Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Sinopse: O enredo de Mank segue a história tumultuosa do roteirista Herman J. Mankiewicz da obra-prima icônica de Orson Welles, Cidadão Kane (1941) e sua luta com o autor Orson Welles pelo crédito do script do grandioso longa. Sinopse oficial ainda não divulgada.
Convenção das Bruxas
Sinopse: Um menino descobre uma conferência de bruxas enquanto fica hospedado em um hotel com a avó.
Enquanto Estivermos Juntos
Sinopse: História de vida de Jeremy Camp (K.J. Apa), famoso cantor de rock cristão, indicado ao Grammy.
Casa de Antiguidades
Sinopse: Isolado em uma sociedade com a qual não se identifica, um homem se sente infeliz trabalhando em uma fábrica de laticínios. Ao encontrar uma casa que parece estar viva, ele, apos poucos, vai se reconectando com sua cultura e ancestralidade.
Sinopse: A história de jovens super dotados e dos quais futuramente se tornam membros da escola do professor Xavier.
Dentro da história do cinema há diversos filmes problemáticos, dos quais tiveram o milagre de obter a luz do dia, mas que a maioria fracassou no meio do seu percurso. O recente "Liga da Justiça" (2017), por exemplo, sofreu maus bocados durante as filmagens, tendo o seu diretor demitido e sua edição prejudicada por pessoas que não sabiam o que fazer com o material já filmado. "Os Novos Mutantes" é mais um caso de carreira problemática, desde refilmagens, adiamentos, troca de estúdios, pandemia, mas que enfim estreia em meio a tantas pedras.
Dirigido por Josh Boone, do filme "A Culpa é das Estrelas" (2014), o filme conta a história de cinco jovens mutantes (Maisie Williams, Blu Hunt, Anya Taylor-Joy, Charlie Heaton e Henry Zaga) que descobrem o alcance de seus poderes e lidam com traumas do passado. No entanto, eles são mantidos presos contra a vontade em uma instituição controlada pela Dr. Cecilia Reyes (Alice Braga). Enquanto a médica promete controlar as habilidades do grupo, nada é o que parece.
Fui assistir ao filme filme com as expectativas bem baixas, pois acompanhei os altos e baixos dessa obra que nunca estreava. Curiosamente, o filme até que que me agradou, pois ele foge um pouco do convencional dentro do gênero e inserindo pinceladas de suspense e a questão psicológica de cada um dos personagens. Por conta disso, o lado da ação fica em segundo plano e dando tempo para a construção dos personagens de forma gradual e até mesmo convincente.
Tudo o que acontece na trama envolve a personagem Dani, sendo que os seus poderes, aparentemente, são desconhecidos para ela e para as pessoas em sua volta. Porém, no momento em que ela chega na instituição, coisas estranhas começam acontecer, fazendo com que o tom do filme ganha contornos interessantes e obtendo a nossa atenção até o final da projeção. Rapidamente acabamos nos simpatizando com a personagem, principalmente quando ela começa a ter um forte laço de intimidade com Rahne e que com certeza irá arrancar suspiros do público LGBT.
Claro que nem todos personagens tiveram a melhor sorte para obter bons momentos em cena. Se por um lado as personagens de Anya Taylor Joy e de Alice Braga obtém ótimos momentos em cena, por outro lado, Charlie Heaton e Henry Zaga não tem a mesma sorte, mas não pela falta de esforço de ambos, mas sim pela falta de inspiração dos roteiristas com relação a isso. Aliás, se nota uma mudança de tom do filme do segundo ao terceiro ato e fazendo a gente perceber que o roteiro foi reescrito a todo momento.
O filme tranquilamente se sustentaria com a exploração do lado psicológico e humano dos personagens. Porém, estamos falando de Hollywood, onde os donos do dinheiro acreditam que um filme se vende bem se fizer dele um verdadeiro videogame e é aí que o filme se perde. Do final do segundo ato em diante o filme ganha efeitos visuais desnecessários, cujo o dilema dos protagonistas poderia ser facilmente resolvido de outro jeito, mas pelo visto os realizadores optaram pelo lado convencional e prejudicando o resultado final.
