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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Cine Curiosidade: Atriz de cinema Cris Lopes passa férias no Brasil com ensaio a la italiani inspirado na diva Claudia Cardinale

Sempre em Paris, Buenos Aires, Londres, Itália: este ano a atriz escolheu a cidade turística de São Miguel Arcanjo e posou ao estilo Claudia Cardinale em reserva natural de São Paulo


A atriz internacional de cinema premiada Cris Lopes passou férias no Brasil na capital da Uva Itália a 180 km de São Paulo. A atriz que habitualmente passa as férias de final de ano em Paris, Buenos Aires, Londres, Marrocos, Egito, Itália, este ano resolveu mudar e escolher a cidade turística de São Miguel Arcanjo posando em ensaio fotográfico em cachoeira ao estilo Claudia Cardinale e marcando presença nos eventos da cidade.
Cris esteve no Pub Galpão 58 no show do cantor Edinho Ribeiro com o Diretor de cinema Rodney Borges, o Secretário de Cultura e Turismo Aelson Apolinário e esposa Camila G. Ferreira, o conceituado fotógrafo Eigi Iwasaki, a cantora e compositora Fabiana Moreira, e os donos do Pub: Alessandro Lopes e Edson Ivasaki, novo e moderno point de verão que a atriz tem feito campanha de divulgação.

Cris Lopes também participou da primeira missa do ano a Nossa Senhora Aparecida na Basilica Santuário São Miguel Arcanjo que é devota, realizada pelo Reitor Padre Márcio Almeida com presença do Prefeito Paulo Ricardo da Silva que seguiu a tradição da cerimônia da entrega da chave do municipio para Nossa Senhora proteger a cidade. 

A atriz também foi convidada na cerimônia de noivado de Amanda Nogueira Lopes, filha de Eliana Lopes, produtora de eventos e parceira da atriz com Dr. José Antonio Moura Lopes, fazendo a leitura do salmo aos noivos a convite do Pe. Márcio Almeida e ainda visitou o restaurante da Chef de Cozinha Rose Ribeiro para degustar o premiado bolinho de frango tradicional da cidade.


Clicada na cachoeira da Reserva Natural Carlos Botelho pelo diretor de fotografia de cine premiado Rodney Borges em ensaio inspirado em poses da diva italiana Claudia Cardinale com seu penteado e cor de cabelo habituais similares ao usado pela atriz em "Era uma vez no Oeste", Cris Lopes tem sido comparada a musas do cinema por seus looks e beleza exuberante, como Angelina Jolie, Rita Hayworth e la italiana Cardinale incluindo sua atuação no longa metragem Truck in Texas que terá cenas filmadas nos Estados Unidos, a atriz terá participação especial ao estilo Marilyn Monroe française contracenando em francês com o protagonista do filme Mateus Canaverde a convite do diretor Jefferson José.

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Informações turísticas: São Miguel Arcanjo - São Paulo - Brasil:  https://pt-br.facebook.com/secretariamunicipaldeculturaeturismosma/
Basilica Santuário São Miguel Arcanjo (reconhecida pelo Vaticano): https://www.facebook.com/BasilicaSantuarioSaoMiguelArcanjo



Divulgação: 


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quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: A Esposa

Sinopse: Enquanto um reconhecido escritor receberá o Prêmio Nobel de Literatura, sua esposa, porém, questiona suas escolhas de vida. 

