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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Cine Curiosidade: “BABENCO”, de Bárbara Paz, é o indicado do Brasil ao Oscar

 É a primeira vez que um documentário é escolhido para representar o país. Filme chega aos cinemas do Brasil dia 26 de novembro distribuído pela Imovision. 

“BABENCO – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou”, é o indicado do Brasil ao Oscar 2021. É a primeira vez que um documentário é escolhido para representar o país na premiação. O documentário traça um paralelo entre a arte e a doença do diretor Hector Babenco. O filme revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e a fragilidade física que marcou sua vida. O filme chega aos cinemas do Brasil na próxima quinta-feira, 26 de novembro. 

“É uma maravilha isso, é o primeiro documentário a ser escolhido pelo Brasil a competir. É uma surpresa maravilhosa, o Hector merecia muito isso. Eu acho que o amor venceu”, comenta a diretora Bárbara Paz. 

"Recebemos com enorme alegria a escolha do BABENCO pra representar o Brasil na corrida pelo Oscar. Ao mesmo tempo que é uma enorme alegria, é uma enorme responsabilidade. É uma disputa com os melhores 80, 90 filmes do ano... Faremos essa campanha com muita dedicação e orgulho. Temos um filme lindo e muito especial nas mãos”, afirma o coprodutor Fabiano Gullane. 

O filme já foi selecionado para mais de 20 festivais internacionais e estreou mundialmente no Festival de Veneza de 2019, recebendo o prêmio de Melhor Documentário na Mostra Venice Classics e o prêmio Bisato D’Oro 2019 (Prêmio Paralelo ao 76º Festival Internacional de Cinema de Veneza dado pela crítica Independente). No início do ano o filme conquistou o prêmio de Melhor Documentário no Festival internacional de Cinema de Mumbai, na Índia. O filme também já foi selecionado para o festival do Cairo, Festival de Havana, Festival de Mar del Plata, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival do Rio, Mostra de Tiradentes, Festival de Aruanda, FIDBA (Festival Internacional de Cinema Documental), na Argentina,Baltic Sea Docs, na Letônia e para o Mill Valley Film Festival, nos Estados Unidos. 

“BABENCO – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou” é uma produção HB Filmes e produzido por Bárbara Paz. A coprodução é da Gullane (pelos irmãos Caio Gullane e Fabiano Gullane), Ava Filmes, Lusco Fusco, Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil. No Brasil a distribuição é da Imovision. 

Site do filme: http://babencotellmewhenidie.com/ 

SINOPSE:  

“Eu já vivi minha morte, agora só falta fazer um filme sobre ela” – disse o cineasta Hector Babenco a Bárbara Paz, ao perceber que não lhe restava muito tempo de vida. Ela aceitou a missão e realizou o último desejo do companheiro: ser protagonista de sua própria morte.  Nesta imersão amorosa na vida do cineasta, ele se desnuda, consciente, em situações íntimas e dolorosas. Revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e fragilidade física que marcou sua vida.  Do primeiro câncer, aos 38 até a morte, aos 70 anos, Babenco fez do cinema remédio e alimento para continuar vivendo. Tell me when I die é o primeiro filme de Bárbara Paz mas, também, de certa forma, a última obra de Hector - um filme sobre filmar para não morrer jamais.  

FICHA TÉCNICA: 

Direção: Bárbara Paz 

Elenco: Hector Babenco, Willem Dafoe, Bárbara Paz 

Roteiro: Maria Camargo, Bárbara Paz 

Direção de fotografia: Stefan Ciupek, Carolina Costa, Bárbara Paz 

Montagem: Cao Guimarães e Bárbara Paz 

Consultoria de montagem: Yael Bitton e Karen Harley 

Supervisão de Edição de Som: Miriam Biderman, ABC ; Rodrigo Ferrante 

Trilha Sonora Original: O Grivo 

Produtor associado: Willem Dafoe e Petra Costa 

Produção: HB Filmes 

Coprodução: Gullane e Ava Filmes, Lusco Fusco, Globo Filmes, GloboNews, Canal Brasil 

Produzido por: Bárbara Paz 

Coproduzido por: Caio Gullane e Fabiano Gullane 

Produtora: HB Filmes - Myra  Babenco 

Distribuição Brasil: Imovision 


SOBRE A DIRETORA 

 Bárbara Paz é atriz, diretora e produtora. Brasileira, se formou pela Escola de Teatro Macunaíma e pelo Centro de Pesquisa Teatral CPT de Antunes filho e atualmente faz parte do grupo 'TAPA'. No teatro, trabalhou em mais de 25 peças, protagonizando espetáculos de Oscar Wilde a Tennessee Williams. Em 2013, pela sua trajetória como atriz, recebeu do Ministério da Cultura a Medalha Cavaleiro 2013, Honra ao Mérito Cultural do Ministério da Cultura. Bárbara, que também é contratada da TV Globo, onde participou de diversas séries e novelas. Apresenta o programa A Arte do Encontro, no Canal Brasil, onde conversa com grandes nomes do cenário artístico brasileiro. 

No cinema, como atriz participou de vários longas e curtas-metragens incluindo Meu amigo Hindu, último filme de Hector Babenco ao lado de Willem Dafoe, Como diretora adentrou o universo dos curtas-metragens, produzindo e dirigindo programas e filmes. O Documentário “Babenco - Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou” é seu primeiro longa-metragem. 