É fácil imaginar como o filme seria se o mesmo não fosse tão modificado ao longo do tempo. Vale salientar que o filme foi lançado em meio a essa transição toda entre a Fox para a Disney e não me surpreenderia se foi justamente a casa do Mickey a principal peça problemática da obra como um todo. Uma pena, pois o filme é a despedida oficial dos heróis mutantes saindo da Fox e só o futuro irá dizer qual será os destino dos mesmos de volta a casa da Marvel, porém, tendo a Disney como a toda poderosa e cheia de regras.
Resumindo, "Os Novos Mutantes" é um filme assistível após tantos problemas durante o seu percurso, mas que poderia ter se tornado melhor se não fosse pelas ambições e os erros de alguns poderosos do estúdio.
É a primeira vez que um documentário é escolhido para representar o país. Filme chega aos cinemas do Brasil dia 26 de novembro distribuído pela Imovision.
“BABENCO – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou”, é o indicado do Brasil ao Oscar 2021. É a primeira vez que um documentário é escolhido para representar o país na premiação. O documentário traça um paralelo entre a arte e a doença do diretor Hector Babenco. O filme revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e a fragilidade física que marcou sua vida. O filme chega aos cinemas do Brasil na próxima quinta-feira, 26 de novembro.
“É uma maravilha isso, é o primeiro documentário a ser escolhido pelo Brasil a competir. É uma surpresa maravilhosa, o Hector merecia muito isso. Eu acho que o amor venceu”, comenta a diretora Bárbara Paz.
"Recebemos com enorme alegria a escolha do BABENCO pra representar o Brasil na corrida pelo Oscar. Ao mesmo tempo que é uma enorme alegria, é uma enorme responsabilidade. É uma disputa com os melhores 80, 90 filmes do ano... Faremos essa campanha com muita dedicação e orgulho. Temos um filme lindo e muito especial nas mãos”, afirma o coprodutor Fabiano Gullane.
O filme já foi selecionado para mais de 20 festivais internacionais e estreou mundialmente no Festival de Veneza de 2019, recebendo o prêmio de Melhor Documentário na Mostra Venice Classics e o prêmio Bisato D’Oro 2019 (Prêmio Paralelo ao 76º Festival Internacional de Cinema de Veneza dado pela crítica Independente). No início do ano o filme conquistou o prêmio de Melhor Documentário no Festival internacional de Cinema de Mumbai, na Índia. O filme também já foi selecionado para o festival do Cairo, Festival de Havana, Festival de Mar del Plata, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival do Rio, Mostra de Tiradentes, Festival de Aruanda, FIDBA (Festival Internacional de Cinema Documental), na Argentina,Baltic Sea Docs, na Letônia e para o Mill Valley Film Festival, nos Estados Unidos.
“BABENCO – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou” é uma produção HB Filmes e produzido por Bárbara Paz. A coprodução é da Gullane (pelos irmãos Caio Gullane e Fabiano Gullane), Ava Filmes, Lusco Fusco, Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil. No Brasil a distribuição é da Imovision.
“Eu já vivi minha morte, agora só falta fazer um filme sobre ela” – disse o cineasta Hector Babenco a Bárbara Paz, ao perceber que não lhe restava muito tempo de vida. Ela aceitou a missão e realizou o último desejo do companheiro: ser protagonista de sua própria morte. Nesta imersão amorosa na vida do cineasta, ele se desnuda, consciente, em situações íntimas e dolorosas. Revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e fragilidade física que marcou sua vida. Do primeiro câncer, aos 38 até a morte, aos 70 anos, Babenco fez do cinema remédio e alimento para continuar vivendo. Tell me when I die é o primeiro filme de Bárbara Paz mas, também, de certa forma, a última obra de Hector - um filme sobre filmar para não morrer jamais.
