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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Cine Dica: Parasita, Julio Bressane e estreias brasileiras (18 a 26 de fevereiro)

NOVA REPRISE DA SESSÃO COMENTADA DE PARASITA FILMES DE JULIO BRESSANE, RENATA PINHEIRO, SERGIO OLIVEIRA, RODRIGO LIMA, LUCAS PARENTE E GUSTAVO GALVÃO EM EXIBIÇÃO NA CINEMATECA CAPITÓLIO

A partir de terça-feira, 18 de fevereiro, a Cinemateca Capitólio exibe duas produções brasileiras inéditas em Porto Alegre: Sedução da Carne, dirigida por Julio Bressane, um dos mestres do cinema de invenção, e Calypso, obra experimental de Rodrigo Lima e Lucas Parente sobre o encontro entre a célebre ninfa do mar e o herói grego Ulisses. Ainda Temos a Imensidão da Noite, de Gustavo Galvão, e Açúcar, de Renata Pinheiro e Sergio Borges, que estiveram em cartaz na cidade nos últimos meses, ganham sessões até o dia 26 de fevereiro.
Na quinta-feira, 20 de fevereiro, a Cinemateca Capitólio promove mais uma reprise da concorrida sessão comentada de Parasita, dirigida pelo sul-coreano Bong Joon-ho. Participam do debate após a sessão Juliana Costa, Carla Oliveira e Giordano Gio, integrantes da ACCIRS, Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul.
Os ingressos para a sessão de Parasita serão vendidos a partir de terça-feira, 18 de fevereiro, nos horários de funcionamento da bilheteria da Cinemateca (13h30/15h30/17h30/19h30)

O valor do ingresso é R$ 16,00, com meia entrada para estudantes e idosos.


ESTREIAS
SEDUÇÃO DA CARNE
Brasil, 2018, 70 minutos, DCP
Direção: Julio Bressane
Uma escritora tenaz e delicada, viúva há três anos, se envolve em conversas frequentes com um papagaio. Entretanto, ela é observada por uma grande porção de carne crua.

CALYPSO
Brasil, 2018, 61 minutos, DCP
Direção: Rodrigo Lima e Lucas Parente
Inseridos dentro de um mundo caótico, Calypso e Ulisses vivem uma espécie de exílio particular.

AINDA TEMOS A IMENSIDÃO DA NOITE
Brasil, 2019, 98 minutos, DCP
Direção: Gustavo Galvão
Cansada de lutar por um lugar ao sol com sua banda de rock, em que é trompetista e vocalista, Karen decide ir embora de Brasília. Ela segue os passos do ex-parceiro de banda, Artur, que tenta a sorte em Berlim. O convite parte de Martin, amigo alemão com quem forma um triângulo imprevisível. Meses depois, forçada a recomeçar em Brasília, Karen precisa entender o papel dela e da arte na cidade que o avô ajudou a construir.

AÇÚCAR
Brasil, 2017, 100 minutos, DCP
Direção: Renata Pinheiro, Sérgio Oliveira
Betânia é a herdeira de um engenho em estado de fogo morto, prestes a se transformar em ruínas. Ela resiste em vender o engenho, enquanto tenta reerguer a própria vida.

GRADE DE HORÁRIOS

18 a 26 de fevereiro de 2020
14h – Adoniran – Meu Nome é João Rubinato
16h – Ainda Temos a Imensidão da Noite
18h – Calypso
20h – Sedução da Carne

19 de fevereiro (quarta)
14h – Adoniran – Meu Nome é João Rubinato
16h – Ainda Temos a Imensidão da Noite
18h – Sedução da Carne
20h – Calypso

20 de fevereiro (quinta)
14h – Açúcar
16h – Ainda Temos a Imensidão da Noite
17h45 – Calypso
19h – Parasita

21 de fevereiro (sexta)
14h – Açúcar

16h – Ainda Temos a Imensidão da Noite
18h – Sedução da Carne
20h – Retrato de uma Jovem em Chamas
22 a 25 de fevereiro – RECESSO DE CARNAVAL

26 de fevereiro (quarta)
14h – Açúcar
16h – Ainda Temos a Imensidão da Noite
18h – Calypso
20h – Retrato de uma Jovem em Chamas

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Cine Dica: Programação da Cinemateca Paulo Amorim de 13 a 19 de Fevereiro de 2020

O filme do momento "Parasita" segue em cartaz na Cinemateca Paulo Amorim. Confira abaixo a programção completa. 

