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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Cine Curiosidades: Marilyn Monroe sofreu aborto espontâneo em 1959

O ator americano Tony Curtis afirmou que engravidou Marilyn Monroe e que, em seguida, a musa perdeu o bebê. De acordo com o jornal inglês Daily Mail, o astro de hollywood nara o episódio no livro 'The Making of Some Like Lt Hot que retrata os bastidores das filmagens de "Quanto Mais Quente Melhor", estrelado ´por ele e a diva. Ainda conforme Curtis, Marilyn teria engravidado durante a produção do longa que aconteceu em 1959.
Na ocasião, ambos eram casados: ele, com Janet Leigh, que interpretou a famosa moça do chuveiro do filme "Psicose", de Alfred Hitchock - com quem teve uma herdeira, a também atriz Jamie Lee Curtis -, e Marilyn, com o dramartugo Arthur Miller.

Fim da relação: Entretanto, o marido traido da atriz, ficou sabendo do caso extraconjugal por ela, fez com Marylin se afastasse de Curtis. Miller teria dito, na época, que consultou o médico da esposa e que o bebê era seu filho, e não de Curtis. De acordo com o ator americano, o dramaturgo ainda teria ameaçado a diva. "Olhei para Marilyn. Ela estava chorando e senti que se despedia de mim", conta Curtis. Ele e atriz terminaram o relacionamento assim que as filmagens terminaram.
Poucas semanas depois el ficou sabendo que a estrela havia perdido o bebê. Mais detalhes serão contados no livro, que será lançado em outubro nos Estados Unidos. Curtis, que tem 84 anos atualmente está casado pela quinta vez, publicou outras obras de memórias.


Fonte: O Sul

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Cine Clássicos Contemporâneo: Adaptação

Assim como Quero Ser John Malkovich, Spike Jonze usa e abusa desse filme com uma imaginação infinita.
Sinopse: Charlie Kaufman (Nicolas Cage) precisa de qualquer maneira adaptar para o cinema o romance "The Orchid Thief", de Susan Orlean (Meryl Streep). O livro conta a história de John Laroche (Chris Cooper), um fornecedor de plantas que clona orquídeas raras para vendê-las a colecionadores. Porém, além das dificuldades naturais da adaptação de um livro em roteiro de cinema, Charlie precisa lidar também com sua baixa auto-estima, sua frustração sexual e ainda Donald, seu irmão gêmeo que vive como um parasita em sua vida e sonha em também se tornar um roteirista.

O diretor e roteirista Charlie Kaufman, como fizeram em Quero Ser John Malkovich, trilham por caminhos bizarro e algo iconoclasta. A falta de segurança e de rumo do personagen Charlie atinge também o ritmo deste filme cabeça que cresce na metade final.
Nesta mistura de passado e presente o elenco tem dificuldades que na maior parte do tempo supera. Cage se sai melhor para expressar o derrotismo de Charlie do que a determinação do seu irmão gêmeo Donald. Vencedor do Globo de Ouro para melhor atriz coadjovante (Streep) e melhor ator coadjuvante (Cooper como Laroche)

Curiosidades: Apesar dos créditos do filme indicarem que Donald Kaufman também é um dos autores do roteiro de Adaptação, ele é apenas um personagem fictício, criado para o próprio filme.- As filmagens duraram de março a junho de 2001, sendo que o filme apenas foi lançado no circuito americano mais de um ano após o término das filmagens.

Cine Clássicos: Especial 110 anos de Alfred Hitchcock

Disque M para Matar
Filme que se tornou pioneiro do formato em 3D em 1954
Sinopse: Em Londres, um ex-tenista profissional decide matar sua mulher, para poder herdar seu dinheiro e também como vingança por ela ter tido um affair um ano antes, com um escritor que vivia nos Estados Unidos mas que no momento está na cidade. Ele chantageia um colega de faculdade para estrangulá-la, dando a entender que o crime teria sido cometido por um ladrão. Mas quando algo sai muito errado, ele vê uma maneira de dar um rumo aos acontecimentos em proveito próprio.

Trama perfeita em uma das mais curiosas sequencias de assassinato do cinema. Grande momento do mestre Hitchcock que rodou o filme originalmente em 3D. Baseado na peça de Frederick Knott.