FICHA TÉCNICA:
Direção: Bárbara Paz
Elenco: Hector Babenco, Willem Dafoe, Bárbara Paz
Roteiro: Maria Camargo, Bárbara Paz
Direção de fotografia: Stefan Ciupek, Carolina Costa, Bárbara Paz
Montagem: Cao Guimarães e Bárbara Paz
Consultoria de montagem: Yael Bitton e Karen Harley
Supervisão de Edição de Som: Miriam Biderman, ABC ; Rodrigo Ferrante
Trilha Sonora Original: O Grivo
Produtor associado: Willem Dafoe e Petra Costa
Produção: HB Filmes
Coprodução: Gullane e Ava Filmes, Lusco Fusco, Globo Filmes, GloboNews, Canal Brasil
Produzido por: Bárbara Paz
Coproduzido por: Caio Gullane e Fabiano Gullane
Produtora: HB Filmes - Myra Babenco
Distribuição Brasil: Imovision
SOBRE A DIRETORA
Bárbara Paz é atriz, diretora e produtora. Brasileira, se formou pela Escola de Teatro Macunaíma e pelo Centro de Pesquisa Teatral CPT de Antunes filho e atualmente faz parte do grupo 'TAPA'. No teatro, trabalhou em mais de 25 peças, protagonizando espetáculos de Oscar Wilde a Tennessee Williams. Em 2013, pela sua trajetória como atriz, recebeu do Ministério da Cultura a Medalha Cavaleiro 2013, Honra ao Mérito Cultural do Ministério da Cultura. Bárbara, que também é contratada da TV Globo, onde participou de diversas séries e novelas. Apresenta o programa A Arte do Encontro, no Canal Brasil, onde conversa com grandes nomes do cenário artístico brasileiro.
No cinema, como atriz participou de vários longas e curtas-metragens incluindo Meu amigo Hindu, último filme de Hector Babenco ao lado de Willem Dafoe, Como diretora adentrou o universo dos curtas-metragens, produzindo e dirigindo programas e filmes. O Documentário “Babenco - Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou” é seu primeiro longa-metragem.
SOBRE A HB FILMES
A HB Filmes é uma empresa de produção cinematográfica, fundada por Hector Babenco nos anos setenta. É internacionalmente conhecida, tendo produzido e sido consultora especial de inúmeras produções internacionais que foram realizadas no Brasil.
Desde sua fundação, a HB Filmes tem se dedicado à atividade, tendo em seu currículo a honra de ter um filme, “O Beijo da Mulher Aranha”, com quatro indicações ao prêmio máximo da indústria cinematográfica mundial, o OSCAR, inclusive tendo sido indicado à Categoria de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, vencendo na categoria de Melhor Ator (William Hurt). A empresa também produziu “Ironweed” indicado ao Oscar de Melhor Atriz e Melhor Ator e ao Globo de Ouro de Melhor Ator.
Também tem em seu currículo a produção de “Pixote, a Lei do Mais Fraco” que, entre inúmeros prêmios internacionais, é considerado “um dos dez melhores filmes da década de 80” numa enquete realiza pela revista norte-americana ‘Première’ .
O filme “Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia”, teve mais de oito milhões de espectadores em salas de cinema no Brasil, um recorde raras vezes superado por ouras produções nacionais ou estrangeiras. HB produziu ainda “Brincando nos Campos do Senhor” com Kathy Bates, John lithgow, Tom Waits e Daryl Hannah .
Além destes filmes, a HB Filmes também produziu “O Rei da Noite” (1975), “Besame Mucho” (1986) e “O Passado”, com Gael Garcia Bernal. A empresa também produziu os filmes “Coração Iluminado” e ”Carandiru” ambos tiveram estreia mundial no Festival de Cannes.