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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Cine Dica: Em Cartaz: 'Jojo Rabbit' - Hilária tragédia

Sinopse: Jojo é um garoto alemão solitário que descobre que sua mãe está escondendo uma garota judia no sótão. Ajudado apenas por seu amigo imaginário, Adolf Hitler, Jojo deve enfrentar seu nacionalismo cego enquanto a Segunda Guerra Mundial prossegue.
 
Em 1940 o mestre Charlie Chaplin usou humor, alinhado com momentos dramáticos, para realizar uma de suas obras primas que foi "O Grande Ditador". Só alguém como ele seria capaz de criar uma obra que nos faz rir e chorar ao mesmo tempo. O seu discurso final, por exemplo, é sem sombra de dúvida um dos mais poderosos da história e que não envelheceu de forma alguma.
Claro que ele não foi o único em tratar um assunto tão delicado como a Segunda Guerra Mundial com humor. Em "A Vida É Bela" ('998) Roberto Benigni tenta de todas as formas esconder os horrores daquele tempo para que o seu filho não venha testemunhar uma realidade nua e crua. É aí que chagamos ao "Jojo Rabbit", filme que satiriza a idolatria nazista, mas não escondendo as dores que a própria criou para época.
Dirigido por  Taika Waititi, que revitalizou o personagem Thor em " Thor: Ragnarok" (2017), o filme se passa na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial. Jojo (Roman Griffin Davis) é um jovem nazista de 10 anos, que trata Adolf Hitler (Taika Waititi) como um amigo próximo, em sua imaginação. Seu maior sonho é participar da Juventude Hitlerista, um grupo pró-nazista composto por outras pessoas que concordam com os seus ideais. Um dia, Jojo descobre que sua mãe (Scarlett Johansson) está escondendo uma judia (Thomasin McKenzie) no sótão de casa. Depois de várias tentativas frustradas para expulsá-la, o jovem rebelde começa a desenvolver empatia pela nova hóspede.
Os primeiros minutos da obra já começam promissores, onde vemos a ficção transitar por cenas verídicas e onde testemunhamos a idolatria cega por Adolf Hitler. Ao testemunhar isso, constatamos o quanto o povo alemão estava descontente desde a derrota na Primeira Guerra Mundial, pois só assim para compreendermos a fé cega por alguém tão fascista. A partir daí, testemunhamos essa fé cega através do pequeno protagonista Jojo e sendo que o próprio irá transitar entre a sua fantasia que os nazistas lhe ensinaram para a verdadeira situação que o seu país está vivendo.
Entre piadas e reflexões, o filme é moldurado por um tom cartunesco, onde há uma Alemanha colorida e cheia de vida vinda pelo olhar do pequeno protagonista, mas que aos poucos ganha pinceladas mais sombrias. A realidade muda para Jojo quando conhece a Judia Elsa e fazendo a interação de ambos os jovens quebrar certos estigmas. Tanto Roman Griffin Davis como  Thomasin McKenzie são verdadeiros achados e vale a pena prestarmos atenção  sobre  quais serão os seus próprimos papeis futuros.
Na ala dos adultos, é preciso tirar o chapéu para o próprio cineasta Taika Waititi, que aqui interpreta Hitler sempre quando Jojo se encontra sozinho em cena. E se por um lado Sam Rockwell, do filme "Três Anúncios de Um crime" (2017) está ótimo como um nazista de atitude ambígua, do outro, Scarlett Johansson nos brinda com uma de suas melhores atuações da carreira ao interpretar a mãe de Jojo. Atenção para a cena entre ela e o pequeno protagonista na mesa, que é desde já uma das melhores sequências do filme.
Embora nos faça rir em vários momentos, o filme também nos pega desprevenidos quando o próprio Jojo começa aos poucos descobrir o que nunca lhe ensinaram. Uma vez que isso acontece para o protagonista somos pegos desprevenidos e ficamos emocionalmente abalados pela situação trágica que testemunhamos. Ponto para  Taika Waititi, pela sua coragem em nos fazer rir, mas para logo em seguida nos fazer chorar e refletir.
Logicamente que o filme, desde a sua estreia, gerou bastante debates e polêmicas ao tratar de um assunto como esse tão delicado de uma maneira pouco convencional. Ao meu ver a Segunda Guerra Mundial foi tão trágica que é preciso rir para não chorar e viver para enfrentar os absurdos como o nazismo que tornam acontecer nos dias de hoje. Em tempos em que a extrema direita tenta nos controlar das formas mais absurdas, quem somos nós para julgarmos uma obra que nos faz rir e refletir de uma época ainda mais trágica e absurda?
Vencedor do Oscar de melhor Roteiro Adaptado neste ano, "Jojo Rabbit" é humor pastelão, mas com altas doses de reflexão. 

