Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Calor danado, mas estou aqui vendo filme até aonde dá. Confiram as dicas em DVD:
Febre do Rato
Sinopse: Zizo (Irandhir Santos) é um
poeta inconformado e anarquista, que banca a publicação de seu tablóide. Em seu
mundo próprio, onde o sexo é algo tão corriqueiro quanto fumar maconha, ele
conhece Eneida (Nanda Costa). Zizo logo sente um forte desejo por Eneida, mas,
apesar de seus constantes pedidos, ela se recusa a ter relações sexuais com
ele. Isto transtorna a vida do poeta, que passa a sentir falta de algo que
jamais teve.
Cláudio Assis não se intimida em
fazer cenas fortes e que falam muito por si. Após os pesados Amarelo Manga e
Baixo da Besta, o cineasta não desacelera e pega fundo na historia de um poeta,
cujas palavras lhe fazem ganhar respeito no lugar aonde vive, além de
facilmente usufruir de muito prazer como o sexo. Embora em circuito restrito, foi
o filme mais comentado da carreira de Assis, que para a surpresa de todos, rodado
com um belíssimo preto e branco e que acaba meio que disfarçando momentos mais
pesados.
O protagonista (Irandhir Santos) é
uma verdadeira metralhadora em palavras e ações, nas quais chegam ao seu auge,
num imprevisível ato final que deu o que falar. Corajoso, polemico e indispensável.
Tropicália
Sinopse:
Uma análise sobre o importante movimento musical homônimo, liderado por Caetano
Veloso e Gilberto Gil no final dos anos 1960. O documentário resgata uma fase
na história do Brasil em que cena musical fervilhava e os festivais revelavam
vários novos talentos. Ao mesmo tempo, o Brasil sofria com a ditadura dos
generais no poder, o que fez com que Caetano e Gil fossem exilados do país.
O cinema
brasileiro vive o seu auge no gênero documentário e Tropicália é grande cereja
no bolo. Embora foque o universo musical que moldou no nosso país nos anos 60 e
70, a
arte da musica aqui é apenas o primeiro catalisador que acabou se espalhando em
diversos gêneros daquele período. A mistura de diversas artes daquele tempo
possibilitou um panorama e que acabou sendo muito lembrado ao
longo dos anos.
O cineasta
Marcelo Machado foi fundo na coisa, graças a um precioso material de arquivo
preservado, que se casa com momentos em que clássicos filmes como Terra em
Transe e o Bandido da Luz Vermelha se entrelaçam com as musicas já clássicas
daquela época . Como se não bastasse, a obra tem a participação dos mestres
Gilberto Gil e Caetano Veloso, cujo seus depoimentos (mais imagens raras deles
naquele período) se cria uma viajem no tempo, tanto no auge deles dentro do
movimento Tropicália, como também no período que tiveram que viver na Inglaterra
devido ao período nebuloso da Ditadura daqui.
E ai pessoal. Estou curtindo um
feriadão e por isso estou meio que ausente por aqui, mas não sem deixar de ver ótimos
filmes. Portanto, solto abaixo duas ótimas pedidas que eu vi no cinema neste
final de semana, confiram:
As Aventuras de Pi
Sinopse: As Aventuras de Pi
inspirado no livro de sucesso de Yann Martel A Vida de PI conta a história de
um jovem indiano que após um naufrágio luta para sobreviver em um bote
salva-vidas ao lado de um tigre-de-bengala.
Ang Lee não é um cineasta preso a um
gênero, sendo que já fez de tudo um pouco, desde há filmes épicos orientais (O
Tigre e o Dragão) há adaptação de HQ (Hulk). Portanto, na maioria das vezes é
sempre uma surpresa a sua mais nova produção que for lançar e As Aventuras de
PI não fogem a regra, pois para muitas pessoas, era trama considerada infilmavel
até alguns anos atrás, mas o cineasta vai contra a maré, literalmente. Para
começar, ele usa a ferramenta do momento que é o 3D e para a surpresa de todos,
ela funciona de uma forma absurda, fazendo com que o espectador mergulhe junto
com o jovem protagonista (Sura Sharma), que se vê preso no meio do mar após perder
a família num naufrágio e para o seu azar (ou sorte), tem a companhia de um
tigre de bengala dos mais excêntricos.