SOBRE A HB FILMES 

A HB Filmes é uma empresa de produção cinematográfica, fundada por Hector Babenco nos anos setenta. É internacionalmente conhecida, tendo produzido e sido consultora especial de inúmeras produções internacionais que foram realizadas no Brasil. 

Desde sua fundação, a HB Filmes tem se dedicado à atividade, tendo em seu currículo a honra de ter um filme, “O Beijo da Mulher Aranha”, com quatro indicações ao prêmio máximo da indústria cinematográfica mundial, o OSCAR, inclusive tendo sido indicado à Categoria de Melhor Filme,  Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, vencendo na categoria de Melhor Ator (William Hurt). A empresa também produziu “Ironweed” indicado ao Oscar de Melhor Atriz e Melhor Ator e ao Globo de Ouro de Melhor Ator. 

Também tem em seu currículo a produção de “Pixote, a Lei do Mais Fraco” que, entre inúmeros prêmios internacionais, é considerado “um dos dez melhores filmes da década de 80” numa enquete realiza pela revista norte-americana ‘Première’ . 

O filme “Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia”, teve mais de oito milhões de espectadores em salas de cinema no Brasil, um recorde raras vezes superado por ouras produções nacionais ou estrangeiras. HB produziu ainda “Brincando nos Campos do Senhor” com Kathy Bates, John lithgow, Tom Waits e Daryl Hannah . 

Além destes filmes, a HB Filmes também produziu “O Rei da Noite” (1975), “Besame Mucho” (1986) e “O Passado”, com Gael Garcia Bernal. A empresa também produziu os filmes “Coração Iluminado” e ”Carandiru” ambos tiveram estreia mundial no Festival de Cannes. 

 A última produção foi “Meu Amigo Hindu”, estrelado por Willen Dafoe, que recebeu 5 indicações no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Após a morte de Hector, a filha Myra Babenco assumiu a direção da produtora, trabalhando nos restauros de seus filmes. 


SOBRE A GULLANE   

Em 1996, os irmãos Caio e Fabiano Gullane fundaram a Gullane, hoje somando mais de 50 filmes com destaque no Brasil e no exterior, 30 séries de televisão, inúmeros especiais e documentários. “Carandiru”, “Bicho de Sete Cabeças”, “O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias”; a franquia “Até Que a Sorte Nos Separe”; “Que Horas Ela Volta?”, "Como Nossos Pais”, “Bingo - O Rei das Manhãs”; as séries “Alice” (HBO), “Unidade Básica” (Universal Canal), “Ninguém Tá Olhando” e “Boca a Boca” (Netflix), “Carcereiros” (Globoplay), “Irmãos Freitas” (Space e Amazon Prime) são algumas das obras realizadas pela Gullane nos últimos anos. Uma produtora ativa no crescimento do audiovisual brasileiro que compõe seus projetos com os melhores talentos e parceiros do entretenimento. Sua capacidade e empenho em todas as etapas de realização a garantiu importantes coproduções internacionais e a comercialização de suas obras para mais de mais de 60 países, levando a identidade do cinema nacional mundo a fora.   

Caracterizada por sensibilizar e movimentar reflexões através de suas histórias a Gullane já acumulou mais de 500 prêmios e nomeações em sua carreira, além de ter seus projetos reconhecidos nas seleções oficiais dos festivais mais importantes do mundo como: Oscar, Cannes, Berlim, Sundance, Toronto, Veneza e o prêmio Emmy. 


COPRODUÇÕES GLOBO FILMES, GLOBONEWS E CANAL BRASIL 

A Globo Filmes, a GloboNews e o Canal Brasil assinam, juntos, a coprodução de diversos documentários, que transitam pelos mais diversos assuntos relacionados à cultura brasileira e que apresentam olhares únicos sobre personagens, épocas e fatos da nossa história. A parceria pretende fomentar a produção, a exibição e a divulgação de filmes do gênero, que ainda tem pouca visibilidade no mercado brasileiro, mas representa muito mais do que uma fonte de entretenimento: é essencial para a preservação da memória de uma nação. 

Juntos, Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil já investiram em mais de 40 documentários, entre eles “Libelu – Abaixo a Ditadura”, de Diógenes Muniz (vencedor do É Tudo Verdade de 2020); “Babenco - Alguém tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, de Bárbara Paz (premiado como melhor documentário sobre cinema da Venice Classics, mostra paralela do 76º Festival de Veneza em 2019); “Cine Marrocos”, de Ricardo Calil (vencedor do É Tudo Verdade 2019 e ainda inédito em circuito); "Barretão", de Marcelo Santiago (ainda inédito em circuito); “Henfil”, de Ângela Zoé (vencedor do Cine PE de 2018); “Menino 23”, de Belisário Franca (melhor doc do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2017); “Tá Rindo de Quê”, de Claudio Manoel, Álvaro Campos e Alê Braga; “Fevereiros”, de Marcio Debellian; “Mussum - Um Filme do Cacildis”, de Susanna Lira; “Setenta”, de Emília Silveira (melhor doc da Mostra São Paulo de 2014). 

Atualmente, mais de 15 documentários estão em produção, em diferentes regiões do país 


Assessoria de Imprensa 

Primeiro Plano

Anna Luiza Muller  

Marcela Salgueiro – marcela@primeiroplanocom.com.br 

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