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Cine Dicas: Estreias do Final de Semana (13/02/2020)

Cicatrizes 

Sinopse: Ana convive com o trauma de ter perdido o filho recém-nascido, vinte anos atrás. Apesar de o marido e a filha mais velha terem aceitado os fatos, ela preserva a esperança de que a criança não tenha morrido de fato, mas tenha sido entregue ilegalmente a outra família.

Dilili em Paris

Sinopse: Dilili está investigando uma série de sequestros de jovens garotas que está assolando a Paris da Belle Epoque. Ao se deparar com uma série de personagens misteriosos, irá descobrir que cada um deles irá lhe ajudar com pistas que servirão em sua busca.

Inaudito 

Sinopse: Nascido na China, Lanny Gordin fez carreira como músico no Brasil, durante as décadas de 1960 e 1970. Neste período, trabalhou em discos e shows de ícones da música popular brasileira. 

Modo de Produção 

Sinopse: O Sindicato de Trabalhadores Rurais de Ipojuca é um lugar por onde passa, diariamente, uma massa de trabalhadores rurais, todos com suas vidas talhadas pela cana.


O Grito 

Sinopse: Numa residência repleta de mistérios, nasce uma maldição poderosa após determinada pessoa morrer num momento de terrível tristeza. 

O Preço da Verdade

Sinopse: Rob Bilott é um advogado de defesa ambiental que acaba de se tornar sócio de uma agência conceituada, especialista em trabalhar junto a empresas do setor químico.

Sonic: O Filme 

Sinopse: Sonic, o porco-espinho azul mais veloz do mundo, precisa derrotar o terrível Doutor Eggman, um cientista maluco que planeja dominar o mundo, e o Doutor Robotnik, responsável por aprisionar animais inocentes em robôs.


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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Cine Dica: Em Cartaz: Arlequina em Aves de Rapina - A palhaça está a solta

Sinopse: Quando o mais terrível e narcisista vilão de Gotham, Roman Sionis, e seu braço direito, Zsasz, começam a caçar uma jovem chamada Cass, a cidade é virada de cabeça para baixo em busca da garota.  

