POLÊMICA OBRA-PRIMA CANADENSE NO PROJETO RAROS
Nesta sexta-feira, 7 de novembro, às 20h, o
Projeto Raros da Sala P. F. Gastal exibe o filme canadense Les Bons Débarras (1979), de
Francis Mankiewicz. A sessão será comentada pelo professor, montador e cineasta
Milton do Prado, pesquisador do cinema quebequense, com mestrado 
em cinema na Concordia University, em Montreal. Com projeção em DVD e 
legendas em inglês, a sessão tem entrada gratuita. 
Presença constante em listas de melhores filmes da história do Canadá, Les Bons Débarras (em tradução livre, “já vai tarde”) foi
 recebido imediatamente como um clássico, tanto pela crítica, quanto pelo público do país. 
Nos
 Laurentides, pequena região montanhosa do Québec, Michelle vive 
modestamente, ganhando a vida com a venda de lenha a aldeões.
 Ela é ajudada pelo irmão Guy e pela filha de 11 anos Manon, que a ama 
apaixonadamente. Michelle também tem um caso com o chefe da polícia 
local. A notícia de uma possível gravidez perturba a garota, que tomará 
as decisões mais perturbadoras para manter o amor
 exclusivo da mãe. Escrito por Réjean Ducharme, o filme tem a direção de
 fotografia de Michel Brault, um dos pais do cinema moderno canadense. 
Morto
 prematuramente aos 49 anos, em 1993, Francis Mankiewicz realizou o 
primeiro longa-metragem, Le temps d'une chasse, em 1972,
 já abordando seu tema favorito, a relação familiar, algo explorado de 
forma mais contundente em Les Bons Débarras, seu terceiro filme. Após 
sua obra-prima de 1979, Mankiewicz dirigiu apenas mais três 
longas-metragens, mas deixou seu nome na história do cinema
 do país. Em 2003, em uma enquete do jornal quebequense La Presse, Les 
Bons Débarras foi eleito o maior filme canadense de todos os tempos.
PROJETO RAROS
LES BONS DÉBARRAS
Direção: FRANCIS MANKIEWICZ
1979
120 minutos
Exibição em DVD com legendas em inglês
Elenco: Charlotte Laurier, Marie Tifo 
, Germain Houde, Louise Marleau      
SESSÃO EXTRA DE O MÁGICO DE OZ + THE DARK SIDE OF THE MOON
Neste domingo, 09 de novembro, às 20h30, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) promove uma reprise da sessão especial The Dark Side of Oz, com a exibição do blu-ray restaurado de O Mágico de Oz, de Victor Fleming, e execução ao vivo do famoso disco do Pink Floyd em sincronia com o filme. O valor do ingresso da sessão-show é R$ 15,00.
Tornou-se uma 
lenda urbana do Rock a famosa sincronia entre o filme O Mágico de Oz, 
que completa 75 anos em 2014, e o álbum Dark Side of the Moon, do Pink 
Floyd. Seria proposital, ou mera coincidência?
 O Dark Side of the Oz é um projeto que mistura um show de Pink Floyd ao
 vivo, projeção de cinema e a sincronia mítica entre as duas obras. Com
Arthur Tabbal na guitarra e voz, Gabriel Sacks na bateria e voz, e Max
 Sudbrack no teclado e baixos, o trio se apresenta nas casas 
noturnas de Porto Alegre com essa proposta peculiar de cinema-show, que 
também inclui a parte final de 2001: Uma Odisséia no Espaço com Echoes, a
 obra prima do disco Meddle, além de outros
 números do repertório Floydiano.
O Mágico de Oz
Em Kansas, 
Dorothy (Judy Garland) vive em uma fazenda com seus tios. Quando um 
tornado ataca a região, ela se abriga dentro de casa. A menina e seu 
cachorro são carregados pelo ciclone e aterrisam na
 terra de Oz, caindo em cima da Bruxa Má do Leste e a matando. Dorothy é
 vista como uma heroína, mas o que ela quer é voltar para Kansas. Para 
isso, precisará da ajuda do Poderoso Mágico de Oz que mora na Cidade das
 Esmeraldas. No caminho, ela será ameaçada
 pela Bruxa Má do Oeste (Margaret Hamilton), que culpa Dorothy pela 
morte de sua irmã, e encontrará três companheiros: um Espantalho (Ray 
Bolger) que quer ter um cérebro, um Homem de Lata (Jack Haley) que 
anseia por um coração e um Leão covarde (Bert Lahr)
 que precisa de coragem. Será que o Mágico de Oz conseguirá ajudar todos
 eles?
The Dark Side of the Moon
The Dark Side 
of the Moon é o oitavo álbum de estúdio da banda britânica de rock 
progressivo Pink Floyd, lançado em 24 de março de 1973. O disco marca 
uma nova fase no som da banda, com letras mais
 pessoais e instrumentais menores. Os temas explorados na obra são 
variados e pessoais, incluindo cobiça, doença mental e envelhecimento, 
inspirados principalmente pela saída de Syd Barrett, integrante que 
deixou o grupo em 1968 depois que sua saúde mental
 se deteriorou. O conceito básico do disco foi desenvolvido quando a 
banda estava em turnê, e muito do novo material foi apresentado ao vivo,
 muito antes de ser gravado. A banda produziu o trabalho no Abbey Road 
Studios de Londres em diferentes sessões em 1972
 e 1973 ao lado do produtor Alan Parsons, diretamente responsável pelo 
desenvolvimento dos elementos sonoros mais exóticos presentes no disco, e
 a capa, que traz um prisma sendo atingido por um feixe de luz o 
transformando em um arco-íris, foi desenvolvida
 para representar a iluminação de palco da banda, o conteúdo íntimo das 
letras e para atender os pedidos da banda por um trabalho "simples e 
marcante".
THE DARK SIDE OF OZ
Exibição + show
09/11
20:30
R$ 15,00
Arthur Tabbal - Guitarras, Voz
Gabriel Sacks - Bateria e Voz
Max Sudbrack -  Teclas e Voz

Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133 / 8135 / 8137
 



 