A última produção foi “Meu Amigo Hindu”, estrelado por Willen Dafoe, que recebeu 5 indicações no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Após a morte de Hector, a filha Myra Babenco assumiu a direção da produtora, trabalhando nos restauros de seus filmes.
SOBRE A GULLANE
Em 1996, os irmãos Caio e Fabiano Gullane fundaram a Gullane, hoje somando mais de 50 filmes com destaque no Brasil e no exterior, 30 séries de televisão, inúmeros especiais e documentários. “Carandiru”, “Bicho de Sete Cabeças”, “O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias”; a franquia “Até Que a Sorte Nos Separe”; “Que Horas Ela Volta?”, "Como Nossos Pais”, “Bingo - O Rei das Manhãs”; as séries “Alice” (HBO), “Unidade Básica” (Universal Canal), “Ninguém Tá Olhando” e “Boca a Boca” (Netflix), “Carcereiros” (Globoplay), “Irmãos Freitas” (Space e Amazon Prime) são algumas das obras realizadas pela Gullane nos últimos anos. Uma produtora ativa no crescimento do audiovisual brasileiro que compõe seus projetos com os melhores talentos e parceiros do entretenimento. Sua capacidade e empenho em todas as etapas de realização a garantiu importantes coproduções internacionais e a comercialização de suas obras para mais de mais de 60 países, levando a identidade do cinema nacional mundo a fora.
Caracterizada por sensibilizar e movimentar reflexões através de suas histórias a Gullane já acumulou mais de 500 prêmios e nomeações em sua carreira, além de ter seus projetos reconhecidos nas seleções oficiais dos festivais mais importantes do mundo como: Oscar, Cannes, Berlim, Sundance, Toronto, Veneza e o prêmio Emmy.
COPRODUÇÕES GLOBO FILMES, GLOBONEWS E CANAL BRASIL
A Globo Filmes, a GloboNews e o Canal Brasil assinam, juntos, a coprodução de diversos documentários, que transitam pelos mais diversos assuntos relacionados à cultura brasileira e que apresentam olhares únicos sobre personagens, épocas e fatos da nossa história. A parceria pretende fomentar a produção, a exibição e a divulgação de filmes do gênero, que ainda tem pouca visibilidade no mercado brasileiro, mas representa muito mais do que uma fonte de entretenimento: é essencial para a preservação da memória de uma nação.
Juntos, Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil já investiram em mais de 40 documentários, entre eles “Libelu – Abaixo a Ditadura”, de Diógenes Muniz (vencedor do É Tudo Verdade de 2020); “Babenco - Alguém tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, de Bárbara Paz (premiado como melhor documentário sobre cinema da Venice Classics, mostra paralela do 76º Festival de Veneza em 2019); “Cine Marrocos”, de Ricardo Calil (vencedor do É Tudo Verdade 2019 e ainda inédito em circuito); "Barretão", de Marcelo Santiago (ainda inédito em circuito); “Henfil”, de Ângela Zoé (vencedor do Cine PE de 2018); “Menino 23”, de Belisário Franca (melhor doc do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2017); “Tá Rindo de Quê”, de Claudio Manoel, Álvaro Campos e Alê Braga; “Fevereiros”, de Marcio Debellian; “Mussum - Um Filme do Cacildis”, de Susanna Lira; “Setenta”, de Emília Silveira (melhor doc da Mostra São Paulo de 2014).
Atualmente, mais de 15 documentários estão em produção, em diferentes regiões do país
Sinopse: Beth é uma personagem que tem suas emoções exploradas de forma bem aprofundada. Quando criança, Beth foi parar em um orfanato, após perder a mãe em um acidente de carro. Lá começa a praticar xadrez de uma forma jamais vista.
