunhar uma faca e ter um motivo, é preciso ter algo de bom no meio.
Com isso, vamos relembrar um pouquinho do primeiro (e melhor) da saga do assassino mascarado.
PÂNICO
Sinopse: Numa pacata cidadezinha, jovens começam a receber ligações de maníaco que faz perguntas sobre filmes de horror. Quem erra, morre. As perguntas seguem uma lógica que será desvendada numa grande festa escolar.
O filme já começa com um excelente prólogo estrelado por Barrymore. Depois se torna num inteligente jogo de gato e rato que mistura grandes doses de violência com um saboroso humor negro. O resultado é um dos melhores filmes de terror da década de 90 e um dos melhores do diretor Wes Craven desde o primeiro A Hora do Pesadelo original. Alem de contar com vários talentos jovens daquele tempo, supera-se a ser mordaz e critico com o próprio gênero.
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