Será um absurdo se o filme não for
indicado a inúmeros oscars, principalmente na parte técnica, onde os efeitos especiais
é que moldam a incrível aventura dessa inusitada dupla. Mais do que uma
aventura, o filme é sobre o auto descobrimento dentro de si, sobre os
significados da jornada de cada um e acima de tudo, levanta questionamentos
sobre a existência de Deus e o que é realmente aceitável no mundo real em que
vivemos. Às vezes, historia de pescador é muito mais real do que se possa
imaginar.
O Impossível
Sinopse: Maria
Henry e seus três filhos estão aproveitando suas férias de inverno na
Tailândia. Mas na manhã do dia 26 de dezembro de 2004 enquanto todos relaxam na
piscina do hotel após as festividades de Natal um tsunami de proporções
devastadoras atinge a costa. A família terá de lutar ao lado de dezenas de
milhares de estranhos para se manter unida. Diante de uma das maiores tragédias
de todos os tempos sentimentos como compaixão bondade e coragem irão aflorar e
dar forças para enfrentar uma situação tão adversa.
Milhares de
pessoas morreram quando um tsunami varreu a costa da Tailândia, Indonésia, Sri
Lanka, Índia e dentre outros no final do
ano de 2006. O verdadeiro apocalipse que surgiu para esses países foi devastador,
rendendo cenas dignas de filmes catástrofes e de historias de pessoas que ficaram
marcadas pelo resto da vida. Pensando nestas historias é o que impulsionou o
cineasta espanhol Juan Antonio (O Orfanato), a criar uma teia de eventos, através
do olhar de uma família inglesa, que foi pega desprevenida quando as ondas
chegaram e que fizeram elas se separarem uma da outra. Após a apresentação dos
personagens e do terrível momento das chegadas das ondas, o filme se concentra
na mãe (magistralmente interpretada por Naomi Watts) e ao lado do seu filho
Lucas (Tom Holland, um achado), que
tentam sobreviver em meio a destruição e de outras pessoas afetadas pelo
evento.
Não faltam
momentos em que o filme explora a solidariedade que é despertada em meio ao caos,
que em muitos momentos é representado pelo jovem Lucas, que se vê forçado a
amadurecer precocemente e tentar de todas as formas em ficar firme para não enlouquecer.
Embora o
filme escorregue um pouco a usar certos artifícios, meio que forçados, nos
encontros e desencontros da família no ato final trama, o filme nos prende do
inicio ao fim, ao fazer nos identificar com essas pessoas e fazermos a gente
pensar no que faríamos numa situação como essa.
É o mundo não acabou,
sendo que talvez seja melhor presenciar o apocalipse na ficção mesmo. Com isso,
solto abaixo outras duas opções para se assistir num possível dia fatídico dos fim
dos tempos que, graças a Deus, nunca virá.
MELANCOLIA
Sinopse: Um planeta
chamado Melancolia está prestes a colidir com a Terra, o que resultaria em sua
destruição por completo. Neste contexto Justine (Kirsten Dunst) está prestes a
se casar com Michael (Alexander Skarsgard). Ela recebe a ajuda de sua irmã, Claire
(Charlotte Gainsbourg), que juntamente com seu marido John (Kiefer Sutherland)
realiza uma festa suntuosa para a comemoração.
Simplificando, os
filmes de Lars von Trier são incômodos e geniais. Dito isso, é difícil imaginar
um filme que passe essa sensação de se sentir incomodado, mas ter a certeza de
que assistiu algo de diferente se comparado com os filmes convencionais. Os
seus filmes nada mais são do que uma representação do seu estado de espírito
enquanto estava criando suas obras. Se em O Anticristo, ele estava em um estado
de depressão total, o que ele estava passando então, quando criou esse filme
que passa o temível desconforto de encarar o inevitável? A certeza de que todos
nos teremos um fim?
Assim como em seus
filmes anteriores, a trama começa com um prólogo (belíssimo) onde vemos um
resumo de um ponto de vista diferente de toda historia que virá a seguir.
Embalado com a bela opera de Tristão e Isolda, de Richard Wagner, as cenas são
todas em câmera lenta onde elas mostram tudo e ao mesmo tempo explicam pouca
coisa e as respostas somente viram no decorrer do filme dividido em duas
partes, entretanto, já temos uma idéia do derradeiro final. No primeiro
capitulo, vemos a festa de casamento de Justine (Kirsten Dunst, no melhor
momento de sua carreira) com seu noivo Michael (Alexander Skargard, da serie
True Blood) cuja cerimônia foi paga pelo marido (Kiefer Sutherland) da sua irmã
Claire (novamente Charlotte Gainsbourg de Anticristo).