Se por um lado os meios políticos desejam retroceder ao passado, do outro, os meios artísticos preferem abrir a caixa de pandora sempre quando dá e revelar a história de mulheres talentosas e que lutaram para obter o seu lugar ao sol. No recente "Mary Shelley"(2017), por exemplo, descobrimos o quão essa escritora teve que lutar para se tornar a verdadeira autora de uma das maiores obras primas da literatura. "A Esposa" pode ser previsível em termos de história, mas nunca é demais quando se coloca o dedo na ferida.
Dirigido por Björn Runge, o filme acompanha a história de Joan Castleman (Glenn Close) e de seu marido e escritor Joe Castleman (Jonathan Pryce, de A Dama Dourada, 2015). Certo dia ambos recebem a notícia de que ele recebeu o prêmio Nobel de Literatura.  Mas durante a viagem e a cerimonia da premiação, descobrimos aos poucos um segredo em que ambos guardam para si.
Baseado no livro escrito por Meg Wolitzer, o roteiro se concentra por completo nessas duas figuras curiosas que, aparentemente, parecem felizes na vida pessoal e profissional. Porém, A câmera de  Björn Runge não desvia dos olhares e nos gestos de ambos, sendo que isso já é mais do que o suficiente para se revelar, aos poucos, a real natureza daquela relação, por vezes, duvidosa. Mas se isso acontece muito se deve ao desempenho do seu elenco principal, em especial a Glenn Close, que nos brinda com uma interpretação digna de nota.
Nos primeiros minutos, aliás, o grande segredo do filme já é revelado para nós, mas não por palavras, mas sim pelo olhar da atriz que já nos diz tudo em cena. Talvez esse seja também o maior ponto negativo do filme, pois os realizadores não se empenharam em guardar o segredo a sete chaves, mas dando total liberdade para que os atores dessem as cartas com relação a real natureza dos seus respectivos personagens. Não que isso enfraqueça o fim, mas quando o segredo finalmente é revelado perto do seu terceiro ato ele se torna previsível, pois o ótimo desempenho dos atores em cena já disse tudo.
Aliás, é um filme quase moldado por ações e consequências dos seus respectivos personagens, mas cuja ação vista no passado acaba se tornando mal elaborado. Nas cenas de flashback, por exemplo, vemos como o casal central se conheceu e revelando os motivos que os levaram a tomar decisões cujos caminhos não há retorno. O problema nestes momentos é que eles, infelizmente, foram mal desenvolvidos, não só pela má vontade dos realizadores, como também pela atuação apática de Annie Starke que faz a versão jovem da personagem de Glenn Close. Com isso, os flashbacks apresentados aqui se tornam dispensáveis e fazendo a gente querer com que a história retorne logo ao seu presente. Se não houvesse essas passagens da trama o filme se tornaria em si mais dinâmico, mesmo a gente já sabendo de antemão o grande segredo. É um filme em que não há mocinho ou bandido, mas sim seres humanos que pagam pelas suas ações, ao acreditar que através delas estavam adquirindo algum benefício próprio.
Com uma participação mais do que especial do ator Chistian Slaiter, "A Esposa" é um filme sobre atos e consequências, mas cuja a trama se sustenta devido a estupenda atuação da atriz veterana. 


Cine Dica: Temporada em cartaz, Rasga Coração em debate (17 a 23 de janeiro)

JORGE FURTADO DEBATE RASGA CORAÇÃO
TEMPORADA, YARA E ASAKO I & II EM CARTAZ
ÚLTIMAS EXIBIÇÕES DA MOSTRA DEZ CINÉFILOS, DEZ FILMES

Destaques da produção contemporânea, os filmes Temporada, do brasileiro André Novais OliveiraYara, do iraquiano Abbas Fahdel, e Asako I & II, do japonês Ryusuke Hamaguchi, ficam em cartaz na CinematecaCapitólio Petrobras até o dia 23 de janeiro. 
Na terça-feira, 22 de janeiro, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta uma sessão especial de Rasga Coração comentada pelo diretor Jorge Furtado. A sessão é uma parceria com o Clube de Cinema de Porto Alegre, que completou 70 anos de atividades em 2018 e acaba de receber da ACCIRS, Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul, o prêmio Luiz César Cozzatti – Destaque Gaúcho, destinado à valorização da produção audiovisual e a cultura do RS. 
De 17 a 23 de janeiro, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta as últimas sessões da mostra Dez Cinéfilos, Dez Filmes com grandes clássicos escolhidos por alguns dos nossos frequentadores mais assíduos.  


