Sinopse: Na noite de estreia de sua peça, um jovem escritor se depara com uma senhora misteriosa que desesperadamente pede para que ele volte para ela. Após alguns anos, ele descobre que ela foi uma conceituada atriz do início do século. Obcecado, ele decide viajar no tempo usando a hipnose para encontrá-la.
No recente 'Vingadores - Ultimato' (2019) foi levantado diversas novas teorias sobre viagem do tempo e aguçando novamente o interesse do público sobre esse assunto. Não é de hoje, por exemplo, que o cinema apresenta tramas em que envolva curiosas viagens no tempo e rendendo longas que se tornaram verdadeiros clássicos. "Em Algum Lugar do Passado" é um filme curioso sobre esse assunto, ao unir um público que gosta de assistir o gênero fantástico, mas nunca se esquecendo do lado mais romântico e humano.
Dirigido por Jeannot Szwarc, a história começa em Universidade de Millfield, maio de 1972. Richard Collier (Christopher Reeve) é um jovem teatrólogo que conhece na noite de estreia da sua primeira peça uma senhora idosa, que lhe dá um antigo relógio de bolso e diz: "volte para mim". Ela se retira sem mais dizer, deixando-o intrigado. Chicago, 1980. Richard não consegue terminar sua nova peça, decide viajar sem destino certo e se hospeda no Grand Hotel. Lá visita o Salão Histórico, repleto de antiguidades, e fica encantado com a fotografia de uma bela mulher, Elise McKenna (Jane Seymour), que descobre ser a mesma que lhe deu o relógio.
Quase quarenta anos desde o seu lançamento, o filme envelheceu um pouco mal, principalmente pelo fato de possuir uma linguagem típica da época dos filmes dos anos oitenta. Naquele tempo "a nova Hollywood" já estava praticamente se encerrando e os estúdios norte-americanos voltariam em optar por um cinema mais esperançoso, fantástico e menos realístico. Porém, é preciso reconhecer alguns méritos que a obra possui, principalmente pelo fato de conseguir unir romance com pitadas de ficção em um único filme.
Para começar, não há complexidade sobre a viagem do tempo inserida dentro da trama, mas sim ela nos é apresentada de uma forma simples, mas ao mesmo tempo explorando o poder da mente. Porém, a partir do momento em que o protagonista vai para 1912, o filme ganha um tom mais leve, romântico e até mesmo com algumas pitadas de humor refinado. Se por um lado haverá alguns que não irão gostar dessa mistura de subgêneros, do outro, muitos irão adorar o ótimo desempenho do eterno Superman Christopher Reeve e cuja sua atuação nos convence mesmo em uma trama que transita do realismo para o fantástico.
O mesmo não pode se dizer da mocinha da trama que é interpretada pela atriz Jane Seymour, do filme "007 - Viva e Deixe Morrer" (1973). Embora bela, sua atuação é apenas econômica perante atuação de Reeve e servindo somente para o protagonista se mover na história e alcançar o seu principal objetivo dentro dela. Em contrapartida, o veterano Christopher Plummer surpreende como empresário obsessivo pela protagonista, mesmo em poucas cenas.
O final é lacrimoso, mas necessário para que as peças com relação a viagem do tempo pudessem se encaixar principalmente no que foi visto no primeiro ato da trama. Claro que, principalmente se você for pensar a fundo, há alguns furos no roteiro, mas que são típicos dentro desse gênero sempre tão explorado. Revisto hoje, é um filme que irá aquecer os corações apaixonados e que irá atrair até mesmo por aqueles que somente se interessam por teorias de viagem no tempo.
"Em Algum Lugar do Passado" pode ter seus defeitos, mas sobreviveu ao tempo justamente por explorar a viagem do tempo de uma forma simples e atraindo aqueles que somente curtem um bom romance.
Dirigido por Jeannot Szwarc, a história começa em Universidade de Millfield, maio de 1972. Richard Collier (Christopher Reeve) é um jovem teatrólogo que conhece na noite de estreia da sua primeira peça uma senhora idosa, que lhe dá um antigo relógio de bolso e diz: "volte para mim". Ela se retira sem mais dizer, deixando-o intrigado. Chicago, 1980. Richard não consegue terminar sua nova peça, decide viajar sem destino certo e se hospeda no Grand Hotel. Lá visita o Salão Histórico, repleto de antiguidades, e fica encantado com a fotografia de uma bela mulher, Elise McKenna (Jane Seymour), que descobre ser a mesma que lhe deu o relógio.
Quase quarenta anos desde o seu lançamento, o filme envelheceu um pouco mal, principalmente pelo fato de possuir uma linguagem típica da época dos filmes dos anos oitenta. Naquele tempo "a nova Hollywood" já estava praticamente se encerrando e os estúdios norte-americanos voltariam em optar por um cinema mais esperançoso, fantástico e menos realístico. Porém, é preciso reconhecer alguns méritos que a obra possui, principalmente pelo fato de conseguir unir romance com pitadas de ficção em um único filme.
Para começar, não há complexidade sobre a viagem do tempo inserida dentro da trama, mas sim ela nos é apresentada de uma forma simples, mas ao mesmo tempo explorando o poder da mente. Porém, a partir do momento em que o protagonista vai para 1912, o filme ganha um tom mais leve, romântico e até mesmo com algumas pitadas de humor refinado. Se por um lado haverá alguns que não irão gostar dessa mistura de subgêneros, do outro, muitos irão adorar o ótimo desempenho do eterno Superman Christopher Reeve e cuja sua atuação nos convence mesmo em uma trama que transita do realismo para o fantástico.
O mesmo não pode se dizer da mocinha da trama que é interpretada pela atriz Jane Seymour, do filme "007 - Viva e Deixe Morrer" (1973). Embora bela, sua atuação é apenas econômica perante atuação de Reeve e servindo somente para o protagonista se mover na história e alcançar o seu principal objetivo dentro dela. Em contrapartida, o veterano Christopher Plummer surpreende como empresário obsessivo pela protagonista, mesmo em poucas cenas.
O final é lacrimoso, mas necessário para que as peças com relação a viagem do tempo pudessem se encaixar principalmente no que foi visto no primeiro ato da trama. Claro que, principalmente se você for pensar a fundo, há alguns furos no roteiro, mas que são típicos dentro desse gênero sempre tão explorado. Revisto hoje, é um filme que irá aquecer os corações apaixonados e que irá atrair até mesmo por aqueles que somente se interessam por teorias de viagem no tempo.
"Em Algum Lugar do Passado" pode ter seus defeitos, mas sobreviveu ao tempo justamente por explorar a viagem do tempo de uma forma simples e atraindo aqueles que somente curtem um bom romance.
Onde assistir: Para locação e venda: DVD, Youtube, Google Play Filmes.
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