Seja no cinema, ou nas séries de tv, os produtores que são os verdadeiros donos do dinheiro subestimam a inteligência do público e achando que os mesmos sempre serão comprados pelo obvio. Porém, há casos que o público dá uma resposta altura, fazendo que determinado filme ou série com nenhuma expectativa surpreenda e pegando todos de surpresa. "Gambito da Rainha" parecia um patinho feio em meio a tantas opções da Netflix, mas foi rapidamente conquistando a crítica e público.
Dirigido por Scott Frank e Allan Scott e baseado no conto escrito Walter Tevis, "O Gambito da Rainha" conta a história de Beth Harmon (Anya Taylor-Joy), uma menina órfã que se revela um prodígio do xadrez. Mas agora, aos 22 anos, ela precisa enfrentar seu vício para conseguir se tornar a maior jogadora do mundo. E quanto mais Beth aprimora suas habilidades no tabuleiro, mais a ideia de uma fuga lhe parece tentadora.
Como a temática central é o jogo de xadrez, a série explora ao máximo esse universo, ao ponto de algumas regras serem muito bem detalhadas e fazendo despertar em nós e desejo de buscar o jogo em uma loja mais próxima. Porém, a edição criada pelos realizadores torna os capítulos dinâmicos e fazendo até mesmo referências a filmes como, por exemplo, "Uma Mente Brilhante" (2001). Vale salientar a ótima reconstituição de época, da qual tanto explora os tempos rebeldes dos anos cinquenta, como também os anos mais Hippie que foram os anos sessenta.
Mas essa minissérie não teria chegado aonde chegou se não fosse pela atuação assombrosa de Anya Taylor-Joy. Se consagrando pelo filme "A Bruxa" (2015), a jovem atriz surpreendeu no filme "Fragmentado" (2016) e se tornando a mais nova promessa de Hollywood. Pelo "Gambito da Rainha", ela constrói uma personagem complexa, da qual luta contra os seus próprios demônios, mas conseguindo obter o melhor de sua pessoa através do jogo de Xadrez.
Atuação dela é tão encantadora que os demais do elenco ficam ofuscados perante ela. Porém, deve se destacar personagens secundários no mínimo curiosos, como no caso de sua mãe adotiva, interpretada com intensidade pela atriz Marielle Heller, como também do seu rival no jogo interpretado por Thomas Brodie Sangster. Talvez algum ou outro episódio soe dispensável, mas a minissérie jamais perde a nossa atenção e fazendo a gente desejar acompanhar até o fim a jornada da protagonista.
"Gambito da Rainha" é sem dúvida uma das melhores surpresas do ano e com certeza irá conquistar mais fãs ao longo do tempo.
Sinopse: Mulan, uma jovem chinesa que não se encaixa na sociedade, teme que seu pai, um homem doente, seja convocado para lutar na guerra que se aproxima. A garota então se disfarça de homem e assume o posto de seu pai no exército chinês.
O grande problema de algumas versões Live action da Disney é delas ficarem presas a sua fonte original e com isso perderem em termos de qualidade se formos compará-los aos grandes clássicos do estúdio. Porém, títulos como "Mogli: O Menino Lobo" (2016), ou "Malévola" (2016) são exemplos de como essas versões podem sim ter luz própria. "Mulan" talvez seja o filme mais maduro do estúdio até aqui dessa leva, ao construir uma trama baseada no clássico, mas fugindo de repetecos.
Dirigido por Niki Caro, do filme "Terra Fria" (2006), o filme conta a história de Hua Mulan (Liu Yifei), uma espirituosa e determinada filha mais velha de um honrado guerreiro. Quando o Imperador da China emite um decreto que um homem de cada família deve servir no exército imperial, Mulan decide tomar o lugar de seu pai, que está doente. Assumindo a identidade de Hua Jun, ela se disfarça de homem para combater os invasores que estão atacando sua nação, provando-se uma grande guerreira.