Quando "Batman vs Superman: A Origem da Justiça" (2016) dividiu a opinião do público e da crítica os engravatados da Warner/DC logo foram modificar a edição final de filmes que viriam a seguir, como no caso de "Esquadrão Suicida" (2016) e "Liga da Justiça" (2017). O resultado foi dois filmes que perderam um pouco de sua identidade própria e desagradando aqueles que estavam com a expectativa nas alturas. A partir daí o estúdio optou em deixar de lado o universo compartilhado e optando, novamente, para que cada filme tivesse sua identidade própria falando mais alto.
Porém, apesar de "Esquadrão Suicida" ter se tornado o que se tornou, a única coisa boa que saiu dessa tempestade foi Arlequina sendo interpreta por Margot Robbie. Descoberta por Martin Scorsese em "O Lobo de Wall Street" (2013), atriz capitou de imediato a essência da personagem, ao ponto dela se sentir bem à vontade interpretando a personagem quando ela surge em cena. A figura de Margot Robbie como Arlequina se tornou algo viciante entre as amantes de cosplay e se tornando cada vez mais comum vermos meninas vestidas de Arlequinas em determinados eventos. Essa mania se fortalece ainda mais com a chegada  "Arlequina em Aves de Rapina", filme divertido, colorido e que irá fazer as fãs da personagem irem ao delírio.
Dirigido por Cathy Yan,o filme mostra Arlequina (Margot Robbie), Canário Negro (Jurnee Smollett), Caçadora (Mary Elizabeth Winstead), Cassandra Cain e a policial Renée Montoya (Rosie Perez) formam um grupo inusitado de heroínas. Quando um perigoso criminoso começa a causar destruição em Gotham, as cinco mulheres precisam se unir para defender a cidade.
Embora a premissa acima possa parecer simples, o filme é carregado com um visual transloucado, cartunesco e que remete até mesmo momentos clássicos do desenho animado "Batman" dos anos 90 em que Arlequina havia aparecido pela primeira vez. Abertura, por exemplo, é feita em desenho animado, onde se faz um resumo sobre a origem da personagem e fazendo com a gente se localize na situação da trama facilmente. Falando nisso, a edição do filme faz com que a trama se torne dinâmica, mesmo quando a própria apresenta a história de uma forma não linear no primeiro ato, mas não comprometendo o resultado final como um todo.
Não é preciso ser gênio para adivinhar que Margot Robbie dá um show em cena e provando que atriz nasceu para a personagem do início ao fim. Curiosamente, não vemos mais uma Arlequina obcecada pelo Coringa, mas sim como uma mulher, mesmo que transloucada, querendo sua independência e voz própria. Em tempos de feminismo em abundância, estava mais do que na hora da personagem seguir essa linha.
Porém, é preciso reconhecer o talento das demais atrizes que surgem em cena. Embora com um visual diferente se formos comparar a personagem daqui com a que é vista na HQ, Jurnee Smollett interpreta uma Canário Negro que merece a nossa atenção e que sempre rouba a cena quando surge na tela. E se por um lado Mary Elizabeth Winstead como Caçadora se torna uma figura um tanto que desperdiçada na trama, do outro, Rosie Perez segura bem as pontas ao interpretar uma Renée Montoya com personalidade forte fiel a sua fonte.
Em termos de antagonistas o filme até que é bem servido com a presença de Ewan MecGregor como o principal vilão da trama. De novidades o personagem não traz nada, principalmente pelo fato de alguns momentos ele ser uma figura previsível em suas ações e fazendo a gente até mesmo adivinhar o que irá acontecer. O personagem somente ganha uma profundidade melhor graças ao talento de Ewan MecGregor, pois sem isso seria uma figura bem dispensável.
Em termos de ritmo, o filme é bem ao estilo vídeo clipe e cuja as cenas de ação se tornam em muitos momentos um verdadeiro balé. Não me admira, por exemplo, que a trilogia de ação "John Wick" tenha servido de inspiração para a realização de determinadas cenas de ação, principalmente aquelas protagonizadas pela própria Arlequina. Atenção para a cena em que a protagonista invade uma delegacia que é, desde já, uma das melhores cenas de ação da trama.
Infelizmente o filme cai na armadilha ao deixar no ar a possibilidade de se tornar uma possível franquia. Não que isso seja ruim, muito pelo contrário, mas pelo visto a Warner/DC ainda não aprendeu com os seus próprios erros e que, diferente da poderosa Marvel, é preciso pensar em um filme de cada vez e fazendo com que as suas obras tenham a sua personalidade própria. A personagem Arlequina já está fazendo isso, mas cabe os seus realizadores em saber fazer como irão locomove-la ao longo do percurso.
"Arlequina em Aves de Rapina" é divertido, colorido e que irá agradar os fãs da palhacinha louca em cheio. 


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Cine Dica: SEXTA-FEIRA 13 NA MADRUGADA SLASHER TIM BURTON NA SESSÃO VAGALUME BOCA DO LIXO EM DESTAQUE

FRANKENWEENIE

A segunda semana de programação da mostra A Vingança dos Filmes B apresenta uma seleção de filmes para celebrar os 40 anos do clássico slasher Sexta-Feira 13. Na sexta-feira, 14 de fevereiro, às 20h, há a exibição do primeiro filme realizado por Sean S. Cunningham em 1980, comentada pelos pesquisadores Cristian Verardi e Luciana Tubello. No sábado, às 23h59, a Madrugada Slasher apresenta os três filmes seguintes da série até o amanhecer de domingo.
100 ingressos antecipados serão vendidos para a Madrugada Slasher a partir das 14h de quinta-feira, 13 de fevereiro, na bilheteria da Cinemateca. O restante (64) será vendido no dia da sessão, a partir das 23h. O valor do ingresso para a Madrugada Slasher é R$ 20,00, com meia entrada para estudantes e idosos.
No domingo, 16 de fevereiro, às 20h, a sessão de encerramento da mostra apresenta o documentário O Coringa do Cinema, de Sergio Kieling, sobre Virgílio Roveda, que dedicou sua vida ao cinema, transformando-se na história viva da indústria cinematográfica paulista e de produções marcantes da Boca do Lixo.