Já nesta primeira
parte, vemos todas as características que o diretor usou nos seus filmes
anteriores, como a sensação de câmera na mão e sempre focando bastante o rosto
e olhar dos personagens, onde são mostradas gradualmente, as mudanças de
personalidade de cada um. Bom exemplo disso é a própria protagonista Justine,
que se no inicio demonstrava toda a felicidade do seu dia de casamento, aos
poucos, mostrasse uma mulher com inúmeras camadas de personalidade, nas quais
se distancia das suas primeiras cenas dela, antes de ir ao local da
festividade. Ponto para Kirsten Dunst que entrega um dos seus melhores
desempenhos desde As Virgens Suicidas e com certeza poderia ser lembrada no
próximo Oscar. Outro fato interessantíssimo que ocorre durante a festa, é o
fato de o diretor fazer um pequeno retrato da família perfeita “superficialmente”,
mas que por dentro, já não aguenta mais tantas mascaras, nas quais esconde o
que realmente sente com relação à família e casamento. Momento muito bem
representado pela mãe das irmãs (interpretada de forma extraordinária pela
atriz Charlotte Rampling) onde deixam todos os que estão presentes
desconcertados. E se a mãe é assim, vemos um pai no maior desdém pela situação
e pouco realmente se importando com os problemas internos de uma das filhas,
num papel muito bem representado pelo veterano John Hurt (O Homem Elefante).
Somando dois mais dois, essa primeira parte pode ser muito bem vista como um
retrato da desarmonia familiar ou o estado de espírito das pessoas perante o
que estará por vir. E se esse segundo ponto foi mais sugestivo na primeira
parte, na segunda é totalmente escancarado.
Nesta (derradeira)
parte, vemos Claire (Charlotte) tentando de todas as formas manter se firme e
forte (assim como no capitulo anterior) para ajudar sua irmã Justine que se
encontra (a principio) em depressão e cuidar de todas as formas do seu filho.
Ao mesmo tempo fica se sentindo insegura sobre o fato da aproximação do planeta
Melancolia, mesmo que seu marido (Sutherland) sempre tenta deixar claro que
Melancolia irá passar pela terra sem criar maiores danos. O interessante nesta
parte, é que as duas irmãs vão mudando
novamente suas personalidades com a aproximação do fim de tudo. Enquanto vemos
Claire começar a se desesperar e ter sua segurança de si se desfalecer, vemos
Justine aceitando o derradeiro fim, dando ao mesmo tempo a entender que o fim
de tudo seria uma forma de se desvencilhar de uma vida de dor, sofrimento e
desprezo, se tornando então, uma mulher forte perante o fim.
Chegando aos momentos
finais da trama, percebemos que ambas as personalidades das irmãs mudaram de
uma forma como se tivessem trocado de papeis no decorrer do filme, ao ponto,
que podemos interpretar como elas sendo um único ser de múltiplas
personalidades ou unicamente elas representam dois lados da mesma moeda. Ou
então, simplesmente são irmãs vitimas do desprezo paternal (principalmente da
mãe) de uma forma implacável e a aproximação do planeta destruidor nada mais é
do que uma metáfora dessa situação. Por fim, mesmo que o filme não tivesse nada
disso, já valeria pelos minutos finais aterradores em que mostra, não somente o
final das protagonistas (já anunciado no
inicio do filme) como também passa em uma única cena a representação do
inevitável e amargo fim que dificilmente se consegue escapar. O filme acaba e
tentamos mentalmente continuar com historia em nossas mentes, mesmo que isso
pareça um pouco que improvável.
Lars Von Trier é
isso: um incomodo por nos proporcionar sensações das mais diversas, não importa
que tipo de gênero ele faça, sempre estará lá seu estado de espírito em seus
filmes, para nos fazermos sentir a cada momento. Quem procura um filme
catástrofe convencional, passe longe desse. Esse, não é para os fracos.
Procura-se um Amigo
para o Fim do Mundo
Sinopse: Dodge (Steve
Carell) foi abandonado pela esposa após descobrir que um meteoro se chocará com
a Terra em um curto espaço de tempo. Decidido a recuperar o tempo perdido, ele
sai numa viagem para encontrar uma namorada dos tempos de escola e acaba
conhecendo Penny (Keira Knightley) no meio dessa confusa história.
