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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 10 de maio de 2016

Cine Dica: Novos filmes na mostra Panorama do Cinema Contemporâneo

OUTUBRO E MINHA FELICIDADE ENTRAM EM CARTAZ NA CINEMATECA CAPITÓLIO
A partir de quinta-feira, 12 de maio, a Cinemateca Capitólio exibe os filmes Minha Felicidade, do bielorrusso Sergei Loznitsa, e Outubro, dos peruanos Diego Vega Vidal e Daniel Vega Vidal. As sessões fazem parte da mostra Panorama do Cinema Contemporâneo. O valor do ingresso é R$ 10,00.
A Cinemateca Capitólio é um equipamento da Secretaria da Cultura de Porto Alegre. O projeto de restauração e de ocupação da Cinemateca Capitólio foi patrocinado pela Petrobras, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES Ministério da Cultura. O projeto também contou com recursos da Prefeitura de Porto Alegre, proprietária do prédio, e realização daFundação CinemaRS – FUNDACINE.

FILMES

Minha Felicidade
(Schastye moe, Rússia, Ucrânia, Alemanha, 2010, 127 minutos)
Direção: Sergei Loznitsa

Um jovem caminhoneiro se perde no campo russo. Ele acaba conhecendo um senhor infeliz, prostituta menor de idade, um estranho cigano e policiais corruptos. Quanto mais ele tenta encontrar seu caminho de volta à civilização, mais descobre que a força e instintos de sobrevivência substituíram qualquer forma de humanidade.

Outubro
(Octubre, Peru, Espanha, Venezuela, 2010, 88 minutos)
Direção: Diego Vega Vidal e Daniel Vega Vidal

Clemente é um penhorista pouco comunicativo e a nova esperança amorosa de Sofia, vizinha solteira, devota em Outubro ao culto do Senhor dos Milagres. A relação deles começa quando Clemente descobre uma menina recém-nascida, fruto da sua relação com uma prostituta que desapareceu. Enquanto Clemente procura a mãe da pequenina, Sofia ocupa-se dela e de fazer a limpeza na casa do penhorista. Com a chegada destes dois seres na sua vida, Clemente terá ocasião de repensar às suas relações com os outros.

GRADE DE HORÁRIOS
12 a 22 de maio de 2016

12/05 (quinta)
15h – Outubro
17h – Minha Felicidade
19h30 – Minha Felicidade

13/05 (sexta)
15h – Outubro
17h – Minha Felicidade
19h30 – Minha Felicidade

14/05 (sábado)
15h – Outubro
17h – Perfume de Gardênia (Fantaspoa)
19h30 – Minha Felicidade

15/05 (domingo)
15h – Outubro
17h – A Hora Mágica + debate (Fantaspoa)

17/05 (terça)
15h – Outubro
17h – Minha Felicidade
19h30 – Outubro

18/05 (quarta)
15h – Outubro
17h – Minha Felicidade
19h30 – Outubro

19/05 (quinta)
15h – Outubro
17h – Minha Felicidade
19h30 – Outubro

20/05 (sexta)
15h – Outubro
17h – Minha Felicidade
19h30 – Outubro

21/05 (sábado)
15h – Outubro
17h – Finis Hominis + debate (Fantaspoa)

22/05 (domingo)
15h – Outubro
17h – Fica Comigo Esta Noite (Fantaspoa)
19h30 – Minha Felicidade

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Cine Dica: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo:



 Isso Não é um filme

 

Sinopse: O documentário Isto Não é Um Filme registra um dia na vida do diretor Panahi em prisão domiciliar, condenado pelo governo iraniano há seis anos de prisão e vinte sem escrever roteiros, dirigir filmes, e conceder entrevistas por "exercer atividades contra a segurança nacional e propaganda contra o regime".