Fui assistir ao filme de mente aberta e separando essa nova versão do clássico do estúdio de 1998. O resultado acabou sendo mais do que satisfatório, pois "Mulan" é o filme mais pé no chão dessa leva de versões, ao respeitar a cultura Chinesa e criando um visual fantástico como um todo. Tanto a edição de arte como a fotografia são de encher os olhos e faz a gente somente lamentar que este espetáculo não pode ser visto nas telas do cinema.
Curiosamente, as passagens da trama se comparadas ao clássico são quase iguais, mas mantendo um grau verossímil e quase nunca cartunesco. O lado fantástico, por exemplo, é limitado somente na imagem da Fênix protetora de Mulan e da feiticeira Xian Lang, interpretada pela atriz Gong Li. Aliás, Cian Lang é uma personagem inédita dentro da trama, da qual se torna uma espécie de outro lado da moeda com relação ao papel de Mulan na história e se tornando a personagem mais interessante da trama.
Já Liu Yifei como Mulan pode-se dizer que ela cumpre bem o fardo de interpretar uma personagem tão conhecida pelo público. Ao interpretar a personagem, ela insere a imagem da garota independente, que luta pela igualdade e fazendo com que muitas jovens se identifiquem quando as mesmas forem assistirem ao filme. Claro que alguns detratores irão dizer que esse discurso feminista está começando a ficar cada vez mais chato, mas em tempos retrógrados nunca é demais discutirmos sobre isso e fazer com as jovens tenham um símbolo para se inspirarem e lutarem pelos seus direitos.
"Mulan" é um salto positivo das versões Live action dos clássicos da Disney e provando que nunca é tarde para se arriscar e criar algo que impressione o nosso olhar.
Sinopse: lutando pela sobrevivência do mundo inteiro, o Protagonista viaja através de um mundo crepuscular de espionagem internacional em uma missão que vai se desdobrar em algo além do tempo real.
Christopher Nolan é obsessivo, seja no seu interesse em querer que a gente preste atenção na história a todo custo, como também fazer com que ela seja realmente verossímil mesmo beirando ao absurdo. Se em "Amnésia"(2001) ele criou uma história de trás pra frente graças a uma edição até então inédita para aquela época, por outro lado, em "A Origem" (2009) ele buscou explicações ao extremo para conhecermos melhor as inúmeras regras do universo dos sonhos. É aí que vem "Tenet", filme complexo, não muito diferente das suas obras anteriores e fazendo com que dobremos a nossa atenção na frente da tela do começo ao final da trama.
O filme conta a história de um agente da CIA conhecido como O Protagonista, interpretado pelo ator John David Washington do filme "Infiltrado na Klan" (2018), que é recrutado por uma organização misteriosa, chamada Tenet, para participar de uma missão de escala global. Eles precisam impedir que Andrei Sator (Kenneth Branagh), um renegado oligarca russo com meios de se comunicar com o futuro, inicie a Terceira Guerra Mundial. A organização está em posse de uma arma de fogo que consegue fazer o tempo correr ao contrário, acreditando que o objeto veio do futuro. Com essa habilidade em mãos, O Protagonista precisará usá-la como forma de se opor à ameaça que está por vir, impedindo que os planos de Sator se concretize.
Isso é apenas um pequeno resumo da trama, pois ela como um todo é complexa, cheia de camadas, mas das quais são moldadas com cenas de ação para distrair a grande massa. Se por um lado há o público que irá assistir ao filme somente pelas cenas mirabolantes que Nolan consegue criar, por outro lado, há aqueles que irão testemunhar uma história que brinca com a nossa perspectiva além de nossa atenção que precisa ficar redobrada. Se, por exemplo, um laço vermelho aparecer na tela no início da trama, é porque ela tem papel importante ao final dela.
