Sinopse:Nick (Jakob Cedergren) e o
irmão, que não tem nome definido, cuidavam com frequência do irmão caçula
quando eram crianças, já que a mãe deles vivia bêbada. A morte do bebê faz com
que os irmãos sintam-se culpados pelo ocorrido, marcando suas vidas para
sempre. Anos depois, eles se reencontram já adultos no velório da mãe. Nick
esteve preso por roubo, mas está tentando colocar sua vida em ordem. Já o irmão
é viciado em heroína e teve um filho. Para garantir o futuro da criança, ele
resolve se tornar traficante de drogas.
Embora tenha sido filmado antes
do surpreendente A Caça (2012), Submarino somente agora chega para locação.
Antes tarde do que nunca, pois o filme dirigido por Thomas Vinterberg é um belo, mas doloroso conto de fadas as
avessas, onde cada personagem que surge na tela busca sua redenção pessoal.
Baseado no romance do escritor Jonas T. Bengtsson, o titulo se refere a uma
técnica de tortura, que infelizmente ainda hoje é usado em certos países.
Mesmo que não apareça em nenhum momento essa técnica, os personagens apresentados na trama vivem em uma tortura interior e que se afogam á cada passo que tomam no dia a dia. Protagonizado por dois irmãos Nick (Jakob Cedergren) e o caçula (Peter Plaugborg), acompanhamos o principio da infância de cada um, cujo dias de inocência e brincadeiras, foram tirados devido a uma mãe irresponsável e um trágico evento que os levou a se corroerem de culpa ao longo dos anos. Enquanto Nick busca uma forma em se punir, seu irmão caçula busca uma forma de buscar redenção através de seu filho que possui, mesmo estando sempre na corda bamba e pronto para cair devido às drogas.
Ambas as historias de cada um são contadas de formas separadas, mas ao longo da projeção, há indícios que ambas as tramas acontecem ao mesmo tempo, fazendo que por pouco os irmãos se encontrem em determinados momentos chaves do filme. Em meio às dores do dia a dia, os protagonistas percorrem as ruas de uma fria, mas ainda bela Copenhague. A fotografia apresentada em cada cena sintetiza não somente dias frios, como também o vazio e a desilusão de cada personagem, que busca no mínimo um pouco de felicidade, mesmo que por vezes incorreta.
Com atuações surpreendentes e momentos inesperados, Submarino é um filme sobre culpa e como ela machuca, mas que chega um momento que se não parar de se culpar, há de terminar num caminho sem volta e tudo que nos resta é o pesar. Uma obra para poucos, mas absurdamente tocante.
Mesmo que não apareça em nenhum momento essa técnica, os personagens apresentados na trama vivem em uma tortura interior e que se afogam á cada passo que tomam no dia a dia. Protagonizado por dois irmãos Nick (Jakob Cedergren) e o caçula (Peter Plaugborg), acompanhamos o principio da infância de cada um, cujo dias de inocência e brincadeiras, foram tirados devido a uma mãe irresponsável e um trágico evento que os levou a se corroerem de culpa ao longo dos anos. Enquanto Nick busca uma forma em se punir, seu irmão caçula busca uma forma de buscar redenção através de seu filho que possui, mesmo estando sempre na corda bamba e pronto para cair devido às drogas.
Ambas as historias de cada um são contadas de formas separadas, mas ao longo da projeção, há indícios que ambas as tramas acontecem ao mesmo tempo, fazendo que por pouco os irmãos se encontrem em determinados momentos chaves do filme. Em meio às dores do dia a dia, os protagonistas percorrem as ruas de uma fria, mas ainda bela Copenhague. A fotografia apresentada em cada cena sintetiza não somente dias frios, como também o vazio e a desilusão de cada personagem, que busca no mínimo um pouco de felicidade, mesmo que por vezes incorreta.
Com atuações surpreendentes e momentos inesperados, Submarino é um filme sobre culpa e como ela machuca, mas que chega um momento que se não parar de se culpar, há de terminar num caminho sem volta e tudo que nos resta é o pesar. Uma obra para poucos, mas absurdamente tocante.
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