INGRESSOS (meia entrada para estudantes e idosos)
Temporada (R$ 10,00)
Yara (R$ 16,00)
Asako I & II (R$ 16,00)
Rasga Coração (R$ 16,00)
Mostra Dez Cinéfilos, Dez Filmes* (R$ 10)
*Madre Joana dos Anjos (entrada franca)

GRADE DE HORÁRIOS
17 a 23 de janeiro de 2019

17 de janeiro (quinta)
14h - Yara
16h - Tempos Modernos
18h - Asako I & II
20h – Roma (ingressos esgotados)

18 de janeiro (sexta)
14h - Yara
16h - Madre Joana dos Anjos
18h - Asako I & II

19 de janeiro (sábado)
14h - Yara
16h - O Sol por Testemunha
18h - Asako I & II
20h - Temporada

20 de janeiro (domingo)
14h - Yara
16h - O Terror das Mulheres
18h - Asako I & II
20h - Temporada

22 de janeiro (terça)
14h - Temporada
16h - Celine e Julie Vão de Barco
19h30 - Rasga Coração + debate

23 de janeiro (quarta)
14h - Yara
16h - Paixão dos Fortes
18h - Asako I & II
20h - Temporada

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Cine Especial: Clube de Cinema de Porto Alegre: O Confeiteiro

Nota: filme visto pelos associados no último sabado (12/01/19) as 10h15 na Cinemateca Paulo Amorim. 
Sinopse: O confeiteiro Thomas viaja para Jerusalém em busca da esposa e filho de Oren, seu amante.  

Alguns cineastas sempre gostaram da ideia de flertar com a gastronomia e lançando algumas vezes filmes que nos dão água na boca. Se por um lado temos “Ratatouille” (2007) que trata o assunto da culinária como arte, do outro, temos “Chocolate” (2000), que entrelaça o sabor do cacau com questões do desejo sexual. “O Confeiteiro”, por sua vez, transita por esses dois pensamentos e lançando uma história de amor incomum por detrás do cardápio.
Dirigido pelo estreante cineasta e roteirista israelense Ofir Raul Graizer, o filme conta a história de um triângulo amoroso inusitado. O confeiteiro, Thomas (Tim Kalkhof, visto na série "Homeland") é um jovem alemão que se torna amante de um israelense casado chamado Oren (Roy Miller). Quando Oren morre devido um acidente, Thomas decide ir para Israel e lá conhece a esposa dele chamada Anat (Sara Adler, do recente "Oxtrot", 2018), que é dona de uma confeitaria e que o convida para trabalhar com ela.
O filme lança uma curiosa discussão sobre religião, tradição e desejo ao longo do seu percurso, já que Thomas começa a criar tortas, biscoitos e virando rapidamente uma sensação entre o público. A viúva carente, por sua vez, começa a ficar atraída pelo seu novo funcionário, mas mal sabendo do passado que ele teve com o seu falecido marido. O protagonista se divide entre sua real natureza com os novos sentimentos que vão se aflorando, mas isso graças as palavras do seu falecido amante e do qual ele jamais se esquece.
Claro que o mais conservador de hoje vai logo dizendo que o filme flerta com a famigerada cura gay, o que não é o caso aqui. A trama permanece aberta, mas algo muda em cada um dos seus respectivos personagens, onde a gastronomia, por sua vez, se torna a ponte de aproximação entre eles e para descobrirem uma nova realidade. O cineasta Ofir Raul Graizer, por sua vez, cria aqui o "cinema de observação", onde a sua câmera foca a consumação dos alimentos vistos na tela de uma forma perfeccionista e flertando com os desejos vistos nos olhares de cada um dos seus protagonistas.
Ao vermos o preparo dos biscoitos, por exemplo, há sempre o contato com a massa de uma forma quase sexual. Thomas toca em sua massa com amor, como se colocasse ali todo o desejo que o consumidor possa obter quando for, então, degustar. É um filme de sensações e sutilezas, onde os olhares, por fim, falam mais do que meras palavras ditas.
"Confeiteiro" é tanto sobre a arte da gastronomia como também sobre relações que nascem das formas mais imprevisíveis, mas por serem genuinamente humanas. 