FRANKENWEENIE NA SESSÃO VAGALUME
A próxima atração da Sessão Vagalume, nos dias 15 e 16 de fevereiro, sempre às 16h, é a animação Frankenweenie, de Tim Burton. A Sessão Vagalume é uma programação produzida pelo Programa de Alfabetização Audiovisual para crianças de todas as idades. O valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos.

FILMES

Sexta-Feira 13
(Friday the 13th)
EUA, 1980, 95’, HD
Direção: Sean S. Cunningham
Com Betsy Palmer, Kevin Bacon, Adrienne King
Após uma criança morrer afogada e dois monitores serem assassinados, o acampamento de verão Crystal Lake fica fechado por décadas. Mas quando o acampamento está prestes a ser reaberto, os novos monitores começam a ser perseguidos e mortos brutalmente por um assassino misterioso. Sexta-Feira 13, uma das séries de horror mais longevas da história do cinema completa 40 anos em 2020. Após o seu lançamento em dezembro de 1980, esta produção de baixo orçamento tornou-se um sucesso inesperado, dando vida a um dos mais populares psicopatas do cinema, Jason Vorhees. O êxito da produção popularizou o gênero slasher, gerando dezenas de imitações, nove sequências, um remake, um crossover, e jogos de videogame, tornando Jason Vorhees um ícone do cinema de horror e da cultura pop.

MADRUGADA SLASHER
23h59 – Sexta-Feira 13 Parte 2
(Friday the 13th: Part II)
EUA, 1981, 87′, HD
Direção: Steve Miner
Com Amy Steel, Richard Brooker, John Furey
O acampamento de verão Crystal Lake é fechado mais uma vez após ser o cenário de um novo massacre, porém, num acampamento próximo um maníaco volta a atacar. Primeira aparição de Jason Vorhees como o brutal assassino da série.
02h – Sexta-Feira 13- Parte 3
(Friday the 13th: Part III)
EUA, 1982, 95′, HD
Direção: Steve Miner
Com: Dana Kimmell, Tracie Savage, Richard Brooker
O maníaco homicida Jason Voorhees se refugia em uma cabana perto de Crystal Lake. Quando um grupo de estudantes chega para suas férias, Jason continua sua matança. Primeiro filme da série onde Jason utiliza a famigerada máscara de hóquei que se tornaria marca registrada do personagem.
04h – Sexta-Feira 13- Parte 4: O Capítulo Final
(Friday the 13th: The Final Chapter)
EUA, 1984, 91′, HD
Direção: Joseph Zito
Com Corey Feldman, Judie Aronson, Peter Barston, Ted White
Depois de ser considerado morto e levado para o necrotério, o assassino Jason Voorhees revive e retoma sua onda de assassinatos enquanto volta para sua casa em Crystal Lake. Inicialmente realizado para dar um fim à saga do maníaco com a máscara de hóquei, mas o sucesso popular da produção fez com que os produtores continuassem a explorar a série. Os efeitos sangrentos a cargo do lendário maquiador Tom Savini tornam este um dos mais divertidos filmes da franquia.

Frankenweenie
EUA, 2012, 87', HD dublado em português
Direção: Tim Burton
Frankenweenie conta a história de Victor Frankenstein, um garoto que perde seu cão Sparky num acidente de carro. Após seu professor de ciências, o Sr. Rzykruski, ensinar sobre bioelectricidade, Victor tenta trazer Sparky de volta à vida. Releitura do conto clássico Frankenstein, Frankenweenie é uma aventura infantil assustadora e uma bela história de amizade entre um menino e seu cão.

O Coringa do Cinema
Brasil, 2019, 78’, digital
Direção: Sergio Kieling
Com Virgilio Roveda, Debora Muniz, Davi Cardoso
Virgílio Roveda, mais conhecido como Gaúcho, dedicou sua vida ao cinema, transformando-se na história viva da indústria cinematográfica paulista. Comédias, dramas, filmes de faroeste, filmes de terror, filmes de cangaço, thrillers, pornochanchadas, é difícil encontrar um gênero que Virgílio não tenha se aventurado em mais de 50 anos de carreira. Foi diretor de fotografia, operador de câmera, assistente, gerente de produção e até produtor executivo. De fato, um verdadeiro Coringa do cinema. Inspirado no livro homônimo de Mateus Trunk, o filme conta a história desse profissional e a da indústria cinematográfica de São Paulo nas últimas cinco décadas. Uma crônica de personagens que permanecem nas sombras da cultura cinematográfica brasileira: os técnicos. Profissionais anônimos que fizeram contribuições significativas para a indústria do cinema brasileiro.