 

Parte da espécie de “cota” que o festival de Cannes reserva aos filmes ligados à atualidade política, Isto não é um filme, do cineasta Jafar Panahi (Balão Branco) conseguiu sair de seu país de maneira clandestina, através de um mero pen drive, e foi acolhido ironicamente com pompa no famoso tapete vermelho francês. O diretor não podia participar à apresentação de seu filme, pois se encontra preso em domicílio no Irã, condenado pela justiça local a uma proibição de 20 anos de filmar e a seis anos de prisão, sendo algo que até o momento ele pôde evitar com a alternativa da prisão domiciliar. 
O diretor de O Espelho, O Círculo e outras obras de cunho social tem se tornado uma espécie de porta-voz de todos os diretores iranianos que se encontram em situação semelhante, sendo que não são poucos. Assim, entre a proibição do governo e a vontade do diretor de expressar suas opiniões, nasceu este “não-filme”, espécie de interpretação corajosa de seu veredito : mesmo se o diretor não pode filmar nem escrever roteiros, nada o impede de ser filmado por um amigo, e de ler o seu próprio roteiro já escrito. Assim, Jafar Panahi torna-se ator, e claramente diretor do projeto, apesar de quase não tocar na câmera.
Isto não é um filme é memorável não apenas por seu engajamento político (o “fazer arte a qualquer preço”), mas acima de tudo pela exposição sem concessões que Panahi faz de sua intimidade, de sua tristeza, de sua vontade frustrada de trabalhar com o que gosta.



Táxi Teerã



Sinopse:O diretor iraniano Jafar Panahi se passa por taxista para andar pelas movimentadas ruas de Teerã, capital do Irã, em busca de boas histórias. Cada um que entra no carro, conversa com o motorista sobre política, costumes locais e a liberdade de expressão na sociedade e no cinema.

Detido inúmeras vezes, com a proibição  de sair do país e do seu próprio lar, Jafar Panahi foi proibido, segundo as leis do Irã, de exercer a profissão por “deturpar a realidade”. Táxi Teerã, além de driblar as proibições, é uma critica corajosa e direta a esse suposto valor moral tão instável, quanto questionável. Panahi usa a palavras inocentes da sobrinha, incumbida da tarefa escolar de produzir um filme comercialmente “exibível”, para expor as ridículas interferências governamentais na liberdade de expressão artística e, conseqüentemente, em todos os aspectos da vida do cidadão iraniano. Com isso, ele fala a todos os povos do mundo que de alguma forma estão oprimidos pelo poder que não compreendem uma agressão tão atroz quanto rasteira, se escondendo na obscuridade do cotidiano e da naturalidade do “assim sempre foi, assim deve ser”.
Atenção aos magníficos diálogos, em destaque para aquele entre Panahi e a “moça das flores”, na verdade, uma colega de ativismo. Uma pequena aula de humanismo. O filme foi o grande vencedor do Urso de Ouro, prêmio máximo do Festival de Cinema de Berlim de 2015. Claro que o diretor não pôde comparecer para receber o prêmio pessoalmente porque está impedido de sair do país. Nenhum discurso seria mais claro e sua ausência não poderia ter sido mais contributiva.


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Cine Dica: Alfred Hitchcock em Porto Alegre

...Edição PORTO ALEGRE...




APRESENTAÇÃO

ALFRED HITCHCOCK, conhecido mundialmente como o “Mestre do Suspense”, é certamente o mais popular diretor de toda a história do cinema. Seu perfil característico é reconhecido até mesmo por aqueles que jamais viram seus filmes, da mesma maneira que o mais casual dos cinéfilos é capaz de citar alguma cena memorável de um filme de Hitchcock, mesmo que nem o tenha assistido! Este é o poder inigualável da obra do realizador.


O trabalho do realizador inglês é o tema do curso A OBRA DE ALFRED HITCHCOCK, ministrado pelo jornalista, escritor e crítico de cinema CARLOS PRIMATI, que fará uma revisão de sua carreira e seus filmes, que serão analisadas a partir de seu pleno domínio da técnica cinematográfica e da linguagem narrativa, exemplos máximos do cinema clássico. Durante o curso serão exibidos trechos selecionados dos principais filmes dirigidos por Alfred Hitchcock.


