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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: A ÁRVORE DA VIDA

A ODISSEIA SOBRE TODOS NOS
Sinopse: Conta a história que aproxima o foco na relação entre pai e filho de uma família comum, e expande a ótica desta rica relação, ao longo dos séculos, desde o Big Bang até o fim dos tempos, em uma fabulosa viagem pela história da vida e seus mistérios, que culmina na busca pelo amor altruísta e o perdão.
Assim como foi Stanley Kubrick, Terrence Malick é um cineasta que dirigiu ao longo dos anos poucos filmes, mas o suficiente para cada um deles passar algo totalmente fora do convencional para o espectador e seu ultimo trabalho não foge desse padrão. A Árvore da Vida é uma historia, aparentemente simples, sobre o nascimento, desenvolvimento, degradação e redenção de uma família, e se por um lado, ela é criada de uma  forma de elementos já vista em outros filmes, como do clássico, 2001: Uma Odisséia no Espaço e do recente A Fonte de Vida, por outro, é criado com um toque especial do diretor, o que o torna fresco e individual, e com isso, a historia aparentemente simples, ganha contornos inucitados.  Ao começar pela meia hora inicial, em que Malick apresenta a premissa principal da historia, mas a envolve com o que ele quer passar para o espectador, sobre qual a ligação entre o homem e a natureza? Deus criou realmente o universo, ou foi tudo ao acaso?
São perguntas difíceis de serem respondidas, mas talvez as respostas estejam em cada gesto de olhar, ou do tocar dos personagens um com os outros, ou simplesmente no fato, de que a união de uma família, não importa qual o obstáculo, é que sempre irá gerar o laço que envolve o ser humano com o que vem depois desse plano. Ou seja, um filme para ser visto de mente aberta, não importa qual a sua crença, a pessoa sai pensativa e até mesmo recapitula o que aconteceu durante a sua própria vida. Em meio a tudo isso, Malick cria um jogo de câmera pouco visto no cinema atual. Com ângulos inusitados, onde foca e filma por completo, todo o cotidiano daquela família, aliada com uma montagem rápida, mas que jamais cansa, pois quando agente menos percebe, já nos simpatizamos com cada um dos personagens junto com as imagens, e com isso, nos viciamos em cada detalhe de suas reações, desde com o próximo ao lado ou com o contato deles com a vida em volta, não importa em qual forma.
Apesar de Brad Pitt e Sean Penn estarem ótimos em seus papeis, a trama e as imagens deslumbrantes de A Árvore da vida é o que falam por si, e só por isso, é um filme que o torna indispensável nos próximos anos. Devido principalmente a sua mensagem corajosa que tenta passar, para um público acostumado com o convencional, mas com o desejo de apreciar algo incomum.

 
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2 comentários:

Arthur Gadelha disse...

Show! Muito bom seu texto! E muito bom também conhecer outro que entenda o Sr. Malick e suas Obras-Primas ;)

Marcelo Castro Moraes disse...

Que bom que goste Arthur