Nas vésperas para o
final do mundo (a quem diga que todos nos iremos dessa para melhor em 21 de
dezembro desse ano), era inevitável que o cinema norte americano aproveitasse
desse assunto, que embora já tenha rendido todos os tipos de inúmeros filmes
catástrofes, sempre irão procurar uma forma de se criar uma nova historia para
gerar algum lucro. Embora muitos comparem esse filme com a obra prima
Melancolia de Lars Von Trier, a produção se envereda mais para um humor não
exatamente definido, que por ora lembra humor negro ou pastelão e o que acaba
criando certa irregularidade no decorrer da trama.
Mesmo com essa
indefinição de tom da historia, o filme dirigido pela estreante Lorene
Scafaria, consegue passar uma proposta que soa honesta em alguns momentos, em
como mostrar o que realmente às pessoas fariam numa situação como essa: desde a
beber, transar, ou simplesmente não fazer nada e esperar o inevitável fim.
Neste ponto, somos apresentados a Dodge (Steve Carell), que não sabe o que irá
fazer em seus últimos dias de vida, principalmente se sentindo meio que
perdido, desde que a esposa o abandonou. Neste trajeto, conhece Penny (Keira
Knightley), e que dessa união, nasce uma decisão de ambos caírem na estrada em
meio ao caos, onde cada um tem o seu objetivo a ser resolvido antes do
inevitável fim. O filme se torna interessante, quando dupla se depara com
inúmeras situações inusitadas durante a viagem, onde sempre encontram pessoas,
que agem das formas mais estranhas perante o que está por vir.
Mas o foco principal
está mesmo entre os dois e suas motivações. Sabemos desde os primeiros minutos,
que eles naturalmente irão se apaixonar, mas até lá, ambos vivem num dilema se
devem realizar os seus objetivos antes do fim, ou se entregar a união dos dois.
Embora previsível neste aspecto, acabamos nos simpatizando pelo casal,
principalmente por nos convencer a nos colocarmos no lugar deles, pois tanto
eles, como as situações que eles se envolvem são criveis, mesmo quando o filme
tenta se enveredar por alguns momentos absurdos. Mas se por um lado Steve
Carell se da bem num tipo de humor mórbido (ele já havia demonstrado bem isso
em Pequena Miss Sunshine), ainda não foi dessa vez que Keira Knightley
demonstrou ser capaz de ter uma boa veia cômica. Seus momentos em querer passar
humor acaba por soar caricato demais, principalmente em que ela passa uns
trejeitos e careta meio incômodos, algo que já sinto algum tempo vindo dela,
desde o filme Um Método Perigoso.
Embora com um final
em que o publico em geral não esteja muito acostumado habitualmente, o filme é
previsível, mas não tinha como ser muito diferente disso. O filme talvez nada
mais seja, do que uma forma de dizer para nos, que poucos podem fazer algo a
respeito a esse tipo de situação, a não ser ficar ao lado daqueles que amamos.
Mórbido, mas sincero.
Pois é, o mundo (por
enquanto) ainda não acabou. Portanto, já que ainda vivemos, confiram as estreias desse final de semana e curtam a vida numa boa.
As Aventuras de Pi
Sinopse:As Aventuras
de Pi inspirado no livro de sucesso de Yann Martel A Vida de PI conta a
história de um jovem indiano que após um naufrágio luta para sobreviver em um
bote salva-vidas ao lado de um tigre-de-bengala.
O Impossível
Sinopse: Maria Henry
e seus três filhos estão aproveitando suas férias de inverno na Tailândia. Mas
na manhã do dia 26 de dezembro de 2004 enquanto todos relaxam na piscina do
hotel após as festividades de Natal um tsunami de proporções devastadoras
atinge a costa. A família terá de lutar ao lado de dezenas de milhares de
estranhos para se manter unida. Diante de uma das maiores tragédias de todos os
tempos sentimentos como compaixão bondade e coragem irão aflorar e dar forças
para enfrentar uma situação tão adversa.
A Negociação
Sinopse: Robert
Miller é um magnata do mercado financeiro e um respeitado chefe de família
casado com sua fiel esposa Ellen e pai de Brooke sua herdeira e pupila. Por
trás da imagem de homem de sucesso porém Miller atualmente tenta
desesperadamente concluir a venda de seus investimentos fraudulentos a uma
instituição financeira. Tudo piora quando ele provoca um acidente de carro que
acaba matando sua amante. Com a polícia investigando o caso ele precisa fazer
de tudo preservar seu mundo e manter as aparências para sua família. Sundance
2012.