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Cine Dica: Curso de Férias "Construção do Personagem"


CURSO DE FÉRIAS 2019


 
Apresentação

No final do século 19, na Rússia, surgia um ator e grande entusiasta da arte da representação, que não estava satisfeito com a forma melodramática de declamação do teatro da época. Apenas poucos atores chamados "gênios" conseguiam verdadeiramente uma atuação realista, que convencesse em cena. Inconformado, este ator passou a sistematizar o trabalho dos artistas que admirava, negando toda forma de inspiração ou talento, e partindo de pressupostos técnicos e sistemáticos. Este era Constantin Stanislavski, pai da pedagogia do ator, e criador do mais conhecido e importante estudo de interpretação, o chamado Sistema Stanislavski.

Técnicas de submersão no personagem e alta dosagem nas emoções popularizaram atores como James Dean, Marilyn Monroe e Marlon Brando, entre muitos outros. Entretanto, como poderíamos entender o Método à luz de nossas experiências práticas? O que Stanislavski tinha como objetivo com a sistematização e sua busca pela verdade cênica? Será que Lee Strasberg e Hollywood de fato continuaram a pesquisa de seu sistema?


  
Objetivos

O Curso de Férias Construção do Personagem: Uma abordagem sobre a interpretação, ministrado por Juliano Rabello, tem o objetivo fornecer elementos teóricos e reflexivos que ofereçam respostas às questões fundamentais: Como construir um personagem? Como dirigir uma interpretação cênica? Baseado em experiências práticas do ministrante e de caminhos traçados por grandes atores e atrizes, o curso oferecerá aos participantes - sejam eles atores, roteiristas ou diretores - ferramentas efetivas para seus projetos cinematográficos.

 
Público alvo
O curso é aberto ao público em geral.
Não é necessário nenhum pré-requisito de formação e/ou atuação profissional para participar deste curso.
Trata-se de uma atividade de caráter teórico.


 

 
Curso de Férias
"CONSTRUÇÃO DO PERSONAGEM:
UMA ABORDAGEM SOBRE A INTERPRETAÇÃO"

de Juliano Rabello

 

Datas
09 e 10 / fevereiro / 2019 (sábado e domingo)
 

Horário
14h às 17h
 

Local
Cinemateca Capitólio Petrobras
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

 


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Confira a PROMOÇÃO COMBO para os Cursos de Férias 2019
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INFORMAÇÕES / INSCRIÇÕES
www.cinemacineum.blogspot.com/

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: Homem Aranha: No Aranhaverso

Sinopse: Miles Morales é um jovem negro do Brooklyn que se tornou o Homem-Aranha inspirado no legado de Peter Parker, já falecido. Mas, ao visitar o túmulo de seu ídolo em uma noite, ele é surpreendido com a presença do próprio Peter, vestindo o traje do herói aracnídeo sob um sobretudo.  