Curiosidades: Perto dos 13 minutos de Disque M Para Matar, o diretor Alfred Hitchcock aparece no canto esquerdo de uma fotografia.- O diretor Alfred Hitchcock colocou propositalmente Grace Kelly vestindo roupas em cores brilhantes no início do filme, para aos poucos ir escurecendo o tom de suas roupas.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Cine Clássicos: Triologia pessoal de Roman Polanski

Sim, exatamente isso que você leu, Roman Polanski fez de maneira pessoal anos atraz uma triologia não oficial, mas se prestarmos mais atenção tem tudo haver.

Juntamente com Repulsa ao Sexo (1965), O Bebê de Rosemary (1968) e O Inquilino (1976) faz parte de uma trilogia pessoal do diretor Roman Polanski em que fala dos horrores vividos por moradores de apartamentos/cidades.
Se alguém ainda tem duvidas sobre isso confira as matérias abaixo de cada filme


Repulsa do Sexo (1965)

Sinopse: Em Londres Carol Ledoux (Catherine Deneuve) é uma bela mulher que é sexualmente reprimida e vive com sua irmã mais velha. Ela constantemente resiste aos assédios do seu namorado e também desaprova o amante da irmã. Quando esta viaja com ele em férias, Carol fica sozinha no apartamento e se afunda em uma profunda depressão, passando a ter várias alucinações.

Vale e muito como um estudo psicológico de uma personalidade negativa. Deprimente mas sério e interpretado com empenho

Curiosidades:
Repulsa ao Sexo é o primeiro filme realizado por Roman Polanski fora da Polônia.


O Bebê de Rosemary (1968)
Sinopse: Um jovem casal se muda para um prédio habitado por estranhas pessoas. Quando ela (Mia Farrow) engravida, passa a ter estranhas alucinações e vê seu marido (John Cassavetes) se envolver com os vizinhos, uma seita de bruxas que quer que ela dê à luz ao Filho das Trevas.

O filme baseado no best Seller de Ira Levin, marca a estréia de Polansk no cinema americano, levando a perfeição a técnica de confundir alucinação e realidade. Grande sucesso em todo o mundo, foi prercursor de outros exemplares do terror diabolicos que giram em torno de um bêbe voltado para o mau. Ruth Gordon (a visinha intrometida) recebeu o Oscar de atriz coadjuvante.

Curiosidades:
Para fazer as cenas de rituais e cânticos satânicos serem o mais realista possível, o diretor Roman Polanski contou com o auxílio de Anton LaVey, fundador da Igreja de Satã e autor de "The Satanic Bibles", que serviu como consultor nestas cenas.- Foi durante as filmagens de O Bebê de Rosemary que a atriz Mia Farrow se divorciou de seu marido, o cantor Frank Sinatra.


O Inquilino (1976)
Sinopse: Trelkovsky (Roman Polanski), um polonês que está vivendo na França, aluga um apartamento em um estranho e antigo edifício residencial, onde seus vizinhos, que na sua maioria são velhos reclusos, o observam com um misto de desprezo e suspeita. Ao descobrir que Stella (Isabelle Adjani), a última inquilina do apartamento, era uma mulher jovem e bela que cometera suicídio ao pular da janela, Trelkovsky gradativamente fica obcecado com a mulher morta. A obsessão e o clima do local, mesclado com o comportamento incomum dos vizinhos, faz Trelkovsky se convencer de que seus vizinhos planejam matá-lo.

Ultimo filme da triologia de terror dentro de apartamentos e talves o melhor dos três. Com maestria Roman Polanski simplesmente arrasa tanto na direção como também na atuação. Visual claustrofóbico e assustador mostrando que as vezes a mais simples da simplicidade é o mais puro terror dentro de todos nos.

Curiosidades: O Inquilino é o último filme da atriz Jo Van Fleet.

domingo, 16 de agosto de 2009

Cine Dicas: Em cartaz: BRUNO

Após o mega sucesso BORAT, Sacha Baron Cohen arrasa neste (novamente) falso documentário. Sinopse: Depois de colocar a nação norte-americana de cabelo em pé com o polêmico personagem Borat, o repórter do Casaquistão sem-noção, o humorista inglês filmou novamente nos Estados Unidos um novo "falso documentário". O longa é estrelado por Bruno, o repórter gay da TV austríaca que invade o mundo clubber-fashion, e joga os holofotes para a frivolidade e o confronto entre o que é gay e o conservadorismo extremo. Ele passa pelas lojas de Melrose, em Los Angeles, pelo Fashion Week de Nova York e vai tirando uma casquinha de todo mundo, mostrando a importância elevada que algumas pessoas dão à moda, como o diretor de casting que apóia a afirmação de que "A moda salva muito mais vidas do que médicos".