Viúvas
Sinopse:Um menina rouba a
varinha de um mágico e faz experiências. Algumas dão errado e fazem com que o
homem relembre de uma magia que o levou à prisão. Agora ele vai ajudá-la a
fazer as coisas da maneira certa.
Pois é, segundo o calendário Maia, o
dia 21 de dezembro é o fim de um circulo, mas que para muitos paranoicos significa
o fim dos tempos. Pessoalmente acho difícil que isso ocorra, mas o estrago esta
feito e muitos já estão se preparando com suas arcas de Noé ou até mesmo fazendo casas
debaixo do chão. No embalo desse assunto, vejam o que podem (ou não), assistirem
amanha enquanto o mundo (talvez) venha
abaixo.
MADRUGADA DOS MORTOS
sinopse:Os zumbis
desejam dominar uma cidade de Wisconsin e começam a atacar as pessoas. Ana
(Sarah Polley) é uma jovem enfermeira, que consegue escapar do ataque deles e é
ajudada pelo policial Kenneth (Ving Rhames). Juntos eles encontram abrigo em um
shopping center, onde outros sobreviventes estão escondidos. Lá os zumbis não
conseguem entrar e eles conseguem ter uma vida razoavelmente normal. Mas a
situação piora quando começa a faltar energia e comida, o que faz com que eles
tenham que sair do abrigo para conseguir
Devido ao sucesso
internacional de Extermínio, era inevitável que Hollywood não ficaria para trás.Com
isso, a Universal contratou um certo diretor de vídeos clipes da época chamado
Zack Snyder para criar uma refilmagem de O Despertar dos Mortos de George A.
Romero. A historia é praticamente a mesma de sempre, mas com inúmeros atrativos,
como a critica ao consumismo imposta no filme como um todo, os zumbis se tornaram
velozes (graças a Extermínio) com um ritmo vertiginoso e ligeiro, algo que o
diretor ganhou no seu tempo dirigindo clipes. Com isso, Zack Snyder ganhou
prestigio e acabou recebendo a oferta para dirigir 300 e Watchmen.
A Epidemia
Sinopse: A primavera
acaba de chegar numa tranquila cidade do interior, onde a simplicidade toma
conta das pessoas e suas rotinas. Mas neste ano, a estação trouxe algo além de
flores. Misteriosamente, os moradores tornam-se pessoas silenciosas e…
extremamente agressivas! O casal David (Timothy Olyphant) e Judy (Radha
Mitchell) se vêem cercados por aqueles que um dia já foram seus vizinhos e
amigos, mas agora vagam pela cidade com um único objetivo em mente: matar,
destruir, aniquilar.
Que os filmes de
Zumbi estão na moda ninguém duvida. Talvez um dos ingredientes para o
fortalecimento desse gênero seja o fato de que cada filme lançado, sempre renova
em determinado aspecto da historia e A Epidemia é o mais novo patamar.
Mas diferente do que
se possa imaginar, as pessoas aqui não se tornam mortas vivas e sim se tornam
pessoas irracionais devido a um misterioso vírus. Mas isso é o de menos do
"porque" isso está acontecendo, o importante é acompanhar a
trajetória do casal central, David Dutten (Timothy Olyphant) e a sua mulher grávida,
a médica Judy (Radha Mitchell) perante a uma espécie de juízo final na sua
cidade.
O filme ganha pontos
em que cada momento se torna mais angustiante e claustrofóbico (como a cena da
lava rápido) ou em momentos em que tudo parece perdido para somente dar uma
grande angustia no espectador.Ao lado de Rec e O Nevoeiro,A Epidemia figura
entre os bons filmes de terror recente em que se mostra a luta pela
sobrevivência perante ao inexplicável, seja um ataque de zumbis ou a loucura
desperta do ser humano.
Stake Land - Anoitecer Violento
Sinopse: Uma terrível
epidemia de vampiros avança e os humanos precisam correr para salvarem-se das
feras. Cidades foram tomadas e os sobreviventes se reúnem em grupos na área
rural, temendo o cair da noite. Quando uma família inteira é massacrada, o
jovem Martin é acolhido por um caçador, que vive em busca dos mortos-vivos. Os
dois seguem procurando por um lugar melhor para viver, enquanto vão deixando,
pelo caminho, os corpos dos vampiros que cruzam com a dupla. Os dois encontram
novos companheiros de jornada como uma freira, em plena crise de fé, e vão
precisar encarar desafios inesperados, como o líder de uma seita que vê, na
epidemia de vampiros, uma resposta dos céus.
