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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Cine Dica: Filme "HOJE" terá sessão especial

Filme dirigido por Tata Amaral e estrelado por Denise Fraga, terá sessão especial na próxima sexta (dia 19) no Cinebancários:   


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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Cine Especial: "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA": Parte 9


Nos dias 13 e 14 de abril, estarei participando do curso  "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA" criado pelo Cena Um e ministrado pelo critico de cinema ROBERTO SADOVSKI. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando sobre as quinze melhores adaptações da Marvel para o cinema (em ordem cronológica) nestes últimos quinze anos.

HOMEM DE FERRO 

Sinopse: Tony Stark (Robert Downey Jr.) é um industrial bilionário, que também é um brilhante inventor. Ao ser sequestrado ele é obrigado por terroristas a construir uma arma devastadora mas, ao invés disto, constrói uma armadura de alta tecnologia que permite que fuja de seu cativeiro. A partir de então ele passa a usá-la para combater o crime, sob o alter-ego do Homem de Ferro.

Rendendo mais de $315 milhões nas bilheterias americanas e com mais de 2,8 Milhões de público aos cinemas do Brasil, Homem de Ferro estréia com alta velocidade e ação nas alturas quando o genial magnata Tony Stark sobrevive a um ataque inesperado em território inimigo e escapa depois de construir uma armadura de alta tecnologia. Quando descobre um nefasto plano com implicações mundiais, ele veste sua poderosa armadura e jura proteger o mundo como o Homem de Ferro. Diretamente das páginas das lendárias histórias em quadrinhos, Homem de Ferro é um herói que não nasceu, foi criado para ser incomparável!
O DVD nacional possui menus caprichados, sendo que a edição traz dois discos. No primeiro além do filme, a onze minutos de cenas inéditas, um preview de uma nova versão animada do personagem, além de um easter egg divertidíssimo que mostra a gravação da ponta de Stan Lee no longa. Para ativá-lo, basta ir até o "material especial" e escolher a terceira opção (que é um pequeno logo acima do botão que volta para o menu principal), O segundo disco reúne uma quantidade de extras de proporções heróicas. Logo de cara, o especial "Eu sou o Homem de Ferro" revela todo o processo de criação do filme. Cm quase duas horas, ele é dividido sem sete capítulos que abordam diferentes momentos da produção. Há entrevistas, cenas de bastidores e ensaios. O item seguinte, "O Invencível Homem de Ferro", mostra as origens nos quadrinhos e também traz depoimentos de escritores e desenhistas. Os efeitos visuais são tema de um especial á parte bastante interessante. Faltou apenas uma faixa de comentários em áudio do diretor com o ator principal, mas fora isso é uma edição caprichada. para se ter na estante.
  
HOMEM DE FERRO 2 

Sinopse:  No filme 'HOMEM DE FERRO 2' o mundo já sabe que o inventor bilionário Tony Stark (Robert Downey Jr.) é o super-herói blindado Homem de Ferro. Sofrendo pressão do governo, da mídia e do público para compartilhar sua tecnologia com as forças armadas, Tony reluta em divulgar os segredos por trás da armadura do Homem de Ferro, temendo que as informações caíssem em mãos erradas. Tendo Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) e James "Rhodey" Rhodes (Don Cheadle) a seu lado, Tony estabelece novas alianças e enfrenta novas e poderosas forças.

Homem de ferro (2008) foi uma grata surpresa para inúmeros fãs de cinema e historia em quadrinhos. Foi uma ousadia, principalmente pelo fato de terem pegado um personagem não tão conhecido pelo publico em geral e lançar numa superprodução que abriria oficialmente os filmes da Marvel Estúdios, cujo grande interesse é criar filmes para os seus personagens, interligá-los um com o outro, para dai então, finalmente se reunirem todos na futura superprodução Vingadores.
 Mas talvez a maior bola dentro do filme foi realmente Robert Downey Jr: vindo de uma carreira difícil, graças ao vicio com drogas e álcool, ele viu na produção uma grande oportunidade de se reerguer das cinzas. Tanto o personagem como o ator em si são parecidos um com outro (nos quadrinhos Tony Stark sofria com a bebida), o que acabou colaborando para tudo se encaixar perfeitamente e o ator acabou criando talvez o melhor desempenho de sua carreira, ao fazer um homem de ferro excêntrico, narcisista, mas que acaba descobrindo algo melhor dentro de si. Mas e a seqüência??
Sem aquele ar de novidade, o diretor Jon Favreau se concentrou em todo o momento numa trama, que embora simples no decorrer da película, jamais cai no aborrecimento. Tudo isso, graças às ótimas piadas certeiras que ocorre durante toda a projeção, que aliados com uma ótima trilha sonora pesada, ótimas cenas de ação na medida certa e não um vídeo game ininterrupto como foi Transformes 2. Apesar de haver mais personagens e mais sub-tramas, o enredo jamais soa confuso, pois ele flui normalmente para melhor compreensão para espectador, que vai ao cinema unicamente para se divertir e o que não falta no filme é diversão.
 Ver cenas onde Tony Stark mostra toda a sua fragilidade como ser humano (num momento de pura bebedeira) faz nos identificar com o personagem, mostrar que é tão humano quanto qualquer um e sempre estará a mercê de cometer erros. Neste ponto, o filme faz uma leve reverencia a clássica HQ Demônio da garrafa, onde o personagem sofreu com o vicio da bebida e mesmo que no filme esse ponto tenha ficado amenizado, os fás logo irão se lembrar daquela historia. E os coadjuvantes é que fazem a festa: Mickey Rourke, que da um show fazendo o vilão durão e mal encarado em busca da pura e simples vingança contra Tony Stark. Gwyneth Paltrow tem um desempenho melhor como Pepper Potts, mas só um pouquinho (achava ela a única coisa negativa do filme anterior). Don Cheadle veio para ser o Rhodey Rhodes definitivo com seu alter ego Maquina de Combate. Sam Rockwell faz Justin Hammer uma espécie de versão de Tony Stark, se caso ele não tivesse obtido uma segunda chance na vida no primeiro filme.
 Contudo, a grande estrela dos coadjuvantes é Scarlett Johansson, fazendo a personagem agente Viúva Negra e nova assistente de Tony Stark. Apesar de eu achar Scarlett um tanto que inexpressiva, sua personagem séria e durona, caíram como uma luva para atriz e ela simplesmente não faz feio nas cenas de luta, principalmente onde suas pernas se tornam suas armas. Não posso esquecer claro da pequena, mas importante participação de Samuel L. Jackson como líder da agencia SHIELD, Nick Fury, que será o grande laço que irá reunir os principais heróis que foram já apresentados e que irão em breve aparecer no cinema. Apesar de o ato final ter sido um tanto que apressado e a parte que aparece o pai do Tony em vídeo não ter me convencido, Homem de Ferro 2 jamais ofende a inteligência do espectador e procura acima de tudo divertir e fazer criar um largo sorriso de satisfação, por unir aventura e humor na medida certa. 

O INCRÍVEL HULK 

Sinopse: Vivendo escondido e longe de Betty Ross (Liv Tyler), a mulher que ama, o cientista Bruce Banner (Edward Norton) busca um meio de retirar a radiação gama que está em seu sangue. Ao mesmo tempo ele precisa fugir da perseguição do general Ross (William Hurt), seu grande inimigo, e da máquina militar que tenta capturá-lo, na intenção de explorar o poder que faz com que Banner se transforme no Hulk.

Em 2003, a Universal investiu todas as suas fichas no filme do Hulk, nas mãos do diretor Oscarizado Ang Lee. A intenção (logicamente) era fazer uma franquia, assim como aconteceu com X-men e Homem Aranha, pegando na esteira os filmes da Marvel que estavam fazendo sucesso e como o personagem pertencia à editora, com certeza verdinha estavam vindo por ai. Mas não foi isso que aconteceu: Ang Lee é um diretor artístico, que mesmo fazendo ótimos filmes de ação como o Tigre e o Dragão, sempre deixou em primeiro plano a exploração do lado psicológico dos personagens e isso ele explorou bastante no filme. Resultado: O filme decepcionou muita gente que estavam esperando pancadaria do inicio ao fim. Em vez de um filme repleto de ação, vemos um drama carregado de choques traumáticos da infância do personagem e fez com que muitas pessoas ficassem afastadas dos cinemas.
Sempre gostei da versão de Ang Lee, mas o que ocorreu é que aquele filme estava à frente do seu tempo e o publico não estava preparado para ele. Com isso, a Marvel agora produzindo os seus filmes, investiu pesado de novo no personagem, passando a borracha com relação ao filme anterior. Desta vez foi o diretor Louis Leterrier (Cão de Briga) na direção: talentoso em filmes de pancadaria acabou escalando um elenco estelar, ao começar por Edward Norton (Clube da Luta) como Bruce Banner que se transforma no Hulk, Liv Taylor Willian Hurt e Tim Roth completam o elenco. Há historia começa num rápido flashback, contando rapidamente a origem do personagem, que imediatamente somos levados a favela da Rocinha do Rio de Janeiro (a cena que fazem uma panorâmica na favela, do inicio ao fim é espetacular) onde Bruce trabalha numa fabrica de refrigerante, que ao mesmo tempo, busca por uma cura.
Enquanto isso General Ross (Hurt) manda um combatente (Roth) ao encalço do personagem, que para isso, fará de tudo para capturá-lo, chegando a um ponto de se tornar o temível Abominável. Mesmo sendo os mesmos personagens, se compararmos com o filme de 2003, da para notar que são filmes completamente diferentes, sendo que esse é levado muito mais a ação, mas nunca deixando de lado a construção dos personagens. Edward Norton, como sempre, faz seu personagem com a maior competência, representando um homem que se sente preso a uma fera interior. Com relação ao resto de elenco tudo ok, muito embora pudessem ter sido melhores, especialmente Hot, que acho um excelente ator desde pulp fiction, mas também não faz feio.
Mas assim como o filme de 2003, esta nova versão de novo teve uma bilheteria relativamente baixa, principalmente se comparada a outras produções que teve em 2008, como o filme irmão Homem de Ferro. Parece que por mais que o filme seja bom, o publico não consegue se identificar com o personagem, sendo que outro ponto negativo é o próprio Hulk, um personagem, que por mais perfeito que seja, é um personagem digital e sinto que esse é um dos muitos motivos que o publico não se identifica. Contudo, torço para que o personagem volte para o cinema novamente, pelo menos no filme dos Vingadores que a Marvel está planejando e isso fica claro, pois tanto nesse filme como do Homem de Ferro, as pistas ficam evidentes, principalmente no Hulk, onde Tony Stark (Homem de Ferro) aparece em uma rápida ponta nos segundos finais do filme.
Por fim, O Incrível Hulk é entretenimento puro para aqueles que são tanto fãs dos quadrinhos, como fãs da série de TV, sendo que as referencias a aquela série clássica tem muitas, como uma ponta hilária de Lou Ferrigno como segurança e até a musica tema série (tan tan, tan tan). Ou seja, um filme para se assistir curtindo ele, sem exigir muito.

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Cine Curiosidade: "Godard, cinema, literatura" na CULT

De Mario Alves Coutinho:

  Caros amigos:

A revista CULT de abril deste ano, (com Rimbaud na capa...), número 178, na página 18, publicou uma resenha de página inteira do meu livro "Godard, cinema, literatura", muito simpática e cuidadosa. Aos meus amigos 
que ainda não leram a Cult deste mês, envio o arquivo com a resenha, caso 
quiiram ler.
Abração,
              Mário

Mostra Dias Andinos retrata cenas diárias e cotidianas



O SindBancários abre nesta quarta-feira, dia 10, às 19h, a exposição Dias Andinos, deBernardo Jardim Ribeiro. A mostra poderá ser visitada até 30 de abril, no Espaço Cultural, localizado no andar térreo da Casa dos Bancários.
A fotografia de Bernardo apresenta cenas diárias e cotidianas, testemunhando mais do que o dia a dia nos permite ver. O resultado, ainda que seja fruto do acaso, sugere à nossa reflexão valores maiores e universais do humano. São cenas voláteis que normalmente fogem a um olhar desatento.
“Dias Andinos” resume uma viagem de Bernardo ao Peru e à Bolívia em 2012 e 2013. Nesses países onde felizmente a cultura pré-colombiana subsiste até hoje, onde o quechua e a Pacha Mama são expressões contemporâneas e presentes, sentimos o grande valor da singularidade e da ancestralidade ameríndia. O mais impressionante é que neste ambiente estão cristalizados nos vivos personagens milenares, que assim como nós, estão agindo naturalmente em seus afazeres diários.

Casa dos Bancários
(51) 34331204 / 34331205
www.sindbancarios.org.br

terça-feira, 9 de abril de 2013

Cine Especial: "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA": Parte 8

Nos dias 13 e 14 de abril, estarei participando do curso  "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA" criado pelo Cena Um e ministrado pelo critico de cinema ROBERTO SADOVSKI. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando sobre as quinze melhores adaptações da Marvel para o cinema (em ordem cronológica) nestes últimos quinze anos.

QUARTETO FANTÁSTICO

Sinopse: Quatro astronautas ganham poderes especiais após sofrerem um grave acidente espacial. Juntos eles são... O Quarteto Fantástico! Só que há um homem com planos bastante duvidosos que irá confrontar nossos heróis, um tal de Doutor Destino.

Não faltaram pessoas que malharam contra essa adaptação, sobre um dos grupos de maior sucesso da editora Marvel, mas existe uma razão para tudo: para começar, o publico já estava mais do que acostumado a assistir super produções de qualidade baseado em HQ (na época, a ultima foi Homem Aranha 2), mas quando deram de cara com Quarteto Fantástico, viram uma produção pra lá de simples, que embora aja algumas cenas de ação e efeitos visuais, o filme vai mais para o lado do humor inocente. Se por um lado o estúdio frustrou as expectativas do publico, por outro respeitou um dos maiores charmes desses personagens, que era os conflitos familiares que eles passam nas HQ, com algumas pitadas de humor pastelão.
A quem acredite que o filme era para ser algo completamente diferente do que foi apresentado para o publico, pois houve um boato na época que após o sucesso de Os Incríveis da Pixar em 2004 (que por ventura existe vários pontos semelhantes da família Marvel) fez com que o estúdio Fox mandasse os produtores e diretor (Tim Story), fazer algo completamente diferente. Se a versão anterior seria melhor ou pior, nos nunca iremos saber, mas no final das contas, Quarteto Fantástico resgata um pouco do tempo que os super heróis não precisavam ser levados tão a sério. Quem assiste hoje, curte na boa numa sessão da tarde da vida e se diverti com as situações que os personagens se metem ao tentarem se acostumarem com os seus novos poderes que adquiriram.
Do elenco, se destaca Michael Chiklis, que ao interpretar Bem Grimm (o Coisa) consegue ser fiel as raízes do personagem, que sempre sofreu complexo devido a sua forma rochosa e que vira sempre alvo de gozação Johnny Storm (Chris Evans), o Tocha Humana. Em contra partida, Ioan Gruffudd e Jessica Alba (Sr e Sra. Fantástico) fazem apenas um trabalho mediano em seus respectivos papeis, sendo que Gruffudd alias, não faz nenhum esforço para passar para o publico, que o seu Sr Fantástico é um verdadeiro gênio da ciência. Para piorar, Julian McMahon, que embora seja um ótimo ator, seu desempenho ao interpretar Victor Von Doom, O Doutor Destino, não é nenhum pouco diferente do que foi visto no seu personagem narcisista e mulherengo Christian Troy em  Nip/Tuck (Estética).
Embora com esses altos e baixos, Quarteto Fantástico conseguiu-se pagar e rendeu uma seqüência, que infelizmente rendeu muito menos para o estúdio. Visto hoje, talvez ele seja o melhor do grupo de filmes medianos da Marvel, que se encontram obras bem piores como Demolidor, Electra, Justiceiro, Homem Coisa e Wolverine: Origens. 

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Cine Curiosidade: HERÓIS NA MÍDIA


ATIVIDADE PARA O PRÓXIMO FINAL DE SEMANA FOI DESTAQUE NO JORNAL DO COMÉRCIO DE HOJE. 

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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Cine Especial: "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA": Parte 7


Nos dias 13 e 14 de abril, estarei participando do curso  "MARVEL - 15 ANOS DE AVENTURA NO CINEMA" criado pelo Cena Um e ministrado pelo critico de cinema ROBERTO SADOVSKI. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando sobre as quinze melhores adaptações da Marvel para o cinema (em ordem cronológica) nestes últimos quinze anos.

Homem Aranha 2 

Sinopse:Após derrotar o Duende Verde a vida de Peter Parker (Tobey Maguire) muda por completo. Temendo que Mary Jane (Kirsten Dunst) sofra algum risco por ser ele o Homem-Aranha, Peter continua escondendo o amor que sente e se mantém longe dela. Ao mesmo tempo precisa lidar com Harry (James Franco), seu melhor amigo, cuja raiva pelo Homem-Aranha aumenta cada vez mais por considerá-lo como sendo o assassino de seu pai. Além disso sua tia May (Rosemary Harris) passa por uma fase difícil após a morte de seu tio Ben, estranhando também o comportamento do sobrinho. Enquanto precisa lidar com seus problemas particulares Peter recebe ainda uma má notícia: o surgimento do Dr. Octopus (Alfred Molina), um homem que possui tentáculos presos ao corpo.

Com o sucesso estrondoso do primeiro filme, Sam Raimi teve total liberdade criativa para a criação dessa seqüência. Com a origem já contada, o filme explora outros pontos da vida do personagem, como se dividir nos estudos, trabalho e na vida de super herói. Isso acaba gerando um estresse psicológico no personagem, rendendo momentos antológicos, em que ele perde os poderes e rendendo situações constrangedoras (a cena do elevador é hilária). Além do já habitual "chove e não molha" da relação de Peter e Mary Jane, temos o nascimento de um novo vilão, o Doutor Octopus, brilhantemente interpretado por Alfred Molina (Frida).
E se muitos sentiam falta da total liberdade criativa do diretor no filme anterior, aqui Raimi soltas as amarras, e trás a tona o que sabe fazer de melhor com a câmera, desde zooms rápidos há giros da câmera vertiginosos. Bom exemplo disso, é na seqüência em que Octopus está na mesa de cirurgia de um hospital, e que acaba matando todos os médicos, numa cena, que imediatamente nos faz agente se lembrar dos melhores momentos da trilogia Uma Noite Alucinante. Com cenas fantásticas de ação (a do trem está entre as melhores cenas de ação da historia), e um ato final que nos brinda com um verdadeiro gancho para derradeira terceira parte, Homem Aranha 2 até hoje é a melhor aventura do herói no cinema, por ser feita com coração e de uma forma bem pensada.   

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