Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Inicio de ano e ainda estou de molho numas férias curtas mas merecidas. Se der tudo certo, a partir de segunda irei começar a postar novas matérias especiais, portanto aguardem e confiem. Abaixo, solto a grande dica desse final de semana no cinema e duas dicas de DVD para se ver confortavelmente em casa.
Frozen - Uma aventura congelante
Sinopse: A destemida e otimista Anna parte em uma épica jornada ao lado do radical alpinista Kristoff e da sua leal rena Sven para encontrar sua irmã Elsa cujos poderes gelados condenaram o reino de Arendelle a enfrentar um inverno sem fim. Numa corrida contra o tempo para impedir o reino de ser destruído Anna e Kristoff encontrarão trolls místicos um divertido boneco de neve chamado Olaf baixíssimas temperaturas e muita magia em todos os lugares.
Os Sabores do Palácio
Sinopse: Hortense Laborie (Catherine Frot) é uma respeitada chef que é pega de surpresa ao ser escolhida pelo presidente da França para trabalhar no Palácio de Eliseu. Inicialmente, ela se torna objeto de inveja, sendo mal-vista pelos outros cozinheiros do local. Com o tempo, no entanto, Hortense consegue mudar a situação. Seus pratos conquistam o presidente, mas terá sempre que se manter atenta, afinal os bastidores do poder estarão cheios de armadilhas.
Desde Ratatouille é quenão se tinha um filme que tratasse a culinária como uma arte, mas é exatamente que esse delicioso filme francês trata. Catherine Frot da um show de interpretação ao interpretar uma chefe de cozinha que leva a profissão a sério, mas ao mesmo tempo com maior carinho. Filme imperdível e para dar água na boca.
Branca de Neve
Sinopse: Sevilha, Espanha, 1920. Carmen (Macarena García) viveu toda a infância com sua terrível madrasta, Encarna (Maribel Verdú). Cansada de ser reprimida, a jovem resolve fugir de casa para viver diversas aventuras como toureira, na intenção de apagar seu passado traumático. Durante a viagem, ela recebe a ajuda de sete anões toureiros, que decidem protegê-la a todo custo.
O filme O Artista surpreendeu ao ser feito em preto e branco, mudo e que remetia aos velhos clássicos dos primeiros anos do cinema. Se pensava que seria somente um caso isolado, mas o filme espanhol Branca de Neve surgiu do nada e pegou todo mundo desprevenido, ao adaptar a clássica historia dos Irmãos Grimm de uma forma inusitada. O filme relembra tantos os bons e velhos tempos de como se fazia cinema, como também de cineastas cultuados que faziam das tramas em preto e branco verdadeiras obras primas como Ingmar Bergman.
Embora a trama todos nos conhecemos de cor, aqui ela surge de uma forma fresca, inédita e com um final surpreendente.
Sinopse: Em um futuro próximo extraterrestres hostis atacaram a Terra. Com muita dificuldade o combate foi vencido graças ao heroísmo do comandante Mazer Rackham. Desde então o respeitado coronel Graff e as forças militares terrestres treinam as crianças mais talentosas do planeta desde pequenas no intuito de prepará-las para um próximo ataque. Ender Wiggin um garoto tímido e brilhante é selecionado para fazer parte da elite. Na Escola da Guerra ele aprende rapidamente a controlar as técnicas de combate por causa de seu formidável senso de estratégia. Não demora para Graff considerá-lo a maior esperança das forças humanas. Falta apenas um treinamento com o grande Mazer Rackham e depois garoto estará pronto para a batalha épica que decidirá o futuro da Terra e da humanidade.
Embora o livro de Orson Scott tenha sido publicado em 1985, a sua trama funciona muito bem nos dias de hoje, já que os humanos do futuro vs os "alienígenas insetos", nada mais é do que uma metáfora critica das guerras entre os americanos contra os outros países de ontem e hoje. Logicamente, a trama somente veio finalmente a ganhar sua adaptação cinematográfica, graças as adaptações de sucessos literários que vem invadindo os cinemas, como Jogos Vorazes por exemplo. Dessas inúmeras adaptações, muitas serão lembradas, outras esquecidas e no caso de Enders Game - O Jogo do Exterminador possa quem sabe virar um pequeno cult num futuro próximo.
Não deixa de ser interessante e cruel a historia: jovens são recrutados para combater alienígenas, que no passado atacaram a terra por motivos (aparentemente) desconhecidos. A ultima esperança cai nos ombros do raquítico Ender Wiggin (Asa Butterfield), que é treinado em grandes simuladores para combater ameaça. Mas além disso, terá que combater, tanto um possível instinto assassino interior, como também os momentos de bullylin que sofre de outros colegas.
O grande curinga da produção não é muito a trama (embora ótima), tão pouco os efeitos especiais, mas sim o seu protagonista que vive de dilemas, insegurança e desconfiança com relação aos seus superiores. Asa Butterfield, que havia sido descoberto na Invenção de Hugo Cabret, surpreende ao transmitir todos esses sentimentos e mesmo não aparentando um físico heroico, ele acaba nos convencendo que pode sim dar conta do recado.
Harrison Ford, Viola Davis e Ben Kingsley cumprem bem os seus papeis, ao interpretarem os superiores de Ender. Alias, embora saibamos que eles enxergam um potencial genuíno no garoto, suas reais intenções somente serão reveladas no ato final da trama. Falando do final, é de se tirar o chapéu por apresentar uma surpreendente revelação, que coloca em cheque o destino e o caráter de cada um dos personagens.
Uma pena que o filme não tenha se dado muito bem nas bilheterias americanas, pois apesar de ter começo, meio e fim, existe ali uma ponta solta para uma possível sequencia, que infelizmente talvez não venha acontecer. Como disse antes, é um filme que pode se tornar um pequeno cult, pois possui substancia. Não para uma eventual franquia, mas por saber passar uma mensagem de tentativa de paz entre os povos, de tentar saber dialogar com que não se entende, sendo essa uma dificuldade humana que existe tanto no passado como ainda hoje infelizmente.
Não tenho que reclamar de 2013, pois neste ano aconteceu de tudo um pouco: conheci alguém especial, uma leitura me fez mudar o meu modo de pensar, novos parceiros, novas amizades, novas oportunidades, novos cursos, atividades e tudo para olhar para trás e me dar conta que foi um ótimo ano.
PARA TODOS QUE ME ACOMPANHAM AQUI, DESEJO UM FELIZ ANO NOVO E ÓTIMAS SESSÕES DE CINEMA PARA 2014. ABAIXO DEIXO UM EXEMPLO PARA O QUE ESTARÁ POR VIR NO PRÓXIMO ANO.
Na minha ultima postagem desse ano de um filme em cartaz, dedico ao grande clássico do mestre do suspense que volta em cartaz na nossa capital gaucha, na sala Itau Cinema ás 21h30. Abaixo confira minha critica, minha matéria sobre quem poderia tirar o posto de Cidadão Kane para maior obra prima da sétima arte e sobre minhas previsões confirmadas na minha matéria especial Um Cidadão que cai.
EMBORA SUPERIOR AO FILME ANTERIOR, CAPITULO DO MEIO DA MAIS NOVA TRILOGIA DA TERRA MÉDIA SE TORNA A MAIS PROBLEMÁTICA.
Sinopse: Após iniciar sua jornada ao lado de um grupo de anões e de Gandalf (Ian McKellen), Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) segue em direção à Montanha Solitária, onde deverá ajudar seus companheiros de missão a retomar a Pedra de Arken, que fará com que Thorin (Richard Armitage) obtenha o respeito de todos os anões e o apoio na luta para retomar seu reino. O problema é que o artefato está perdida em meio a um tesouro protegido pelo temido dragão Smaug (voz de Benedict Cumberbatch). Ao mesmo tempo, Gandalf investiga uma nova força sombria que surge na Terra Média.
Muitos (até mesmo os fãs) chamaram o cineasta Peter Jackson de ganancioso por ter transformado o pequeno livro de O Hobbit numa trilogia onde cada filme é de quase três horas. Se muitos acharam exagerado ele ter anunciado no principio que seria dois filmes, três então foi o suficiente para nascer a desconfiança. Ao meu ver, se por um lado ele optou dessa forma para explorar mais aquele rico universo criado pelo escritor Tolkien, por outro já sentimos aqui um certo exagero na dosagem do diretor, mesmo sendo esse capitulo superior ao anterior.
Não é fácil assistir uma trilogia, que na verdade é uma unica grande historia, principalmente para um cinéfilo leigo de primeira viagem. Portanto o diretor foi hábil ao inserir uma pequena introdução, com dois personagens centrais, que não somente resume a missão deles, como também facilita para aqueles que pegaram o bonde andando. A partir dai, retornamos ao ponto onde filme anterior havia parado, vendo os heróis indo em direção a Montanha Solitária, para resgatar o reinado dos anões das garras do dragão Smaug.
Durante essa jornada, percebemos que finalmente o filme começa a entrar num cenário mais sombrio, que remete os momentos mais angustiantes da trilogia do Senhor dos Anéis. Quando vemos os anões e Bilbo Bolseiro sofrendo alucinações dentro de uma floresta sinistra, e tendo que enfrentarem aranhas gigantes, o filme nos faz sentir aquela aflição pelo destino dos personagens, mesmo que (infelizmente) ainda não tenhamos muita identificação pela maioria deles. No final das contas, os personagens que realmente nos importamos são com o Bilbo e Gandalf, não porque eles são os principais chamariz, mas sim pelo fato de serem interpretados pelo excelentes Ian McKellen e Martin Freeman.
Infelizmente para aqueles gostam do velho mago, Gandalf fica em segundo plano, pois fica encarregado de uma segunda missão, que envolve a possível volta de Sauron. Com isso, Peter Jackson talvez saiba no fundo que depender somente de 13 anões, que na maioria deles ainda não desperta a nossa simpatia, acabaria meio que deixando o cinéfilo, e até mesmo os fãs dos livros entendiados. Portanto, no momento em que eles chegam ao reino élfico de Thranduil, ele não somente insere o velho conhecido Legolas, como também inventa uma personagem nova e que não existe no livro: embora a guerreira elfica Tauriel seja interpretada por competência pela atriz Evangeline Lilly (Lost), os seus momentos em cena nos passa a sensação á todo momento que eles não fazem falta em nenhum momento e sua possível paixão que sente pelo anão Kili (Aidan Turner) não nos desperta nenhum interesse.
Tauriel (assim como Legolas) funciona muito melhor nas cenas de ação, principalmente na fantástica sequencia, onde os anões estão descendo rio abaixo dentro de barris, enquanto Orcs e elfos se enfrentam. Essa sequencia aliás é uma prova que Peter Jackson é habilidoso nas cenas de ação, quando ele não permite que o seu lado pretensioso pelo exagero o atinga. Com isso, quando vemos um dos anões enfrentando orcs numa sequencia sem cortes, vemos ali uma cena empolgante, divertida e que jamais soa exagerada.
Infelizmente o ritmo se perde no momento em que o grupo entra na cidade de Esgaroth, onde na maioria das cenas são puramente descartáveis e que nos faz desejar que eles saiam dali o quanto antes para o ritmo voltar aos trilhos. Isso acontece é claro quando eles finalmente chegam a Montanha Solitária, mas ao mesmo tempo era um momento que exigia melhor o desempenho do ator Richard Armitage como o futuro rei dos anões. Mas em vez disso, o roteiro se concentra numa forma de a gente desconfiar que ele irá cair na ambição assim como aconteceu com o seu avô, mas no fim isso soa meio que artificial e não nos convence.
Mas isso tudo a gente esquece, quando finalmente Bilbo Bolseiro se encontra face a face com o dragão Smaug. Sinceramente não me lembro da ultima vez que eu vi no cinema um dragão tão perfeito e rico de detalhes, sendo que sua apresentação gradual em meio ao ouro dos anões, não é somente de uma grande beleza, como também uma verdadeira aula de como se faz um suspense quando se aproxima um perigo iminente. E para melhorar ainda mais, o gigantesco personagem tem a voz de Benedict Cumberbatch (o vilão do ultimo Jornada nas Estrelas) cuja a sua voz soa imponente e se casando perfeitamente com a entidade presente.
Mas após isso, o filme se dirige para o grande clímax, onde Bilbo e os anões enfrentam o dragão, mas ao mesmo tempo é mostrado a situação dos personagens que ficaram para traz na cidade de Esgaroth e o destino de Gandalf na sua investigação. Mas é ai meus amigos que o cineasta entrou num dos territórios mais perigosos de sua carreira.
O que talvez mais irá incomodar, tanto o cinéfilo, como o fã de carteirinha da saga, é que o filme não tem final, sendo que ele termina de uma forma tão abrupta, que não tem como a pessoa não sair da sala do cinema furiosa e enganada. É ai que nos perguntamos se foi realmente sentado da parte do diretor em ter transformado a trama numa trilogia, sendo que muitas passagens poderiam ter sido facilmente descartadas e então, pelo menos, a saga se encaixaria melhor em dois filmes no máximo. Resta agora esperar novamente um ano, para finalmente presenciarmos o final da aventura de Bilbo boseiro e tirarmos uma conclusão se Jackson estava certo ou não em ter explorado mais inúmeras passagens daquele rico mundo que é a terra média.
Enfim, chegamos às épocas
festivas, de natal, ano novo e o saldo geral é uma correria na compra de
presentes, visitarmos parentes e amigos. Às vezes não damos conta do recado e
acabamos mais nos esgotando do que comemorando. Para mim sempre foi uma loucura, pois eu faço
aniversario na véspera de natal, mas sempre tento de todo modo que o meu dia
seja tranqüilo, meditando e pensando sobre tudo de bom e ruim do ano que
passou.
No saldo geral, muita coisa boa
aconteceu para mim neste 2013, e eu gostaria de contar tudo para vocês aqui e
agora, mas como o agito e a correria irão prosseguir ainda nos próximos dias (e
um pouco do inicio do ano novo) irei me ausentar um pouco por aqui, mas
prosseguirei com a retrospectiva deste ano no inicio de janeiro. Abaixo, solto os dez melhores filmes
estrangeiros (aguardem a lista dos melhores do nosso cinema) que foram lançados neste ano. Não foi fácil escolher, pois se
pensarmos bem foi lançado muita coisa boa, mas nem todos puderam ficar nesta
lista.
Por fim, caso eu não apareça nos próximos
dias, desejo a todos um feliz natal e um próspero ano novo que está chegando.
Boas sessões para todos!
NOTA: A critica de cada filme você pode acessar clicando no titulo.
Anos atrás,Alfonso
Cuarón teve seu incrível filme Filhos da Esperança sendo distribuído de uma
forma infeliz e fez com que muitos acabassem não assistindo e sendo
redescoberto somente tempos depois. Felizmente a justiça tarda, mas não falha e
o seu mais novo filme Gravidade é um verdadeiro tapa na cara para aqueles que acreditavam
que não havia espaço para ele no cinema americano. Gravidade é uma verdadeira
aula de como se faz um grande espetáculo cinematográfico, aliado com um ótimo roteiro,
em que explora os significados da
solidão do ser humano, mergulhado num espaço infinito silencioso.
Pode não ser um novo 2001:
Uma Odisséia no Espaço, mas bem que chegou perto.
Embora seja de 2012, o filme chegou para nós no inicio
desse ano, portanto está valendo. O mais novo filme do mestre Quentin Tarantino
prova o porquê dele ainda ser um dos melhores cineastas que surgiram na década de
90. Aqui, ele realiza o seu sonho pessoal de fazer um filme que faz uma bela
homenagem ao Western Spaghetti e de quebra nos brinda com o melhor
desempenho da carreira de Leonardo Dicaprio, onde num momento de surto, ele realmente
machuca seriamente a mão, mas mantém o personagem encarnado nele.
Muitos
torcem o nariz (principalmente o brasileiro) com relação aos filmes musicais.
Mas a meu ver, quando ele é bem feito, não tem como não se envolver com a obra
e o filme de Tom
Hooper é uma prova genuína disso. Baseado, tanto na obra de Victor Hugo, como
também no musical da Broadway, o filme tem como inicio um verdadeiro espetáculo
de som e imagem e dando uma bela dica do que viria depois nas quase 3 horas cheias
de musica, imagens e interpretações inesquecíveis.
Mais do que sobre uma relação
amorosa de duas garotas, Azul é a cor mais quente é sobre o amor universal de
altos e baixos e que dificilmente (querendo ou não) a pessoa que for assistir
não irá deixar de se identificar com a trama. Baseado numa HQ premiada, o filme
levou prêmio principal em Cannes e fez com que, tanto o longa, como também a HQ em que ela se baseou, fossem descobertos no
mundo a fora e se tornarem, tanto sucesso de publico como de critica.
Leia também: A HQ Azul é a cor mais quente clicandoaqui.
Thomas Vinterberg (Submarino) cria uma
analise assustadora sobre as raízes do mal de uma sociedade hipócrita perante a
um mal entendido. Á historia sobre um professor de uma creche (Mads Mikkelsen) que
foi acusado por uma das crianças de ele ter mostrado suas partes intimas, é
apenas a ponta de um iceberg de algo pior que estaria por vir e que acaba
quebrando a mascara de uma cidade pacata e revelando os verdadeiros monstros
que há por de traz dela.
Uma mistura com o melhor do Nouvelle vague com os melhores
momentos de um filme de Woody Allen.Noah Baumbach (Lua e a Baleia) cria um
retrato da juventude atual, que não sabe muito bem com relação ao que quer na
vida e acaba meio que se perdendo num mundo indefinido para consigo próprio.
Além de consagrar e revelar ao mundo a atriz Greta Gerwig, o filme também é uma
prova de que é sim possível fazer uma adaptação para o cinema da HQ Estranhos
no Paraíso, pois ambas as tramas possuem mensagens bastante semelhantes.
O cineasta Miguel Gomes provou que o cinema português não só
esta vivo como também presta uma bela homenagem ao cinema mudo, mais
especialmente ao expressionismo alemão e que remete as obras máximas deFriedrich
Wilhelm Murnau (Aurora)
Um dos grandes filmes a ser
lançado antes do final do ano,Um Toque de Pecado não é somente um retrato
sobre os dias de quatro pessoas na China contemporânea, como também uma analise
universal sobre as origens do porque de algumas pessoas cometerem atos imprevisíveis
e o que fazem delas aparentarem serem loucas ou más. Mas no final das contas, o
problema vem bem mais em baixo.
Denis Villeneuve havia surpreendido o mundo com o seu filme
canadense Incêndios e aqui ele faz sua estréia com estilo no cinema americano.
Na verdade fazia tempo que não havia um filme policial de suspense tão bom,
acho desde Zodíaco.Os Suspeitos é uma enorme cebola, que aos poucos vai sendo
descascada, revelando a verdadeira natureza de cada um de seus personagens e os
levando para um caminho sem volta.
O filme ainda nos brinda com os melhores desempenhos da carreira de Jake Gyllenhaal e principalmente
de Hugh Jackman.
Woody Allen continua no seu
pique de lançar um ou até dois filmes por ano e nesse Blue Jasmine ele
novamente surpreende. Na verdade é uma espécie de visão pessoal que ele tem do
clássico Um Bonde Chamado Desejo e nos brinda com o melhor desempenho da
carreira de Cate Blanchett, que com certeza será a grande favorita no próximo Oscar.
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