Alguns culpam a saga
Crepúsculo em desvirtuar completamente o que é um vampiro de verdade. É bem da
verdade que isso não deixa de ter certo fundamento, pois como ficam os vampiros
malvados que nos sempre curtíamos antigamente? Essa geração nova só ficara com
vampiro bonzinho e romântico na cabeça e sem poder conhecer o lado mais forte e
clássico dos vampiros de antigamente como os da Hammer? Felizmente, se por um
lado esses vampiros que brilham no sol, desvirtua a mitologia clássica dos
vampiros, por outro, serve de uma bela desculpa, para renasce novas idéias, para a criação de novas
historias onde se pode se explorar e deitar e rolar com a mitologia vampiresca.
Com isso, surgiram 2019: O ano da Extinção, o Sueco Deixe ela Entrar (e sua boa
refilmagem americana) a serie true blood e agora Anoitecer Violento, que passou
no ultimo festival de Fantaspoa, onde recebeu bastante elogios dos cinéfilos, e
que agora chega as locadoras.
Misturando elementos
do já citado 2019, com Eu Sou A Lenda e filmes de zumbis como Extermino, filme
acompanha a jornada do anti-herói e caçador de vampiros Mister (Nick Damici) e
de seu pupilo Martin (Connor Paolo) em uma jornada pelas cidades americanas
devastadas pelo apocalipse imposto pelos vampiros que surgiram devido a uma
possível praga. É bem da verdade que já vimos filmes parecidos como esse, mas
nunca até agora inventaram vampiros desse tipo, que parecem mais um cruzamento
com zumbis de filmes como do já citado Extermínio e de Madrugada dos Mortos, e
com isso, se tornam muito mais perigosos e horripilantes. A trama aproveita para
também explorar o lado sombrio do ser humano perante o caos, sendo que muitos
mantêm o bom senso, outros se entregam a loucura e a religiões malucas, e isso
é muito bem retratado em um líder de uma seita, em que vê a epidemia de
vampiros, como uma resposta vinda de Deus. Com isso, a dupla de protagonistas
(mais alguns sobreviventes) lutam no dia a dia em meio ao caos, tentando achar
um pouco de conforto e felicidade, em meio ao fim do mundo.
Um ótimo filme e uma
prova que pode sim ser feitos filmes de vampiros, para um publico mais a fim de
curtir assistindo vampiros sanguinários e mortíferos cromo de antigamente.
Minha participação é incerta(já que esse ano participei de um), mas não custa divulgar aqui, pois qualquer curso criado pelo CENA UM que se preze é indispensável para qualquer cinéfilo que busca mais conhecimento sobre o cinema. Confiram:
Sinopse: Kay (Meryl
Streep) e Arnold Soames (Tommy Lee Jones) estão casados há 30 anos. O
relacionamento entre eles caiu na rotina e há tempos não tem algum tipo de
romantismo. Querendo mudar a situação, Kay agenda para ambos um fim de semana
de aconselhamento com o dr. Feld (Steve Carell), que passa a lhes dar conselhos
sobre como reavivar a chama da paixão.
Depois do filme
sensação O Diabo Veste Prada, o diretor David Frankel novamente trabalha com Meryl Streep e pela
primeira vez com o veterano Tommy Lee Jones. Na tela, os veteranos interpretam
um casal em crise, mais precisamente pelo fato que já faz muito tempo que ambos
não têm relacionamentos sexuais. Embora seja a primeira vez que contracenam juntos,
tanto Streep como Jones possuem uma química muito boa juntos, retratando de uma
forma sincera um casal de meia idade, que embora se amem, possuem problema de
falta de comunicação e contato que se agravou ao longo dos anos de casório.
Em tempos em que cada
vez mais existem crises de casamento, não me admira que muitos casais em situações
parecidas fosse se identificar pelas situações constrangedoras e corriqueiras
de um casal a beira de se desmanchar. Destaque para Steve Carell, que
interpreta o psiquiatra boa praça do casal, que sempre deixa os dois encolhidos
de vergonha devido a perguntas que ele faz.