13 de fevereiro (quinta)
14h – Adoniran – Meu Nome é João Rubinato
16h – Retrato de uma Jovem em Chamas
18h – Especial George Hilton: Todas as Cores da Escuridão
20h – Sessão Cripta dos Clássicos: Na Solidão da Noite

14 de fevereiro (sexta)
14h – Adoniran – Meu Nome é João Rubinato
16h – Retrato de uma Jovem em Chamas
18h – Especial George Hilton: A Cauda do
20h – Sessão 40 Anos de Sexta-Feira 13

15 de fevereiro (sábado)
14h – Sessão Distopia: Idiocracia
16h – Sessão Vagalume: Frankenweenie
18h – Malditos Curtas II – A Maior Locadora do Mundo (3′) + Stardust (7’20”) + 1996 (14’25) + Plano Controle (15′) + Programação Normal +  O Sorriso de Felicia (20’) + Malandro de Ouro (28′). (Entrada franca)

21h – Sessão Post Mortem: Os Mortos Vivos
23h59 – Sessão Madrugada Slasher com Jason Vorhees:
23h59 – Sexta-Feira 13- Parte 2
02h – Sexta-Feira 13- Parte 3
04h – Sexta-Feira 13, Parte 4 – O Capítulo Final

16 de fevereiro (domingo)
14h – Sessão Cripta dos Clássicos: O Incrível Homem que Encolheu
16h – Sessão Vagalume: Frankenweenie
18h – Sessão S.O.V. – 25 Anos de Monstro Legume: 290 Venenos + O Monstro Legume do Espaço (Entrada Franca)
20h – Sessão Memórias da Boca do Lixo: O Coringa do Cinema

18 de fevereiro (terça)
14h – Adoniran – Meu Nome é João Rubinato
16h – Ainda Temos a Imensidão da Noite
18h – Calypso
20h – Sedução da Carne

19 de fevereiro (quarta)
14h – Adoniran – Meu Nome é João Rubinato
16h – Ainda Temos a Imensidão da Noite
18h – Sedução da Carne
20h – Calypso

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Cine Dica: Curso Cinema do EU - Últimos dias para inscrição

POUCOS DIAS PARA ENCERRAR AS INSCRIÇÕES 
Último curso da programação de Férias 


Apresentação
Entender o contexto sócio-histórico em que vivemos atualmente passa por analisar como o Eu é concebido pelas narrativas de cunho autobiográfico. É nesse sentido que se torna cada vez mais desafiante pensar o excesso de relatos íntimos, o sentido relativo que assume a relação entre o público e o privado e o quanto o Eu condiciona-se por um sentido performático que embaralha a relação entre autor, narrador e personagem. 

Muito antes do "fascínio suscitado pelo exibicionismo" (Sibilia, 2008, p. 263) mostrado hoje nas redes sociais, o cinema procurou pensar a questão do Eu através de autores e obras que buscaram no autorretrato, a criação de uma concepção poética. O Eu no audiovisual evidencia um ser plural, ao transitar desde a prática de registros caseiros, passando pela questão do amateur, assim como a criação de dispositivos que elaboram um processo de busca do autor sobre a sua própria trajetória e/ou de sua família. O cinema feito em primeira pessoas traz uma outra perspectiva para pensar o Eu, problematizando a forma como concebemos a representação cinematográfica. 

Objetivos 
O Curso de Férias CINEMA DO EU - FILMES EM PRIMEIRA PESSOA, de Rafael Valles, vai explorar obras e autores que são importantes para um entendimento sobre a questão do Eu no cinema/audiovisual. A proposta é analisar de que formas os autorretratos proporcionam uma outra visão sobre temas como identidade, memória e história. O curso buscará uma reflexão sobre como os suportes técnicos e a criação de dispositivos são fundamentais na construção narrativa das obras realizadas em primeira pessoa. 

Curso de Férias 
CINEMA DO EU: FILMES EM PRIMEIRA PESSOA 
de Rafael Valles 
Datas 
15 e 16 de Fevereiro (sábado e domingo) 
14h às 17h 
Local 
Cinemateca Capitólio / Sala Décio Andriotti 
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - 3º andar - Centro Histórico - Porto Alegre - RS) 
Informações 
cineum@cineum.com.br  /  Fone/Whatsapp: (51) 99320-2714 
Inscrições: