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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: O ULTIMO DESAFIO



Sinopse: Após cair em desgraça em Los Angeles devido a uma operação fracassada, Ray Owens (Arnold Schwarzenegger) parte para o interior e assume a posição de xerife em uma pequena cidade na fronteira dos Estados Unidos com o México. O que ele não esperava era que um poderoso chefão das drogas, que escapou recentemente da prisão, quisesse cruzar a fronteira exatamente na cidade onde trabalha. Para enfrentá-lo Ray precisa reunir todo o pessoal que tem à disposição.

Após o encerramento de sua vida política, Arnold Schwarzenegger começou a retornar gradualmente ao gênero que o consagrou no cinema, que é ação e aventura, mas claro que só conseguiu graças ao seu amigo de longa data Stallone, que com os seus filmes Os Mercenários, provou que esses dinossauros do cinema oitentista ainda tinham o seu lugar ao sol.
Não que Arnold esconda a sua idade, longe disso, pois no final das contas ele até brinca com isso durante a trama desta produção, mas prova que ainda consegue segurar o tranco, mas não quer dizer sozinho. Diferente do passado, neste filme Arnold divide as atenções com inúmeras caras conhecidas, que dentre elas está o nosso Rodrigo Santoro, que interpreta um ex soldado do Iraque brigão e que mesmo em pouco tempo em cena, acaba roubando a atenção do espectador e provando que esta cada vez mais a vontade em território do cinemão americano.
A trama em si não tem nenhuma originalidade, sendo que não é nenhum pouco diferente do que nos já vimos em filmes anteriores do gênero, mas pelo menos ela possui certo charme no modo em que a câmera desfila para apresentar certas cenas de ação bem boas. Isso se deve é claro ao ótimo diretor  coreano  Kim Jee-woon, que chamou atenção em  Os Invencíveis, filme prestava homenagem ao gênero faroeste e que não é a toa que O Ultimo Desafio possua alguns elementos também desse gênero.
O ato final da trama nos entrega inúmeras seqüências de ação, onde o diretor não tira o pé do freio em termos e sangue e violência, sendo alias elementos cada vez mais ausentes nestes tempos de politicamente correto, mas que talvez ainda tenha o seu publico que possa agradar.
Ainda é cedo afirmar se o bom e velho exterminador irá manter o pique e prosseguir no cinema, mas se continuar andando ainda nessa linha reta, acredito que o veremos novamente, mesmo em filmes como esse cuja a proposta seja somente nos divertir em menos de duas horas.  

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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Cine Dica: Assista Online: O AVIÃO DE PAPEL

EXIBIDO ANTES DO FILME DETONA RALPH, DISNEY LANÇA ONLINE ESSE BELO CURTA METRAGEM.  
  
Sinopse: A trama acompanha um jovem solitário na Nova York do meio do século passado que conhece uma bela garota durante uma manhã no trem para o trabalho. Ele acaba se deparando com ela novamente na janela de um arranha-céu do lado oposto do seu escritório, e tenta desesperadamente chamar a sua atenção.   

Pelo visto os estúdios Disney andam aprendendo os bons costumes de sua aliada Pixar, pois só dessa maneira para explicar essa pequena, mas genial jóia que eles criaram. Anexado no mais novo sucesso do estúdio, Detona Ralph, o filme é uma bela homenagem ao cinema da era de ouro dos anos 40 e 50 e sem sombra de duvida uma singela pequena historia de amor que nasce a partir do que parece ser uma obra do destino.
Dirigida pela dupla John Kahrs e Kristina Reed, a animação é uma bela mistura de animação tradicional com a animação por computador em uma nova técnica chamada Meander. O resultado final é uma animação que passa fluidez, embalado com uma belíssima fotografia em preto e branco. Indicado ao Oscar de melhor curta desse ano, essa pequenina jóia já tem o meu voto e mesmo que não ganhe a estatueta na próxima cerimônia, já tem o que é mais importante: a simpatia do publico.

Abaixo, assista também como foi criado passo a passo o curta.


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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: RUBY SPARKS - A NAMORADA PERFEITA



Sinopse: O romancista Calvin (Paul Dano) sofre com perturbador bloqueio criativo que atrapalha o desenvolvimento de seu último livro. Com problemas também em sua vida pessoal, começa a criar uma personagem feminina poderia se apaixonar por ele. Daí nasce Ruby Sparks (Zoe Kazan), que inicialmente é uma personagem dentro de uma história, mas que pouco depois ganha vida e passa a conviver e se relacionar com Calvin pessoalmente.

A trama lembra em alguns momentos, elementos de outros filmes como Mais Estranho que Ficção e até mesmo Mulher Invisível, mas o filme dirigido pelos cineastas independentes Jonathan Dayton e Valerie Faris (Pequena Miss Sunchine) fala por si. Isso muito se deve graças ao engenhoso roteiro escrito pela roteirista Zoe Kazan, que alias, atua no filme como a namorada perfeita do protagonista. Misturando elementos com absurdo e a realidade, a trama nos brinda com uma situação em que todos já nos paramos para nos perguntar: e se pudéssemos criar uma relação amorosa perfeita e de nossa maneira?
O que a primeira vista poderia ser um presente dos céus, acaba se tornando aos poucos um martírio para o protagonista (Paul Dano), que se a principio teve o seu sonho realizado de fazer o que bem entender com a sua namorada que criou no papel, por outro lado se da conta que não se pode criar uma relação da sua maneira e que os altos e baixos de um casal devem sim coexistir junto com os momentos de felicidades, mesmo quando aqueles nunca vêem. Curiosamente, o que poderia desenrolar para uma comedia romântica comum, o ato final acaba trazendo momentos dignos de nota, nos quais se cria até mesmo tensão para o espectador que assiste      
Embora oscile para momentos finais um tanto que previsíveis, é de se tirar o chapéu para um filme, que nos faz a gente se identificar rapidamente com o casal de protagonistas. Pois embora tenha momentos do gênero fantástico, nos também passamos por relações amorosas como essa, mesmo sem o poder de fazer o que bem entender com elas.         

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Cine Dica: Atividades sobre o mestre do suspense estão de volta em Porto Alegre.

Inscrições e mais informações, vocês conferem na pagina do CENA UM clicando aqui.    



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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: JOÃO E MARIA: CAÇADORES DE BRUXAS

AS HISTORIAS QUE NOSSAS BABAS CONTAVAM ERAM MUITO MELHORES
Sinopse: Os jovens João e Maria foram abandonados pelos pais na sombria floresta e acabam indo parar na casa de uma malvada bruxa. Mas o que parecia ser o fim acabou se tornando o começo de uma vida cheia de aventuras, uma vez que eles eliminaram a malvada e viraram verdadeiros exterminadores de criaturas do mal. Após o desaparecimento de várias crianças, os dois já adultos (Jeremy Renner e Gemma Arterton) são contratados pelas autoridades locais para desvendar o mistério. Só que eles não imaginavam que essa nova missão iria colocá-los diante da terrível Bruxa Negra (Famke Janssen), pronta para destruir não só a reputação de excelentes caçadores de bruxas, mas também as suas vidas.
  
Sempre quando um gênero faz sucesso, é inevitável que os estúdios comecem a fazer inúmeros filmes e lançarem rapidamente para o cinema e a bola da vez são os contos de fadas. Quando Alice no País das Maravilhas faturou mais de um bilhão em bilheteria mundial, começou uma enxurrada de filmes que seguia a trilha do sucesso, mas não quer dizer que seriam bem sucedidos. João e Maria: Caçadores de Bruxas até que possui uma premissa interessante, em mostrar como os irmãos ficaram (se tornando caçadores de bruxas), após terem queimado a bruxa no forno, mas é ai  que a porca torce o rabo.
Embora  Jeremy Renner (Vingadores) e Gemma Arterton (Fúria de Titãs) serem ótimos atores, o roteiro não permite um melhor aprofundamento para cada um de seus personagens. Sendo que quando eles surgem em cena crescidos, eles já estão caçando inúmeras bruxas, em meio a inúmeros efeitos especiais, que somente estão ali para entreter o espectador, se é que conseguem fazer isso é claro. Para piorar, a grande bruxa vilã da historia só está ali para adquirir poder (como não morrer mais no fogo, por exemplo) e se as ambições não são lá essas coisas, qualquer atriz, por mais talentosa que fosse colocada ali, não acrescentaria em nada em num personagem tão limitado. Coube então a pobre Famke Janssen, que desde o final da trilogia X-Men não fez nada mais significativo, agarrar esse abacaxi quente e que não me surpreenderia que somente aceitou esse papel, unicamente para pagar contas atrasadas.
Com pouco mais de uma hora e meia de duração, João e Maria: Caçadores de Bruxas passa uma ligeira sensação, de que produção poderia funcionar muito melhor como um filme piloto para uma possível série de TV. Como no cinema uma possível seqüência será difícil acontecer (devido ao inevitável fracasso do primeiro), os produtores deveriam ter  pensado melhor em investir mais na trama na telinha. Pensando muito alto, a queda sempre será mais dura.          


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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros


No embalo com a chegada do filme LINCOLN nos cinemas, filme que coloca o Presidente como caçador de vampiros chega as locadoras.  
Leia a minha critica já publicada clicando aqui. 

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: LINCOLN

SOMOS AJUSTADOS PARA O MUNDO QUE NASCEMOS?
Sinopse:Baseado no livro “Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln”, de Doris Kearns Goodwin, o filme se passa durante a Guerra Civil norte-americana, que acabou com a vitória do Norte. Ao mesmo tempo em que se preocupava com o conflito, o o 16º presidente norte-americano, Abraham Lincoln (Daniel Day-Lewis), travava uma batalha ainda mais difícil em Washington. Ao lado de seus colegas de partido, ele tentava passar uma emenda à Constituição dos Estados Unidos que acabava com a escravidão.

Se existe um  grande motivo para se assistir um filme como esse, a resposta é uma só: Daniel Day Lewis. Novamente o ator se entrega ao trabalho de corpo e alma, que embora possamos  sentir certa limitação do ator ao interpretar um personagem tão histórico como esse, Lewis deixa a sua marca registrada, fazendo-se desaparecer por completo no papel e transformando no próprio Lincoln. Contudo, Lincoln é aquele típico filme que os coadjuvantes roubam a cena, que aqui, nada mais são que os políticos daquele período, onde cada um se tornou peça chave para aprovação da liberdade dos escravos.
Dessa turma, Tommy Lee Jones é que se sobressai, ao interpretar o Deputado Thaddeus Stevens, que além de roubar a cena toda vez que surge, fica soltando perolas com as suas palavras fortes, que embora alguns acreditem que não tenham sido reais, adaptado para o cinema se soou muito bem.  Como toda  boa adaptação de uma época, o filme possui uma reconstituição de primeira grandeza e a fotografia escura de Janusz Kaminski é disparada a favorita para o próximo Oscar.  Mas assim como o seu protagonista, Lincoln é um filme contido (talvez o mais contido da carreira de Spielberg), sem inventar muito, talvez porque sempre é um grande vespeiro ter que se adaptarem fatos históricos que muita gente conhece. Mas convenhamos: antes apreciar esse filme do que Lincoln: Caçador de Vampiros que sempre tenta nos tratar que nem idiotas.  

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