Em "Hulk" (2003) Ang Lee havia feito uma adaptação à frente do seu tempo, não somente pela sua visão mais adulta com relação ao personagem, como também pela maneira que ele conseguiu incorporar a forma de se ler uma HQ para dentro de um filme. Com uma edição caprichada, o cineasta incorporou cenas sobrepostas umas às outras e nos dando a sensação de estarmos assistindo uma HQ em movimento. Se por um lado essa forma de se assistir uma adaptação de HQ para o cinema não vingou naqueles tempos, "Homem Aranha: No Aranhaverso", por sua vez, incorpora novamente essa ideia, mas elevando as adaptações de HQ para o cinema para um novo nível cinematográfico jamais visto.
Dirigido por Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney Rothman, o filme acompanha a história de Miles Morales (voz de Shameik Moore), um rapaz comum do Brooklyn e cujo o seu maior ídolo é o Homem Aranha (voz de Jack Johnson). Certo dia, Morales é picado por uma aranha radioativa e testemunha o herói aracnídeo sendo morto pelo vilão Rei do Crime (voz de Liev Schreiber). Porém, ele não só dá de encontro com um outro Homem Aranha  ainda vivo, como também com outras quatro versões do herói que são vindas de realidades paralelas.
Se o leitor veterano de HQ está mais do que acostumado com sagas onde se retrata inúmeras realidades paralelas da vida dos heróis (como no caso do clássico "Crise das Infinitas Terras"), no cinema isso poderia gerar uma grande dor de cabeça para marinheiro de primeira viagem. Porém, os roteiristas foram sábios em não poluir a trama com inúmeras possiblidades complexas, mas sim deixando tudo muito mais simples e apresentando os personagens principais de uma forma muito mais leve e divertida. Outro ponto a favor é pelo fato de Miles Morales ser o verdadeiro protagonista da trama, sendo ele um Homem Aranha diferente do seu antecessor, mas tendo também que enfrentar uma encruzilhada de dor, amadurecimento e que o fará ser um herói pelas escolhas que for tomar.
Em contrapartida, não há como deixar de gostar também das outras versões do personagem, ao ponto de cada um deles possuir uma personalidade distinta uma da outra. Se por um lado temos um Peter Parker (voz de Jake Johnson) querendo se aposentar de sua vida de aventureiro, do outro, temos uma Mulher Aranha (voz de Hailee Steinfeld)  que irá agradar as meninas em cheio, assim como a pequena Peni Parker (voz de Kimiko Glenn), uma menina de 9 anos que também possui os poderes aracnídeos. Aliás, essa última possui traços de uma animação japonesa, mas se você acha isso estranho se prepare para conhecer o Porco Aranha (voz de John Mullaney), que mais parece um personagem saído de um desenho animado do looney Tunes e do Homem-Aranha Noir (voz de Nicolas Cage), que é vindo do passado e que possui traços de um personagem extraído de uma HQ Noir.    
Se já com tudo isso fará com que os fãs do personagem fiquem bastante animados, os que curtem HQ como um todo irão se maravilhar com o visual do filme, que mais parece uma HQ em movimento. Cada quatro de imagem vista na tela foi pensada para que nos passasse a sensação de que ela foi extraída de um gibi, ao ponto de testemunharmos em alguns momentos os balões de pensamentos vindos de Miles Moles e prestando uma inesperada homenagem a essa arte. Se a união entre cinema e HQ já dura há um bom tempo, essa animação veio para se comprovar que existe ainda muita coisa boa para se extrair desse casório.
Homem Aranha: No Aranhaverso, não é somente a melhor adaptação do personagem para o cinema até aqui, como também nos brinda como uma belíssima animação de qualidade e que irá agradar os fãs de todas as idades.



Cine Dica: O Desprezo, Temporada e Roma (15 a 17 de janeiro)

MELHOR FILME DO FESTIVAL DE BRASÍLIA EM DEBATE
SESSÃO COMENTADA DE CLÁSSICO DE GODARD
EXIBIÇÃO ÚNICA DE ROMA
Desprezo

A Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta três sessões especiais entre 15 e 17 de janeiro de 2019.Na terça-feira, 15 de janeiro, às 19h, acontece a Sessão ACCIRS com exibição de O Desprezo, de Jean-Luc Godard, comentada pelos críticos Renato Cabral e Daniela Strack.Na quarta-feira, 16 de janeiro, às 19h30, pré-estreia de Temporada, filme vencedor de cinco prêmios no Festival de Brasília de 2018, incluindo o de melhor filme, com a presença do diretor André Novais Oliveira. Na quinta-feira, 17 de janeiro, às 20h, a Vitrine Filmes apresenta a exibição única de Roma, a nova obra-prima do mexicano Alfonso Cuarón, ainda inédito nos cinemas de Porto Alegre.