Tecnicamente o filme é um colírio para os olhos, do qual Nolan novamente usa e abusa de cenários amplos, mas dos quais somente temos total magnitude se apreciarmos em uma tela IMAX. Assim como em seus filmes recentes, Nolan fez "Tenet" para ser visto na tela grande, ao ponto de persistir ao extremo em querer lançar o filme ainda em plena pandemia do coronavírus. Uma atitude arriscada, mas que comprava o seu desejo obsessivo na criação de filmes para serem somente vistos no cinema.
Falando nisso, é notório sua predileção em fazer referências aos seus outros filmes, mas também fazendo pequenas homenagens aos outros realizadores. No início do primeiro ato, por exemplo, há uma ligeira referência ao filme "A Origem" e cuja a brincadeira é fisgada facilmente pelos fãs do cineasta que o acompanham desde o início de sua carreira. Porém, é notório que há uma porção de referências aos clássicos de Alfred Hitchcock, já que a personagem de Elizabeth Debicki é a típica dama fatal que o mestre do suspense sempre gostava de usar em suas tramas e o conflito com o seu marido (Kenneth Branagh) me lembrou muito a situação de Ingrid Bergman no clássico "Interlúdio" (1946).
Há de salientar que atuação de todos no elenco é apenas mediana, já que Christopher Nolan é conhecido por não exigir muito dos mesmos em cena, mas sim que eles possam de forma independente dar o melhor de si. Mas se por um lado isso se torna um ponto negativo, do outro, isso é compensado pela coragem do cineasta em querer sempre se arriscar, ao ponto de suas famigeradas explicações sobre tudo o que acontece na tela ser por vezes demais da conta. Mas aqui até mesmo as explicações verossímeis sobre viagens no tempo, ou realidade invertida, parecem que não são o suficiente para compreendermos em uma primeira sessão e, portanto, cabe uma segunda revisão para aqueles que têm interesse de compreender ela.
Com um ato final que reúne todas as pontas soltas, "Tenet" é puramente Christopher Nolan e que fará com que os seus fãs se apaixonem mais, assim como os seus detratores que irão cada vez mais odiar.
Sinopse: Um estudante de direito na universidade de Yale é obrigado a voltar à sua cidade natal, se deparando com a realidade oposta ao sonho americano que sua família foi atrás, tendo que lidar com desigualdade racial e social.
A Febre
Sinopse: Justino é um guarda de segurança no porto de Manaus que é dominado por uma febre misteriosa enquanto sua filha se prepara para estudar medicina em Brasília.
Destruição Final: O Último Refúgio
Sinopse: Uma família luta para sobreviver em um cenário pós-apocalíptico instaurado após um cometa se chocar com a Terra.
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Sinopse: Um padre que matou um menino durante um exorcismo e foi preso tenta se redimir salvando um homem de uma posessão misteriosa.
Jovens Bruxas – Nova Irmandade
Sinopse: um quarteto de bruxas aprendizes acabam não sabendo administrar seus poderes e o que vem junto a eles.
O 3º andar - Terror na Rua Malasaña
Sinopse: Guiado por eventos da década de 70, o longa acompanha uma família que vai para a grande cidade de Malasaña viver um sonho e encontra os piores pesadelos em uma propriedade amaldiçoada.
O Caso Collini
Sinopse: Um jovem advogado descobre uma conspiração ao investigar um caso de assassinato.
Doce Entardecer na Toscana
Sinopse: Com a chegada de um novo imigrante na cidade, Maria, uma mãe de família tem sua vida virada de cabeça para baixo. Conforme ela se relaciona com o rapaz, um cenário de terrorismo começa a se desenrolar na, até então, calma região da Toscana.
Alice Guy-Blaché: a História não contada da primeira cineasta do mundo
Sinopse: Documentário sobre a primeira cineasta do mundo de Hollywood pouquíssima mencionada na história do cinema.
Viver para Cantar
Sinopse: Uma pequena trupe de ópera recebe a notícia de que o velho teatro em que se apresentavam será demolido em breve. Agora, a administradora Zhao Li busca por um novo lugar para as apresentações.