CONTEÚDOS DO CURSO

1 – Resumo da carreira do diretor, seu pioneirismo na Inglaterra e a consagração em Hollywood. A técnica da montagem; noções de suspense, choque e horror. A evolução do conceito de “cinema de autor” e o papel do produtor na independência artística do cineasta. A integridade narrativa como chave interpretativa da obra de Hitchcock.


2 – A influência do teatro e as metáforas de interpretação dentro e fora do filme. A técnica do cineasta na criação da motivação dos personagens, a elaboração meticulosa do filme através de storyboards e croquis. A manipulação de olhares e o cinema como ferramenta voyeur. Medo, neuroses, culpa, pecado e castigo nos filmes do diretor.


3 – A personalidade dividida e a duplicidade de personagens como representações do Bem e do Mal. Fatalidade, humor, ironia e pessimismo como temas recorrentes nos finais de seus filmes. O uso do trem e de cenários turísticos na narrativa. A moda no cinema hitchcockiano e o uso dos figurinos como simbolismo de estados de espírito.


4 – A transferência da culpa e noções gerais do anti-herói hitchcockiano. A mulher nos filmes do cineasta: a loira frígida, a mulher indomável, inatingível; a mulher moderna, sexualmente agressiva e protagonista. Gastronomia como tema hitchcockiano e a degustação do crime. A privação da liberdade e a simbologia das algemas.


5 – A figura da mãe dominadora e opressora nos filmes do cineasta. A desestruturação familiar e a composição incomum de casais e famílias no universo de diretor.


6 – Hitchcock, mestre da autopromoção. O respeito como autor e o êxito comercial se combinam no cineasta absoluto. Estratégias de divulgação e produtos com sua marca.



Ministrante: Carlos Primati

Jornalista, crítico, historiador e pesquisador dedicado a tudo que se refere ao cinema de horror mundial e brasileiro. Publicou artigos em livros sobre a obra do cineasta José Mojica Marins e sobre o Horror no cinema brasileiro. Colaborou no livro "Maldito", de André Barcinski e Ivan Finotti, e coproduziu a Coleção "Zé do Caixão" em DVD, vencedora do 1º Prêmio DVD Brasil como a "Melhor Coleção" do ano.

Publicou textos nas edições especiais "O Livro do Horror" (Herói); "Super Livro dos Filmes de Ficção Científica" (Superinteressante) e "A História do Rock" (Bizz). Criou e editou a revista "Cine Monstro", e trabalha na organização de uma monumental enciclopédia sobre filmes de horror. Editou o livro "Voivode: Estudos Sobre os Vampiros" e escreveu o volume sobre "Séries de TV" da Coleção "100 Respostas" (Mundo Estranho).

Já ministrou para a Cine UM os cursos "História do Cinema de Horror"; "Zé do Caixão: 50 Anos de Terror"; "Expressionismo Alemão: Uma Sinfonia de Luzes e Sombras"; "Ficção Científica dos Anos 50" e "Horror no Cinema Brasileiro.


  
...Edição PORTO ALEGRE...


Curso
A OBRA DE ALFRED HITCHCOCK
de Carlos Primati


DATAS: 16, 17 e 18 / Maio (segunda, terça e quarta)

HORÁRIO: 19h às 22h

DURAÇÃO: 3 encontros presenciais (9 horas / aula)

LOCAL: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo
(Rua dos Andradas, 1223 - Centro - Porto Alegre - RS)

INVESTIMENTO: R$ 90,00
(Valor promocional de R$ 80,00 para as primeiras 10 inscrições por depósito bancário)

FORMAS DE PAGAMENTO: Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

MATERIAL: Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

INFORMAÇÕES: cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714



REALIZAÇÃO
Cine UM Produtora Cultural

PATROCÍNIO
Sapere Aude Livros
Editora Aleph
Loja Back in Black
Quentin's
Cine Victória

APOIO CULTURAL
Centro Cultural CEEE Erico Verissimo

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Cine UM
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