Se Borat foi considerado engraçado, transgressor, nojento ou abusivo, era porque ninguém conhecia ainda Brüno, personagem também criado por Sacha Baron Cohen, que chegou aos cinemas na ultima sexta feira;
Em 2006, com "Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América", Baron Cohen elevou o patamar do politicamente incorreto e do ofensivo com seu repórter cazaque numa cruzada pelos Estados Unidos a fim de compreender e desvendar o americano como ele é realmente e por fim caçar Pámela Anderson.
"Brüno" não é muito diferente, mas prepare-se: É uma hora e meia de humor ácido embalado com situações pastelonas, escrachadas e supostamente despretensiosas.
Dirigido por Larry Charles, o mesmo de (claro) "Borat", a comédia é brilhante ao criticar celebridades instantâneas -- um fenômeno que atingiu proporções alarmantes nos últimos tempos. Como no filme anterior do ator, novamente boa parte da graça está no fato das pessoas que participam do filme acreditam que realmente ele é um repórter, portanto suas reações são reais, engraçadas e humanas.
Vivemos num mundo fútil que cultua o sem conteúdo e, sabendo muito bem disso, Baron Cohen não poupa ninguém. Em sua escalada rumo à fama, Brüno lança um programa de entrevista e convida a cantora Paula Abdul para falar sobre seus trabalhos humanitários e como eles são vitais para ela -- tudo isso enquanto está sentada nas costas de um mexicano que lhe serve de cadeira.
Com um roteiro beirando mais a perfeição que Borat, Bruno é imperdível e hilariante crítica à intolerância. Piadas ácidas cobertas de purpurina. Que os conservadores, intolerantes e estúpidos com o próximo fiquem longe das salas nos próximos dias.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Cine Clássicos: Especial 110 anos de Alfred Hitchcock: Festim Diabólico

Filme baseado num caso real, de 1948
ainda impressiona pela montagem de cameras
Sinopse: Brandon (John Dall) e Philip (Farley Granger) matam David Kentley (Dick Hogan), um colega da escola preparatória, apenas para terem a sensação de praticar um assassinato e provar que conseguem realizar o crime perfeito. Para desafiar os amigos e a família, resolvem convidá-los para uma reunião no apartamento deles, onde colocam a comida em cima de um baú e dentro do mesmo está o corpo da vítima.

Primeiro filme colorido de Hitchock, baseado em um caso real, com alternâncias de suspense e humor sombrio. O diretor usou neste filme tomadas ininterrupitas de dez minutos, uma aousadia para época em termos técnicos.

Curiosidades: Festim Diabólico foi o primeiro filme colorido do diretor Alfred Hitchcock.
Em Festim Diabólico, ao invés de Hitchcock aparecer numa ponta, como em vários outros filmes dirigidos por ele, surge aos 55 minutos apenas seu logotipo em um letreiro de néon, que pode ser visto através da janela do apartamento onde ocorre toda a ação.