INGRESSOS:
O Desprezo (R$ 10,00)
Temporada (R$ 10,00)
Roma: Ingressos esgotados para Quinta. Aguardem novas informações para uma possivel nova sessão do longa.  

SESSÃO ACCIRS APRESENTA O DESPREZO
A Sessão ACCIRS, evento realizado pela Accirs – Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul, encerra o seu primeiro ciclo com a exibição do clássico O Desprezo, de Jean-Luc Godard, na Cinemateca Capitólio Petrobras. A sessão comentada acontece na terça-feira, 15 de janeiro, às 19h. O valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos.
Antes da exibição, a diretoria da ACCIRS vai entregar os prêmios de Melhor Curta-Metragem, Melhor Longa-Metragem e Destaque gaúchos de 2018.

O DESPREZO
(Le Mépris)
França/Itália, 1963, 100 minutos, HD
Direção: Jean-Luc Godard
Paul é um escritor que é contrata para realizar um roteiro para um novo filme com uma abordagem mais comercial de Ulisses, que será dirigido pelo cineasta Fritz Lang e produzido por Jeremy Prokosch. O envolvimento do roteirista com a produção do filme coloca em risco seu relacionamento com sua esposa Camille.
A exibição contará com a presença de Renato Cabral (Calvero Crítica de Cinema) e mediação de Daniela Strack (Zinematógrafo) e tem o apoio da Embaixada da França no Brasil, da Cinemateca da Embaixada da França no Brasil, e do INSTITUT FRANÇAIS e integra o primeiro ciclo da Sessão ACCIRS, que possui curadoria de Leonardo Bomfim e traz como recorte produções que refletem sobre o audiovisual e o olhar para o mesmo. A Sessão ACCIRS é um evento que ocorre a cada dois meses com exibições seguidas de debate. Para conferir mais sobre a programação, acesse: www.accirs.com.br

ANDRÉ NOVAIS OLIVEIRA DEBATE PRÉ-ESTREIA DE TEMPORADA
Na quarta-feira, 16 de janeiro, às 19h30, pré-estreia de Temporada, filme vencedor de cinco prêmios no Festival de Brasília de 2018, incluindo o de melhor filme, com a presença do diretor André Novais Oliveira.

TEMPORADA
Brasil, 2018, 110 minutos, DCP
Direção: André Novais Oliveira
Distribuição: Vitrine Filmes
Grande vencedor do Festival de Cinema de Brasília, o filme apresenta Juliana (Grace Passô), uma mulher que se muda para a região metropolitana de Belo Horizonte, onde começa um novo emprego no combate às endemias da região. Ali ela conhece pessoas e vive situações novas enquanto tenta contato com seu marido.

 ROMA DE CUARÓN EM SESSÃO EXCLUSIVA
Na quinta-feira, 17 de janeiro, às 20h, exibição única do filme Roma, dirigido por Alfonso Cuarón, vencedor de dois Globos de Ouro e um dos principais candidatos ao Oscar 2019. O valor do ingresso é R$ 16,00, com meia entrada para estudantes e idosos.
A venda será feita apenas na internet. O endereço será divulgado nos próximos dias no site da Cinemateca Capitólio Petrobras.

ROMA
México/Estados Unidos, 2018, 135 minutos, DCP
Direção: Alfonso Cuarón
Distribuição: Vitrine Filmes
ROMA é o projeto mais pessoal do diretor e roteirista vencedor do Oscar Alfonso Cuarón (Gravidade, Filhos da Esperança, E Sua Mãe Também). A história retrata a vida de Cleo (Yalitza Aparicio), empregada doméstica de uma família de um bairro de classe média da Cidade do México chamado Roma. Em uma declaração de amor às mulheres que o criaram, Cuarón se inspira na própria infância para traçar um retrato vívido e comovente dos conflitos domésticos e da hierarquia social durante as turbulências políticas dos anos 70.