Cine Clássicos: O Magico de OZ

70 anos depois, esse clássico do gênero fantastico e musical ainda encanta
Sinopse: Em Kansas vive Dorothy Gale (Judy Garland), uma aluna de 11 anos que vive na fazenda dos seus tios Henry (Charley Grapewin) e Em (Clara Blandick). Após o cão de Dorothy, Totó, "atacar' a insuportável Srta. Gulch (Margaret Hamilton), que, irritada, vai até Henry e Em com uma ordem judicial que a autoriza pôr o Totó "para dormir". Apesar dos apelos de Dorothy, os tios dela se sentem obrigados em cumprir a lei, então Gulch pega Totó e o coloca em uma cesta na bicicleta dela. Porém o cachorro foge e corre de volta para a fazenda. Temendo que Gulch volte para pegar Totó, Dorothy foge. Na estrada conhece o professor Marvel (Frank Morgan), um adivinho falso que deixa Dorothy fascinada com seus "dons". Ele entende que Dorothy fugiu de casa, então sutilmente a persuade para voltar para casa. Porém, quando Dorothy e Totó voltam, surge um tornado enorme, que se move pelas planícies na direção da fazenda. Os colonos Zeke (Bert Lahr), Hickory (Jack Haley) e Hunk (Ray Bolger) correm com Em e Henry para um abrigo, fechando as portas antes de verem Dorothy, que não teve tempo de se proteger com eles. Dorothy corre para dentro da casa, quando uma tela de janela arrancada pelo vento voa através do quarto e bate na sua cabeça. Logo ela descobre que a casa da fazenda foi arrancada do chão pelo ciclone e está sendo levada para o centro do tornado. Olhando pela janela, vê voando com a força do vento os animais de fazenda, um homem remando um barco e até mesmo uma mulher idosa, que calmamente tricota na cadeira de balanço. Dorothy também vê Gulch pedalando sua bicicleta, mas de repente se transforma em uma bruxa horrorosa montando uma vassoura e usando um chapéu pontudo. A casa começa a descer, girando até o solo e aterrissando com um estrondo. Apreensiva, ela abre a porta da casa e seus olhos se deslumbram com um lugar maravilhoso. Dorothy tem certeza que não está mais no Kansas, principalmente quando, através de uma bolha colorida, surge Glinda (Billie Burke), a Bruxa do Norte, perguntando se Dorothy era uma bruxa boa ou má. O motivo da pergunta é que os munchkins, os pequenos habitantes daquele lugar, disseram a Glinda que uma bruxa derrubara uma casa sobre a Bruxa Má do Leste, matando-a e os libertando-os de suas maldades. A Bruxa do Leste foi esmagada e agora só se pode ver suas pernas, que usava mágicos sapatos de rubi. Porém uma nuvem de fumaça vermelha anuncia a chegada da Bruxa Má do Oeste, que é igual à Srta. Gulch, e ameaça Dorothy tentando arrebatar os sapatos de rubi, que permanecem nos pés da sua irmã morta. Entretanto a Bruxa do Oeste não tem nenhum real poder na terra dos munchkins e, antes que possa pôr as mãos nos sapatos mágicos, eles surgem nos pés de Dorothy, graças a uma magia de Glinda. A bruxa jura vingança diante de uma terrificada Dorothy, antes de desaparecer em outra nuvem de fumaça vermelha. Dorothy conta para Glinda que ela quer ir para sua casa no Kansas. Glinda não pode ajudá-la, só o grande e Todo-Poderoso Mágico de Oz (Frank Morgan). Glinda diz que ele tem este poder e Dorothy busca a ajuda dele na Cidade de Esmeraldas, onde ele reside. Glinda aponta para ela a Estrada de Tijolos Amarelos e lhe diz para seguir este caminho para chegar na Cidade de Esmeraldas. Antes de partir Glinde diz para ela nunca tirar os sapatos. No caminho conhece um espantalho (Ray Bolger) que quer ter um cérebro e, como visitará um mago, pode ser que ele arrume um cérebro para o espantalho, assim resolvem viajar juntos. Mais adiante encontram um homem de lata (Jack Haley), que anseia por um coração, então os três passam a viajar juntos. Logo depois se deparam com um leão covarde (Bert Lahr), que quer ter coragem, então o quarteto fica mais do que determinado em achar o mágico de Oz.

Glorioso musical da Metro, baseado em um romance de L. Frank Baum. Tudo é perfeitamente encantador: Historia, elenco, direção, cenário, coreográfias e canções primorosas. Judy, então com 16 anos ganhou um Oscar especial (uma miniatura, por ser criança) outras duas estatuetas foram para canção OverThe Rainhow (musica de Harold Arlen, letra do E. Y. Hurburg) e para a trilha sonora do Herbert Stothart.


Curiosidades: A estrada de tijolos amarelos inicialmente seria verde. A mudança de cor aconteceu após uma das paralisações nas filmagens, quando ficou definido que a cor amarela seria a melhor a ser usada em um filme feito com Technicolor.
A Bruxa Má do Oeste de O Mágico de Oz tem dois olhos, enquanto que no livro tem apenas um